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  • g74 8/12 pp. 13-15
  • Manchada a imagem dos sindicatos

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  • Manchada a imagem dos sindicatos
  • Despertai! — 1974
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Despertai! — 1974
g74 8/12 pp. 13-15

Manchada a imagem dos sindicatos

JÁ HOUVE tempo em que as simpatias do público, sem comparação, se voltavam para os esforços e os alvos dos sindicatos. O operário era explorado por longas horas, péssimas condições de trabalho e miserável salário. Para melhorar sua sorte, os operários se organizaram. Em resultado, os salários aumentaram, as condições de trabalho melhoraram e até mesmo as horas de trabalho diminuíram para quarenta, ou até mesmo para 35 por semana, nos EUA.

Tais vantagens, contudo, não foram obtidas sem certas perdas. Os sindicatos não ficaram imunes a práticas não éticas que grassam em outros segmentos da sociedade. Um caso em pauta envolve os mineiros de carvão.

Os “Mineiros Unidos”

Houve tempo em que a liderança sindical dos mineiros de carvão tinha reputação de preocupar-se com o homem que trabalha nas minas. Mas, não faz muito tempo, um pesquisador relatou: “A corrução e o assassínio mancharam a imagem dos uma vez orgulhosos Mineiros Unidos da América.” O que aconteceu?

Alguns dos membros comuns ficaram dessatisfeitos com a corrução nos altos postos e começaram a fazer campanha para mudar a liderança. Mas, foram derrotados numa eleição flagrantemente desonesta, e seu próprio candidato, junto com sua esposa e filha, foram assassinados.

Antes de tais assassínios chocantes, o governo federal dos EUA fizera ouvidos de mercador às queixas dos mineiros, mas, agora, entrou em ação e ordenou outra eleição. Essa eleição estritamente fiscalizada derrotou a anterior direção corruta. As investigações e confissões resultaram em nada menos de cinco pessoas condenadas e encarceradas, havendo outros dirigentes a serem ainda julgados.

Associação de Bombeiros Fardados de Nova Iorque

Uma situação, envolvendo os líderes da Associação dos Bombeiros Fardados de Nova Iorque aumentou as manchas na imagem dos sindicatos. Como?

Os dirigentes sindicais ordenaram uma greve em 6 de novembro de 1973, em violação da lei, e em desafio a um mandado judicial. Afirmaram que sobrepujante maioria dos bombeiros votaram a favor, da greve. Mas, quais eram os fatos? A maioria dos homens votara contra. Entre os muitos bombeiros amargurados com isso tudo havia um que escrevera um “best seller” sobre o que significa ser bombeiro. Conforme noticiado pelo Times de Nova Iorque, eis os seus sentimentos:

“Todos pensávamos que a maioria da força uniformizada queria uma greve, por causa do anúncio do ‘voto sobrepujante’ em favor. Presumindo isso, o bombeiro foi obrigado a escolher entre sua obrigação para com o sindicato e para com sua profissão. Votei contra a greve, mas, quando aconteceu, eu entrei em greve . . . Mas, o que me desiludiu e à maioria dos homens com quem trabalho foi que, caso a votação real sobre a greve tivesse sido publicada [seus dirigentes destruíram imediatamente os votos], jamais teríamos saído à rua. Os rapazes estão realmente com raiva.”

Os três dirigentes sindicais que conspiraram para falsificar a votação sindical foram presos. Numa pronúncia feita por um júri, os três foram acusados de “descuidadamente colocarem em perigo a vida e a propriedade, tentando coagir as autoridades municipais durante as negociações, obstruírem a administração governamental e conspirarem para cometer cada um desses crimes”.

Outros Erros dos Dirigentes

Apenas em 1972, o Departamento de Trabalho dos EUA relatou 73 condenações de apropriação indébita dos fundos sindicais, dos fundos de bem-estar social e pensões, por parte de dirigentes sindicais, e isso apesar de que muito parcas equipes investigadoras funcionavam.

Não é surpresa, então, que haja advogados que devotem todo seu tempo a cuidar de processos movidos por membros contra seus dirigentes sindicais. Certo empregado recebeu US$ 342.000 do Sindicato dos Trabalhadores em Comunicações. O tribunal sustentou sua afirmação de que fora despedido às instancias de seus chefes sindicais porque pedira para ver quem pagara a passagem da esposa dum presidente dum sindicato local quando ela o acompanhou numa viagem de negócios.

Os dirigentes sindicais também mancham a imagem dos sindicatos quando “sangram” seus sindicatos por usarem sua influência para ter de dois a seis empregos no sindicato, obtendo altos salários para cada tarefa. Assim, ao passo que o chefe da AFL-CIO tem apenas um emprego e retira pouco menos de US$ 75.000 por ano, dirigentes menores amiúde percebem mais. Um recebeu US$ 124.000 em 1972; outro, US$ 172.000; ainda outro, US$ 185.000, fora despesas; outro conseguiu receber (junto com sua esposa) US$ 165.000, além dum adicional de US$ 50.000 por ano para despesas. Segundo The Wall Street Journal, há literalmente centenas de dirigentes sindicais que conseguem ter dois ou mais empregos no sindicato e que às vezes recebem até US$ 100.000.

Entre outros abusos que os membros dos sindicatos amiúde sofrem acham-se o ser obrigados a pagar a dinheiro “licenças de trabalho”, “taxas para trabalho”, “taxas especiais” e “contribuições voluntárias” a fim de conseguir empregos, em especial na indústria de construção. Em alguns postos sindicais nenhum homem pode mudar de emprego sem a permissão do presidente do posto. Os membros dos sindicatos amiúde se sentem desamparados quando confrontados com tais práticas.

Violência dos Trabalhadores de Construção

Deve-se compreender, contudo, que os dirigentes sindicais não são os únicos que provocaram manchas na imagem dos sindicatos. Às vezes, trabalhadores comuns são culpados da mesma coisa. Quando há violência contra projetos e trabalhadores não sindicalizados, os chefes sindicais não cuidam disso tudo eles próprios.

Assim, o Times de Nova Iorque, de 9 de novembro de 1973, sob a manchete “Local não Sindicalizado Depredado por Operários de Construção”, disse: “Cerca de 300 operários de construção apedrejaram e provocaram vandalismo num prédio que estava sendo remodelado na esquina noroeste da Rua 11 com Broadway, por mais de uma hora ontem de manhã.” Um fotógrafo que trabalha por conta própria, um vizinho, declarou: “Era por volta das 7,15 quando acordei com este tremendo barulho e com janelas quebradas. Fecharam a Rua 11 e dirigiram-se àquele prédio como maníacos.” Outro vizinho, professor universitário, chamou a cena de “gigantesco vale-tudo. Apanhavam tijolos e corriam e quebravam janelas, e saíam correndo como se o prédio os fosse morder em represália.” Outra testemunha declarou: “Não consigo contar-lhes o medo que senti. Eram como animais selvagens dotados de incrível fúria.” Os danos foram calculados como atingindo de US$ 25.000 a US$ 50.000. Não foram efetuadas prisões.

Chocante como seja tal incidente, não foi o único. Em Filadélfia, uma multidão de 1.000 operários sindicalizados provocou mais de US$ 300.000 de danos a construções não sindicalizadas em 45 minutos. Em Mênfis, Tenessee, um prédio de US$ 1.600.000, quase terminado, foi dinamitado, causando danos de quase meio milhão de dólares. Com efeito, em 1972, houve 172 de tais incidentes em 26 estados, sendo responsáveis por danos que atingiam muitos milhões de dólares. Operários e até mesmo policiais foram gravemente espancados, alguns sofrendo danos permanentes, e não poucos foram mortos nesta guerra contra construções não sindicalizadas.

A respeito da violência em Kalkaska, Michigan, que custou mais de US$ 500.000, o Free Press de Detroit, disse: “Quaisquer que sejam os méritos dos argumentos contra as construções não sindicalizadas, a violência dos sindicalizados é indesculpável. Os sindicatos não só perdem o apoio do público, mas o apoio dos próprios operários. Conseguir refazer sua imagem pública . . . vai ser uma tarefa difícil.”

Por que toda essa violência! Um motivo é que cada vez mais o trabalho não sindicalizado substitui o trabalho sindicalizado devido ao custo galopante do trabalho sindicalizado. Como noticiou o Engineering News Record, de 24 de fevereiro de 1972, um mecânico-mestre sindicalizado que jamais usou uma ferramenta ganhou US$ 94.000 em um ano. Também fornecia muitos exemplos do que é conhecido como ‘apadrinhamento’, que é a prática de alguns sindicatos de obrigarem os patrões a contratar mais homens que os necessários para determinada tarefa.

Há outros fatores, também, que ajudam a explicar toda essa violência. Sindicatos poderosos e ricos contribuem generosamente para as caixinhas de campanha dos políticos. Ademais, significam votos. Assim os políticos, altos e baixos, preferem virar as costas quando os sindicatos se empenham em violência criminal.

O problema, é óbvio, não se limita aos sindicatos. O inteiro sistema mundano de coisas está impregnado de ganância e corrução. O que acontece, a Bíblia já predisse há muito. (2 Tim. 3:1-5) A Bíblia também indica o remédio — não da pretensa espécie que substitui um conjunto de líderes por outros que são igualmente imperfeitos e ávidos de poder. Antes, volta nossa atenção para o reino de Deus e explica como, em breve, assumirá a administração de todos os assuntos da terra. Apenas então prevalecerá a justiça. — Dan. 2:44; 2 Ped. 3:13.

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