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  • Despertai! — 1978
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Despertai! — 1978
g78 8/1 pp. 5-10

Como se pode obter genuína felicidade?

Quais São os Ingredientes Básicos Para a Felicidade Agora?

É POSSÍVEL obter-se boa medida de genuína felicidade agora, e, com certeza, muito maior felicidade no futuro próximo.

Não se trata de algum devaneio. Baseia-se naquilo que já é uma realidade, hoje, na vida de muitas centenas de milhares de pessoas em todo o mundo, e também naquilo que o futuro definitivamente reserva para a humanidade.

Quais são os ingredientes básicos para a felicidade agora? As respostas podem variar muito, dependendo de quem tece a observação. Por exemplo, alguns acham que não existe nenhum mal, e, assim, imaginam poder achar alegria em quase tudo. Mas, trata-se de uma autodelusão, visto que há muitas coisas neste mundo que são péssimas.

Alguns vão ao outro extremo. Dificilmente acham algo bom em qualquer coisa ou alguém; por isso, não há razão para felicidade. Têm quase a mesma perspectiva que o antigo poeta grego, Sófocles, que disse: “Não considere nenhum homem feliz, exceto o que está morto.”

Mas tais conceitos são extremados. Em algum lugar do meio há um conceito equilibrado do que conduz à felicidade. E, em geral, a maioria das autoridades no assunto concordam quanto a diversos ingredientes básicos que são grandemente necessários.

Todavia, ao mesmo tempo, quase todos esses observadores ignoram o ingrediente mais importante para a felicidade! E, quando este é ignorado, as outras partes começam a falhar com o tempo.

Primeiro, observemos alguns fatores básicos que podem contribuir para uma vida mais feliz até mesmo agora, neste mundo atribulado. Daí, identifiquemos o ingrediente mais importante do que qualquer outro, e vejamos como se relaciona a uma felicidade muito maior no futuro.

Ter Apreço Pelo Que Temos

Por certo, em nossa vida diária, confronta-nos muita coisa que é ruim. Mas, inversamente, há coisas pelas quais podemos ser gratos, coisas que nos trazem alguma felicidade, se apenas tomarmos tempo para refletir sobre elas.

Um modo simples em que poderíamos apreciar melhor que podemos usufruir certa medida de felicidade agora é considerar as alternativas. Quase todos nós podemos imaginar alguma tragédia que diminuiria a felicidade que gozamos neste momento. Sendo assim, isso significa que deveras usufruímos certa medida de felicidade agora, sem que tais tragédias tenham acontecido. Assim, ao passo que talvez não nos sintamos muito felizes com nossa situação na vida, isso nos ajuda a compreender que usualmente estamos em melhor situação do que imaginávamos.

Ter apreço pelo que temos certamente incluiria o apreço pela própria vida. Ao passo que talvez tenha muitos problemas que podem ser deprimentes, ainda assim prefere estar vivo a estar morto, não prefere? Apenas as pessoas mentalmente desequilibradas cometem suicídio. Sim, a vida é “agradável”, e apegamo-nos a ela ao máximo possível.

A alternativa da vida é a morte, na qual não se goza coisa alguma. Como diz a Bíblia: “Os mortos, porém, não estão cônscios de absolutamente nada.” (Ecl. 9:5) É por isso que o versículo anterior observa: “Melhor está o cão vivo do que o leão morto.” (Ecl. 9:4) Estar vivo, e ser humano, é muito superior a ser uma pedra, ou uma árvore, ou um animal — ou estar morto. Podemos ficar felizes de que estamos vivos como humanos, se apenas tomarmos o tempo para refletir sobre isso.

Também, com o ponto de vista correto, muitas das coisas simples da vida podem dar-nos maior felicidade. Um agradável dia ensolarado é uma delícia. Também o é a criação natural, tais como as árvores, flores, animais, montanhas, rios e lagos. Até mesmo numa cidade apinhada, há dias lindos que podemos usufruir e áreas agradáveis que podem constituir uma fonte de refrigério.

É dotado de visão? Alguns não são, sendo cegos. Pergunte a um cego se ficaria feliz de ver restaurada sua visão! Ou, feche os olhos por um instante e tente executar suas tarefas diárias. Apreciará melhor quão preciosa dádiva é sua visão.

O mesmo ocorre com os sentidos do paladar e do olfato. Talvez tenha comido certo prato favorito por centenas de vezes em sua vida, mas, quando sente o cheiro de que está sendo preparado de novo, fica feliz.

Sim, fomos feitos de tal modo que jamais nos cansamos das coisas realmente boas da vida. Se ‘contarmos nossas bênçãos’, nós as apreciaremos mais, e seremos mais felizes.

Prazer no Trabalho

A felicidade exige atividade. Ficaremos mais contentes com a vida se tivermos algo útil a fazer. O trabalho realmente é uma bênção para nós.

Ao passo que talvez pareça desejável não ter de trabalhar de forma alguma, isso realmente não acontece. Se tudo fosse, de algum modo, feito milagrosamente para nós, a vida seria incrivelmente enfadonha. A razão é que fomos feitos para vicejar na quantidade adequada de atividade.

Ao passo que o trabalho que realiza talvez pareça desinteressante ou sem importância, não contribui o mesmo para sua existência — para pagar suas contas? Então ele lhe é importante. E é importante para a sociedade em geral, pois se todas as tarefas aparentemente rotineiras ou “enfadonhas” fossem eliminadas, por quanto tempo poderia a sociedade continuar a funcionar?

Na verdade, seu trabalho talvez não seja tão desejável quanto o de outrem. Mas quase sempre faz alguma contribuição, não só para o seu próprio bem-estar, mas também o de outros. Se o encarar dessa forma, poderá derivar alguma satisfação em tentar realizar bem o seu trabalho. Como a carta mensal do “Royal Bank of Canada” se expressou:

“O trabalhador que consegue fazer bem as pequenas coisas, das quais é responsável, contribui para o êxito do maior empreendimento, e o homem que se devota à sua tarefa com zelo e determinação, usando sua melhor habilidade, terá o senso de consecução, que é um ingrediente para a felicidade.”

Ingrediente Mais Vital

Um dos ingredientes mais vitais para a felicidade tem que ver com nossa relação com outros. Não podemos ser verdadeiramente felizes sem a amizade, a afeição, o calor humano e a compreensão — sim, o amor — que provém das pessoas.

Na verdade, em alguns lugares, tais como as cidades apinhadas, a pessoa, às vezes, desejaria que todo o mundo sumisse. Mas quem é que realmente desejaria ficar completamente só? Ao passo que isso talvez pareça atraente por algum tempo, o fato é que não podemos obter genuína felicidade sem outras pessoas, mesmo que fiquemos, às vezes, desapontados ou irados com elas. Nenhum homem preso na solitária, durante qualquer período de tempo, se sentiu feliz com isso.

Mas não é simplesmente ter outros em nossa volta que nos traz felicidade. O que realmente importa é mostrarmos amor, um ingrediente vital para a felicidade. E a espécie de amor, o tipo que trará os melhores resultados, é o amor baseado em princípios corretos, bem como ser caloroso e afetuoso.

“Amor: O Ingrediente Mais Importante Para a Felicidade”, declarava uma manchete em Psychology Today. E veiculava o seguinte comentário do psicólogo Robert M. Gordon:

“O amor é, sem comparação, o recurso mais importante da vida das pessoas. Desempenha o maior papel em formar valores que orientam as escolhas e estilos de vida. Alguém que passa privação de amor na infância é infeliz então, e também desenvolve valores que perpetuam a infelicidade em sua vida posterior.”

Amiúde, quando falta amor, e se carece da felicidade resultante, o dinheiro e os bens materiais servem quais substitutos. Mas essas coisas jamais podem ser substitutos adequados para a felicidade derivada de relações humanas em que se mostra amor.

Significa isso que, se fomos privados do amor na infância, jamais podemos ser verdadeiramente felizes? Não, porque o amor pode ser cultivado, desenvolvido, em qualquer idade. Por que isto se dá? Porque fomos feitos para amar e corresponder ao amor, como parte inerente da sociabilidade humana. Deus nos criou com tal capacidade. E o amor pode ser reavivado, não importa quais foram as experiências desapontadoras anteriores na vida.

Sim, nascemos para querer amar e para corresponder ao amor de outros. A revista Maclean’s, do Canadá, comenta:

“Os sorrisos acolhedores dos nenês, a primeira exibição arrebatadora de felicidade, já foram estudados por muitos cientistas, . . .

“Eles verificaram um padrão humano universal: até os seis meses de idade, os bebês de toda raça sorrirão diante de qualquer adulto amigável, quase que invariavelmente.

“A humanidade mostra esta sociabilidade instintiva em que os bebês não sorriem com freqüência diante de brinquedos e mamadeiras, mas quase sempre sorriem diante de pessoas.”

A “Regra Áurea”

O que os outros fazem influi em nossa felicidade. E o que fazemos influi na felicidade de outros. Simplesmente não podemos fugir da realidade que nossa felicidade é interligada com a vida de muitas outras pessoas, nossas famílias, nossos amigos, e outros.

Ao ponto em que estiver ao nosso alcance, não devemos fazer nada para nosso próprio prazer que prejudique a felicidade de outros. Este princípio é chamado a “Regra Áurea”, que está contida na Bíblia. Foi Jesus Cristo quem disse: “Todas as coisas, portanto, que quereis que os homens vos façam, vós também tendes de fazer do mesmo modo a eles.” — Mat. 7:12.

Quando trata os outros dessa forma, com amor, bondade, honestidade e imparcialidade, o que acontece? Como o nenê que corresponde ao seu sorriso, assim também outros corresponderão ao seu bom tratamento deles. Na verdade, nem todos corresponderão. A maioria deles, porém, reagirão favoravelmente para com sua pessoa.

Isto aumentará sua felicidade, pois, como Jesus disse: “Há mais felicidade em dar do que há em receber.” (Atos 20:35) Uma ilustração disso é a avó que perdera o marido. Ela escreveu:

“Agora que [meu marido] desapareceu, estou dando a meus filhos e netos, . . . o que lhes dá grande prazer. Mas, para ser inteiramente honesta, quando dou a eles, meu prazer é muito maior do que o deles.”

Caso ela não tivesse “dado” a outros, ela lhes teria negado certa felicidade, e também teria negado a si mesma boa medida dela. Descobriu a veracidade do que o filósofo inglês, John Stuart Mill, comentou, quando disse que as únicas pessoas realmente felizes são as “que têm a mente fixa em algum outro objeto, e não em sua própria felicidade; na felicidade de outros”.

Excelentes Resultados

Quando as pessoas demonstram a espécie correta de amor entre si, todas as barreiras que as dividem podem ser rompidas. As Testemunhas de Jeová, em todas as nações, sabem que isto se dá, porque observam os excelentes resultados de imparcialmente mostrarem amor para com outros. Despendem esforços de praticar a “Regra Áurea”, de praticar o “dar”.

É por isso que, em escala mundial, progrediram mais que quaisquer outras pessoas em vencer as barreiras divisórias do nacionalismo e do racismo. Por exemplo, depois que um grupo de mais de cem Testemunhas da Nigéria viajou para uma assembléia das Testemunhas de Jeová em Pensilvânia, EUA, um porta-voz dos africanos disse:

“A parte maravilhosa de tal visita é ver, em primeira mão, como o povo de Jeová vive como uma grande e unida família, e cumpre as palavras de Jesus, em João 13:35, quando ele disse: ‘Por meio disso saberão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor entre vós.’”

Similarmente, duas pessoas que compareciam recentemente a reuniões das Testemunhas de Jeová comentaram: “O que mais nos impressionou foi o interesse amoroso das Testemunhas uns pelos outros. O que mais damos valor, na atualidade, é esta amorosa associação.” Um recém-associado em Novo México, EUA, escreveu: “Compareci a algumas reuniões e fiquei impressionado com o amor e a bondade que a congregação demonstrou para comigo.” Quando se perguntou a outro senhor, que mudara de seu proceder anterior e indesejável de vida para outro melhor, o que o ajudara a fazer isso, ele respondeu: “Alguém demonstrou amor para comigo. Alguém se interessou em mim.”

Foi Jesus quem disse: “Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.” (Mat. 22:39) E mostrar amor ao próximo inclui ser cooperador, bem como respeitar os direitos e a propriedade dos outros. Quando se faz isso, não raro o resultado são coisas boas. Para exemplificar, após uma assembléia recente das Testemunhas de Jeová em Kelowna, Colúmbia Britânica, Canadá, o supervisor da arena escreveu às Testemunhas:

“Em meus vinte anos ou mais em que estou nessa arena, nunca antes me foi pedido que escrevesse uma carta como essa. Esta é a primeira vez, e, provavelmente, a última, que eu escrevo a um usuário para lhe agradecer sinceramente sua excelente cooperação, como a prestada à equipe da arena durante este evento.

“Seus irmãos e irmãs envolvidos na administração e nos deveres gerais relacionados ao congresso, sem exceção, foram de grande ajuda, e tornaram esse evento um dos deveres mais agradáveis que já nos pediram que executássemos desde que entramos na supervisão da arena.

“Muito obrigado por terem vindo à nossa arena. Esperamos que ainda estejamos em serviço quando voltarem.”

Também, quando Jesus mandou ‘amarmos nosso próximo como a nós mesmos’, isto certamente incluía os nossos próximos mais chegados. Estes seriam os membros de nossa família achegada. Visto que a família foi criada por Deus, é somente razoável que se obtivesse felicidade nela.

Nesse caso, também, quando aplicamos a “Regra Áurea”, e praticamos o dar altruistamente de nós mesmos a outros da família, há excelentes resultados. Muitas famílias, à beira do rompimento, foram grandemente fortalecidas e se tornaram mais felizes, por fazerem o que Jesus disse. E, quanto mais estes princípios excelentes de conduta forem aplicados, tanto mais feliz será a família. Ignorá-los pode trazer danos que talvez não possam ser reparados.

Também há muitos prazeres simples na vida familiar que podem constituir fontes de felicidade, se apenas pensamos sobre eles. Um exemplo disso é relatado na revista Maclean’s:

“O historiador William Durant nos fala de procurar a felicidade no conhecimento, e sofreu desilusão. Ele procurou a felicidade nas viagens, e encontrou o cansaço; na riqueza, e encontrou a discórdia e a apreensão. Procurou a felicidade em escrever, e ficou fatigado.

“Certo dia, viu uma senhora esperando num carrinho pequeno, com uma criança que dormia em seus braços. Um senhor desceu dum trem e aproximou-se dela, e beijou gentilmente a senhora e então o bebê, muito levemente, de modo a não acordá-lo. A família se afastou em seu veículo pelos campos, e deixou Durant com surpreendente consciência da verdadeira felicidade.

“Mais tarde, ele escreveu: ‘Toda função normal da vida apresenta algum deleite.’”

Sim, avaliar as boas coisas que temos, e mostrar a espécie correta de amor em todos os níveis das relações humanas, opera maravilhas em aumentar a felicidade. Isto se dá, muito embora o mundo esteja repleto de dificuldades.

No entanto, há algo ainda mais importante do que tais ingredientes. Há algo tão importante que, sem isso em nossa vida, não podemos ser verdadeiramente felizes. Qual é este ingrediente mais crucial da felicidade? O próximo artigo nos dirá.

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