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    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • obstante, o trabalho foi evidentemente concluído dentro de quarenta e nove anos (sete semanas de anos ou setênios) até o ponto necessário, “no aperto dos tempos”, e Jerusalém e seu templo permaneceram para a vinda do Messias. — Veja MALAQUIAS, LIVRO DE (Época da Composição).

      A CHEGADA DO MESSIAS, DEPOIS DE SESSENTA E NOVE “SEMANAS”

      Quanto às seguintes sessenta e duas “semanas” (V. 25), estas, sendo parte das setenta, e sendo mencionadas em segundo lugar na ordem, prosseguiriam após a conclusão das “sete semanas”. Isto faria com que o tempo desde o vigésimo ano de Artaxerxes até o “Messias, o Líder”, fosse de sete mais sessenta e duas “semanas”, ou sessenta e nove “semanas” — 483 anos — indo de 455 AEC até 29 EC. A História secular, junto com a Bíblia, fornecem evidência de que Jesus se dirigiu a João e foi batizado, desta forma se tornando o Ungido, Messias, o Líder, no outono setentrional daquele ano, 29 EC. Talvez os judeus tivessem feito cálculos à base da profecia de Daniel e, por conseguinte, estivessem alertas quanto ao surgimento do Messias neste tempo. De qualquer forma, a Bíblia relata: “O povo estava em expectativa e todos raciocinavam nos seus corações a respeito de João: ‘Será este o Cristo?’” — Luc. 3:15.

      “Decepado” na morte, na metade da semana

      Gabriel disse mais a Daniel: “Depois das sessenta e duas semanas o Messias será decepado, sem ter nada para si mesmo.” (V. 26) Foi algum tempo depois do fim das ‘sete, mais sessenta e duas semanas’ — na realidade cerca de três anos e meio depois — que Cristo foi decepado na morte, numa estaca de tortura, abdicando de tudo que possuía para ser um resgate para a humanidade. (Isa. 53:8) A evidência aponta que a primeira metade da “semana” foi gasta por Jesus no ministério. Em certa oportunidade, bem provavelmente no outono setentrional de 32 EC, ele fez uma ilustração, pelo visto se referindo à nação judaica como uma figueira (compare com Mateus 17:15-20; 21:18, 19, 43) que não havia dado nenhum fruto durante “três anos”. O vinhateiro disse ao dono do vinhedo: “Amo, deixa-a também este ano, até que eu cave em volta dela e lhe ponha estrume; e, se então produzir fruto no futuro, muito bem; mas, se não, hás de cortá-la.” (Luc. 13:6-9) Ele talvez se referisse aqui ao período de tempo de seu próprio ministério àquela nação não-acatadora, ministério este que, naquele tempo, já prosseguia por cerca de três anos, e devia entrar num quarto ano. — Veja JESUS CRISTO (Época do Nascimento, Duração da Sua Vida e do Seu Ministério).

      O pacto em vigor “por uma semana”

      O versículo 27 de Daniel, capítulo nove, declara: “E ele terá de manter em vigor o pacto para com muitos por uma semana [ou sete anos]; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferenda.” Tal “pacto” não poderia ser o pacto da Lei, pois o sacrifício de Cristo, três anos e meio depois de começar a septuagésima “semana”, resultou em sua remoção por parte de Deus: “Ele o tirou [i.e., a Lei] do caminho por pregá-lo na estaca de tortura.” (Col. 2:14) Também: “Cristo nos livrou da maldição da Lei por meio duma compra . . . O propósito foi que a bênção de Abraão, por meio de Jesus Cristo, fosse para as nações.” (Gál. 3:13, 14) Deus, por meio de Cristo, deveras estendeu as bênçãos do pacto abraâmico aos descendentes naturais de Abraão, excluindo os gentios até que o evangelho foi levado a eles por meio da pregação feita por Pedro ao italiano Cornélio. (Atos 3:25, 26; 10:1-48) Esta conversão de Cornélio e da casa dele se deu depois da conversão de Saulo de Tarso, que geralmente se reputa como tendo ocorrido em 34 ou 35 EC; depois disto, a congregação veio a gozar um período de paz, sendo edificada. (Atos 9:1-16, 31) Parece, então, que a entrada de Cornélio na congregação cristã se deu no outono setentrional de 36 EC, o que seria o fim da septuagésima “semana”, 490 anos a contar de 455 AEC.

      ‘Faz-se com que cessem’ os sacrifícios e as oferendas

      A expressão ‘fazer cessar’, empregada com referência ao sacrifício e à oferta de dádivas, significa, literalmente, ‘causar ou fazer sabadear, descansar, desistir do trabalho’. O “sacrifício e a oferenda” que ‘se faz que cessem’, de acordo com Daniel 9:27, não poderiam ser o sacrifício de resgate de Jesus, nem, logicamente, qualquer sacrifício espiritual feito pelos seguidores das suas pisadas. Têm de referir-se aos sacrifícios e às ofertas de dádivas, ou oferendas, que os judeus ofertavam no templo em Jerusalém, segundo a Lei mosaica.

      A “metade da semana” seria na metade dos sete anos, ou depois de decorridos três anos e meio daquela “semana” de anos. Uma vez que a septuagésima “semana” começou no outono setentrional de 29 EC, com o batismo de Jesus e sua unção para ser o Cristo, a metade daquela semana (três anos e meio) se estenderia até a primavera setentrional de 33 EC, ou a época da Páscoa (14 de nisã) daquele ano. Este dia parece ter caído em 31 de março/1.° de abril de 33 EC, de acordo com o computo feito pelo calendário gregoriano. O apóstolo Paulo nos diz que Jesus ‘veio para fazer a vontade de Deus’, que era a de ‘eliminar o primeiro [os sacrifícios e as ofertas, segundo a Lei] para estabelecer o segundo’. Ele fez isto por oferecer seu próprio corpo como sacrifício. — Heb. 10:1-10.

      Embora os sacerdotes judaicos continuassem a oferecer sacrifícios no templo de Jerusalém até que foi destruído em 70 EC, os sacrifícios para o pecado deixaram de ter aceitação e validez perante Deus. Pouco antes de sua morte, Jesus disse a Jerusalém: “Vossa casa vos fica abandonada.” (Mat. 23:38) Cristo “ofereceu um só sacrifício pelos pecados, perpetuamente . . . Porque é por meio de uma só oferta sacrificial que ele aperfeiçoou perpetuamente os que estão sendo santificados.” “Ora, onde há perdão [de pecados e de atos ilícitos], não há mais oferta pelo pecado.” (Heb. 10:12-14, 18) O apóstolo Paulo indica que a profecia de Jeremias falava dum novo pacto, o anterior pacto [da Lei] se tornando, desta forma, obsoleto e envelhecido, “prestes a desaparecer”. — Heb. 8:7-13.

      Encerrados a transgressão e o pecado

      Ser Jesus decepado na morte, a sua ressurreição e seu aparecimento no céu resultaram em ‘se acabar a transgressão e se encerrar o pecado, e em se fazer expiação pelo erro’. (Dan. 9:24) O pacto da Lei tinha exposto os judeus como pecadores e os condenado como tais, colocando-os sob maldição como violadores do pacto. Mas, onde o pecado ‘abundava’, conforme exposto ou tornado evidente pela Lei mosaica, a misericórdia e o favor de Deus abundaram ainda mais, por intermédio de Seu Messias. (Rom. 5:20) Por meio do sacrifício do Messias, a transgressão e o pecado dos pecadores arrependidos podem ser cancelados, e suspensa a pena imposta por eles.

      O valor da morte de Cristo numa estaca forneceu uma reconciliação dos crentes arrependidos. Colocou-se sobre os pecados deles uma cobertura propiciatória, e abriu-se o caminho para que eles fossem “declarados justos” por Deus. Tal justiça será eterna, e trará vida eterna para aqueles que são declarados justos. — Rom. 3:21-25.

      A unção do Santo dos Santos

      Jesus foi ungido com espírito santo por ocasião de seu batismo, o espírito santo descendo sobre ele visivelmente representado em forma duma pomba. Mas a unção do “Santo dos Santos” se refere a mais do que à unção do Messias, porque tal expressão não se refere a um indivíduo. “Santo dos Santos” ou “Santíssimo” é a expressão empregada para referir-se ao verdadeiro santuário de Jeová Deus. (Êxo. 26:33, 34; 1 Reis 6:16; 7:50) Por conseguinte, a unção do “Santo dos Santos”, mencionada no livro de Daniel, tem de relacionar-se com a “tenda maior e mais perfeita, não feita por mãos”, na qual Jesus Cristo, como o grande sumo sacerdote, entrou “com o seu próprio sangue”. (Heb. 9:11, 12) Quando Jesus apresentou o valor de seu sacrifício humano a seu Pai, o próprio céu assumiu o aspecto da realidade espiritual representada pelo Santíssimo do tabernáculo e do posterior templo. Assim, a morada celeste de Deus tinha deveras sido ungida ou colocada à parte como o “Santo dos Santos”, no grande arranjo do templo espiritual que veio a existir na ocasião em que Jesus foi ungido com espírito santo em 29 EC. — Mat. 3:16; Luc. 4:18-21; Atos 10:37, 38; Heb. 9:24.

      ‘Apondo um selo à visão e ao profeta’

      Todo este trabalho executado pelo Messias seu sacrifício, sua ressurreição e seu comparecimento com o valor de seu sacrifício perante o Pai celeste — e as outras coisas que ocorreram durante a septuagésima “semana”, ‘apuseram um selo à visão e ao profeta’, mostrando que estes eram verídicos e que provinham de Deus. Carimba-os com o selo do apoio divino, como provindo de uma fonte divina e não do homem errante. Sela a visão como sendo restrita ao Messias, porque deriva dele o seu cumprimento, e da obra de Deus mediante ele. (Rev. 19:10) É nele que se encontra a interpretação dela, e não podemos nos voltar para ninguém mais para o seu cumprimento. Nada mais desvendará o seu significado. — Dan. 9:24.

      As desolações da cidade e do lugar santo

      Foi depois das setenta “semanas”, mas como resultado direto da rejeição de Cristo, por parte dos judeus, durante a septuagésima “semana”, que se cumpriram os eventos das partes finais de Daniel 9:26 e 27. A História registra que Tito, filho do imperador Vespasiano, de Roma, foi o líder das forças romanas que se lançaram contra Jerusalém. Tais exércitos realmente entraram em Jerusalém e no próprio templo, como uma inundação, e desolaram a cidade e seu templo. Posicionarem-se os exércitos pagãos de pé no lugar santo os tornou uma “coisa repugnante”. (Mat. 24:15) Fracassaram todos os esforços empreendidos antes do fim de Jerusalém, para acalmar a situação, uma vez que o decreto de Deus era: “O que foi determinado são desolações”, e “até a exterminação derramar-se-á a coisa determinada também sobre aquele que jaz desolado”.

  • Sião
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    • SIÃO

      Originalmente, a fortaleza jebusita que veio a ser chamada de “cidade de Davi”. (1 Reis 8:1; 1 Crô. 11:5) Davi, depois de ter capturado o monte Sião, estabeleceu ali a sua residência real. (2 Sam. 5:6, 7, 9; veja DAVI, CIDADE DE.) As seguintes palavras de Jeová fazem alusão a Davi governar desde Sião como o ungido de Deus: “Eu é que empossei o meu rei em Sião, meu santo monte.” (Sal. 2:6) Sião tornou-se um monte especialmente sagrado para Jeová quando Davi fez transferir para lá a Arca sagrada. (2 Sam. 6:17) Mais tarde, o designativo “Sião” abrangia a área do templo no monte Moriá (para onde a Arca foi trazida, durante o reinado de Salomão), e o termo era, efetivamente, aplicado à inteira cidade de Jerusalém. (Compare com Isaías 1:8; 8:18; veja MONTE DE REUNIÃO.) Uma vez que a Arca representava a presença de Jeová (Êxo. 25:22; Lev. 16:2), Sião era mencionada como o lugar da morada de Deus (Sal. 9:11; 74:2; 76:2; 78:68; 132:13, 14; 135:21) e o local de onde viria ajuda, bênção e salvação. — Sal. 14:7; 20:2; 50:2; 53:6; 134:3.

      Devido à infidelidade para com ele, Jeová

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