Benefícios que acompanham a fé no Criador
1. Que espécie de futuro oferece o ensino da evolução à pessoa?
OS QUE professam crer na evolução têm um futuro muito tenebroso. Falam da evolução do homem, de ele se ter desenvolvido durante as eras em espécimes mais excelentes de vida do que era no passado. Mas, no que se refere ao evolucionista pessoalmente, o que lhe oferece a sua crença, ele sabe muito bem que, ao envelhecer, sua saúde e sua força fraquejarão e que, com o tempo, a morte o reclamará. A crença a que se apega não oferece nenhuma alternativa.
2. Em que situação se encontram os que afirmam crer tanto em Deus como na evolução?
2 Os que afirmam crer tanto em Deus como na evolução também ficam sem esperança de base sólida. Dizem que Deus usou a evolução como meio para produzir todas as coisas viventes neste globo. Mas ao dizerem isso, rejeitam a Bíblia. Sem ela por guia, não têm nenhuma revelação da vontade divina. Não sabem por que estão aqui, qual a norma de moral que os deve guiar ou o que o futuro lhes oferece. Quando se pede que ofereçam motivos para aquilo que defendem como moral, eles só podem recorrer à sua própria opinião, e esta é moldada pela sociedade em que vivem. — Jer. 8:9.
3. De que modo está em muito melhor situação aquele que crê no Criador e na Sua Palavra, a Bíblia?
3 Por outro lado, aquele que tem fé no Criador e na Bíblia como Sua revelação inspirada para a humanidade tem um conceito bem diferente da vida. Ele não despreza o conselho da Palavra de Deus, mas usufrui as ricas bênçãos resultantes de se viver de acordo com o que está escrito em Provérbios 3:5, 6: “Confia em Jeová de todo o teu coração e não te estribes na tua própria compreensão. Nota-o em todos os teus caminhos, e ele mesmo endireitará as tuas veredas.”
RESPOSTAS QUE TÊM SENTIDO
4, 5. (a) Por que tem sentido a resposta que a Bíblia dá quanto à origem do universo? (b) Mas, como achou o evolucionista Charles Darwin que tinha de tratar do assunto?
4 Se for alguém que crê no Criador, não está nas escuras quanto à origem do universo. Esta não é uma questão a ser evitada. Poderá evitar com convicção a explicação das primeiras palavras da Bíblia. (Gên. 1:1) E poderá indicar confiantemente tanto os céus como a terra como evidência sobrepujante de que são de fato a obra Daquele que é todo-poderoso, Daquele cujo conhecimento e sabedoria excedem em muito os do homem. Não se verá na situação difícil dos evolucionistas, tais como Charles Darwin, cuja Autobiografia declara: “Outra fonte de convicção na existência de Deus, ligada com a razão e não com os sentimentos, me impressiona . . . Esta resulta da extrema dificuldade, ou antes da impossibilidade de se conceber este enorme e maravilhoso universo, inclusive o homem com a sua capacidade de olhar muito para trás e muito para o futuro, como resultado do acaso cego ou da necessidade. Ao refletir nisso, sinto-me compelido a procurar uma Causa Primária.”
5 Contudo, apesar de todos os fatos e regras da razão apontarem para um Criador, ele rejeita tal conclusão e aceita o conceito que ele mesmo reconheceu ser uma “impossibilidade”, dizendo: “Mas então surge a dúvida — pode-se confiar na mente do homem, a qual, conforme creio plenamente, se desenvolveu de uma mente tão inferior como a possuída pelos animais mais inferiores, quando tira tais conclusões grandiosas?” Quando alguém raciocina assim, demonstra no seu próprio caso a veracidade do texto que diz: “O insensato disse no seu coração: ‘Não há Jeová.’” — Sal. 14:1.
6. (a) Por que tem aquele que crê na criação uma decidida vantagem sobre o evolucionista na compreensão do universo em que vivemos? (b) Portanto em que sentido é verdadeiro que tanto o verdadeiro conhecimento como a sabedoria começam com o “temor de Jeová”?
6 Mas aquele que crê no Criador está em condições de usar a sua mente com resultados satisfatórios que de outro modo são totalmente impossíveis. Por quê? Ora, se o universo for o produto da mera evolução irracional, então não é o resultado de projeto inteligente; e a mente racional não poderia aprender nada que lhe agradasse do estudo daquilo que em si mesmo é completamente irracional, poderia? E embora, conforme mostram os fatos, o universo seja deveras o produto dum Criador inteligente, os que procuram compreendê-lo, ao passo que se esforçam em deixar de lado a lei e seu propósito, encontram frustração constante, porque começam com uma premissa errada e se esforçam a relacionar tudo o que aprendem com uma teoria totalmente sem base. O resultado é a constante interpretação errônea do que observam e o mau uso da informação que obtêm. Não se evidencia isso no modo em que se arruína o meio-ambiente do homem? É assim como dizem os provérbios bíblicos: “O temor de Jeová é o princípio do conhecimento”, e: “O temor de Jeová é o início da sabedoria.” (Pro. 1:7; 9:10) Chegar a conhecer a Jeová e ter temor reverente dele deve ser o ponto de partida, quando se quer compreender as Suas obras e agir sabiamente em harmonia com elas.
7. (a) Para que frustração entre os jovens contribui o ensino da evolução? (b) Por que existimos e como podemos encontrar genuína realização na vida?
7 Quem tiver tal temor piedoso não sofrerá a frustração tão comum entre os jovens dos nossos dias, por eles acharem que a ‘vida não tem sentido’. Quem chegou a conhecer o Criador concorda plenamente com a declaração registrada na Bíblia: “Digno és, Jeová, sim, nosso Deus, de receber a glória, e a honra, e o poder, porque criaste todas as coisas e porque elas existiram e foram criadas por tua vontade.” (Rev. 4:11) Quando alguém com tal conceito se sente profundamente comovido por uma bela paisagem ou pelas cores maravilhosas dum pôr-do-sol, quando seu ânimo se eleva por causa do canto dum pássaro, ele não acha que tudo isto não tenha sentido. Dá graças a Jeová pelas obras das Suas mãos. As evidências do amor do Criador, que sente todos os dias da sua vida, induzem-no a ajudar outros a conhecer e a amar Aquele que fez provisões tão generosas para todas as suas criaturas. (Mat. 5:45; Atos 17:26-28) Encontra genuína realização na vida ao conhecer e fazer a vontade de Deus. Não edifica a sua vida egoistamente em torno de suas próprias necessidades e desejos, como se fosse pessoalmente responsável por tudo o que é e tem. Antes, seus pensamentos se dirigem para Deus. O salmista bíblico escreveu: “Servi a Jeová com alegria. Entrai perante ele com grito jubiloso. Sabei que Jeová é Deus. Foi ele quem nos fez, e não nós a nós mesmos. Somos seu povo e ovelhas do seu pasto. . . . Dai-lhe graças, bendizei o seu nome. Pois Jeová é bom; sua benevolência é por tempo indefinido e sua fidelidade de geração em geração.” — Sal. 100:2-5.
8. Como se mostra a Bíblia, em vez de a evolução, estar em harmonia com o que realmente acontece com o homem em sentido biológico e moral?
8 Os que crêem em Deus e na sua Palavra não se despercebem das dificuldades que os rodeiam no mundo. Sofrem também doenças, e, junto com os outros, sentem os efeitos do aumento vertiginoso dos crimes. Mas isto não os amargura contra Deus. Não professam crer que o homem está evoluindo, progredindo biológica e moralmente, quando toda a evidência indica o contrário. Antes, sabem à base da Bíblia — e os acontecimentos dos nossos dias concordam com isso — que a humanidade está degenerando.
9. (a) Que explicação oferece a Bíblia para a constante degeneração do homem? (b) Indica ela alguma esperança para o futuro?
9 A mesma parte da Bíblia que nos fala sobre a criação também explica o motivo desta condição entre os homens. Primeiro, um filho espiritual de Deus corrompeu-se por deixar a sua mente entreter desejos errados, almejando a glória que pertence unicamente a Deus. Para satisfazer seu desejo, induziu a primeira mulher, Eva, e por intermédio dela Adão, a violar a lei explícita de Deus. Embora Deus tivesse feito o homem reto, não o fez um autômato. Adão desobedeceu a Deus não por causa de qualquer falha física ou incapacidade mental de compreender a seriedade da situação, mas por causa de sua própria falta de apreço de tudo o que Deus lhe tinha dado. (Gênesis, capítulos 2, 3; Deu. 32:4, 5) Assim, através do antepassado de todos nós, entrou o pecado no mundo e em resultado dele a doença e a deterioração que leva à morte. Apartado de Deus, de quem depende toda a vida, o homem só podia degenerar. Também, a contínua influência daquele que fez de si mesmo Satanás, o Diabo, quando incitou o primeiro humano ao pecado, apenas tornaria pior a situação. (Rom. 5:12; Rev. 12:9) Esta explicação bíblica da questão tem sentido; ajusta-se aos fatos evidentes em toda a parte, em nossos dias. Além disso, a Bíblia revela em pormenores os meios pelos quais Deus acabará com a iniqüidade e abrirá a oportunidade de vida eterna, sob condições justas, aos que têm prazer em fazer a sua vontade.
A BÍBLIA OU A EVOLUÇÃO COMO GUIA NAS RELAÇÕES HUMANAS?
10. Onde se pode encontrar orientação boa para se proteger contra as armadilhas da vida?
10 Atualmente, porém, encontramos em toda a parte injustiça. Onde se pode encontrar orientação boa para se proteger contra as armadilhas que tão futilmente resultam em ruína? A Bíblia fornece a ajuda do próprio Criador do homem. “Como purificará um moço a sua vereda?” pergunta o salmista. Daí, dirigindo-se a Deus, ele responde sob inspiração: “Por estar vigilante segundo a tua palavra. Entesourei a tua declaração no meu coração, a fim de que eu não pecasse contra ti. Lâmpada para o meu pé e a tua palavra e luz para a minha senda.” (Sal. 119:9, 11, 105) O proveito de se seguir de perto esta Palavra é enfatizado pela comparação do que ela diz, com os frutos da filosofia orientados segundo a evolução.
11, 12. De que modo mostrou a evolução ser fator contribuinte em ambas as guerras mundiais?
11 Esta geração presenciou duas guerras mundiais, e a crença na evolução foi um fator que levou a ambas. Parece isso estranho? Considerando o efeito da tese de Darwin, em apoio da evolução, H. G. Wells em The Outline of History (O Esquema da História) diz: “O movimento darwiniano tomou a cristandade formal de surpresa, repentinamente. . . . A nova ciência biológica não trouxe ainda nada de construtivo que substituísse os antigos arrimos de moral. Resultou uma verdadeira desmoralização.” Daí, mostrando a relação disso com a atitude para com a terra, ele prossegue: “As pessoas prevalecentes, no fim do século dezenove, achavam que prevaleciam em virtude da Luta Pela Existência, em que os fortes e astutos levam a melhor sobre os fracos e confiantes. . . . Chegaram à conclusão de que o homem é um animal social assim como o cão de caça índio. . . . por isso lhes parecia direito que os cães maiores da matilha humana oprimissem e subjugassem.” Em pleno acordo com o conceito evolucionista da sobrevivência do mais apto na luta pela existência, lançaram-se numa guerra sem igual na história, até aquele tempo.
12 Não só os evolucionistas ateus, mas também os que procuram apegar-se a uma semelhança de piedade, por dizerem que são evolucionistas cristãos, são influenciados assim. Philip G. Fothergill observa no seu livro Evolution and Christians (Evolução e Cristãos): “Da evolução científica pode surgir uma filosofia evolucionista, e por meio duma ampliação falsa, uma ética evolucionista, a qual pode determinar um conceito não cristão de moralidade, e se se permitir que permeie o pensamento cristão, pode minar sutilmente a crença cristã. . . . Wood Jones afirmava que o surgimento da mentalidade que induziu à tragédia de 1914, e mais tarde ao nazismo e seus excessos maus, pode ser atribuído em grande parte ao efeito de certo tipo de ensino darwiniano.”
13. Explique de que modo os frutos da evolução se contrastam com os resultados da crença na Palavra do Criador da humanidade.
13 Tais frutos violentos da evolução se destacam em nítido contraste com a orientação edificante da Palavra do Criador da humanidade. Recorrendo ao mesmo livro bíblico que fala sobre a criação, o apóstolo João escreveu: “Esta é a mensagem que ouvistes desde o início, que devemos ter amor uns pelos outros; não como Caim [filho de Adão], que se originou do iníquo e que matou a seu irmão.” (1 João 3:11, 12) E Jesus Cristo disse aos seus discípulos: “Por meio disso saberão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor entre vós.” (João 13:34, 35) O benefício de se usufruir a vida junto com tais companheiros é algo que acompanha a fé no Criador.
14. (a) De que modo influencia o pensamento evolucionista a conduta nas ruas da cidade? (b) Quando os pais aceitam a evolução, com que problemas sérios talvez se vejam confrontados?
14 Nem toda a violência demonstrada neste século se limitou às duas guerras mundiais, nem mesmo às guerras menores. A mesma filosofia da “sobrevivência do mais apto” se reflete nos ataques animalescos que caracterizam o crime nas ruas. Tal pensamento atinge o próprio lar e desfaz os vínculos familiares. Quando os pais concordam com o ensino da evolução, e assim dão a entender que a vida não tem sentido, em que base podem dizer aos filhos que não devem arruinar sua vida com narcóticos e vida desenfreada? Como podem convencê-los de que não devem acabar com tudo pelo suicídio, caso decidam isso? Até mesmo os pais que talvez digam que crêem em Deus se confrontam com este problema se aceitarem a evolução. Por quê? Porque é a Bíblia que contém os princípios da vida correta, e por endossarem a evolução rejeitam a Bíblia.
15. De que modo é a família protegida pela crença no Criador?
15 Os que crêem no Criador são protegidos contra tal situação. Sabem que Deus fez os nossos primeiros pais, que é Ele quem fixa as regras da conduta correta na família e que todos são responsáveis perante ele. (Pro. 15:3; Jer. 16:17) Deus deu aos pais a responsabilidade de instruírem seus filhos no caminho Dele e de edificarem neles o apreço pelas “coisas maravilhosas, que ele tem feito”. (Sal. 78:4) Deus exige dos filhos que sejam obedientes aos seus pais, não só porque seus pais são maiores ou mais fortes, mas porque “isto é justo” aos olhos de Deus. (Efé. 6:1; Pro. 23:22) O resultado é um lar em que o amor e o respeito mantêm unidos os membros da família e em que os problemas que talvez surjam podem ser solucionados à base do conselho de autoridade que é respeitado por todos.
16. Contra que situação quanto à imoralidade sexual não são protegidos os evolucionistas, mas que orientação boa provê a Bíblia?
16 Também o conceito quanto à moralidade sexual é influenciado pela crença na origem do homem. Quem crê na Bíblia sabe que a lei de Deus proíbe o adultério, a fornicação e o aborto, e o respeito por esta lei é uma proteção genuína para ele, em muitos sentidos. (Heb. 13:4; Rom. 13:9, 10; compare isso com Êxodo 21:22, 23.) O sacerdote católico Raymond Nogar, embora ele mesmo concorde com a filosofia mundana da evolução, reconhece que a tendência do modo de pensar entre os evolucionistas “se prende diretamente à filosofia da vida do homem, sua moral, sua religião”, e que ocorrem mudanças em resultado disso.a Por quê? Porque até mesmo os clérigos que aceitam a evolução o fazem por classificarem a Bíblia como ‘não sendo científica’. Quando alguém chega a crer que o primeiro livro da Bíblia não deve ser tomado a sério, tampouco toma a sério o demais dela. Até mesmo os governos do homem removem as restrições legais impostas ao adultério, ao aborto e ao homossexualismo. E, uma vez que os homens que rejeitam a crença na criação não reconhecem nenhuma autoridade mais elevada do que eles mesmos e seu governo, ficam assim expostos a doenças, a frustrações e à insegurança, resultantes de tal conduta. O homem, instruindo desde a infância de que ele é simplesmente descendente dum animal, amiúde age como tal. — Rom. 1:22-27.
17. A que outra armadilha degradante leva a evolução, mas como torna a Bíblia disponível a necessária proteção?
17 Visto que a evolução resulta na rejeição de Deus e das normas justas de sua Palavra, não é surpreendente que ela exponha também seus aderentes a mais outra armadilha, contra a qual os crentes na Bíblia são protegidos. Qual é? Alfred R. Wallace, que era discípulo de Darwin, era espírita, segundo o evolucionista Ernst Benz. E ele disse: “É significativo que o fundador da parapsicologia . . . escreva: ‘É o darwinismo que nos leva ao misticismo.’” Também: “Julian Huxley . . . se volta deliberadamente para idéias e formas de meditação budistas e espera um aumento das capacidades parapsíquicas do homem.”b No seu desejo de se tornarem algo mais do que o homem é atualmente eles se tornam vulneráveis ao controle por parte de espíritos sobre-humanos. A Bíblia não nos deixa em trevas quanto à origem de tais poderes. Ela adverte firmemente contra o envolvimento no misticismo, identificando o Diabo e seus demônios como fonte dele. (Atos 16:16-18; Efé. 6:10-13) Assim, a Palavra inspirada de Deus provê a orientação que todos os homens precisam como proteção contra as práticas degradantes que os cercam e para habilitá-los a usar sua vida em plena harmonia com a vontade de seu Criador.
O QUE O FUTURO OFERECE
18. Que futuro da raça humana previu um evolucionista do século passado, mas de que modo se mostraram erradas tais expectativas?
18 Embora a teoria da evolução não ofereça nenhuma esperança de que alguém que vive agora tire proveito das mudanças talvez presenciadas pelas gerações futuras, alguns de seus defensores vêem um futuro luminoso para a raça humana. Cita-se Alfred Wallace como dizendo a respeito do homem que antevê ser desenvolvido pela evolução: “Embora a sua forma externa provavelmente fique para sempre inalterada, exceto no desenvolvimento daquela beleza perfeita que resulta dum corpo sadio e bem organizado, refinado e enobrecido pelas faculdades intelectuais mais elevadas e pelas emoções compassivas, sua constituição mental pode continuar a progredir e a melhorar até que o mundo seja novamente habitado por uma única raça homogênea, sem haver indivíduos inferiores aos mais nobres espécimes da humanidade existente. Cada um produzirá então a sua felicidade em relação com a de seus próximos; manter-se-á perfeita liberdade de ação, visto que as faculdades morais bem equilibradas nunca permitirão que alguém transgrida a liberdade igual dos outros.” Deve lembrar-se de que tudo isso é compreendido como resultado da evolução não por causa da intervenção divina nos assuntos humanos. Mas fornecem os desenvolvimentos dos últimos cinqüenta anos algum motivo válido para se crer que esta seja a direção em que o homem, por si mesmo, se encaminha? O escritor que acabamos de citar morreu no ano de 1913, de modo que não viu os acontecimentos que irromperam no mundo no ano seguinte. Os fatos dos nossos dias refutam as suas afirmações.
19. Que espécie de futuro prevêem os defensores da evolução em nosso tempo, e como influencia os homens tal perspectiva?
19 Em contraste com o conceito mencionado, o Museu Americano de História Natural, em Nova Iorque, durante 1969 e 1970, destacou o tema “Pode o Homem Sobreviver?”. Este museu, que dá destaque às exibições que advogam a evolução, reconhece no seu Calendário de Eventos, para março de 1970: “A população humana em rápido aumento, conjugada com o impacto da tecnologia indisciplinada, levou o homem — e seu meio-ambiente — à beira do desastre e põe em dúvida a sobrevivência da espécie.” O que prevêem agora para o futuro parece tenebroso, e, naturalmente, quando não há nenhuma esperança em base sólida quanto ao futuro, os homens ficam depressa desequilibrados mentalmente. Este é um dos frutos da crença na evolução.
20. Por que são erradas as suas predições quanto ao futuro?
20 Naturalmente, tudo isso deixa a Deus fora das cogitações, e sem ele não pode haver nenhum conhecimento verdadeiro. Podemos ser gratos de que o futuro não depende duma evolução irracional, nem do tipo de pessoa de quem Salmo 10:3, 4, diz: “Desrespeitou a Jeová. O iníquo, segundo a sua arrogância, não faz nenhuma pesquisa; todas as suas idéias são: ‘Não há Deus.’”
21, 22. (a) O que declarou o Criador da humanidade sobre o futuro da raça humana? (b) Como produzirá ele tais condições, e quem pode esperar ser beneficiado por elas?
21 O futuro da raça humana não está nas mãos de homens iníquos, mas nas de Jeová, que ama a justiça. Ele como “Formador da terra e Aquele que a fez, Aquele que a estabeleceu firmemente”, não a fez para ser uma desolação, mas sim para que fosse habitada. (Isa. 45:18) Ele declara com a confiança apropriada Daquele de quem depende toda a vida: “Apenas mais um pouco, e o iníquo não mais existirá; e estarás certamente atento ao seu lugar, e ele não existirá. Mas os próprios mansos possuirão a terra e deveras se deleitarão na abundância de paz.” — Sal. 37:10, 11.
22 Ele providenciou uma administração completamente nova para supervisionar os assuntos da humanidade. (Efé. 1:8-10) O novo regente da terra será o Senhor Jesus Cristo, Aquele que colaborou com seu Pai na criação da própria terra e dos primeiros humanos, Adão e Eva. O próprio Jesus é alguém que veio à terra e viveu como homem, e por isso compreende os problemas da humanidade. Sua administração, com preocupação amorosa, proverá benefícios, não só para os que estiverem vivos quando começar seu reinado milenar, mas também para os que a morte reclamou. Sob a sua regência, a humanidade progredirá mental e moralmente, mas isto não se dará em resultado de grandes consecuções do próprio homem, nem em resultado duma evolução irracional. Resultará da aplicação dos benefícios do resgate de Cristo e da instrução relativa à vontade de Deus. “A terra há de encher-se do conhecimento de Jeová assim como as águas cobrem o próprio mar.” (Isa. 11:9) A expectativa confiante de tal futuro maravilhoso é o quinhão dos que têm fé no Criador e que vivem em harmonia com a sua Palavra inspirada, a Bíblia.
[Nota(s) de rodapé]
a The Wisdom of Evolution, p. 13.
b Evolution and Christian Hope, págs. 78, 80.