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  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1963
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1963
w63 1/6 pp. 348-351

Onde Buscar Conselho

Há ocasiões na vida de todos em que necessitam de ajuda. Onde se acha disponível conselho fidedigno?

OS SÁBIOS apreciam o valor do bom conselho. Hoje, o conselho é o recurso, não só do advogado, mas do médico, do ministro, do trabalhador social, do colunista sobre questões maritais, do curandeiro e do cristalomante. Pode-se obter conselho profissional sobre casamento, educação e carreira. Há conselheiros para meninos escolares e para presidentes; conselheiros para jovens mães e rainhas nos seus tronos. A gente recebe diàriamente conselho do juiz no tribunal, do prognosticador de negócios, do escritor editorial e dos propagandistas de jornal. Todo o mundo parece estar preocupado em dar ou em receber conselho.

POR QUE ESSA NECESSIDADE?

A tremenda procura de conselho não é sem relação com os nossos tempos peculiares. Antes, esta crescente necessidade de conselho reflete com precisão a nossa geração tensa, desassossegada, com as suas muitas ansiedades e seus conflitos. Nunca antes uma geração foi bombardeada tão continuamente com problemas de caráter emocional, moral, marital, financeiro e espiritual. Segundo foi observado em Counseling, A Modern Emphasis in Religion (Aconselhar, Uma Ênfase Moderna na Religião): “Um forte interesse em dar conselhos de todos os tipos e em todas as esferas se tem desenvolvido durante os anos desde a Segunda Guerra Mundial.” Os pais e outros, confrontados com a complexa sociedade moderna, sentem-se muitas vezes inadequados para as tarefas de aconselhar que antes manejavam com segurança. Este caso é tanto que um dos líderes do Judaísmo da Reforma se queixou recentemente porque a orientação e o conselho pessoal se têm tornado “a sobrepujante preocupação do ministro”.

Os leitores da Bíblia não ficam surpresos com esta tendência. Jesus advertiu acerca de um tempo em que a sociedade estaria perplexa pela “angústia entre as nações em perplexidade . . ., haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das cousas que sobrevirão ao mundo.” (Luc. 21:25, 26, ALA) O apóstolo Paulo escreveu acerca desse mesmo período de transição:“Sabe, porém, isto: Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis.” (2 Tim. 3:1, ALA) O que explica esses tempos críticos?

Há dois motivos básicos pelos quais a vida é atualmente muito difícil. A luta entre Leste-Oeste e a ameaça nuclear não são as causas básicas dos problemas do homem, mas meramente um reflexo delas. O cumprimento da profecia bíblica mostra que estamos vivendo nos últimos dias deste sistema de coisas. Satanás e seus demônios campeiam pela terra, porque sabem que lhes resta um curto período de tempo para tentar desviar de Deus e dos seus justos princípios a todos os homens. (Apo. 12:7-12) Satanás tem sido o principal causador de problemas da humanidade desde que começou.

O segundo motivo dos nossos tempos críticos é a rejeição da Palavra de Deus, a Bíblia, por parte dó homem moderno. Inimigos tais como Wellhausen e sua preconceituada escola de altos críticos, Darwin e seus evolucionistas, Freud e suas teorias, Marx e seus revolucionistas ateus — todos esses têm desempenhado um papel sinistro em destruir em muitos a influência orientadora da Bíblia; especialmente visto que tantos dentre os clérigos adotaram essa sabedoria mundana. Esta tendência antibíblica tem saturado as instituições educativas, os livros, a imprensa pública, a TV, o rádio e a indústria cinematográfica. A rejeição da sabedoria da Bíblia abriu as comportas de uma onda de anarquia e conduta desregrada que quase engolfou a sociedade nos problemas.

CISTERNAS ROTAS

Uma descrição apropriada desse proceder tolo se acha nas palavras de Deus, dirigidas ao seu povo de há muito tempo atrás: “A mim me deixam, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas.” (Jer. 2:13, ALA) Por mais sincero que seja, o conselho que jorra das fontes mundanas de sabedoria está muito longe da sabedoria vitalizadora da Palavra de Deus.

Considere as colunas sobre questões sentimentais que aparecem nos jornais desde Londres a Manila. Só nos Estados Unidos, recebem-se 1.500.000 cartas anualmente que contêm pedidos de conselho sobre uma grande variedade de ansiedades. Milhões de leitores devoram as respostas publicadas em cadeia de periódicos e muitas vezes procuram adaptar o conselho aos seus próprios problemas similares. Mas quão fidedigno é esse conselho jornalístico? Entre os eruditos jornalistas da América do Norte sobre questões sentimentais e matrimônio se acham uma divorciada e uma conselheira separada do marido. Possuem elas as qualificações sólidas espirituais necessárias para dar conselhos aos leitores que têm sérios problemas? Seu conselho loquaz e superficial parece ter em mira fazer fama, fortuna e circular jornais antes que promover vidas felizes.

Os conselheiros profissionais de casamento e família que têm o elogiável desejo de ajudar as pessoas a resolver seus problemas emaranhados, estão mais bem qualificados e têm melhores motivos. Mas é também um fato de que a qualidade do conselho varia muito com a habilidade e a experiência do conselheiro profissional. Por outro lado, também, o seu conselho não é provável que seja gratuito, exceto em casos de penúria. Em agências não-lucrativas apresentam-se geralmente taxas a serem pagas segundo a possibilidade da pessoa em troca do conselho. As taxas das agências para os que podem pagar abrangem nos Estados Unidos desde US$ 4,00 a US$ 10,00 por visita nó consultório. Um conselheiro de casamento em visita particular talvez cobre desde US$ 10,00 até US$ 20,00 por hora em troca da sabedoria dele. Talvez lhe peça que volte regularmente por certo período de muitos meses ou até mesmo por um ano. Para muitos, isto é inconveniente. A maioria das pessoas que têm dificuldades necessitam de conselho prático, que não só seja de fonte autorizada, mas sem despesas.

A psicanálise tampouco se enquadra nessa categoria. Elevadas taxas e muitas consultas estão associadas com este ramo de medicina que trata da ciência e da prática de tratar distúrbios mentais, emocionais e de conduta. Ninguém tem certeza quanto a quão científica é realmente a psicanálise. No melhor dos casos deixa muito a desejar. O seu objetivo de ajudar as pessoas a alcançar uma capacidade normal de vida não está errado, mas alguns dos métodos que emprega são errados. Embora alguns psicanalistas tomem a religião a sério nas suas vidas pessoais, a profissão em geral desconsidera a relação vital com Deus. Segundo Freud, umas das principais autoridades em psiquiatria, a religião é uma grande ilusão da qual o homem algum dia se desfará. A psiquiatria frisa: “Conheça-te a ti mesmo”, como se um esclarecido amor próprio fosse suficiente para viver com bom êxito. Além de desconsiderarem a Deus, os analistas freqüentemente contradizem a Deus, aconselhando os que têm a consciência culpada que a fornicação, o adultério e a sodomia não são errados em si mesmos. Fêz-se corretamente a acusação de que tal conselho tende a “exterminar à consciência”.

Na psicanálise há também o grande perigo de que o analista possa impor os seus próprios valores à pessoa, confundindo os seus ideais pessoais coro as verdades impessoais. Não raro os pacientes desenvolvem uma admiração exagerada pelos seus analistas. Conforme Abraham Kaplan, professor de filosofia e membro da Academia da Psicanálise, advertiu: “O perigo aqui é que o analista aceite o papel de autoridade moral onisciente em que o paciente lhe confia.” Mas o analista não é uma autoridade toda-sábia sobre questões de moral, conforme Kaplan admite prontamente: “A psicanálise não nos pode dizer o que é virtuoso e o que não é. Não pode estabelecer as premissas para deduzir os princípios da moralidade.” Obviamente, a psicanálise não é a solução de algumas questões muito básicas. Se ajuda as pessoas a pôr-se de pé novamente, não lhes indica a direção de Deus. Poder caminhar não é o suficiente; é preciso que a pessoa saiba onde vai. Se a psicanálise não nos pode dizer o que é moral ou imoral aos olhos de Deus, que julga as nossas ações, então dificilmente é um guia seguro.

O CONSELHO IDEAL

O conselho ideal precisa ser conveniente, compreensível, disponível a todos e sem custo. Precisa dar as normas corretas de moral e de direção, e precisa ser absolutamente correto. Há tal conselho disponível hoje? Sim, há. O Criador previu isso; quando providenciou os sessenta e seis livros inspirados da Bíblia Sagrada. Ali se encontra conselho que é conveniente, gratuito e completamente fidedigno. Em contraste com os conselheiros humanos que viveram pouco tempo e muitas vezes erraram, o eterno Deus que dá conselho tem ‘feito maravilhas, e tem executado os seus conselhos antigos, fiéis e verdadeiros’. (Isa. 25:1, ALA) Através do seu livro de conselhos,

Deus dá mandamentos, instruções, disciplina, sabedoria e entendimento para se ter êxito na vida. (Pro. 4:1-9) O poder da Bíblia para nos iluminar o caminho foi aptamente expresso pelo salmista inspirado: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos.” — Sal. 119:105, ALA.

A história sagrada contém muitos exemplos de pessoas que enfrentaram crises pessoais e que as atravessaram com êxito seguindo o conselho de Jeová Deus. O registro contém também os casos trágicos de homens e mulheres cuja vida e cujas esperanças eternas foram perdidas por ignorarem ou se oporem ao conselho de Jeová. É em nosso benefício duradouro que o Pai celestial admoesta: “Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos; porque eles aumentarão os teus dias, e te acrescentarão anos de vida e paz. Confia no SENHOR [Jeová] de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.” — Pro. 3:1, 2, 5, 6, ALA.

Encontra-se no livro de conselho de Deus, entre outras coisas, conselho prático sobre problemas maritais, educação dos filhos, castidade, avaliar corretamente o dinheiro, as boas maneiras, como resolver disputas, práticas em negócios e em sindicatos, paz de espírito, felicidade, como orar e sobre a adoração correta do Criador. Está plenamente explicado o propósito de Deus para com o homem e para com esta terra. Aprenderá por que Deus permitiu que existisse por um tempo a iniqüidade, como o seu Reino introduzirá um novo mundo de vida e justiça, e quando ele ressuscitará os mortos que estão na sua lembrança. Acha-se na Bíblia a esperança para o futuro e coragem para o presente. Este conselho de Deus se acha na sua própria casa, no seu próprio exemplar da Bíblia.

Recorra à Bíblia em busca de conselho de Deus. Ponha em prática os princípios bíblicos e verá quão clara e quão sabiamente iluminam a sua vereda. Então, semelhante ao salmista, dirá confiantemente: “Os teus testemunhos são o meu prazer, são os meus conselheiros.” — Sal. 119:24, ALA.

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