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  • Resgatar, Resgatador
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • coisa “devotada”, “devotada à destruição”, nem mesmo a vida dum homem. — Lev. 27:21, 28, 29.

      JEOVÁ COMO RESGATADOR

      Pelo sacrifício de seu Filho unigênito, Jeová, como Resgatador, providenciou a recuperação da humanidade do pecado e da morte, e do poder da sepultura. Este Filho teve de vir à terra, tornando-se “igual aos seus ‘irmãos’ em todos os sentidos”, participando de sangue e carne, desta forma sendo um parente próximo da humanidade. (Heb. 2:11-17) O apóstolo Paulo escreve aos cristãos: “Mediante ele temos o livramento por meio de resgate, por intermédio do sangue desse.” — Efé. 1:7; compare com Revelação 5:9; 14:3, 4; veja RESGATE (REDENÇÃO).

  • Resgate (Redenção)
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • RESGATE (REDENÇÃO)

      As palavras portuguesas “resgate” e “redenção” provêm da mesma fonte, o latim. “Redenção” vem de redemptio, referindo-se ao “ato ou efeito de remir ou redimir”. Em geral, contudo, “resgate” (de origem incerta) transmite a idéia de livramento, como do cativeiro ou de alguma obrigação ou circunstância indesejável. “Redenção”, hoje em dia, transmite também a idéia de “resgate, libertação”. (Veja o Grande Dicionário Etimológico-Prosódico da Língua Portuguesa, de S. Bueno; 1968; Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, de A. G. Cunha; 1982.)

      As duas palavras são empregadas na tradução de vários termos hebraicos e gregos. Em todos estes termos, a similaridade inerente reside na idéia de fornecer um preço ou uma coisa valiosa para obter o resgate ou a redenção. A idéia de troca é, por conseguinte, comum a todos, bem como a idéia de correspondência, equivalência ou substituição. Isto é, uma coisa é dada em troca de outra, satisfazendo as exigências da justiça e resultando no equilíbrio dos assuntos.

      O substantivo hebraico kópher provém do verbo kaphár, que significa, basicamente, “cobrir”, como em Noé cobrir a arca com alcatrão. (Gên. 6:14) O termo kaphár, contudo, é empregado quase que inteiramente para descrever a satisfação da justiça por meio da cobertura ou expiação de pecados. O substantivo kópher refere-se à coisa dada para realizar isto, o preço de resgate. (Sal. 65:3; 78:38; 79:8, 9) Uma cobertura corresponde à coisa que ela cobre, quer em sua forma (como no caso duma tampa material, tal como a “tampa [khappóreth]” da Arca, do pacto [Êxo. 25:17-22]), quer em seu valor (como no caso dum pagamento feito para cobrir os danos causados por um ferimento).

      Como meio de equilibrar a justiça e resolver os assuntos com seu povo Israel, Jeová, no pacto da Lei, designou vários sacrifícios e ofertas para expiar ou cobrir pecados, incluindo os dos sacerdotes e dos levitas (Êxo. 29:33-37), ou de outros indivíduos ou da nação como um todo (Lev. 1:4; 4:20, 26, 31, 35), e para purificar o altar e o tabernáculo, fazendo expiação pelos pecados do povo que os cercava. (Lev. 16:16-20) Com efeito, a vida do animal sacrificado era dada em lugar da vida do pecador, o sangue do animal fazendo expiação sobre o altar de Deus, isto é, na medida possível. (Lev. 17:11; compare com Hebreus 9:13, 14; 10:1-4.) O “dia da expiação [yohm hakkippurím]” pode com igual propriedade ser chamado de “dia dos resgates”. (Lev. 23:26-28) Estes sacrifícios eram exigidos se a nação e sua adoração haviam de obter e manter a aceitação e a aprovação do Deus justo.

      Ilustrando bem o sentido de uma troca redentora, havia a lei referente ao proprietário de um touro conhecido como escornador, ao qual se permitira que andasse solto, a ponto de matar alguém. O proprietário do touro devia ser morto, pagando com a própria vida pela vida da pessoa morta. No entanto, visto que ele não matou de forma deliberada ou direta uma outra pessoa, caso os juízes julgassem apropriado impor-lhe um “resgate [kópher]”, em vez de executá-lo, então ele precisava pagar tal preço de redenção. A soma avaliada e paga era vista como ocupando o lugar de sua própria vida, e compensando a vida que fora perdida. (Êxo. 21:28-32; compare com Deuteronômio 19:21.) Por outro lado, não se podia aceitar nenhum resgate para o assassino deliberado; apenas a própria vida dele podia cobrir a morte da vítima. (Núm. 35:31-33) Evidentemente porque um recenseamento envolvia vidas, na ocasião em que este era feito, cada varão com mais de 20 anos tinha de dar a Jeová, por sua alma, um resgate [kópher]de meio siclo — o mesmo preço se aplicando no caso, quer o indivíduo fosse rico, quer pobre. — Êxo. 30:11-16.

      Visto que qualquer desequilíbrio da justiça desagrada a Deus, bem como aos humanos, o resgate ou a cobertura podia ter o efeito adicional de evitar ou aplacar a ira. (Compare com Jeremias 18:23; também com Gênesis 32:20, onde ‘aplacar’ traduz kaphár.) O marido enraivecido com o homem que cometeu adultério com sua esposa, contudo, recusa qualquer “resgate [kópher]”. (Pro. 6:35) O termo pode também ser utilizado com respeito aos que deviam exercer a justiça, mas que, em vez disso, aceitam um suborno ou presente como “peita [kópher]” para ocultar da vista o erro. — 1 Sam. 12:3; Amós 5:12.

      O hebraico padháh, de acordo com o lexicógrafo Gesenius, contém a idéia básica de “desprender”, isto é, de “soltar ou deixar sair”, como pelo pagamento dum preço de resgate (pidhyón; Êxo. 21:30). Assim, este termo sublinha o livramento realizado pelo preço de resgate, ao passo que kaphár dá ênfase à qualidade ou ao conteúdo do preço, e à sua eficácia em equilibrar a balança da justiça.

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