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  • Quando virá a predita destruição mundial?

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Verdadeira Paz e Segurança — De Que Fonte?
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Capítulo 7

Quando virá a predita destruição mundial?

1. Qual é o propósito grandioso de Deus para com a humanidade?

QUANTO alívio não daria ver acabar a guerra, o crime e a poluição da terra! Quão agradável seria viver sob uma administração realmente justa, em que se poderia usufruir plena segurança, junto com a família! A Bíblia mostra que Deus tornará estas coisas uma realidade. Mas quando?

2. (a) Ao vir o “dia de Jeová”, quem será apanhado de surpresa? (b) Como poderemos evitar que isto aconteça a nós?

2 Com referência à destruição mundial que preparará o caminho para a nova ordem justa de Deus, o apóstolo de Jesus Cristo escreveu: “O dia de Jeová vem exatamente como ladrão, de noite.” Dirigindo-se então aos que estudam e acatam a Palavra de Deus, ele acrescentou: “Mas vós, irmãos, não estais em escuridão, de modo que aquele dia vos sobrevenha assim como a ladrões.” (1 Tessalonicenses 5:2, 4) Os que deixarem de acatar a advertência serão tomados de surpresa. Quando chegar o “dia de Jeová”, serão como um animal apanhado de repente num laço do qual não pode escapar. Mas isto não se precisará dar no seu caso. Conforme diz o texto, há pessoas que ‘não estão em escuridão’. Isto não se deve a qualquer sabedoria delas. Antes, é porque estudam a Palavra de Deus e a tomam a peito. O que diz esta Palavra a respeito dos nossos dias? — Lucas 21:34-36.

3, 4. (a) Onde se explica o pleno significado dos acontecimentos do século vinte? (b) Que quatro pontos principais, apresentados na profecia bíblica, examinaremos agora?

3 Ela descreve os acontecimentos deste século vinte. Mas fez isto com uns dois mil anos de antecedência! Embora muitos dos acontecimentos sejam do conhecimento público, apenas a Bíblia salienta o seu pleno significado.

4 Entre as informações contidas na Bíblia a respeito dos nossos dias encontram-se as seguintes: (1) A identificação de um ano específico como o tempo em que Deus dá a regência sobre o “reino da humanidade” “a quem quiser”. (2) Uma lista de acontecimentos significativos que ocorreriam durante o período conhecido como “a terminação do sistema de coisas”. (3) A indicação da duração do tempo desde o começo da “terminação do sistema de coisas” até chegar a predita destruição mundial. (4) A menção dum acontecimento notável nos assuntos mundiais como último sinal de que a destruição mundial está prestes a começar. Examinemos estes pontos, um por vez.

O ANO MARCADO — 1914 E.C.

5. Já desde quando se aperceberam as testemunhas de Jeová de que a Bíblia apontava para 1914 E.C. como ano significativo?

5 O ano 1914 E.C. é marcado pela profecia bíblica como um tempo em que acontecimentos grandes nos céus teriam efeitos de longo alcance sobre os assuntos humanos. Já em 1876, as testemunhas de Jeová (então conhecidas como “Estudantes da Bíblia”) aperceberam-se disso e deram-lhe ampla publicidade. Poderá examinar os pormenores por si mesmo, na sua própria Bíblia.

6. (a) Abra a sua Bíblia em Daniel, capítulo 4, e mostre o que se discute ali do Dan. 4 versículo 3 ao Dan. 4 versículo 17. (b) Quem é aquele a quem Jeová dá o “reino”?

6 Abra a sua Bíblia em Daniel, capítulo 4. Ali encontrará uma profecia que revela o propósito de Deus de exercer sua soberania sobre a terra. Declara-se que o objetivo desta profecia é “para que os viventes saibam que o Altíssimo é Governante no reino da humanidade e que ele o dá a quem quiser”. (Dan. 4 Versículos 3, 17) Sabemos que este, a “quem” o Altíssimo escolhe dar o “reino” é Cristo Jesus. O último livro da Bíblia fala do tempo em que “o reino do mundo” é dado a Cristo, como rei celestial. (Revelação 11:15; 12:10) Isto significa, então, que a profecia de Daniel trata do tempo em que o Deus Altíssimo interviria nos assuntos humanos por dar “o reino do mundo” ao seu próprio Filho, Jesus Cristo. Quando se daria isto, segundo a profecia?

7. Qual é o teor do sonho profético em Daniel, capítulo 4, e como se aplicou ao Rei Nabucodonosor?

7 O sonho profético registrado por Daniel menciona uma enorme árvore que foi cortada e enfaixada com ferro e cobre até que passassem sobre ela “sete tempos”. Disse-se que, durante este tempo, dar-se-lhe-ia “um coração de animal”. (Daniel 4:10-17) O que significa isso? Deus fez com que seu próprio profeta Daniel o explicasse: Nabucodonosor, rei de Babilônia, seria removido de seu trono e expulso de entre os homens, para viver como animal. Depois de sete anos, voltou a sanidade mental do rei, ele reconheceu a superioridade da regência de Deus e ele próprio foi restabelecido no seu trono. (Daniel 4:20-37) Tudo isso, porém, teve um significado maior, e por isso está registrado na Bíblia.

8. (a) A que reino se refere o significado maior da profecia? (b) Neste cumprimento maior, o que é representado pelo corte da árvore, e como ‘se lhe deu um coração de animal’?

8 Este significado maior relaciona-se com uma regência que beneficiaria todas as coisas viventes na terra. A profecia disse que dela procederia “alimento para todos” e haveria proteção até mesmo para os animais e as aves. (Daniel 4:12; veja Mateus 13:31, 32) A única regência que realmente pode prover isto é o reino de Deus. Os princípios justos deste reino foram demonstrados durante séculos por meio do governo de Judá, com seu rei da linhagem real de Davi em Jerusalém. Mas, por causa da infidelidade deles, Jeová os deixou ser vencidos pelo rei babilônico Nabucodonosor. Foi como se a árvore enorme, vista no sonho, tivesse sido cortada e o toco enfaixado. Governos gentios exerceram então o domínio do mundo, e Babilônia, governada por Nabucodonosor, tinha o maior destaque. Esses reinos gentios são representados na Bíblia por “feras” ou “animais”. (Daniel 8:1-8, 20-22) Portanto, o que acontecia nos assuntos governamentais era assim como anunciara o anjo desde o céu: “Dê-se-lhe um coração de animal, e passem sobre ele sete tempos.” (Daniel 4:16) No entanto, estes “sete tempos” expirariam finalmente, as ‘bandas’ seriam removidas e a “árvore” cresceria, ao passo que o domínio do mundo começasse a ser exercido por aquele a quem Jeová disse que daria o “reino do mundo”.

9, 10. (a) No cálculo da duração dos “sete tempos”, quanto dura cada ‘tempo’? Como é isto indicado pela Bíblia? (b) Quando começaram os “sete tempos”, quantos anos abrangem e quando terminam?

9 Quanto tempo durariam estes “sete tempos”? Eram muito mais do que sete anos literais, porque centenas de anos depois, Jesus Cristo indicou que ainda não haviam expirado. No primeiro século de nossa Era Comum, ele mencionou-os como sendo “os tempos designados das nações”, quer dizer, das nações gentias, que haviam exercido o domínio do mundo desde que Babilônia conquistou Jerusalém em 607 A.E.C. — Lucas 21:24.

10 Poderá observar por si mesmo como a Bíblia se refere a “tempos” proféticos. Revelação 11:2, 3, mostra que 1.260 dias constituem quarenta e dois meses ou três anos e meio. Revelação 12:6, 14, menciona o mesmo número de dias (1.260), mas refere-se a eles como sendo “um tempo, e tempos, e metade de um tempo”, ou três “tempos” e meio. Então, cada um destes “tempos” deve ser de 360 dias (3 1/2 x 360 = 1.260). Além disso, cada dia dos “tempos” proféticos da profecia de Daniel representa um ano inteiro, segundo a regra: “Um dia por um ano”, conforme registrada sob inspiração por dois profetas distintos de Deus. (Números 14:34; Ezequiel 4:6) Verificado isto, não é difícil saber-se que “sete tempos” (7 x 360) são 2.520 anos. Contados desde o outono (do hemisfério setentrional) de 607 A.E.C., quando o reino típico de Deus, em Judá, foi derrubado por Babilônia, os 2.520 anos nos levam ao outono de 1914 E.C. (606 1/4 + 1.913 3/4 = 2.520) como o tempo em que “o reino do mundo” seria entregue a Jesus Cristo no seu trono celestial.

11. O que dizem historiadores sobre a importância do ano de 1914?

11 Depois de se darem conta de que a Bíblia indicava deveras o ano de 1914 E.C., as testemunhas de Jeová tiveram de esperar várias décadas antes de ver o resultado. No início do ano de 1914, a condição pacífica da situação mundial fazia com que parecesse a muitos, inclusive aos líderes do mundo, que nada iria acontecer. Mas, antes de acabar o verão no hemisfério setentrional, o mundo estava mergulhado numa guerra sem precedentes em toda a história humana. O historiador de Oxford A. L. Rowse escreveu sobre os acontecimentos daquele ano:

“Se já houve ano que assinalasse o fim duma era e o começo de outra, foi 1914. Tal ano levou ao fim do velho mundo com seu senso de segurança e começou a era moderna, cuja característica é a insegurança, que é nossa porção diária.”23

E o relatório sobre um livro a respeito da vida do estadista britânico Winston Churchill também observou:

“O tiro que foi dado em 28 de junho de 1914, em Sarajevo, despedaçou o mundo de segurança e senso criativo . . . O mundo nunca mais foi o mesmo desde então. . . . Marcou o momento decisivo, e o mundo maravilhoso, calmo e atraente de ontem se desvaneceu para nunca mais reaparecer.” — Crítica do livro Winston S. Churchill, volume 2, de Randolph Churchill.24

Aquele ano, indicado pela profecia bíblica cerca de dois milênios e meio antes, mostrou realmente ser o momento decisivo na história. Seu verdadeiro significado tornou-se ainda mais claro com o desenrolar de eventos adicionais.

12. Qual foi o motivo da grande sublevação nos assuntos humanos em 1914 e depois?

12 Talvez pareça no início estranho que a ocasião em que Cristo havia de ocupar seu trono para governar sobre o mundo da humanidade fosse assinalado por uma guerra sem precedentes na terra. Mas, não se esqueça de que o “governante do mundo” da humanidade apartada de Deus é Satanás, o Diabo. (João 14:30) Ele não quis ver que o reino recém-nascido de Deus, às mãos de Cristo, assumisse o controle dos assuntos da terra. Evidentemente, num esforço de desviar a atenção dos homens deste acontecimento de importância universal, ele os manobrou numa guerra para defender a sua própria reivindicação à soberania. Além disso, conforme a Bíblia mostra, quando o Reino foi dado à luz e entrou em pleno funcionamento, Satanás e seus demônios estavam prontos para devorar o governo recém-nascido. Qual foi o resultado disso? “Irrompeu uma guerra no céu.” “Foi lançado para baixo o grande dragão, a serpente original, o chamado Diabo e Satanás, que está desencaminhando toda a terra habitada; ele foi lançado para baixo, à terra, e os seus anjos foram lançados para baixo junto com ele.” Satanás sabia que lhe restava apenas “um curto período de tempo”. Sua ira era grande. (Revelação 12:3-12) Qual seria o resultado? A Bíblia forneceu uma descrição exata com dezenove séculos de antecedência.

ACONTECIMENTOS DE SIGNIFICADO ESPECIAL

13. O que levou Jesus a indicar o ‘sinal da sua presença e da terminação do sistema de coisas’?

13 Lá no ano 33 E.C., Jesus havia descrito em pormenores ‘o sinal de sua presença e da terminação do sistema de coisas’. Isto está registrado na Bíblia, em Mateus, capítulos 24 e 25, Marcos 13 e Lucas 21. Enquanto Jesus estava com um grupo de seus discípulos em Jerusalém, ele predisse a destruição do magnífico templo que havia ali. Pouco depois, quando se assentou num morro fora da cidade, seus discípulos pediram-lhe mais informações, dizendo: “Dize-nos: Quando sucederão estas coisas e qual será o sinal da tua presença e da terminação do sistema de coisas?” — Mateus 24:1-3.

14. Mencione alguns acontecimentos significativos que Jesus incluiu no “sinal”.

14 Depois de adverti-los de não se deixarem desencaminhar por impostores, os quais, num esforço de conseguir seguidores, afirmariam ser Cristo, ele disse em resposta: “Ouvireis falar de guerras e relatos de guerras; vede que não fiqueis apavorados. Pois estas coisas têm de acontecer, mas ainda não é o fim [ou: não ocorre imediatamente]. Porque nação se levantará contra nação e reino contra reino, e haverá escassez de víveres e terremotos num lugar após outro. Todas essas coisas são um princípio das dores de aflição.” Conforme mostra Lucas 21:11, ele fez também menção de ‘pestilências num lugar após outro’. Ele advertiu contra o “aumento do que é contra a lei”, e, por causa disso, ele disse que “o amor da maioria se esfriará”. E é significativo que ele predisse: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim.” — Mateus 24:4-14.

15, 16. (a) Aconteceram algumas destas coisas antes de Jerusalém ser destruída em 70 E.C.? (b) Como sabemos que deve haver também outro cumprimento, ainda mais importante?

15 Mas, pode-se fazer a pergunta: ‘Não se cumpriram algumas destas profecias antes da destruição de Jerusalém pelos romanos no ano 70 E.C.?’ Sim, algumas delas foram cumpridas; mas, havia de vir mais, conforme mostram as próprias profecias. Jesus respondeu a uma pergunta que era de interesse imediato para seus discípulos, mas, ao fazer isso, aproveitou a oportunidade de fornecer informação de longo alcance sobre assuntos de importância ainda maior. Ele lhes disse que falava também sobre o tempo em que viria “o Filho do homem” “com poder e grande glória”, e que aquilo que dizia referia-se à vinda do “reino de Deus”. — Lucas 21:27, 31.

16 Estas coisas não ocorreram por volta do tempo da destruição de Jerusalém em 70 E.C. O último livro da Bíblia, Revelação ou Apocalipse, escrito pouco antes do fim do primeiro século, mostra que estes acontecimentos com relação ao Reino eram então futuros. (Revelação 1:1; 11:15-18; 12:3-12) Em linguagem simbólica, o livro de Revelação mostrou também que a guerra, a escassez de víveres e a pestilência que Jesus predisse teriam um cumprimento futuro, em escala extraordinária, no tempo em que Cristo Jesus começaria e terminaria sua vitória sobre todos os opositores do reino de Deus. (Revelação 6:1-8) Mas visto que grande parte da profecia de Jesus aos seus discípulos teve um cumprimento no primeiro século, ela é assinalada como verdadeira, e isto fornece um motivo sólido para se ter confiança no cumprimento de tudo o mais nesta profecia.

17. São as condições no mundo atual realmente muito diferentes daquelas que existiam antes de 1914?

17 Tiveram estas profecias este cumprimento maior e completo neste século vinte? Para os não informados de menos de setenta anos de idade, as condições que os cercam no mundo atual talvez não pareçam especialmente significativas. Não tendo vivido numa época em que a vida era muito diferente, talvez achem que os nossos tempos são bastante ‘normais’. Mas os mais idosos, bem como os informados nos assuntos da história, sabem que não é assim. Neste respeito, um compêndio de história usado nas escolas suíças diz a respeito dos acontecimentos que sobrevieram ao mundo no ano de 1914 E.C.:

“Apenas quinze países não ficaram envolvidos na guerra . . . Mas entre eles não havia nenhum país grande que tivesse tido o poder de agir como mediador. Isto nunca aconteceu antes na história do mundo; nenhuma guerra jamais teve tais dimensões. A profecia da Bíblia Sagrada: ‘Nação se levantará contra nação e reino contra reino’, cumpriu-se literalmente.” — Schweizergeschichte vom Dreiländerbund bis zum Völkerbund, de Gustav Wiget.25

18. Por que estaríamos errados se concluíssemos que aquela guerra ampla era tudo o que havia no “sinal”?

18 Mas não era apenas ‘nação levantando-se contra nação e reino contra reino’ que Jesus mencionou como sendo “o sinal”. Usando uma ilustração, ele disse: “Reparai na figueira e em todas as outras árvores: Quando já estão em flor, sabeis por vós mesmos, observando isso, que já está próximo o verão. Deste modo também vós, quando virdes estas coisas ocorrer, sabei que está próximo o reino de Deus. Deveras, eu vos digo: Esta geração de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram.” (Lucas 21:29-32) Se visse apenas uma árvore brotar fora da estação, não se deixaria enganar a pensar que o verão já estava próximo. Mas, quando vê todas as árvores brotar, sabe o que isto significa. Do mesmo modo, Jesus predisse que sua “presença” e a “terminação do sistema de coisas” não seriam assinaladas apenas por guerra, mas por uma série de coisas ocorrendo todas numa só geração.

19. (a) Conforme mostra a tabela acompanhante, como se cumpriram desde 1914 as diversas particularidades do “sinal”? (b) Por que não constituíam as anteriores guerras, escassez de víveres, terremotos e assim por diante o “sinal” de que Jesus falou?

19 Ocorreram estas coisas? Examine a tabela acompanhante, que leva o título “Qual Será o Sinal?”. Ao fazer isso, talvez se lembre de ler a respeito de guerras em séculos anteriores. Mas é evidente que a Primeira Guerra Mundial se destaca de todas as outras como diferente, como ponto crítico da história. Talvez se lembre também de que os historiadores relataram grande escassez de víveres, pestilências, terremotos ou épocas de desacato à lei como ocorrendo antes de 1914. Contudo, em nenhuma outra época da história ocorreram todas estas coisas numa única geração em tal medida extraordinária. As outras particularidades do “sinal”, registradas pelos escritores evangélicos, também estão bem em evidência. Sinceramente, se os acontecimentos desde 1914 não cumprem o sinal, então o que mais se requer? Sem dúvida, vivemos na geração da qual Jesus falou.

20, 21. Como se mostrou que os acontecimentos associados com a Primeira Guerra Mundial foram apenas “um princípio das dores de aflição”, conforme Jesus predisse?

20 O aparecimento destas particularidades do “sinal” não significava que o reino de Deus eliminaria imediatamente toda a iniqüidade da terra. Conforme Jesus predisse, “todas essas coisas são um princípio das dores de aflição”. (Mateus 24:8) Outras haviam de se seguir. Quanto ao que se seguiu, a World Book Encyclopedia diz: “A Primeira Guerra Mundial e suas conseqüências levaram à maior depressão econômica da história, durante a primeira parte da década dos 1930. As conseqüências da guerra e os problemas do ajuste à paz levaram ao desassossego em quase cada nação.”26 Alguns anos depois, irrompeu a Segunda Guerra Mundial, muitas vezes mais horrível do que a primeira. Desde então, aumentou o desrespeito para com a vida e a propriedade, e o medo dos crimes tornou-se parte da vida cotidiana. A boa moral tem sido posta de lado. A “explosão demográfica” apresenta problemas para os quais não há verdadeira solução, segundo dizem os líderes. A poluição do ambiente estraga a qualidade da vida e ameaça exterminá-la. Em resultado, um relatório sobre uma Conferência das Nações Unidas Sobre o Ambiente Humano declarou que a família humana está no limiar duma “crise mais repentina, mais global, mais inescapável e mais desconcertante do que a espécie humana já encontrou”.27

21 Quando foi que começaram estas “dores de aflição”? O jornal Star de Londres observou: “Algum historiador no século que vem poderá concluir que o dia em que o mundo enlouqueceu foi [em] . . . 1914.”28 Conforme já vimos, aquele ano de 1914 E.C. fora marcado com muita antecedência pela profecia bíblica.

NOTÁVEIS DESENVOLVIMENTOS RELIGIOSOS

22. (a) Com que associou Jesus sua previsão do aumento do que é contra a lei e o esfriamento do amor? (b) Como contribuíram os ensinos dos clérigos da cristandade para esta situação?

22 Entre os acontecimentos significativos que Jesus avistou como devendo ocorrer durante a “terminação do sistema de coisas” encontrava-se o seguinte: “Surgirão muitos falsos profetas, e desencaminharão a muitos; e, por causa do aumento do que é contra a lei, o amor da maioria se esfriará.” (Mateus 24:11, 12) Deve ser observado que Jesus associou o aumento do que é contra a lei e o esfriamento do amor com a influência de falsos profetas, quer dizer, de instrutores religiosos que afirmam falsamente falar em nome de Deus. Já anteriormente neste livro apresentou-se evidência mostrando que os clérigos da cristandade têm abençoado as guerras das nações, têm advogado a idéia de que as normas bíblicas de moralidade são antiquadas e têm classificado partes da Bíblia como “mito”. Qual foi o resultado disso? O ‘esfriamento’ do amor a Deus e da preocupação com a Sua lei. Este tem sido um dos grandes fatores do colapso geral da boa moral, inclusive do desrespeito pela autoridade e da falta de interesse no próximo. — 2 Timóteo 3:1-5.

23, 24. Em resultado disso, o que tem acontecido às igrejas nos anos recentes?

23 Por causa das condições que se desenvolveram, as pessoas abandonam aos milhares as organizações religiosas da cristandade. Algumas se voltam para a Bíblia e harmonizam sua vida com os seus modos. Outras apenas se retiram em desapontamento e aborrecimento, vendo que as igrejas falharam em prover genuína ajuda espiritual. Muitos se tornam inimigos das igrejas.

24 Foi por isso que o jornal Post de Nova Iorque podia dizer: “O setor em que a velha ordem parece desenrolar-se diante de nós com a velocidade da luz é a religião.”29 E o jornal Times de Nova Iorque noticiou: “A religião institucional está acabando, disse hoje um perito alemão em sociologia de religião.”30 O semanário do Vaticano L’Osservatore Della Domenica admitiu que a Igreja Católica Romana nos Estados Unidos estava sendo abalada por um “tremendo terremoto”.31 Disse que quase cada dia sobrevém “algum novo desastre” à igreja, tal como sacerdotes desertando, freiras desistindo e escolas e seminários católicos fechando. Em todas as religiões da cristandade, menos jovens ingressam nos seminários, as escolas religiosas fecham as portas e grande número de revistas religiosas deixam de ser publicadas. As igrejas, em geral, verificam que a sua assistência diminui. Muitos edifícios de igreja estão à venda.

25. (a) Em contraste, o que indica a Bíblia que aconteceria com respeito à verdadeira adoração neste tempo? (b) Sob a direção de quem se faz este ajuntamento de adoradores do verdadeiro Deus, e em que base? (c) Portanto, que questão confronta as pessoas de todas as nações?

25 Em contraste com isso, a Bíblia indica que uma “grande multidão” de todas as nações seria atraída à adoração verdadeira neste tempo do fim. (Revelação 7:9, 10, 14) Este ajuntamento de adoradores do verdadeiro Deus é feito sob a direção de Cristo Jesus. Ele predisse que, quando voltasse “na sua glória”, daria atenção às pessoas de todas as nações, separando-as umas das outras, visando sua preservação através da “grande tribulação” ou a sua destruição eterna. (Mateus 25:31-33) Em que base seriam separadas? Jesus disse que seria à base de como tratam seus “irmãos” espirituais aqui na terra. Por quê? Porque estes são representantes do reino de Deus às mãos de Jesus Cristo. Em obediência a ele, pregam a mensagem destas “boas novas do reino”. E fazem isso “em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações”. (Mateus 24:14) Estas novas do Reino confrontam as pessoas de todas as nações com a questão da soberania universal. Estão a favor da regência por Deus? Ou estão em harmonia com as instâncias de Satanás no Éden, querendo a regência independente dos homens? Jeová Deus, por meio de seu Filho, dá às pessoas a oportunidade de escolherem.

26, 27. (a) Até que ponto já se fez esta obra de testemunho? (b) Por que é a maneira de se reagir à mensagem do Reino um assunto sério?

26 Está sendo dado um testemunho mundial. As testemunhas cristãs de Jeová visitam as pessoas nos seus lares, em 208 terras, e se oferecem a estudar a Bíblia com qualquer família ou pessoa, sem custo. As publicações que usam para anunciar o reino de Deus estão entre as mais amplamente divulgadas na terra, disponíveis em mais de 160 idiomas.

27 Esta obra de separação já está em andamento por muitos anos. Já está agora muito perto de seu fim. Segundo a Palavra de Deus, os que deliberadamente rejeitaram a regência de seu Reino, bem como os indiferentes que não se aproveitam da oportunidade de saber a respeito dele, serão então cortados da vida na destruição eterna. (Mateus 25:34, 41, 46; 2 Tessalonicenses 1:6-9) Quanto aos outros que voluntariamente e de bom grado se identificam como apoiadores genuínos do reino de Deus, isto assinala para eles um tempo de grande alívio. Então, o que indica a Bíblia sobre quão cedo virá esta expressão de julgamento?

“ESTA GERAÇÃO DE MODO ALGUM PASSARÁ”

28. Quão cedo viria a predita destruição mundial, segundo Jesus disse?

28 “Acerca daquele dia e daquela hora”, disse Jesus, “ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente o Pai”. (Mateus 24:36) Mas Jesus deu um indício útil do tempo ao dizer: “Esta geração de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram.” (Mateus 24:34) Que coisas? Todas as diversas particularidades do “sinal” a respeito do qual ele estava falando, bem como a “grande tribulação”, que também mencionara. Ocorrerem estas coisas dentro de uma geração significaria que os que estiveram presentes para ver o que aconteceu em 1914 E.C. no começo da “terminação do sistema de coisas”, ainda estariam vivos no fim deste período, ao vir a “grande tribulação”. Os que se lembram dos acontecimentos de 1914 já estão ficando avançados em anos. Muitos deles já morreram. Mas, Jesus assegura-nos que dentro desta ‘geração’, antes de todos eles terem morrido, virá a destruição deste sistema iníquo de coisas.

29. Por Deus permitir que os acontecimentos desde 1914 se desenvolvessem ao ponto em que estão, como tornou ele mais fácil que os homens tomem a decisão certa?

29 Quão paciente tem sido Deus em conceder este período de tempo! Durante esta geração, pela primeira vez na história, um problema após outro atingiu proporções gigantescas — guerra, poluição, excesso de população e mais. Qualquer destas coisas poderia trazer a ruína completa. Por deixar que a evidência se acumulasse, Deus tornou mais fácil para os homens se darem conta de que a regência pelo homem não oferece nenhuma solução real. Ao mesmo tempo, por meio da pregação das “boas novas do reino”, ele tem ajudado os sinceros a reconhecer que o reino de Deus é a única esperança de verdadeira paz e segurança e a identificar-se como estando do seu lado na grande questão.

O ÚLTIMO SINAL

30. Que último sinal da proximidade da destruição mundial indica a Bíblia?

30 Há mais um acontecimento definido a vir, que servirá como sinal inconfundível de que está iminente a destruição do mundo. Este sinal foi indicado pelo apóstolo Paulo ao escrever: “O dia de Jeová vem exatamente como ladrão, de noite. Quando estiverem dizendo: ‘Paz e segurança!’ então lhes há de sobrevir instantaneamente a repentina destruição . . . e de modo algum escaparão.” — 1 Tessalonicenses 5:2, 3; Lucas 21:34, 35.

31, 32. (a) Serão genuínas a “paz e segurança” proclamadas pelos governantes políticos? (b) Por que seria perigoso deixar-se enganar por isso?

31 Os líderes políticos do mundo sabem que, se ficassem envolvidos numa guerra nuclear, não haveria vencedor. Ela resultaria virtualmente na extinção total. Além disso, os graves problemas da poluição do ambiente, a “explosão demográfica” e outros problemas locais exigem atenção e dinheiro. Por isso, empenharam-se arduamente em conseguir o afrouxamento das relações internacionais tensas. Naturalmente, suas negociações não causam nenhuma mudança real nas pessoas, ao ponto de estas se amarem mutuamente. Não acabam com os crimes, nem eliminam as doenças e a morte. No entanto, a profecia mostra que virá o tempo em que dirão que por fim há “paz e segurança”. Quando isto acontecer, então virá “instantaneamente a repentina destruição” sobre estes desencaminhadores da humanidade, junto com todos os que têm confiança neles.

32 Mas haverá sobreviventes. Estará entre estes?

[Quadro nas páginas 82, 83]

“Qual Será o Sinal?”

“NAÇÃO SE LEVANTARÁ CONTRA NAÇÃO” —

“A Primeira Guerra Mundial introduziu o século da Guerra Total — pela primeira vez no pleno sentido da expressão — de guerra global. . . . Antes de 1914-1918, nunca uma guerra . . . abrangeu tão grande parte de terra. . .. Nunca fora a matança tão compreensiva e tão indiscriminada.” — “World War I”, de H. W. Baldwin.

A Primeira Guerra Mundial matou mais de 9 milhões de combatentes e outros milhões de civis.

A Segunda Guerra Mundial deixou 55 milhões de mortos. Dentro de cerca de duas décadas após a Segunda Guerra Mundial, houve mais de 300 golpes de estado, levantes e rebeliões adicionais em todo o mundo.

“HAVERÁ ESCASSEZ DE VÍVERES” —

A escassez de víveres afligiu muitas terras depois da Primeira Guerra Mundial e novamente após a Segunda Guerra Mundial.

Apesar de anos de progresso científico sem precedentes, relatou-se em 1967 que 10.000 morriam cada dia e 3.500.000 cada ano por causa da subnutrição.

“Na década de 1970, o mundo enfrentará fomes — centenas de milhões de pessoas irão morrer de fome apesar de quaisquer programas de emergência empreendidos agora.” — “The Population Bomb”, Dr. Paul Ehrlich.

“PESTILÊNCIAS” —

Nenhuma pestilência registrada jamais igualou à da gripe espanhola de 1918-1919. Ela atacou pelo menos 500 milhões de pessoas; mais de 20 milhões foram mortas.

Na atualidade, a pesquisa médica não tem conseguido impedir que as doenças cardíacas atingissem proporções epidêmicas; o câncer é comum. O números dos casos de doenças venéreas aumentou vertiginosamente.

“TERREMOTOS” EM MUITOS LUGARES —

Em 1915, em Avezzano, na Itália, morreram 29.970 pessoas num terremoto; 180.000 morreram na China, em 1920; 143.000 no Japão, em 1923; 60.000 na Índia, em 1935. O ano de 1960 presenciou grandes terremotos no Irã, no Chile, em Marrocos, na Iugoslávia, na Líbia, em El Salvador, na Rússia, na Colômbia, na França, na Indonésia e na Turquia, entre outros países. Em 1970, um terremoto no Peru matou 70.000 pessoas, e mais de 12.000 morreram em Nicarágua em 1972.

“AUMENTO DO QUE É CONTRA A LEI” —

Sabe dos fatos. Sua própria vida foi afetada. O que tem acontecido nas escolas, na sua localidade? Existe o uso ilegal de entorpecentes lá onde mora? Que dizer da desonestidade nos negócios? Quão seguro se sente nas ruas, à noite?

A “crise do crime” é tão ampla, que o Secretário-Geral das Nações Unidas pediu, em 1972, uma ação internacional.

As violações da lei não só abrangem a lei humana, mas desconsidera-se ainda mais a lei de Deus.

PREGAÇÃO MUNDIAL DO REINO DE DEUS —

Esta obra é feita regularmente em 208 terras. Só durante os últimos trinta anos, as testemunhas cristãs de Jeová dedicaram 3.676.343.869 horas à pregação pública desta mensagem. Neste mesmo período, publicaram, em mais de 160 línguas, acima de 5 bilhões de exemplares de publicações que salientam o reino de Deus como a única esperança da humanidade.

De que são estas coisas um “sinal”? De que vivemos agora na “terminação do sistema de coisas”. De que Cristo já se assentou no seu trono celestial e está separando dentre as pessoas de todas as nações aqueles que realmente fazem a vontade de Deus. De que está muito próxima a “grande tribulação”!

(Para obter mais detalhes, leia Mateus, capítulos 24, 25, Marcos 13 e Lucas 21.)

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