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  • É cumpridor da palavra?

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  • É cumpridor da palavra?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1966
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1966
w66 1/2 pp. 67-68

É cumpridor da palavra?

AS PESSOAS desejam que seus associados sejam pessoas que têm palavra. O marido fica compreensivelmente irritado se a esposa promete encontrar-se com ele às dezoito horas, mas então, desnecessariamente, o faz esperar ate às 18,30 horas. Por outro lado, a esposa fica perturbada quando o marido promete levá-la a algum lugar, mas, quando chega a hora, verifica que ele despreocupadamente se esqueceu de fazer os arranjos necessários para cumprir sua promessa. A pessoa perde certa quantidade de respeito pelas pessoas que não cumprem a palavra.

Até mesmo em assuntos triviais, a pessoa deve cumprir sua palavra. Talvez pareça ofensa insignificante chegar atrasado a um compromisso, esquecer-se de devolver itens emprestados, ou, de alguma outra forma, deixar de cumprir a palavra. Todavia, nestes assuntos aparentemente triviais, a pessoa cria a reputação de ser fidedigna ou chega a ser conhecida como alguém cuja palavra vale muito pouco.

As pessoas que não são cumpridoras da palavra amiúde fazem que os outros não gostem delas. Lembre-se do antigo Faraó, que não queria deixar sair do Egito os israelitas, conduzidos por Moisés. Repetidas vezes, empenhou a palavra de que os israelitas podiam partir para adorar a Jeová Deus, mas, então, não cumpriu a palavra, de modo que Jeová enviou pragas sobre aquela nação. Por exemplo, quando o Egito sofreu a praga dos trovões e da saraiva, Faraó prometeu: “Eu vos deixarei ir, e não vos reterei mais.” Depois que tal praga cessou, porém, “tornou a pecar e endureceu o seu coração, . . . ele não deixou partir os israelitas”. (Êxo. 9:28, 34, 35, CBC) Vez após vez, fez promessas, e, todavia, vez após vez deixou de cumprilas. A memória daquele Faraó permanece até hoje como exemplo abominável dum homem que não quis cumprir a palavra.

Em nossos dias, também, há pessoas que deixam de cumprir a palavra. Nem todas fazem isso por causa de um coração ruim, como no caso de Faraó. Em muitos casos, é simplesmente evidência de imaturidade. Podem, por exemplo, concordar em trabalhar para certa firma que, por causa do tempo exigido para treinar os trabalhadores, peça a eles que fiquem por período de tempo específico. Quando empenhara a palavra, sem dúvida têm toda intenção de mantê-la. No entanto, o que acontecerá se uma atração maior surgir antes de expirar o tempo de serviço combinado? Será que deixarão passar essa oportunidade, fechando os olhos à nova atração por causa do compromisso anterior? São realmente pessoas cumpridoras da palavra? Se forem pessoas que aceitam maduramente a responsabilidade, manterão a palavra.

Infelizmente, algumas pessoas pensam mais em agradar a si mesmas do que em manter a palavra. Cumprem sua palavra até certo ponto — depois do qual suas promessas não pesam mais do que o sôpro com que foram proferidas. A pessoa talvez aceite um convite para jantar na casa duma família humilde. Mas, depois, para a mesma noite, talvez receba um convite mais significativo duma família de meios e de posição, talvez de seu patrão. Para algumas pessoas, este é o ponto em que sua palavra não têm mais pêso. Evidentemente acham que a perspectiva de proveito pessoal invalida seu compromisso anterior. Até Jesus deu aviso contra se deixar um lugar de hospitalidade por causa de uma oferta melhor. — Luc. 10:7.

É cumpridor da palavra em situações similares? Quando afirma algo, têm os outros a confiança de que fará aquilo que afirma? Se pensar um pouquinho, lembrar-se-á de pessoas com diferentes reputações em tais assuntos, provavelmente. Por exemplo, alguém muito conhecido talvez concorde em vir-lhe visitar na quarta-feira à noite, às vinte horas. O leitor confia que ele estará lá, pois sabe que é pessoa de palavra. Entretanto, se outro conhecido prometer a mesma coisa, talvez nem faça planos de recebê-lo, pelo menos não na hora combinada. Pela experiência passada, o leitor sabe que a palavra dele pouco significa.

Que ótimo é ser conhecido como pessoa de palavra! A reputação é bem digna do esforço para obtê-la. Entre outras coisas, exige que pense antes de falar, que determine adrede o que está disposto e que é capaz de fazer. Pode inquirir de si mesmo: Será que tenho outras obrigações? Posso estar seguro com tanta antecedência? Levei em consideração a minha família e todos os outros fatores? Então, quando prometer, mostre madureza por permanecer leal ao que prometeu, muito embora surjam outras ofertas ou circunstâncias que tornem difícil fazer isso. É verdade que emergências imprevistas podem causar exceções — a urgência de certa obra, doença ou um acidente, por exemplo. Mas, por certo, aqueles a quem empenhara a palavra compreenderão, especialmente se se comunicar com eles tão logo possível, de modo que possam ser feitos ajustes.

Se a pessoa se habituar a cumprir a palavra com as concriaturas humanas, é bem provável que não deixará de cumprir a palavra com Deus. Isto é de suma importância para a pessoa que se dedica, para fazer a vontade de Deus. Em realidade, é questão de vida ou morte. Diz a Palavra de Deus: “Quando tiveres feito um voto ao Senhor [Jeová], teu Deus, não demorarás em cumpri-lo, porque o Senhor, teu Deus, não deixará de pedirte contas dele, e o pecado estaria sobre ti.” “Não consintas que a tua boca faça pecar a tua carne.” — Deu. 23:21, CBC; Ecl. 5:6, Al.

Um antigo juiz de Israel, chamado Jefté, deu ótimo exemplo de permanecer leal à sua palavra. Prometeu que, se Deus lhe desse a vitória sobre os amonitas inimigos, entre cria para o serviço de Deus, no santuário, o primeiro que se encontrasse com ele ao retornar da vitória. Lsse primeiro se revelou ser seu único herdeiro, sua filha. Qual foi a reação de Jefté? Será que retirou a palavra? Não, manteve essa promessa difícil. (Juí. 11:30-40) Mas, acha o leitor que valeu a pena? Indubitavelmente, pois achamos o nome de Jefté alistado entre aqueles servos de Deus cuja fé lhes assegura a ressurreição e fez que fossem exemplos para os cristãos imitarem. — Heb. 11:32; 12:1.

Se há de granjear o respeito tanto de Deus como de seu próximo, tem de fazer o mesmo. Adquira a reputação de ser pessoa de palavra. Pense cuidadosamente antes de fazer promessas. Então, quando falar, sempre seja cumpridor da palavra.

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