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  • Soberania e integridade
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
w60 1/12 pp. 709-712

Soberania e integridade

O papel de Deus e do homem no drama da vindicação

JÁ SÃO agora quase seis mil anos que se desenrola um drama de importância universal. Este envolve tanto a soberania e vindicação do Criador como a integridade e o destino de todas as suas criaturas. Este drama pode muito bem ser ilustrado pelos dois tipos de governo que em certos países existem lado a lado.

Nestes países verifica-se que, por um lado, há o governo legalmente constituído, de jure, mantendo a ordem e ostensivamente cuidando do bem-estar do seu povo. E, por outro lado, há o governo do mundo do crime, exercido por bandidos que dominam por meio de peitas, violências e homicídios, para os seus próprios fins egoístas. A terrível realidade de tal situação nos Estados Unidos, por exemplo, foi provada aos membros duma comissão do Congresso quando certas testemunhas recusaram testificar por medo do que o governo dos bandidos lhes pudesse fazer. Tal domínio do elemento criminoso não só representa um desafio ao governo soberano do país, mas serve também para provar a lealdade de todos os seus cidadãos ao governo de jure.

Em muitos aspectos, o mesmo se pode dizer do universo, por causa das condições que agora prevalecem na terra. Há o legalmente constituído governo universal de Jeová Deus, o Soberano legítimo, “o Rei por tempo indefinido”. (Jer. 10:10, NM) E na terra há como que um governo criminoso de bandidos, tanto visível como invisível. Este governo teve o seu início, e continua a dominar, por meio de engano e violência, para os fins egoístas de orgulho e poder. Representa igualmente um desafio ao governo legalmente constituído, o governo de Jeová Deus, e explica por que esta terra é tal lugar de iniqüidade e tribulação. Isto serve também para provar a todos os que estão na terra quanto à sul lealdade à soberania do governo universal de dure, o de Jeová Deus.

Apressamo-nos a acrescentar, porém, que há uma diferença básica entre as duas situações. Ao passo que a situação incompatível dentro de certos países se deva à fraqueza e ao egoísmo de homens imperfeitos que, ou consentem na situação, ou são incapazes de solucioná-la, a situação que envolve a soberania de Jeová Deus é tolerada por Alguém que tem tanto o poder como o propósito de acabar com ela, e que fará isto no seu devido tempo.

COMO ISTO TEVE INÍCIO

Como surgiu esta situação na terra, e por que permite Deus que continue? Quando findará e o que pode e deve fazer cada um de nós a respeito disso? Felizmente vivemos numa época em que Deus fez que brilhasse luz sobre a Sua Palavra, esclarecendo a questão, em harmonia com a sua promessa: “A vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” — Pro. 4:18, Al.

A Palavra de Deus revela que o Soberano Supremo do universo é Jeová Deus. “Jehovah é o nosso juiz, Jehovah é o nosso legislador, Jehovah é o nosso rei:” Jeová incorpora em si mesmo todos os três ramos do governo universal: o judicial, o legislativo e o executivo. Ele “domina no reino dos homens, e o dá a quem quiser”, “e não ha quem possa resistir a sua mão, nem lhe dizer: Que fazes?” — Isa. 33:22; Dan. 4:25, 35.

Jeová Deus é o Soberano legítimo do universo, tanto em razão do que ele é como em razão do que ele tem feito. Por causa de sua eternidade e de seus atributos superlativos, tais como a sua onipotência e sua onisciência; ele não só está além do alcance de qualquer um dos seus súditos, mas pode impor também o seu domínio sobre todos. E ele tem o direito de fazer isso, como Soberano Universal, por ser o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis, e por ser a Fonte de toda a vida. Uma vez que tudo lhe deve a existência e depende dele para a sua continuação, ele possui legìtimamente a soberania. O que é soberania? Tem sido definida como “posse ou exercício da autoridade suprema”. “O poder que determina e administra o governo . . . na derradeira análise.”

Até há cerca de seis mil anos, a soberania de Jeová nunca fora posta em dúvida. Então, certo dia, uma das criaturas espirituais de Deus atreveu-se a pô-la em dúvida, por ambição egoísta. Fez isso por induzir o primeiro casal humano, Adão e Eva, por apelar para o egoísmo, a se tornarem desleais à soberania de Jeová. Ao mesmo tempo, ele caluniou o bom nome de Deus pela afirmação de que Deus mentira a Adão e Eva. Por ter assim desafiado a soberania de Jeová e caluniado o Seu bom nome, essa criatura veio a ser conhecida como Satanás ou adversário, Diabo ou caluniador, Serpente ou enganador, e Dragão ou devorador. — Apo. 12:9.

Por meio deste proceder, Satanás apresentou-se como governante rival que não reconhecia a soberania de Jeová. Em vista da base para a soberania de Jeová, conforme vimos, Satanás não tem, naturalmente, nenhum direito de desafiá-la. Jeová continuou a ser o Soberano legítimo; apesar do que qualquer criatura fizesse ou não fizesse; isto não dependia de maneira alguma da aprovação e do apoio de criaturas.

O que faria Jeová Deus, agora confrontado pela primeira vez com um desafio à sua soberania como legítimo Soberano Universal? Afirmaria ele imediatamente esta soberania por destruir os três rebeldes? Poderia ter feito isso facilmente, decidindo imediatamente não só a questão de sua soberania, mas também a de ter falado a verdade quanto à penalidade pela violação de sua lei. Mas, em razão de certos fatores compelentes, Deus não fez isso. Quais foram estes fatores?

Por desviar o primeiro casal, Satanás impugnou a qualidade de Criador e a justiça de Jeová quanto a exigir obediência como condição para a vida, ao passo que aparentemente não criou o homem com a capacidade de permanecer leal à soberania de Jeová. Também, pelo êxito de Satanás em desviar o primeiro casal humano, ele pôs em dúvida a lealdade e integridade de todas as criaturas de Deus à soberania de Deus. E, conforme se tornou mais tarde evidente no caso de Jó, indicado por Jeová como não tendo igual quanto à sua lealdade à soberania de Jeová, Satanás adotou a atitude de que podia fazer que todos os homens se desviassem de Deus. — Jó, capítulos 1 e 2.

A fim de dar a Satanás ampla oportunidade para provar a sua jactância, e oferecer às outras criaturas a oportunidade de demonstrar a sua lealdade à soberania de Deus, Jeová adiou ou postergou a asseveração de sua soberania. Isto permitiria a Satanás estabelecer um poderoso e criminoso governo, ou organização, recorrendo para isso à violência, ao engano e ao homicídio, cuja destruição por Jeová, no seu tempo devido, seria prova ainda maior da soberania deste. Deus estava tão certo do resultado disso, que ele o predisse no jardim do Éden, logo por ocasião da rebelião. (Gên. 3:15) No ínterim, Jeová faria que os leais à sua soberania proclamassem o seu nome em toda a terra, assim como ele disse a Faraó, quem serviu de símbolo de Satanás: “Mas deveras para isso te hei mantido em pé, para te mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.” — Êxo. 9:16.

Pelas mesmas razões Jeová permitiu também que o primeiro casal humano vivesse por bastante tempo e tivesse filhos. Jeová sabia muito bem que nem todos os homens seriam desleais à sua soberania, que nem todos cederiam à pressão exercida pelo governo de Satanás. Ele sabia que não havia falha na sua obra criativa e que algumas de suas criaturas lhe permaneceriam fiéis. O mero fato de que o número destes tem sido pequeno não tem nada que ver com o caso, pois, pelo seu proceder provam que outros poderiam ter feito o mesmo, se quisessem.

O proceder dos que permanecessem leais, embora não afetasse a soberania de Deus, reabilitaria o nome de Deus em vista do vitupério que Satanás lançou sobre ele com a sua jactância de que podia fazer que todos os homens se desviassem de Deus. Livrar-se-iam assim também do vitupério e provariam que Satanás é mentiroso. É por isso que Deus fala a tais: “Filho meu, sê sábio, e alegra ao meu coração, para que eu responda áquelle [Satanás, o Diabo] que me vitupera.” — Pro. 27:11.

Uma vez que esta questão da integridade ou lealdade do homem à soberania de Deus tenha sido plenamente decidida, Deus fará valer a sua soberania. Fará isto por destruir a Satanás e todos os outros que se mostraram desleais à soberania de Jeová, na batalha do Armagedon, introduzindo depois um novo mundo em que habitará a justiça. — 2 Ped. 3:13; Apo. 16:14, 16.

CERTEZA E HISTÓRIA

Por que podemos ter tanta certeza de que Jeová vindicará a sua soberania, quando aparentemente por tanto tempo não fez nada a respeito disso? Porque a sua Palavra nos diz que ele, como Soberano Supremo, não pode negar a si mesmo. Se nunca agisse a favor da sua soberania, significaria que nega a sua própria existência, ou pelo menos que nega ter o poder e a vontade de fazer valer a sua soberania e assim se vindicar. Ele seria igual aos governos deste mundo que fazem vista grossa aos governos de bandidos dentro das suas fronteiras ou são incapazes de acabar com eles. Não agir ele mostraria falta de amor pelos oprimidos por Satanás e seus agentes. Além disso, se não agisse, as condições perversas se tornariam piores, ao ponto de extinguir toda a sua criação na terra. — 2 Tim. 2:13.

O que nos fornece uma forte garantia de que Jeová, no seu tempo devido, fará valer a sua soberania, é o registro encontrado na sua Palavra. Não fez ele valer a sua soberania no tempo do Dilúvio, nos dias de Sodoma e Gomorra e nós dias de Moisés, contra Faraó e o poderio egípcio, contra o Capitão Sísera e seu exército, e contra Senaquerib e suas hostes acampadas diante de Jerusalém? Sim, a fez valer! — Gên. 7:1, 23; 19:24, 25; Êxo. 14:30, 31; Juí. 4:15; 2 Reis 19:35.

Ao mesmo tempo, Jeová teve sempre do lado dele os que mantiveram a integridade para com a sua soberania e que vindicaram o seu nome por manterem assim a integridade. Entre estes é preciso mencionar Abel, Enoc, Noé, Abraão, Moisés, Davi e muitos outros, até o tempo de Jesus e seus primeiros seguidores, até onde mostra o registro bíblico. E a história secular mostra que sempre tem havido alguns desde então, até os nossos dias. Quando Jeová vindica a sua soberania, ele poupa os que demonstram a sua integridade a ele.

A SITUAÇÃO ATUAL

Hoje em dia, mais do que em qualquer tempo anterior da história humana, as condições clamam pela vindicação da soberania por parte de Jeová. O ímpio comunismo está assumindo o controle sobre cada vez mais dá população da terra. Ele não só está dedicado a uma ideologia ateísta, mas hostiliza, persegue e encarcera os que insistem em pagar de volta “a Deus as coisas de Deus” e que seguem o exemplo dos apóstolos, que disseram: “Precisamos obedecer a Deus como dominador, antes que aos homens.” — Mat. 22:21; Atos 5:29, NM.

Na cristandade há um esforço deliberado e coordenado para eliminar o nome de Jeová. Isto se vê tanto na recusa de usar este nome nas suas modernas traduções da Bíblia como na zombaria e no vitupério que lança sobre os que levam o seu nome, as testemunhas cristãs de Jeová, tratando assim o nome de Jeová com desrespeito. — Isa. 52:5.

Em toda a terra há mais crimes, mais delinqüência e mais imoralidade do que nunca antes, tanto da parte de adultos como da parte de jovens. Como nunca antes na história, pode-se dizer agora: “Porque a sentença não se executa logo contra uma má obra, por isso o coração dos filhos dos homens é inteiramente disposto a praticar o mal.” — Ecl. 8:11.

Estes mesmos fatos, porém, provam que está próximo o tempo em que Jeová Deus vindica a si mesmo por fazer valer a sua soberania, pois não foi Jesus quem disse que no fim deste sistema de coisas havia de se “multiplicar a iniqüidade”? E não predisse o apóstolo Paulo que “nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos” por causa de toda espécie de iniqüidade? Certamente predisseram isso, do mesmo modo como o salmista da antiguidade: “Quando brotarem, como herva, os perversos, e florescerem os que obram a iniqüidade, é que serão destruídos para sempre.” — Mat. 24:12; 2 Tim. 3:1-5, Al; Sal. 92:7.

Aproxima-se rapidamente o dia em que Jeová afirmará a sua soberania. Não há tempo a perder. Para escaparmos da destruição que virá sobre os inimigos da soberania de Jeová, precisamos provar a nossa lealdade a ela por nos separarmos do domínio criminoso de Satanás e nos negarmos a ser subornados ou intimidados por ele. Isto significa que precisamos manter-nos limpos de seu comercialismo materialista, de sua política corruta e de suas religiões hipócritas. Assim participaremos na vindicação do nome de Jeová, provando o Diabo mentiroso. Por fazermos isso, podemos esperar ser poupados quando Jeová demonstrar gloriosamente que ele é o Soberano Universal e quando ele limpar o seu nome de todo o vitupério maliciosamente lançado sobre ele; e isto ele fará por destruir a todos os iníquos no Armagedon, a batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso.

Não há meio-termo. É conforme Jesus disse. “Quem não é por mim, é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” (Mat. 12:30, ARA) Não podemos iludir-nos com o pensamento de que a crença passiva na Bíblia e a conduta duma vida de boa moral seja tudo o que se requer. Absolutamente não! A lealdade à soberania de Jeová exige que adquiramos conhecimento dele e de seu Filho, que nos associemos com outros cristãos, que nos dediquemos a fazer a vontade de Deus e cumprirmos esta vontade, a principal parte dela, nó tempo atual, sendo a pregação destas “boas novas do reino”. Por fazermos isso, teremos o bendito privilégio de demonstrar durante toda a eternidade a nossa integridade à soberania de Jeová e de honrar o seu nome como seus súditos obedientes no novo mundo justo. — Sof. 2:3; Mat. 24:14, NM.

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