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  • ‘Seja Feita a Tua Vontade na Terra’

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  • ‘Seja Feita a Tua Vontade na Terra’
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
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  • CAPÍTULO 13
  • A FELICIDADE ATUAL NO SANTUÁRIO
  • ‘Seja Feita a Tua Vontade na Terra’ — Parte 34 da série
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
w60 15/9 pp. 569-574

‘Seja Feita a Tua Vontade na Terra’

O Capítulo 12 (versículos 1-4) de Daniel faz parte da mesma profecia iniciada pelo anjo de Jeová no capítulo onze. Em Daniel 12:1, o anjo declara a Daniel que, durante a série final de conflitos entre o “rei do norte” e “o rei do sul”, um príncipe celestial chamado Miguel, que se levanta a favor dos filhos do povo de Daniel, se levantaria’ ou assumiria o controle governamental. Esta ação havia de ser acompanhada pelo pior tempo de tribulação que a humanidade já conheceu. A evidência bíblica estabelece inconfundivelmente que este príncipe celestial, Miguel, é o Filho de Deus que desceu do céu para ser na terra o homem Jesus Cristo e que voltou para o céu, depois de sua ressurreição dentre os mortos, assentando-se à destra de seu Pai celestial. Ali em 1914, no fim dos “tempos designa. dos das nações”, ele foi empossado como Rei para dominar no meio dos seus inimigos.

18. Por ter sido Miguel quando estava no céu, que conhecimento das Escrituras mostrou Jesus? E, segundo ele sabia, no meio de que luta tinha ele de entrar na posse do seu reino?

18 Miguel, no céu, estava associado ao anjo que trouxe a visão a Daniel. Conhecia assim as profecias do livro de Daniel. Quando estava na terra, como o homem Jesus, ungido com o espírito de Jeová, ele mostrou familiaridade com o livro de Daniel. Ele sabia de antemão que o grande Príncipe do povo de Jeová tinha de se levantar no poder do Reino, no grosso da luta entre os simbólicos rei do norte e rei do sul. Portanto quando os apóstolos da classe do santuário perguntaram a Jesus sobre a evidência visível de ele estar presente no Reino, na consumação do sistema de coisas, Jesus respondeu em harmonia com o livro de Daniel. Ele disse: “Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá escassez de víveres, e terremotos num lugar após outro. Todas estas coisas são o princípio das dores de angústia. As pessoas vos entregarão, então, à tribulação e vos matarão, e sereis odiados por todas as nações por causa do meu nome. . . . Mas, aquele que tiver perseverado até o fim, esse é o que será salvo. E estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, com o propósito de dar testemunho a todas as nações, e então virá o fim consumado. Portanto, quando virdes a coisa repugnante que causa desolação, conforme predita por meio de Daniel, o ]profeta, estar num lugar santo, (que o leitor use de discernimento,) . . .” (Mat. 24:7-15, NM) Por intermédio destes eventos, que começaram em 1914 com a primeira guerra mundial entre o rei do norte e o rei do sul, a classe do santuário de Jeová havia de saber que Jesus, seu Príncipe, estava presente no reino celestial e que as boas novas deste haviam de ser pregadas em toda a terra, em testemunho a todas as nações, antes do fim delas.

19. Que evidência adicional forneceram aos cristãos o estabelecimento da “coisa repugnante” e a sua própria perseguição?

19 Em 1919 foi estabelecida a “coisa repugnante que causa desolação”, na forma da Liga das Nações, e esta foi idolatrada como a expressão política do reino de Deus na terra. Isto fornecia aos cristãos evidência adicional de que Miguel se tinha levantado e que nos achamos no “tempo determinado do fim”. Mesmo a perseguição que começaram a sofrer de modo especial, por recusarem idolatrar esta “imagem da besta-fera”, por se manterem leais ao reino estabelecido de Deus e por pregarem o mesmo em toda a parte, foi evidência de estarmos nos últimos dias deste sistema de coisas.

20. (a) Que profecia adicional de Jesus foi cumprida pelo aumento da escuridão e aflição Internacional depois do “principio das dores”? (b) Qual é o resultado da queda das estrelas do céu?

20 Quando viram aumentar as trevas e a angústia das nações, depois daquele “princípio das dores de angústia” entre 1914 e 1918, estes inteligentes reconheceram que se tratava do cumprimento da profecia de Daniel e da profecia de Jesus: “Imediatamente depois da tribulação daqueles dias o sol se obscurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e os poderes do céu serão abalados. E então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e então todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem vindo nas nuvens do céu, com poder e grande glória.” (Mat. 24:29, 30, NM) Quando estrelas caem do céu, aonde caem? Sobre esta terra? Esta terra não suportaria isso; não as poderia conter. Portanto não é isso o que se deveria esperar. No entanto, se caíssem do céu, não seriam mais luzes no céu para os homens, mas desapareceriam todos. Isto aumentaria a contínua escuridão causada pelo escurecimento do sol durante o dia e a ausência da luz da lua durante a noite. O velho mundo ficaria todo escuro.

21. Com que detalhes adicionais registra Lucas a profecia de Jesus? Que relatos atestam o seu cumprimento?

21 Lucas, o discípulo cristão, fornece pormenores adicionais da profecia de Jesus concernente às evidências do seu reino e do “tempo determinado do fim” deste mundo: “Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino, e haverá grandes terremotos, e, num lugar após outro, pestes e escassez de víveres, e haverá coisas pavorosas e grandes sinais do céu. Também haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas, e na terra angústia de nações, não conhecendo a saída, por causa do bramido do mar e da sua agitação, enquanto os homens desfalecem de medo e pela expectação das coisas que vêm sobre a terra habitada; pois os poderes dos céus serão abalados. E então verão o Filho do homem vir numa nuvem com poder e grande glória.” (Luc. 21:10, 11, 25-27, NM) As notícias vindas de todas as partes do mundo, desde 1914, dão testemunho do cumprimento inegável da profecia de Jesus, provando que Miguel, o Filho do homem, se levantou.

22. Que coisas, das descobertas recentes, não devem ser desconsideradas da inclusão nas “coisas pavorosas” e nos “grandes sinais”, e que raios são de interesse cada vez maior?

22 Não se devem desconsiderar da inclusão nas “coisas pavorosas” e nos “grandes sinais” do céu as coisas novas que a ciência moderna está descobrindo e trazendo à atenção do povo, para a sua própria agitação mental e crescentes temores, bem como para os do povo. Os chamados raios cósmicos exigem cada vez mais estudo cientifico. Foi somente em 1911 que experiências científicas sobre a absorção dos penetrantes raios gama de rádio no ar induziram o Dr. V. F. Hess a suspeitar que nem toda a ionização no ar se devia exclusivamente a isso. Experiências posteriores realizadas com balões produziram a conclusão certa, de que havia uma radiação extremamente poderosa vinda de cima; tratava-se de raios cósmicos. Os raios cósmicos são levados com a velocidade da luz através da atmosfera terrestre e atingem finalmente a terra com energia ainda bastante para penetrarem no solo e serem mensuráveis numa profundidade de sessenta metros abaixo do solo. Os raios cósmicos atingem uma energia de muitos bilhões de eléctron-volts. O sol de nosso sistema solar desempenha o seu papel nestes raios cósmicos.

23. Segundo as noticias, que papel desempenha o sol de nosso sistema solar quanto a estes raios cósmicos, e com que efeito?

23 Observou-se que tem havido uma intensificação das chuvas de raios cósmicos durante o que parecem ser manchas de algo na superfície do sol. Manchas de quê? Manchas de escuridão, segundo aparecem para nós. Manchas solares é o nome que lhes damos. São em realidade grandes explosões de energia na superfície do sol. Em dezembro de 1957, durante o Ano Geofísico Internacional, relatou-se que “em meses recentes” o sol tinha cooperado com os estudos científicos que estavam sendo feitos. De que modo? Por “exibir o que aqui é considerado como o maior número de explosões na sua história registrada. . . . Em meses recentes o sol tem estado no auge do seu ciclo de onze anos quanto às manchas solares. Isto tem produzido um número incomum de explosões. Pensa-se que estas projetam partículas que atingem a atmosfera da terra um ou dois dias depois e causam tempestades magnéticas e outros fenômenos”.a Tem-se relatado que a atividade das manchas solares tem “interrompido ondas de rádio e de televisão”. Os estudos revelaram que uma explosão solar é acompanhada de um repentino aumento da radiação cósmica e do desvanecimento dos sinais de rádio. Cerca de um dia depois do aparecimento da explosão percebe-se em todo o mundo uma tempestade magnética. Durante o período de maior intensidade dos raios cósmicos, certas regiões da terra ficam quase que inteiramente sem comunicações de rádio. Também cabos encerrados em chumbo, para comunicações ou para a transmissão de energia elétrica, foram completamente queimados em pontos, e filmes de raio X ainda não usados ficaram imprestáveis.

24. O que foi observado com respeito à procedência destes raios cósmicos?

24 Qual é a procedência destes raios cósmicos? Não as estrelas. Foi cientificamente estabelecido que a energia total levada por todas as partículas de raios cósmicos é muito superior a toda a energia irradiada pelas estrelas. Os raios cósmicos parecem vir de todas as direções com energia tão grande, que os cientistas ainda não chegaram a uma explicação satisfatória de sua origem. Os de maior energia vêm evidentemente de além de nossa Via-Láctea.

25. Como poderia Jeová Deus usar estes raios cósmicos para afetar o rei do norte e o rei do sul, e que outra força natural poderia ele usar na sua obra?

25 Realizaram-se estudos sobre o efeito dos raios cósmicos sobre as células vivas em corpos animais, especialmente no que se refere a desarranjos mentais. Que efeito têm ou terão sobre o comportamento dos homens aqui na terra? É certo que o Criador dos raios cósmicos, Jeová Deus, poderia usá-los para afetar as mentes dos seus inimigos, inclusive o rei do norte e o rei do sul, e poderia induzi-los à matança mútua: “A espada de cada um se voltará contra o seu irmão.” (Eze. 38:21) Nesta profecia Deus avisa que ele usará também outras forças naturais à sua disposição, possivelmente uma chuva de antimatéria, que tem a propriedade de aniquilar qualquer coisa material que encontrar. Ele avisa todos os zombadores que fará uma ‘obra extraordinária’. — Isa. 28:21, NM.

26. Em que sentido está a lua ficando um objeto de temor para o homem, e que sente o homem cada vez mais quanto ao espaço e aos corpos celestes visíveis?

26 A lua também suscitou interesse científico. Os peritos em projéteis teleguiados gostariam de transformá-la do suave luminar da noite para um objeto de terríveis possibilidades. A conquista da lua tornou-se um objetivo sério. Não só o lançamento de foguetes “esterilizados” para a lua e de satélites para contorná-la e inspecionar a lua em ambos os lados, mas também o estabelecimento de bases guarnecidas por homens na lua, para a observação e a dominação de toda a terra! Certo cientista sueco avisou seus colegas que estudassem a possibilidade de que a explosão duma bomba de hidrogênio na lua poderia criar marés desastrosas dos oceanos na terra. Tal explosão criaria também radioatividade na lua e dificultaria a futura exploração dela por visitantes científicos. Ainda com os relatos sobre os misteriosos “discos voadores”, embora tais relatos se provem na maior parte infundados, o homem na terra, desde 1914 E. C., sente deveras horrores com respeito ao espaço cósmico e o sol, a lua e as estrelas.

27. Ao verem tais coisas, que fazem os seguidores de Jesus, e por quê?

27 Deve “o povo que conhece o seu Deus” participar na angústia das nações e no temor dos homens, em vista de todas as coisas que vêm sobre a terra Absolutamente não! Sabem que Jesus predisse a atual situação do mundo e lhes disse: “Quando, porém, estas cousas começarem a acontecer, exultae e levantam as vossas cabeças; porque a vossa redempção se approxima. . . . quando virdes acontecerem estas cousas, sabei que está proximo o reino de Deus.” (Luc. 21:28, 31) Hoje em dia, enquanto o mundo condenado está agonizante de medo, os seguidores de Jesus, a classe do santuário, e a grande multidão de “outras ovelhas”, exultam com confiança e erguem as suas cabeças com alegria. Entendem o significado glorioso destas coisas que vêem acontecer. Sabem que Miguel, seu grande Príncipe, se levantou no reino de Deus já estabelecido. Ele se levantou tanto para libertá-los como para vindicar a soberania universal de Jeová.

CAPÍTULO 13

A FELICIDADE ATUAL NO SANTUÁRIO

1, 2. (a) Conforme foi predito por Jesus, que período de tristeza e de cativeiro houve antes de Miguel trazer a libertação? (b) Por que foi este permitido por Miguel, seu Príncipe, e quem eram os libertos?

HOUVE um curto período de tristeza e de cativeiro antes de o Miguel celestial se levantar no poder do seu reino, libertando a classe do santuário de Jeová. Miguel, quando na terra como o homem Jesus Cristo, predissera isto na profecia do fim deste sistema iníquo de coisas. Ele predisse a primeira guerra mundial e disse que seus fiéis seguidores seriam perseguidos e odiados por todas as nações, por causa do seu nome. Alguns seguidores tropeçariam até por causa desta perseguição e se afastariam. (Mat. 24:7-12) Isto se deu enquanto se travava a guerra no céu, de Miguel e seus anjos contra Satanás, o Diabo, e seus demônios. O povo de quem o Miguel reinante era o grande Príncipe veio a estar em cativeiro forçado à organização visível do Diabo na terra.

2 Miguel, seu Príncipe, permitiu a perseguição e o cativeiro triste deles para prová-los, para tornar manifestas duas classes entre os que afirmavam segui-lo. Quanta felicidade seguiu quando Miguel, depois Já guerra vitoriosa no céu, libertou seu povo do poder do rei do norte e do rei do sul! Ele libertou a classe do santuário, isto é, os restantes dela que ainda estavam vivos na terra, “todo aquele que se achar escrito no livro”. — Dan. 12:1, Al.

3. Por causa de que foram inscritos os seus nomes, e por que não foram apagados do livro?

3 Jesus disse certa vez a seus discípulos: “Alegrai-vos . . . por estarem os vossos nomes escritos nos céus.” (Luc. 10:20, Al) Ungidos para servirem como os “vinte e quatro anciãos” simbólicos perante o trono de Deus no céu, fala-se deles como sendo a “congregação dos primogênitos que foram inscritos nos céus”. (Apo. 4:4, VB; Heb. 12:22, 23, NM) Quando veio a perseguição e o cativeiro, eles os suportaram fielmente, de modo que não lhes apagou o nome do livro de registro de Deus. Obtiveram o livramento no tempo feliz marcado nas profecias de Daniel.

4. Em que sentido dormiam muitos “no pó da terra”, e quando e por que se deu a ordem de despertarem?

4 O anjo de Jeová falou a Daniel sobre o resultado da libertação provida por Miguel, o Príncipe celestial: “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.” (Dan. 12:2, Al) Por causa das opressões injustas durante a Primeira Guerra Mundial, os da classe do santuário e seus associados foram abatidos até o pó da terra, ao serem derrubados e pisados pelo “chifre pequeno”, o “rei, feroz de cara”, que lhes tirou o sacrifício contínuo de louvor a Deus e deitou abaixo o lugar do seu santuário. (Dan. 8:9-11, 23, 24; Al) Não estavam realmente mortos e enterrados, mas Apocalipse 11:1-12 representa estas testemunhas de Jeová Deus como jazendo mortas na própria rua desta organização mundial. Estavam como que adormecidos na morte. Contudo, conforme o próprio Miguel predissera em Mateus 24:14, havia uma obra do após-guerra para fazer. Para esta obra de testemunho era necessário usar o restante da classe do santuário. No tempo marcado, em 1919, Miguel, o reinante Jesus Cristo, libertou o seu povo, o Israel espiritual, pois era o grande Príncipe deles. Com “voz de arcanjo” ele lhes deu “voz de comando” para despertarem de seu sono naquela condição abatida e cativa. (1 Tes. 4:16, 17, NM) Qual foi o resultado?

5. De que modo despertaram alguns “para a vida eterna”, e com que felicidade resultante?

5 Naquele primeiro período do após-guerra havia um despertar da condição inativa semelhante à morte. Os do restante fiel da classe do santuário queriam viver e usar as suas energias, seu tempo e seus meios em dar um testemunho mundial a respeito do reino estabelecido de Deus. Esta era a atividade que conduziria à vida eterna no reino celestial do novo mundo de Deus. Por despertarem e se levantarem para a obra de testemunho do Reino, eles eram aqueles dos “muitos” que despertaram para a vida eterna. Por causa de sua disposição de aceitar o cuidado dos interesses terrestres do reino estabelecido de Deus, Miguel, como Rei reinante, nomeou-os para serem o “escravo fiel e discreto” com a superintendência sobre “todos os seus bens”. Esta classe do escravo foi deveras feliz de receber tal nomeação honrosa para o serviço do Reino.

6. Como despertaram alguns “para vergonha e desprezo eterno”, e com que efeito para os seus nomes?

6 Mas, dentre os “muitos” havia alguns que despertaram e se puseram em ação no após-guerra, mas para “vergonha e desprezo eterno”. Isto incluiu muitos “anciãos” democraticamente eleitos das congregações. Estes recusaram assumir a responsabilidade dos interesses do Reino, para testemunhar mundialmente a respeito do Reino estabelecido; e êles abusavam dos da classe do “escravo fiel e discreto” que o faziam. Tentavam induzir outros a se oporem à obra de testemunho de casa em casa bem como publicamente. (Atos 20:20, 25) Os nomes de todos os que se passaram para a oposição foram apagados do livro. Foram achados culpados de serem uma classe de “escravo mau”, abusiva e que se gratificava a si própria, e foram lançados nas trevas exteriores neste mundo condenado, recebendo a sua parte com os hipócritas religiosos, para chorarem e rangerem os dentes em amargura, lá fora. Mereciam desprezo, não elogios. Tornaram-se para Deus algo abominável, algo repulsivo. — Mat. 24:45-51, NM.

7. De que modo brilham os “inteligentes” ou “entendidos”, e como ‘ensinam a muitos a justiça’?

7 Predizendo o seguinte a respeito dos que despertaram para a vida eterna como testemunhas do Reino, o anjo de Jeová passou a dizer: “Os entendidos [inteligentes] pois resplandecerão, como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas sempre e eternamente.” (Dan. 12:3, Al; Leeser) Estes espiritualmente inteligentes começaram a brilhar com a luz celestial porque a glória de Jeová tinha brilhado sobre eles, e obedeceram à sua ordem de se levantarem e resplandecerem. (Isa. 60:1, 2) Resplandeceram com as boas novas do recém-nascido reino de Deus como o sol, que não deixa nada ocultar-se do seu calor em volta de todo o globo. Na escuridão noturna deste mundo eram semelhantes a estrelas de luz, pois se empenhavam numa obra educativa que levava a Bíblia e as suas verdades do Reino diretamente aos lares e às vidas particulares das “outras ovelhas” perdidas, voltando-as para a justiça, que é a adoração e o ministério do verdadeiro Deus, Jeová. Desviaram a tais pessoas da adoração da abominável “imagem da besta-fera” ou adoração do rei do norte, que se deifica a si próprio, e do seu Estado.

8. Ao corrermos de uma parte para outra, conforme predito por Daniel 12:4 (Al), de que modo verificamos que estamos vivendo num tempo mais favorecido do que o de Daniel?

8 Visto que vivemos neste tempo do fim, desde que Miguel, o grande Príncipe se levantou no céu, vivemos num tempo mais favorecido do que o do profeta Daniel. Quando Daniel chegou perto do fim do seu livro profético, o anjo de Jeová disse-lhe: “Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão [correrão de uma parte para outra], e o saber se multiplicará.” (Dan. 12:4, Al, nova revisão) O livro de Daniel foi aberto e o selo quebrado para nós os que vivemos neste “tempo do fim”. O que ficou encerrado no poder de Deus foi o significado das palavras contidas nele. A explicação do livro é que ficou selada até que Deus a desse como o grande Interpretador de suas próprias profecias. Os que sinceramente buscam saber a vontade de Deus, os que percorrem as palavras do livro de Daniel para que conheçam a vontade de Deus e a possam fazer, são recompensados. Seu conhecimento das Sagradas Escrituras aumenta. Seu conhecimento aumentado é acompanhado por um entendimento melhor da vontade e dos propósitos de Deus. Isto os habilita a transmitirem entendimento a muitas outras ovelhas.

(Continua)

[Nota(s) de rodapé]

a Segundo um despacho especial, com data de Bouider, Colorado, E. U. A., 14 de dezembro, publicado no Times de Nova Iorque em 15 de dezembro de 1957.

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