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A Babilônia de NabucodonosorA Sentinela — 1981 | 15 de julho
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A Babilônia de Nabucodonosor
A “Cyclopaedia” de M’Clintock e Strong diz sobre a Babilônia dos tempos de Nabucodonosor: “Babilônia, como centro dum grande reino, era a sede de ilimitado luxo, e seus habitantes eram notórios pelo seu vício de satisfação dos próprios desejos e da efeminação. [O teólogo Curtius] afirma que ‘não podia haver nada mais corrupto do que a sua moral, nada mais apropriado para excitar e atrair aos prazeres imoderados. Os ritos da hospitalidade eram poluídos pela luxúria mais crassa e mais desavergonhada’.” Depois de descrever a depravada adoração do sexo e a corrupção daquela cidade, a “Cyclopædia” conclui: “Portanto, Babilônia até mesmo representa no Novo Test[amento] (Rev. XVII, 5) o tipo da mais desavergonhada depravação e idolatria.”
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1981 | 15 de julho
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Perguntas dos Leitores
● O Comentário à Carta de Tiago diz na página 47: “Além de ser o Deus dos cristãos, Jeová é também seu Pai, porque os gerou por meio de seu espírito, para serem seus filhos.” E a pergunta na página 57, relativa a isso, reza: “De que modo é Deus também o Pai dos cristãos?” Significa isso que todos os cristãos dedicados e batizados foram gerados pelo espírito santo de Deus para serem seus filhos?
Não, esta não é a idéia que se deve tirar disso, como que tivéssemos agora tido uma mudança de entendimento sobre este assunto. Tal mudança anularia o ensino bíblico sobre dois destinos separados para os que obtêm a salvação, um celestial e outro terreno. Antes, o Comentário presume que o estudante que lê Tiago 1:1 e os comentários sobre a expressão daquele versículo, “às doze tribos” (veja as páginas 12 e 13) reconheceria que é o número restrito dos que constituem o Israel espiritual que são gerados por meio do espírito de Deus, para serem seus filhos. — Gál. 6:16; Rev. 14:1.
A fim de evitar a ambigüidade, o Comentário poderia ter inserido a palavra “ungidos” no primeiro parágrafo do comentário na página 47. Poderia ter rezado assim: “Além de ser o Deus dos cristãos ungidos, Jeová é também seu Pai, porque os gerou por meio de seu espírito, para serem seus filhos.” Daí, a pergunta sobre esta parte, na página 57, poderia ter rezado: “De que modo é Deus também o Pai dos cristãos ungidos?”
A cristandade, com a sua crença de que o homem tem uma alma imortal, que todos, por ocasião da morte, vão quer para o céu, quer para o inferno (ou purgatório), e que virá o dia em que a terra será destruída por fogo, não dá margem a um destino terreno para quaisquer dos servos fiéis de Deus. Mas os que têm entendimento claro dos propósitos de Deus quanto à terra e ao homem estão convencidos de que virá o dia em que haverá um paraíso global povoado por servos humanos, fiéis, de Deus.
Sobre isso, pode-se também observar que Jeová Deus, embora sendo em sentido extraordinário o Pai dos cristãos gerados pelo espírito e ungidos (Rom. 8:14-17; 1 João 3:2), é também mencionado nas Escrituras como sendo o Pai daqueles cujo destino será terrestre. Lemos assim em Isaías 63:16: “Pois tu és nosso Pai; ainda que o próprio Abraão não nos conhecesse e o próprio Israel não nos reconhecesse, tu, ó Jeová, és nosso Pai.” Por isso, todos os da “grande multidão” das “outras ovelhas” podem corretamente orar: “Nosso Pai nos céus, santificado seja o teu nome.” — Mat. 6:9; João 10:16; Rev. 7:9.
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