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  • Como deve reagir diante das incertezas da vida?
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Despertai! — 1977
g77 8/3 pp. 3-5

Como deve reagir diante das incertezas da vida?

A VIDA é cheia de surpresas. Os humanos logo descobrem que nem sempre podem estar seguros do resultado das coisas. Vívido observador dos tempos antigos, o sábio Rei Salomão declarou: “A corrida não é dos ligeiros, nem a batalha dos poderosos, nem tampouco são os sábios os que têm alimento, nem tampouco são os entendidos os que têm riquezas, nem mesmo os que têm conhecimento têm o favor; porque o tempo e o imprevisto sobrevêm a todos.” — Ecl. 9:11.

Sim, amiúde acontece o inesperado. Ao passo que se poderia esperar que o melhor corredor vencesse a corrida, isso nem sempre acontece. Um acidente pode retardá-lo, ou a confiança excessiva pode ser seu mal, resultando em não fazer seus melhores esforços. Apanhado de surpresa, o maior e mais poderoso exército poderá sofrer humilhante derrota. O mais sábio dos homens talvez não tenha nenhuma oportunidade de aplicar seu conhecimento e talvez morra pobre. Homens de perícia incomum, ao invés de usufruírem o favor dos outros, por alguma circunstância sutil talvez caiam em desgraça e passem sua vida na obscuridade.

Ademais, a própria vida é de duração incerta. Um dos livros mais antigos, a Bíblia, expressa-se do seguinte modo: “Nem sabeis qual será a vossa vida amanhã. Porque sois uma bruma que aparece por um pouco de tempo e depois desaparece.” — Tia. 4:14.

Confrontados com as incertezas da vida, o que podemos fazer para tirar o melhor proveito delas? Devemos esforçar-nos de progredir no mundo?

É isso o que fazem muitos hoje. Centralizam toda a sua vida nos empreendimentos materiais. Um homem, por exemplo, talvez se esforce de progredir no mundo, com o tempo alcançando uma posição de destaque e excelente renda. Mas, que dizer do preço que talvez tenha de pagar por isso? Talvez tenha de negligenciar a família, gastar pouco tempo com a esposa e os filhos, a fim de progredir e garantir sua posição. Com o tempo, talvez verifique que é praticamente um estranho em sua própria casa, incapaz de comunicar-se com seus filhos. Talvez tenham pouco apreço pelos confortos materiais que ele consegue prover para a família. Privados da necessária orientação paternal, os filhos talvez se tornem emocionalmente instáveis. Ao invés de poderem defender o que é certo, talvez sucumbam facilmente à pressão de outros jovens de sua própria idade. No ínterim, o homem poderá sacrificar sua saúde e não poderá usufruir as coisas que ele consegue obter. Talvez tenha até dificuldades de dormir à noite. Por fim, a morte pode reduzir tudo aquilo a nada. Qualquer herança que for deixada poderá ser esbanjada por seus herdeiros.

Na verdade, um modo de vida baseado na busca de alvos materialistas é frustrador e vão. Não ajuda a enfrentar realisticamente as incertezas da vida. Mas, que tal viver segundo o princípio: “Comamos e bebamos, pois amanhã morreremos”? (1 Cor. 15:32) Será que viver para o dia de hoje, como se não houvesse nenhum amanhã, habilitará a pessoa a enfrentar eficazmente as incertezas da vida?

Bem, pense nos resultados que advêm de meramente viver para o chamado prazer. Não é verdade que muitos, em especial os jovens, estragaram desta forma a sua vida? A toxicomania, o alcoolismo, as doenças venéreas, gravidezes indesejadas e uma hoste de outros males sociais são um subproduto da busca desenfreada dos prazeres. Ao invés de habilitar a pessoa a enfrentar as incertezas da vida, viver ela apenas para o presente pode aumentar tais incertezas.

Mas, o que podemos fazer para enfrentar as incertezas da vida? Por um lado, não podemos ignorar tais incertezas, considerando-as como se não existissem. A fim de enfrentá-las, precisamos reconhecê-las. Visto que as coisas mudam rápido, é sábio não atribuir indevida importância a qualquer tristeza, alegria, relações mundanas ou bens. A Bíblia recomenda: “Os que choram sejam como os que não choram, e os que se alegram, como os que não se alegram, e os que compram, como os que não possuem, e os que fazem uso do mundo, como os que não o usam plenamente.” — 1 Cor. 7:30, 31.

Este é um conceito realista do modo como são as coisas no mundo. Nada possui qualquer permanência ou estabilidade. O mundo é como um palco, que muda rápido de uma cena para outra. É por isso que não devemos permitir que nenhuma alegria, tristeza, nenhum bem ou relação humana domine nossa vida. Assim como a tristeza indevida pode ser prejudicial, assim também o pode o apego indevido a algo bom. Exemplificando: a pessoa que constrói toda sua vida em torno de sua relação com um amigo sentiria terrível golpe caso a morte ou outra circunstância o privasse da associação com tal pessoa. Ele sentiria como se todo o seu mundo se despedaçasse.

Portanto, é sábio não nos restringir quando se trata de coisas e relações que nos trazem alegria. Um amplo campo de interesses pode ser de verdadeira ajuda para enfrentarmos as incertezas da vida. A pessoa que possui amplo campo de interesses tem menos probabilidade de ver despedaçadas todas as suas esperanças e sonhos. Usualmente, nem tudo fica ruim ao mesmo tempo. Permanece sempre algo de valor.

Ademais, reconhecermos que a vida é curta deve fazer com que consideramos com sobriedade como a usamos. Evitamos sinceramente atividades e hábitos que poderiam estragar nosso bem-estar mental, emocional e físico? Seguimos um proceder realmente sábio? O leitor pergunta: Qual seria esse proceder?

Após inspecionar a vida humana num mundo imperfeito, instou o sábio Rei Salomão: “Teme o verdadeiro Deus e guarda os seus mandamentos.” (Ecl. 12:13) Esse é realmente o modo principal de enfrentarmos as incertezas da vida. Um temor ou consideração saudável pelo Criador nos moverá a fazer o que Ele ordena. Isto é para nosso bem, visto que os mandamentos de Deus visam ajudar-nos a obter o melhor da vida até mesmo agora. Quando acatados, eles nos habilitarão, como diz a Bíblia, a ‘remover de nosso coração o vexame, e a afastar de nossa carne a calamidade’. — Ecl. 1:10.

Alguém que apreciou as excelentes orientações de Jeová Deus expressou-se da seguinte forma sobre elas: “As decisões judiciais de Jeová são verdadeiras; mostraram-se inteiramente justas. São mais desejáveis do que o ouro, sim, mais do que muito ouro refinado; e são mais doces do que o mel e o mel escorrendo dos favos. Também o teu próprio servo foi avisado por elas; há grande recompensa em guardá-las.” — Sal. 19:9-11.

Nem sequer a morte pode destruir os benefícios de uma pessoa ‘temer o verdadeiro Deus e guardar os seus mandamentos’. Por que não? Porque o propósito de Deus é ressuscitar os mortos. A Bíblia o menciona como Deus “que vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se fossem”. — Rom. 4:17.

Assim, pois, a pessoa que usa seu tempo para cultivar excelente relacionamento com o Criador realmente utiliza a vida da melhor forma, apesar de suas incertezas. É isso que se empenha em fazer? Permite que a Bíblia o ajude a usufruir o melhor da vida agora e no futuro?

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