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LíbanoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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(Isa. 33:1, 9) O próprio exército assírio, contudo, devia sofrer calamidade, sendo abatido como as árvores do Líbano. (Isa. 10:24-26, 33, 34) Efeitos desastrosos, resultantes do julgamento de Jeová, são comparados ao ressecamento da floração do Líbano. (Naum 1:4) No entanto, faz-se alusão à transformação da floresta do Líbano num pomar frutífero, em uma profecia de restauração, e isso ilustra uma completa inversão dos assuntos. — Isa. 29:17, 18.
Jeová, mediante Jeremias, “disse . . . referente à casa do rei de Judá: ‘Tu és para mim como Gileade, cabeça do Líbano’”. (Jer. 22:6) A “casa” parece designar o complexo palaciano. (Jer. 22:1, 5) Situado como que em lugar eminente, o local do palácio era exaltado e magnífico, como o Líbano. Também, na construção dos vários edifícios reais ali existentes usara-se extensivamente o cedro. (1 Reis 7:2-12) O Rei Jeoiaquim, que ouviu as palavras registradas em Jeremias 22:6, tinha ele mesmo utilizado painéis de cedro para seu luxuoso palácio. (Jer. 22:13-15) Por conseguinte, a área do palácio era como magnífica floresta de prédios de cedro, e podia ser, apropriadamente, comparada ao Líbano, e à bem-arborizada Gileade. Jeová avisara Judá de que, se o Rei Jeoiaquim, os servos dele e o povo não fizessem justiça, a ‘casa se tornaria mera devastação’ (Jer. 22:1-5) e os que moravam no Líbano figurativo (Jerusalém), ‘aninhados nos cedros’, sofreriam a calamidade. — Jer. 22:23; veja também Ezequiel 17:2, 3.
Similarmente, o desejo do assírio Rei Senaqueribe de “subir ao alto das regiões montanhosas, às partes mais remotas do Líbano” e ‘decepar os seus altos cedros’, parece uma alusão às suas intenções quanto a Jerusalém. (Isa. 37:21-24) As palavras proféticas sobre a violência praticada contra o Líbano (Hab. 2:17) podem referir-se à calamidade em reserva para Jerusalém. Ou, talvez devam ser entendidas literalmente como indicando a depredação das florestas do Líbano, causada pelas devastações da guerra. — Compare com Isaías 14:5-8.
A profecia de Zacarias (10:10) apontava um tempo em que Jeová traria de novo seu povo para a terra de Gileade e do Líbano. Neste caso, o Líbano pode referir-se ao território a O do Jordão, assim como Gileade designa a terra a E do Jordão.
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LiberdadeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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LIBERDADE
Visto que Jeová Deus é o Todo-poderoso, o Governante Soberano do universo e o Criador de todas as coisas, somente ele possui liberdade absoluta e ilimitada. (Gên. 17:1; Jer. 10:7, 10; Dan. 4:34, 35; Rev. 4:11) Todos os demais precisam mover-se e agir nos limites da capacidade que lhes foi concedida, sujeitando-se às Suas leis universais. (Isa. 45:9; Rom. 9:20, 21) Para exemplificar, considere as leis que governam as coisas criadas, tais como a gravidade, as reações químicas, a influência do sol, o crescimento, etc.; as leis morais; os direitos e as ações dos outros que influenciam a liberdade da pessoa. Por conseguinte, a liberdade de todas as criaturas de Deus é uma liberdade relativa.
O DEUS DA LIBERDADE
Jeová é o Deus da liberdade. Ele livrou a nação de Israel da escravidão ao Egito. Ele lhes disse que, enquanto obedecessem a seus mandamentos, eles gozariam da liberdade da penúria. — Deut. 15:4, 5; veja JUBILEU.
A LIBERDADE QUE VEM POR MEIO DE CRISTO
O apóstolo Paulo falou da necessidade de a humanidade ser livrada da “escravização à corrupção”. (Rom. 8:21) Jesus Cristo disse aos judeus que tinham crido nele: “Se permanecerdes na minha palavra, sois realmente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Àqueles que imaginavam dispor de liberdade, só por serem descendentes carnais de Abraão, ele indicou que eram escravos do pecado, e lhes disse: “Portanto, se o Filho vos libertar, sereis realmente livres.” — João 8:31-36; compare com Romanos 6:18, 22.
As Escrituras Gregas Cristãs mencionam os seguidores de Cristo como sendo livres. Paulo mostrou que eles eram “filhos, não duma serva, mas da [mulher] livre” (Gál. 4:31; veja BLH; NTV; LR; MC) a quem ele chama de “a Jerusalém de cima”. (Gál. 4:26) Daí, exorta: “Para tal liberdade [ou, “com a liberdade dela”, nota da NM, em inglês, ed. 1950] é que Cristo nos libertou. Portanto, ficai firmes e não vos deixeis restringir novamente num jugo de escravidão.” (Gál. 5:1) Naquele tempo, certos homens que afirmavam falsamente ser cristãos, tinham-se associado com as congregações gálatas. Faziam esforços de induzir os cristãos gálatas a desistir de sua liberdade em Cristo por tentarem obter a justiça pelas obras da Lei, em vez de pela fé em Cristo. Paulo avisou que, dessa forma, eles se desviariam da benignidade imerecida de Cristo. — Gál. 5:2-6; 6:12, 13.
A liberdade que os cristãos primitivos usufruíam para com a escravização ao pecado e à morte, e para com o temor (“Porque Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de poder, e de amor, e de bom juízo”) foi exemplificada na franqueza no falar e na liberdade de palavra dos apóstolos ao proclamarem as boas novas. (2 Tim. 1:7; Atos 4:13; Fil. 1: 18-20) Eles reconheciam que tal liberdade de palavra sobre o Cristo era um bem valioso, um que precisava ser cultivado, guardado e conservado, a fim de se obter a aprovação de Deus. Era também um assunto apropriado para oração. — 1 Tim. 3:13; Heb. 3:6; Efé. 6:18-20.
USO CORRETO DA LIBERDADE CRISTÃ
Os inspirados escritores cristãos, apreciativos do propósito de Deus em estender benignidade imerecida por meio de Cristo (“Fostes, naturalmente, chamados à liberdade, irmãos”), repetidas vezes aconselharam os cristãos a preservar sua liberdade e a não abusar nem
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