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  • Perguntas dos Leitores
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1981
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1981
w81 15/11 pp. 30-31

Perguntas dos Leitores

● Quantas Páscoas houve durante o ministério terrestre de Jesus?

A evidência conjunta dos Evangelhos, indica que houve quatro celebrações de Páscoa e que o ministério de Jesus durou assim três anos e meio.

Nenhum dos Evangelhos menciona especificamente quatro Páscoas. De fato, Mateus, Marcos e Lucas (muitas vezes chamados de Evangelhos Sinópticos) não mencionam nenhuma Páscoa, exceto a última, em que Jesus morreu. Portanto, assim como em outros assuntos, é necessário conjugar os pormenores providos por todas as narrativas evangélicas.

João 2:13 menciona uma Páscoa perto do início do ministério de Jesus. Visto que este foi batizado no outono (setentrional) de 29 E.C., a Páscoa de João 2:13 deve ter ocorrido na primavera de 30 E.C. O Evangelho de João menciona também uma Páscoa em João 6:4, e a última a que Jesus assistiu antes de morrer. (João 13:1) Mas há bons motivos para crer que houve ainda mais uma Páscoa, ocorrendo entre as mencionadas em João 2:13 e; João 6:4. Por quê?

Depois da Páscoa de 30 E.C., Jesus pregou por algum tempo na Judéia, e depois foi para o norte, para a Galiléia, indo quando ainda faltavam quatro meses até a colheita. (João 4:35) Embora o capítulo quatro de João apresente apenas o início do extenso ministério de Jesus na Galiléia, lemos em João 5:1: “Depois destas coisas houve uma festividade dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.” Que festividade foi essa?

Como ajuda para saber de que festividade se tratava, podemos notar que todos os Evangelhos relatam o milagre de Jesus, de alimentar 5.000 pessoas em Betsaida. (Mat. 14:13-21; Mar. 6:32-44; Luc. 9:10-17; João 6:1-15) Tanto a referência que João 6:4 faz a uma iminente Páscoa, como a menção de Marcos a respeito de a grama estar verde indicam que este milagre ocorreu na primavera (do hemisfério norte). Mas os relatos de Mateus, Marcos e Lucas colocam este milagre bem avançado no ministério galileu de Jesus, na sua terceira viagem por aquela região. Os Evangelhos Sinópticos relatam eventos demais para todos eles terem ocorrido em menos de um ano, entre o começo do ministério galileu e a Páscoa de João 6:4.

No artigo sobre “Aspectos Cronológicos da Vida de Cristo”, Harold W. Hoehner observa: “Um problema que surge com a adição de um ano entre a Páscoa de João 2:13 e 6:4 é que João não menciona nenhuma Páscoa adicional. Este argumento é à base do silêncio e [é digno de nota que] não se mencionam todas as festas em João, por exemplo, a Festa de Pentecostes. Também, os relatos sinópticos exigem mais um ano entre as Páscoas de 2:13 e 6:4.” — Publicado em Bibliotheca Sacra, Volume 131, abril-junho de 1974, páginas 147-162.

No entanto, se a festividade mencionada em João 5:1 foi uma Páscoa, então há tempo para os eventos. Além disso, alguns manuscritos falam dela em João 5:1 como “a festa”, a qual provavelmente se refere à Páscoa. E a Páscoa era a festividade em que a lei mosaica exigia que os judeus fossem a Jerusalém, assim como João 5:1 diz que Jesus fez.

Isto indica, portanto, que o ministério terrestre de Jesus não envolveu três, mas sim quatro Páscoas. Sobre as diversas teorias a respeito da duração do ministério de Jesus, Harold W. Hoehner acrescenta: “O ministério de Jesus, de três anos, desde a primeira Páscoa até a Páscoa da paixão, é a opção mais viável. Naturalmente, visto que o batismo e o ministério público de Jesus precederam à primeira Páscoa, a duração total de Seu ministério seria de cerca de três anos e meio.” E esta é exatamente a extensão indicada pela profecia de Daniel a respeito das “setenta semanas” de anos. — Dan. 9:24-27.

Daniel escreveu sobre a última ‘semana de anos’: “Ele [o Messias, o Líder,] terá de manter em vigor o pacto para com muitos [judeus e prosélitos circuncisos] por uma semana [de sete anos]; e na metade da semana [após três anos e meio] fará cessar o sacrifício e a oferenda [pela sua morte, que cumpriu a Lei].” (Dan. 9:27) Por conseguinte, Jesus foi batizado e ungido com o espírito de Deus, como o Messias, em 29 E. C. Ele morreu na primavera de 33 E. C., após um ministério de três anos e meio.

● Nos últimos anos, li sobre o nascimento de bebês “de proveta”. Qual é o conceito bíblico sobre tal procedimento?

Primeiro, consideremos brevemente o que supostamente ocorreu, conforme ilustrado pelo primeiro caso, ocorrido na Inglaterra.

A mulher era incapaz de conceber normalmente, por causa dum problema nas trompas de Falópio, pelas quais o óvulo tem de passar para chegar ao útero. Assim, por meio duma pequena cirurgia, os cientistas extraíram um de seus óvulos maduros e o colocaram num recipiente de laboratório junto com nutrientes sustentadores. Acrescentou-se o sêmen do marido dela, e assim ocorreu a fecundação. Depois de alguns dias, o grupo de células em desenvolvimento (blastocisto) foi cuidadosamente inserido no útero dela, onde se desenvolveu normalmente, e nasceu um bebê.

Neste caso, o espermatozóide e o óvulo vieram de marido e mulher. Isto é digno de nota, do ponto de vista bíblico. Por quê? Por causa duma lei que Deus deu aos antigos israelitas: “Não deves dar a tua emissão como sêmen a esposa de teu colega, tornando-te impuro por ela.” (Lev. 18:20, 29) Esta lei foi dada quando não existiam ainda a moderna inseminação artificial e o processo para produzir bebês “de proveta”; mas indica o modo de pensar de Deus.

Temos de concluir, à base da Bíblia, que, se a concepção ocorre com um espermatozóide e um óvulo que não são de marido e mulher, isso constituiria adultério ou fornicação. As Escrituras não deixam nenhuma dúvida sobre o conceito de Deus quanto a isso: “Deus julgará os fornicadores e os adúlteros.” (Heb. 13:4; Mat. 19:9) Mas o que se dá quando se oferece a um casal, que de outro modo não conseguiu ter filhos, a possibilidade de submeter-se ao processo acima descrito? Seguem-se alguns aspectos a considerar:

Será que todas as medidas mecânicas envolvidas — sendo que a concepção ocorre num recipiente de laboratório — fazem a questão parecer tão desnatural ou bizarra, que lhes seriam eticamente objetáveis?

O óvulo no recipiente (antes e depois da fecundação) é sustentado por nutrientes. Pelo menos em alguns casos já ocorridos, usou-se soro sangüíneo como nutriente. Aqui entra então a lei de Deus sobre o sangue. — Atos 15:28, 29; Lev. 17:13, 14.

As notícias dizem que, em alguns casos após a concepção, os cientistas destruíram o óvulo fertilizado, por acreditarem que não se desenvolveria corretamente ou teria defeitos genéticos. Neste caso, não seria isso equivalente a um aborto?a E até que ponto teriam os “pais” alguma voz ou responsabilidade pela terminação duma vida recém-começada?

Além disso, há cientistas que se preocupam com o aparecimento de anomalias genéticas, quer durante o desenvolvimento no ventre, quer depois.

Estes são aspectos que o cristão teria de considerar apropriadamente, embora se reconheça que, no fim das contas, terá de ser feita uma decisão pessoal.

[Nota(s) de rodapé]

a Veja A Sentinela de 1.º de fevereiro de 1978, páginas 31 e 32.

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