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  • O faminto gafanhoto
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Despertai! — 1977
g77 8/4 p. 11

O faminto gafanhoto

“COMO o jardim do Éden é a terra diante deles, e, depois deles, um ermo desértico; não se consegue escapar deles.” (Joel 2:3, New American Bible) Assim escreveu o antigo profeta Joel ao relatar os efeitos duma invasão de gafanhotos.

Enorme nuvem de gafanhotos do deserto pode transformar hectares e mais hectares de crescentes culturas em um quadro triste, provocando fome. Um único gafanhoto comerá o equivalente a seu próprio peso todo dia. Quando consideramos que uma nuvem enorme poderá consistir em bilhões de gafanhotos, é colossal a quantidade de vegetação consumida. Calculadamente 40 bilhões de gafanhotos numa nuvem que cubra cerca de 1.036 quilômetros quadrados poderão devorar cerca de 80.000 toneladas de alimentos diariamente.

Em 1958, uma nuvem desse tamanho surgiu na Somália, o país mais oriental da África. Esta tremenda nuvem, contudo, não é a maior de que se tem registro. Em 1889, uma nuvem na área do Mar Vermelho abrangia, calculadamente, 5.280 quilômetros quadrados!

A seguinte descrição bíblica duma praga de gafanhotos não é exagerada: “Dir-se-ia o estrondo de carros saltando sobre os cumes dos montes, ou o crepitar da chama que devora a palha, ou um formidável exército disposto em ordem de batalha. Diante deles tremem os povos, os rostos empalidecem. Espalham-se pela cidade, correm por cima dos muros, invadem as casas, entrando pelas janelas como ladrões. Diante deles treme a terra, os céus vacilam, o sol e a lua se obscurecem, as estrelas perdem o seu brilho.” — Joel 2:5, 6, 9, 10, Centro Bíblico Católico.

O som duma nuvem de gafanhotos que se aproxima pode ser ouvido a uma distância de cerca de 10 quilômetros. Como uma força de combate bem organizada, o exército de gafanhotos avança, reduzindo toda vegetação em sua trilha à ruína. Também, linho, lã, seda e couro não escapam às mandíbulas dos gafanhotos. Quando invadem casas, não poupam nem mesmo o verniz da mobília.

Em desespero de causa, os lavradores talvez joguem pedras e latas, e batam nos gafanhotos com varas e paus. Mas, no fim, tudo é em vão. Os gafanhotos são demasiados. A investida continua. Seus números são tão grandes que parecem como uma nuvem ou nevasca que obscurece o céu.

Felizmente, não é todo ano que os gafanhotos do deserto fazem uma invasão com força total, provocando terrível devastação. Por que isto se dá?

As condições meteorológicas são as principais responsáveis. Nos anos secos, quando a vegetação é limitada nas áreas desérticas, os gafanhotos não se reproduzem em grande número e, assim, não se agrupam. Parecem gafanhotos verdes. Mas, quando há chuvas repetidas nos desertos, os gafanhotos se multiplicam em tremendos números e se tornam gregários. Sua cor muda do verde para o amarelo, preto e vermelho.

A mudança em comportamento e cor resulta de os gafanhotos tocarem uns nos outros. Isto tem sido confirmado por experiências científicas. Restritos a um vaso em que o efeito do toque é simulado por pequenos fios rodopiantes, o gafanhoto do deserto gradualmente sofre mudança de cor.

Os métodos modernos de controle dos gafanhotos, em especial pela pulverização aérea, limitaram a extensão das pragas de gafanhotos. Mas, não impedem que os gafanhotos se reproduzam em grandes números. A única coisa que pode realmente impedir uma praga de gafanhotos é um desastre natural — a seca.

Significa isto que o homem sempre se verá forçado a combater o faminto gafanhoto? Não. Por que não? Porque o Criador, Jeová Deus, propôs transformar esta terra num lugar livre de problemas que interferem com o usufruto da vida pelo homem. (Rev. 21:3-5) Como parte de sua criação, os gafanhotos têm seu lugar na terra, e, em Sua nova ordem, eles permanecerão em seu lugar e não se tornarão uma praga devastadora.

Há muitos séculos, Jeová Deus demonstrou seu poder de controlar os gafanhotos. Trouxe uma grande praga destes insetos sobre os egípcios, que mantinham em escravidão os israelitas, e, então, também acabou com tal praga, levando a inteira nuvem para o mar. — Êxo. 10:12-19.

De seu próprio modo, o faminto gafanhoto pode ajudar-nos a avaliar a pequenez do homem e a grandeza de Deus. Apenas o Criador pode certificar-se de que tal inseto, algum dia, sirva para o benefício do homem e não mais constitua um problema com o qual ele tenha de lutar.

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