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  • Vaidade! Vaidade! — Será tudo vaidade?
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Despertai! — 1978
g78 22/1 pp. 3-5

Vaidade! Vaidade! — Será tudo vaidade?

ENTRE os famosos ditados do Rei Salomão dos tempos antigos acham-se as seguintes palavras: “A maior das vaidades! Tudo é vaidade!” Ele comprovou que “tudo era vaidade e um esforço para alcançar o vento, e não havia nada de vantagem debaixo do sol”. — Ecl. 1:2; 2:11.

Estava certo Salomão em dizer isso? No sentido que ele visava, sim, pois falava por experiência própria. Não só era merecidamente afamado por sua grande sabedoria, mas acumulara para si amplos bens de vários tipos. Incluíam-se entre estes vinhas e pomares, jardins e parques, prata e ouro, cantores e cantoras, aves exóticas, e animais. Ainda assim, tudo isso não lhe trouxe contentamento e satisfação. Era, deveras, tudo vaidade, “um esforço para alcançar o vento”. — 1 Reis 4:29-34; 10:22; Ecl. 2:3

O mesmo resulta verdadeiro, vez após vez, no que tange aos homens de destaque dos tempos modernos que buscaram riquezas, fama, ou poder, sejam eles bilionários ou chefes de estado. Um dos mais ricos desses homens, cujos anos derradeiros sublinham a veracidade das palavras de Salomão, foi Howard Hughes. Diz-se-nos que, nos seus últimos quinze anos, “ele viveu uma vida sem sol, sem alegria, meio lunática . . . sendo virtual prisioneiro de seus próprios temores e fraquezas debilitantes”, ao mesmo tempo colocando-se à mercê duma roda seleta de homens que o cercavam. (Time, 13 de dezembro de 1976) Seus feitos aeronáuticos e seu tino comercial lhe trouxeram grande riqueza e poder. Mas essas coisas por certo não lhe trouxeram nem contentamento nem felicidade. Valendo, segundo reputado, bilhões de dólares, ele morreu aos 70 anos sob circunstâncias extremamente patéticas.

Daí, há os que buscam fama e poder na arena pública da política. Quão precário é amiúde o seu quinhão! Quão raramente se prova deveras satisfatório! E, neste respeito, mesmo os chefes de estado de muitos países não constituem exceção.

Comprovam isto as conclusões do professor de direito da Universidade de Emory e erudito estadunidense, Jonas Robitscher. Numa recapitulação da vida dos ex-presidentes dos Estados Unidos, escreveu: “O vencedor obteve quatro anos de poder, mas, caso ache tempo para refletir, tem de perguntar a si mesmo: ‘Vale a pena?’”

Robitscher observa isto com relação a Abraão Lincoln, tido por muitos como o melhor presidente que aquele país já teve. Quando Buchanan, seu antecessor, deixava o cargo, ele disse a Lincoln: “Caro senhor, se estiver tão contente em entrar na Casa Branca quanto eu estou em voltar para Wheatland [sua propriedade em Pensilvânia], é deveras um homem feliz.” Depois que lhe contaram que seu pai fora assassinado, “Tad”, filho de Lincoln, disse: “Ele nunca mais foi feliz, desde que chegou aqui. Este não foi um bom lugar para ele!” Segundo os historiadores, quatro dos 38 presidentes dos EUA foram assassinados, e quatro morreram no cargo, pelo que parece de causas naturais. Dentre os restantes 30, apenas um punhado sobreviveu a seus períodos gozando do pleno respeito do povo norte-americano. Todavia, na maioria, as pessoas encaram com inveja os que atingem o topo nos campos financeiro e político.

O mesmo pode também ser dito sobre o campo dos esportes. Um dos jogadores estadunidenses de beisebol mais bem sucedidos, agora aposentado, ao passo que sente prazer em examinar um álbum de recortes sobre seus feitos, mesmo assim acrescenta: “E eu me lembro de como eram as coisas e de como costumava pensar que sempre seria assim.” Em sentido similar, destacado cestobolista, que atualmente ganha US$ 100.000 (Cr$ 1.600.000,00) anuais, pontificou: “Há terror por trás do sonho de ser um jogador profissional de basquete. Chega-se à lenta compreensão do estado final, e do atemorizante desconhecido que o fim traz. Quando se pára de jogar, pode-se sentir que se gastou a juventude participando dum jogo, e agora, tanto o jogo como a juventude já se foram.” Ele conclui, dizendo: “Por trás de todos os anos de treino e todas as horas de glória espera o terror inexorável de viver sem o jogo.” “Terror inexorável de viver sem o jogo?” Vale a pena, ou também é vaidade a glória que acompanha os esportes?

Por que são tão verídicas as palavras de Salomão, de que ‘tudo é vaidade’? Primariamente por causa do egoísmo inerente. Em virtude da cobiça de nossos primeiros pais, ‘a inclinação de nosso coração é má desde a mocidade’. (Gên. 8:21) É por isso que lemos que “os que estão resolvidos a ficar ricos [o que pode trazer-lhes fama e poder] caem em tentação e em laço, e em muitos desejos insensatos e nocivos, que lançam os homens na destruição e na ruína. Porque o amor ao dinheiro é raiz de toda sorte de coisas prejudiciais”. (1 Tim. 6:9, 10) Ademais, devido ao egoísmo herdado, “o mero amante da prata não se fartará de prata, nem o amante da opulência, da renda. Também isto é vaidade”. — Ecl. 5:10.

Daí, então, fixar o coração em alvos materiais não raro resulta ser vaidade por causa da incerteza das coisas. Como bem observou Salomão: “A corrida não é dos ligeiros, nem a batalha dos poderosos, nem tampouco são os sábios os que têm alimento, nem tampouco são os entendidos os que têm riquezas, nem mesmo os que têm conhecimento têm o favor; porque o tempo e o imprevisto sobrevêm a todos.” Quão verídico! Quão incerto é o futuro! — Ecl. 9:11.

Mas existe certo campo em que nem tudo é vaidade e tentar alcançar o vento. E qual é? Uma vida orientada e motivada pelos princípios e verdades delineados na Palavra de Deus. Esse Livro, a Bíblia, está repleto de exemplos de pessoas cuja vida não estavam cheias de vaidade, exemplos esses que são como os mencionados em Hebreus, capítulo 11.

Nem nos limitamos a exemplos bíblicos. Muitos são os servos modernos de Jeová Deus que verificaram ser vaidade a busca de bens materiais e que a deixaram em favor duma vida que lhes traz satisfação e felicidade. À guisa de exemplo, havia a executiva que, em vão, procurou realizar-se no mundo dos negócios e no movimento de libertação feminina. Ela conseguiu, porém, realizar-se verdadeiramente por obter conhecimento do Criador e ajustar sua vida a vontade e aos propósitos Dele. Vez após vez, o mesmo também se deu com pessoas destacadas dos mundos das diversões e dos esportes.

Comprovando diretamente esse assunto, há as palavras inspiradas do apóstolo Paulo: “O treinamento corporal é proveitoso para pouca coisa, mas a devoção piedosa é proveitosa para todas as coisas, visto que tem a promessa da vida agora e daquela que há de vir.” Como assim? No sentido de que a busca da devoção piedosa ajuda a pessoa a evitar os efeitos físicos e psicossomáticos da toxicomania e da jogatina, do alcoolismo, do sexo promíscuo e da busca gananciosa de riquezas, fama ou poder. Sim, “é meio de grande ganho, esta devoção piedosa junto com a auto-suficiência”, ou contentamento. — 1 Tim. 4:8; 6:6-8.

Jesus Cristo, o Filho de Deus, testemunhou no mesmo sentido: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, pois sou de temperamento brando e humilde de coração, e achareis revigoramento para as vossas almas.” (Mat. 11:29, NM, 1971, em inglês) Por se tornar seguidor de Jesus Cristo, imitando seu exemplo de brandura e humildade de coração, verificará que sua vida, longe de ser vã, um esforço vão de alcançar o vento, será plenamente recompensadora.

Assim: Vaidade! Vaidade! Será tudo vaidade? Aparentemente, devido à cobiça ou às circunstâncias, é sim, para muitos, com efeito, para a grande maioria do gênero humano. Mas não precisa ser assim. A vida pode ser satisfatória, gratificante, feliz— SE a pessoa permitir que Deus entre no quadro.

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