O tempo de se decidir no nome de que Deus se deve andar
1. Veio a ser o segundo templo em Jerusalém aquele ao qual as nações e os povos viriam para adorar a Jeová para sempre, e por quê?
O SEGUNDO templo construído em Jerusalém, durante os dias do profeta Zacarias, mostrou ser apenas típico, e, como tal, tinha significado profético. Não veio a ser um templo permanente, ao qual todas as nações e todos os povos viriam adorar a Jeová Deus para sempre. Em vista disso, o templo terrestre de Jerusalém foi destruído no ano 70 E. C., quando Jerusalém foi destruída pela segunda vez, esta vez pelos exércitos da Sexta Potência Mundial, o Império Romano.
2. Quem predisse isso, e quando chegaram ao fim os tempos que mencionou?
2 Isto foi predito por Jesus Cristo trinta e sete anos antes, em 33 E. C., e ele disse que Jerusalém continuaria depois disso a ser pisada até que se cumprissem os “tempos dos gentios” (“tempos designados das nações”). (Luc. 21:20-24) Estes Tempos dos Gentios, que somavam sete, começaram na primeira desolação de Jerusalém e da terra de Judá pelos babilônios, no ano 607 A. E. C. Jerusalém nunca mais teve um rei da família real de Davi no seu trono, e, concordemente, estes Tempos dos Gentios continuaram por 1.844 anos depois da segunda destruição terrestre de Jerusalém. Isto significa que estes Tempos dos Gentios terminaram no ano 1914 E. C.
3. Que pergunta surge quanto à construção dum terceiro templo de Jeová em Jerusalém, desde o fim dos Tempos dos Gentios em 1914, e depende de tal templo a difusão da adoração de Jeová?
3 Isto não quer dizer que o fim dos Tempos dos Gentios, em 1914, assinalou o tempo para a construção dum terceiro templo para a adoração de Jeová em Jerusalém. Não, embora o começo dos Tempos dos Gentios, nos meados do segundo semestre do ano 607 A. E. C., presenciasse o templo de Jeová estar em ruínas e despojado de adoradores, no meio duma terra desolada, sem homem nem animal doméstico. Não se precisava construir um templo material para a adoração de Jeová, em Jerusalém, para substituir o Zimbório da Rocha, a mesquita muçulmana que ainda se ergue ali. Nem o começo nem a difusão da adoração de Jeová nos tempos modernos dependiam da ereção de tal templo ali, para que afluíssem a ele as nações. Veremos logo o motivo por que isso não era preciso.
4. Até que ponto achava-se num período de depressão a adoração de Jeová em 1914 E. C., e o que não reconheceram então a respeito do nome nem mesmo os Estudantes da Bíblia?
4 A adoração de Jeová como Deus, na terra, achava-se então num período de depressão no ano 1914 E. C. Sim, isto se dava até mesmo entre os que professavam ser cristãos, sem se mencionarem os judeus naturais, circuncisos. A Primeira Guerra Mundial, que irrompeu naquele ano, causou depressão ainda maior à adoração de Jeová na terra. A Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia, que rejeitava a doutrina da Trindade, por ela não ser bíblica, ainda era um pouco impedida no apreço por usar versões bíblicas, em geral autorizadas (como a Versão Autorizada ou do Rei Jaime, em inglês), que raras vezes continham o nome de Jeová ou nem mesmo o continham. No entanto, publicaram nas colunas da revista A Torre de Vigia (agora Sentinela) artigos apropriadamente intitulados, tais como “A Presença Duradoura de Jeová com Seu Povo” (1/10/14), “Jeová, Nosso Deus, É Um só (15/8/15), “Jeová Castiga o Mundo” e “O Ato de Jeová — Seu Ato Estranho” (1/1/16), e “Jeová, o Cronometrista de Precisão” (15/3/19). Entretanto, aqueles Estudantes da Bíblia não reconheciam então que estava próximo o tempo de Jeová Deus fazer um nome para si mesmo. — Isa. 63:14.
5. Que atuação teve o grupo maior dos que professavam ser cristãos durante a Primeira Guerra Mundial, e por que nos lembra isso aquilo que se diz em Miquéias 3:9, 10?
5 No entanto, que dizer do grupo muito maior daqueles que professavam ser cristãos, a saber, daquela organização religiosa mundial chamada cristandade? Foi um assassinato dentro de suas fronteiras que iniciou a Primeira Guerra Mundial, que começou em 28 de julho de 1914. Até o fim dos Tempos dos Gentios, por volta de 4 de outubro de 1914, oito nações e impérios da cristandade, além do Japão, combatiam uns aos outros. E ao fim daquela guerra, em 11 de novembro de 1918, combatiam-se vinte e quatro nações da cristandade, junto com quatro países não-cristãos. Em contraste com a Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia, as igrejas e organizações religiosas da cristandade, e também do judaísmo e do islamismo, envolveram-se nesta guerra. Os membros das igrejas que tomaram a dianteira neste derramamento mundial de sangue nos fazem lembrar a descrição que Miquéias deu dos cabeças e comandantes de Judá e Jerusalém nos seus dias, de construir “Sião com atos de derramamento de sangue e Jerusalém com injustiça”. — Miq. 3:9, 10.
6. Em que se igualaram os cabeças e líderes religiosos da cristandade à descrição dada por Miquéias, e que exemplo notável havia de que a cristandade ‘pervertia tudo o que era direito’?
6 Durante aqueles quatro anos e três meses e meio de guerra internacional, faziam os juízes na cristandade julgamentos por suborno, comercializavam os sacerdotes religiosos a religião por prestar seus serviços por um preço e faziam os profetas religiosos suas predições antibíblicas, para agradar o povo, apenas por dinheiro? Sim, do mesmo modo como homens assim faziam nos dias de Miquéias entre o povo escolhido de Jeová. Detestava-se a verdadeira justiça e ‘pervertia-se tudo o que era direito’. Isto se tornou notório nos tratos da cristandade com os Estudantes Internacionais da Bíblia, que se negavam a meter-se na política e que não queriam ter parte na guerra travada por questões políticas e comerciais, que não era teocrática. Ela impôs a estes conscienciosos Estudantes da Bíblia perseguições, proscrições restritivas e encarceramentos, e, nos meados de 1918, ela já tinha o presidente da Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia e mais sete associados da Sociedade Torre de Vigia (dos E. U. A.) atrás das grades da Penitenciária Federal de Atlanta, Geórgia, E. U. A., sem se admitir fiança e apelação.
7, 8. (a) Que organização religiosa depredava assim a adoração de Jeová? (b) Como foi devastado o domínio espiritual dos adoradores de Jeová, em harmonia com Miquéias 3:12?
7 Isto certamente significava depredar a adoração de Jeová! Quem o fazia? A hodierna Babilônia, a Grande, o império mundial da religião falsa dominada pela sua parte mais populosa e poderosa, a saber, a cristandade. Sim, a cristandade, que possui a Bíblia completa em que ocorre o nome de Jeová, servia de modo destacado como agente de Babilônia, a Grande, na desolação da adoração do Deus Altíssimo, Jeová. A cristandade devastava a adoração Dele no seu próprio domínio. Devastava-a entre os Estudantes Internacionais da Bíblia, que haviam revivificado a adoração de Jeová como Deus e Pai do Senhor Jesus Cristo. Em resultado disso, no fim da Primeira Guerra Mundial, em novembro de 1918, não só muitas partes da terra literal estavam desoladas por causa da guerra, mas também o domínio espiritual dos adoradores de Jeová estava desolado, quer dizer, no que se referia às esperanças dum restabelecimento espiritual e duma reocupação. Era comparável ao que Miquéias predisse a respeito de sua própria terra, por causa das atrocidades de Babilônia:
8 “Sião será arada como mero campo e a própria Jerusalém se tornará meros montões de ruínas, e o monte da casa será como os altos duma floresta.” — Miq 3:12.
RESTABELECIMENTO MILAGROSO
9. (a) Por que não era necessário que o domínio espiritual dos adoradores de Jeová jazesse desolado por setenta anos? (b) O que se tinha de tornar o centro da adoração de Jeová no fim dos Tempos dos Gentios em 1914?
9 Não havia necessidade, porém, de o domínio espiritual dos adoradores de Jeová jazer por setenta anos em tal estado depredado, como se deu no caso da terra de Judá, que ficou sem homem nem animal doméstico durante os primeiros setenta anos dos “tempos dos gentios”. (Luc. 21:20-24; 2 Crô. 36:20, 21) O estado mortiço, exposto ao público, das testemunhas de Jeová fora predito como sendo apenas de curta duração, como que de três dias e meio. (Rev. 11:3-12) Os Tempos dos Gentios já haviam terminado lá em 1914, quando nação levantou espada contra nação e começaram a aprender a guerra em escala mundial, com mobilização total e matança em massa de gente. Com o fim dos Tempos dos Gentios, encerrara-se o tempo de as nações gentias pisotearam o direito de Jerusalém ao reino messiânico, e nasceu no céu, na “Jerusalém celestial”, o reino messiânico de Jeová, entregue ao sucessor legítimo do Rei Davi, Jesus Cristo. A Jerusalém terrestre havia sido por mais de onze séculos o centro da adoração de Jeová. A “Jerusalém celestial”, cujo reino messiânico estava em poder, tinha de promover então a mesma adoração.
10, 11. (a) Para produzir o que na terra, agiu corretamente a “Jerusalém celestial”? (b) Segundo Miquéias 4:1, quando devia ocorrer isso e com que efeito sobre os povos?
10 Em harmonia com isso, a “Jerusalém celestial”, o centro celestial da adoração de Jeová, na terra, agiu corretamente para produzir logo o restabelecimento da adoração de seu Deus na terra, e isto numa escala nunca antes atingida. Isto fora predito pela profecia do porta-voz de Jeová, Miquéias, e o cumprimento desta gloriosa profecia tem sido milagroso. Passando a predizer o restabelecimento, Miquéias foi inspirado a dizer: “E na parte final dos dias terá de acontecer.” Quer dizer, depois da desolação terrível de Sião e Jerusalém, e do “monte da casa”, que Miquéias acabava de predizer no versículo precedente. (Miq. 3:12; 4:1) O que havia de acontecer? Uma inversão espantosa! Escute:
11 “E na parte final dos dias terá de acontecer que o monte da casa de Jeová ficará firmemente estabelecido acima do eume dos montes e certamente se elevará acima dos morros; e a ele terão de afluir os povos.” — Miq. 4:1.
12. Qual foi o cumprimento em miniatura desta profecia e o que se compara a ele nos tempos modernos?
12 Um cumprimento em miniatura desta profecia começou em 537 A. E. C. com a soltura do restante judaico fiel de Babilônia, com a ordem imperial de retornar a Jerusalém e reconstruir a casa da adoração de Jeová no cume do monte da cidade. Agora que já terminaram os Tempos dos Gentios em 1914 E. C., vivemos no “tempo do fim” das nações gentias, a continuação de cuja dominação da terra foi desafiada pelo recém-nascido reino messiânico de Jeová Deus nos céus. (Dan. 12:4; Mat. 24:3-14) Bem na hora, no primeiro ano do após-guerra, a saber, em 1919, ocorreu o livramento divino dos adoradores de Jeová, que sobreviveram fiéis às experiências esmagadoras da Primeira Guerra Mundial, livramento que foi assinalado de modo notável pela soltura, da Penitenciária Federal, do corpo governante dos Estudantes Internacionais da Bíblia, que reconheceram claramente que os Tempos dos Gentios haviam terminado e que o estabelecido reino messiânico de Jeová tinha de ser proclamado em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações.
13. Até que ponto tem o restante hodierno elevado o nível da adoração de Jeová?
13 Iguais àquele restante judaico restabelecido, que se empenhou na reconstrução da casa de Jeová no cume do monte de Jerusalém, assim os do restante hodierno dos adoradores de Jeová se empenharam na promoção de Sua adoração pura, elevando-a acima de todos os outros interesses da vida terrestre. Esta adoração digna, do único Deus verdadeiro, tinha de ser a coisa mais elevada na sua vida. Nenhuma outra adoração, não importa quão enaltecida pelos homens, devia ser mais elevada do que a adoração do Deus Altíssimo, Jeová. Sua elevação tinha de ficar firmemente estabelecida acima de todas as outras formas de adoração humana, não importa quão altamente aclamadas e promovidas por homens e demônios.
14. (a) Por que não autorizou Jeová o restante do Israel espiritual a reconstruir o templo de Jerusalém? (b) Que templo precisam reconhecer, e por quê?
14 De modo que os deste restante fiel de israelitas espirituais não se empenharam na construção dum templo literal na Jerusalém terrestre. Jeová não autorizou que o templo que decretara ser destruído pelos romanos, em 70 E. C., fosse reconstruído ali pelos do restante dos israelitas espirituais. Ele não precisa de tal templo feito por homens naquele lugar anteriormente santo, porque nos disse claramente que não habita em templos feitos por mãos humanas. Ele possui o seu verdadeiro templo espiritual no qual habita pessoalmente. Este é o templo em cujo compartimento Santíssimo seu Sumo Sacerdote Jesus Cristo entrou na primavera de 33 E. C. com o mérito precioso de seu sacrifício humano perfeito, a favor de toda a humanidade pecadora e moribunda. (Heb. 9:24-26; Atos 17:24) Temos de reconhecer este templo espiritual, e assim atribuir ao Deus Altíssimo sua verdadeira dignidade, santidade e grandiosidade. É a este templo que nos devemos chegar no espírito sincero de adoração, e podemos fazer isso em qualquer parte da terra, pois foi dito pelo próprio Jesus Cristo, Sumo Sacerdote de Jeová. (João 4:21-24) A Jerusalém terrestre não tem mais importância!
15, 16. (a) Em 1925, o que começaram a reconhecer os do restante a respeito do nome de Deus, e por que adotaram um novo nome para si, em 1931? (b) Que cumprimento era isso de Zacarias 10:9-12?
15 Ao prosseguirem os anos de após guerra, aumentou o número dos israelitas espirituais empenhados nesta obra figurativa da construção do templo. Eram cristãos, seguidores das pisadas de Jesus Cristo, mas os membros das igrejas da cristandade também afirmavam ser isso. Portanto, no nome de quem preferiram andar os do restante de israelitas espirituais, que construíam o templo? Tratava-se duma decisão importante para eles. A partir do ano de 1925, começaram a discernir que chegara o tempo para o Deus Altíssimo fazer um nome para si. Estavam dispostos a não infamar este nome junto com os professos cristãos da cristandade. Portanto, depois de seis anos de empenho intensivo, de tornar conhecido mundialmente o nome divino, adotaram em meados de 1931 o nome, baseado na Bíblia, de testemunhas de Jeová. Isto se deu em cumprimento da profecia proferida por Zacarias, nos dias da reconstrução do templo em Jerusalém, no sexto século A. E. C.:
16 “Lembrar-se-ão de mim, nos lugares distantes; e terão de reviver com os seus filhos e voltar. . . . E vou fazê-los superiores em Jeová, e andarão em seu nome’, é a pronunciação de Jeová.” — Zac. 10:9-12.
17, 18. (a) Desde então, como deram os povos das nações a saber de Jeová Deus e do seu verdadeiro templo de adoração? (b) O que disse Miquéias 4:2 a respeito dos povos que afluiriam ao templo?
17 Por conseguinte, desde aquela decisão histórica, no ano 1931 E. C., este restante dos israelitas espirituais que construía o templo tem percorrido as nações gentias pregando as boas novas do reino messiânico de Deus em nome de Jeová, como Suas testemunhas cristãs. (Isa. 43:10-12; 44:8) Como resultado inevitável disso, chegaram os povos das nações a saber de Jeová como Deus e de seu templo espiritual, onde se presta a adoração pura? A informação provinda de todas as partes da terra responde com um positivo Sim! Veja o que o profeta Miquéias diz a respeito destes povos que afluem ao templo de Jeová:
18 “E muitas nações certamente irão e dirão: ‘Vinde, e subamos ao monte de Jeová e à casa do Deus de Jacó; e ele nos instruirá sobre os seus caminhos e nós andaremos nas suas veredas.’ Pois de Sião sairá a lei e de Jerusalém a palavra de Jeová.” — Miq. 4:2.
19. (a) Como têm saído a “lei” e a “palavra de Jeová” da Jerusalém celestial para os povos e as nações? (b) Dizerem eles: “Andaremos nas suas veredas” significa o que da sua parte?
19 Por meio da atividade de pregação e de ensino do restante dos israelitas espirituais que constroem o templo, em toda a terra, o conhecimento da “lei” e da “palavra de Jeová” tem saído da Sião celestial e da Jerusalém celestial, sede do recém-nascido reino celestial do Messias. De ano em ano avolumam-se os relatórios que mostram que pessoas de todas as nações afluem à enaltecida “casa de Jeová” para adorar a Ele no seu templo espiritual. O que significa dizerem os que buscam a Jeová: “E ele nos instruirá sobre os seus caminhos e nós andaremos nas suas veredas”? Significa que estas pessoas instruídas, de todas as nacionalidades, dedicam-se a Jeová Deus para fazer a Sua vontade. Escolhem o seu Deus.
20. O que disse Zacarias 2:10, 11, para predizer o mesmo?
20 Isto foi também predito pelo profeta Zacarias, ao profetizar nos dias da reconstrução do templo de Jeová em Jerusalém. Dirigindo-se aos construtores do templo, ele disse: “Canta e regozija-te, filha de Sião: porque eis que venho, e habitarei no meio de ti, diz Jeová. Naquele dia muitas nações se ajuntarão a Jeová, e serão o meu povo.” — Zac. 2:10, 11, Brasileira.
21, 22. De que modo fazem estes povos das “muitas nações” exatamente o oposto do que os 24.000 israelitas fizeram nas planícies de Moabe, segundo Números 25:3-5 e Oséias 9:10?
21 Estes povos de “muitas nações” fazem exatamente o oposto daqueles vinte e quatro mil israelitas nas planícies de Moabe, pouco antes de a nação de Israel atravessar o rio Jordão para a Terra da Promessa. Estes vinte e quatro mil abandonaram a Jeová; conforme está escrito em Números 25:3-5: “Israel ligou-se assim a Baal de Peor; e a ira de Jeová começou a acender-se contra Israel. . . . Moisés disse então aos juízes de Israel: ‘Matai cada um de vós os seus homens que tiveram ligação com Baal de Peor.’”
22 A profecia de Oséias 9:10 diz a respeito daqueles israelitas renegados: “Eles mesmos entraram até Baal de Peor e passaram a dedicar-se à coisa vergonhosa, e tornaram-se repugnantes como a coisa de seu amor.” Em completo contraste com isso, hoje em dia, enquanto a “filha de Sião” clama alegremente e canta por Jeová ter passado a residir no seu meio como na “cidade do Deus vivente”, centenas de milhares de pessoas de “muitas nações” vêm e ‘se ajuntam’, se dedicam, a Jeová e se tornam seu povo. — Heb. 12:22.
PAZ INTERNACIONAL ENTRE OS ADORADORES DE JEOVÁ
23. Que atenção recebem de Jeová, segundo diz Miquéias 4:3, 4, e como agem entre si?
23 Visto que estas pessoas dedicadas de todas as nacionalidades aceitam a lei que sai da Sião celeste e a palavra de Jeová, que procede da Jerusalém celeste, que atenção recebem Dele e como agem entre si? A profecia de Miquéias prossegue em informar-nos, dizendo: “E ele certamente fará julgamento entre muitos povos e resolverá as questões com respeito a poderosas nações longínquas. E terão de forjar das suas espadas relhas de arado, e das suas lanças, podadeiras. Não levantarão espada, nação contra nação, nem aprenderão mais a guerra. E realmente sentar-se-ão, cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os faça tremer; porque a própria boca de Jeová dos exércitos falou isso.” — Miq. 4:3, 4.
24. (a) Cumpriram as Nações Unidas esta profecia de Miquéias 4:3, 4? (b) Por que não são as Nações Unidas adoradas como deus pela “grande multidão” dos que têm afluído aos pátios do templo desde 1935?
24 A organização mundial de paz e segurança internacionais, feita pelo homem, a saber, as Nações Unidas, não produziu o cumprimento desta profecia. Esta organização política ainda tem em funcionamento regular sua Conferência de Desarmamento no meio dum mundo mais fortemente armado do que antes na história. Mas isso não se dá com a “grande multidão” procedente de “muitas nações”, que aflui aos pátios do templo espiritual de Jeová, para O adorar em união. Sabem das profecias bíblicas que as Nações Unidas fracassarão e que é errado constituí-las em deus. (Rev. 13:14, 15; 7:9-17) Sabem que fracassarão assim como a anterior Liga das Nações. Estes buscadores do único Deus vivente e verdadeiro começaram a afluir aos pátios do Seu templo especialmente a partir do segundo trimestre do ano de 1935 E. C., ou quatro anos antes da Segunda Guerra Mundial. Cumpriram a profecia de Miquéias?
25. (a) Falando-se figuradamente, como forjaram os adoradores de Jeová das suas espadas relhas de arado e das suas lanças, podadeiras? (b) Por conseguinte, no Har-Magedon, a que regra divina de conduta se apegarão para com as nações?
25 Forjou esta “grande multidão” internacional de adoradores no templo de Jeová, figuradamente, das suas espadas relhas de arado e das suas lanças, podadeiras? Os fatos disponíveis da história registrada provam que fizeram isso e que fazem isso até hoje. Em novembro de 1939, no meio da Segunda Guerra Mundial, que já se alastrava então por dois meses, apoiaram sua não-participação nas políticas nacionais por declararem destemidamente sua atitude de neutralidade cristã para com todos os conflitos armados do mundo. Até o dia de hoje, apesar de perseguição fanática por causa desta questão, apegam-se à sua declaração de neutralidade. (Veja o artigo “Neutralidade” no número de fevereiro de 1940 de A Torre de Vigia; The Watchtower de 1.º de novembro de 1939.) Mesmo quando as nações militarizadas atingirem a situação do Har-Magedon e Jeová Deus iniciar a sua teocrática “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, contra as nações hostis, estes adoradores desarmados de Jeová Deus não erguerão nem mesmo a mão sem armas contra essas nações. Apegar-se-ão à regra divina: “A batalha não é vossa, mas de Deus.” — 2 Crô. 20:15; Rev. 16:14, 16.
26. (a) Portanto que situação encontramos no domínio espiritual dos adoradores de Jeová na terra? (b) Qual será a sua situação doméstica na terra depois do Har-Magedon?
26 O que verificamos, então, quanto ao domínio espiritual dos adoradores de Jeová na terra? O seguinte: Apesar de sua procedência internacional e inter-racial, há paz piedosa entre eles. Não recorrem à guerra violenta para resolver suas desavenças. Mantêm primeiro a sua paz com Jeová Deus e depois a sua paz com o homem. Usando-se a linguagem profética do quadro de paz e segurança, estão sentados, sem medo, no seu jardim, cada um debaixo de sua videira e de sua figueira, gozando a prosperidade espiritual e vitalizadora que é derramada sobre eles pelo Deus a quem adoram em união. Em confraternização, assim como predito na profecia de Zacarias (3:10), ‘chamam um ao outro, enquanto debaixo da videira e debaixo da figueira’. Isto é realmente um precioso antegosto da paz, segurança e prosperidade existentes depois de Deus, o Todo-poderoso, ter destruído todos os seus inimigos restantes no Har-Magedon e ele então ter restabelecido o paraíso na terra. Os adoradores de Jeová sentar-se-ão literalmente sob videiras e figueiras ao lado de seus lares felizes.
TEMPO DE DECISÃO ANTES DO HAR-MAGEDON!
27, 28. (a) Nosso usufruto de tais coisas futuras dependerá de que escolha agora, e que variedade existe para com a qual se deve fazer uma escolha hoje? (b) Que avaliação faz a Bíblia de tais deuses mundanos?
27 Esta é uma perspectiva muito convidativa! Mas, alguém usufruir tal Paraíso depende de ele escolher agora o Deus certo. As pessoas, em toda a terra, idolatram diversas coisas como deuses. Um dos deuses mais populares em cada país é o nacionalismo patriótico. Para muitos, determinada ideologia política é um deus. As instituições políticas chamadas O Estado também são classificadas como deus por muitos. O militarismo tem os seus adoradores nesta era espacial e nuclear. A ciência materialista tem os seus próprios devotos. E que dizer dos ídolos dos esportes, dos ídolos do teatro e do cinema, e dos ídolos da música? Estes também têm seus idólatras entre os que são “mais amantes de prazeres do que amantes de Deus”. (2 Tim. 3:4) Muitas pessoas, sem o saberem, adoram demônios, pois o apóstolo Paulo disse: “As coisas sacrificadas pelas nações, elas sacrificam a demônios, e não a Deus.” (1 Cor. 10:20) E todos estes deuses têm sobre si aquele a quem Paulo chamou de “deus deste sistema de coisas”, a saber, Satanás, o Diabo. — 2 Cor. 4:4.
28 De fato, o salmista inspirado avaliou corretamente os deuses das nações, ao dizer: “Todos os deuses dos povos são deuses que nada valem.” (Sal. 96:5) De que valor serão estes deuses para a humanidade quando Jeová os remover no Har-Magedon e quando ele amarrar a Satanás, o Diabo, e seus demônios e os lançar no abismo? — Rev. 16:16; 20:1-3.
29. Por que não há agora lugar para a neutralidade com respeito aos deuses? (b) Em harmonia com Miquéias 4:5, que decisão definitiva fizeram os que se empenham na edificação da adoração verdadeira?
29 Aproximamo-nos rapidamente deste tempo, do tempo de Deus. Não é mais possível manter uma posição neutra para com os deuses. A situação mundial que agora surge nos obriga a fazer uma decisão final. A quem preferiremos — o verdadeiro Deus ou os deuses sem valor aos quais os povos das nações estão dedicados? Lembre-se de que a profecia de Miquéias 4:1-4 tem seu cumprimento hoje em dia. Cabe-nos, portanto, considerar as palavras de Miquéias que seguem esta profecia. As palavras de Miquéias exigem nossa oposição a todos os deuses falsos deste mundo condenado. Miquéias diz: “Todos os povos, da sua parte, andarão cada um no nome de seu deus; mas nós, da nossa parte, andaremos no nome de Jeová, nosso Deus, por tempo indefinido, para todo o sempre.” (Miq. 4:5) Esta decisão imutável foi feita por todos os do restante dos israelitas espirituais, empenhados na edificação da adoração pura no templo espiritual de Jeová Deus. Esta é a decisão feita pelos da “grande multidão” internacional que afluem aos pátios terrestres do templo espiritual de Jeová. É esta a decisão pessoal de cada um de nós?
30. (a) Como mostrou o próprio Jesus que esta é a decisão certa a fazer? (b) Qual é o deus que podemos adorar “por tempo indefinido, para todo o sempre”, e o que significará isso para nós?
30 É a única decisão certa. Ela está a favor do único Deus a quem Jesus Cristo é o primeiro a adorar com devoção exclusiva. Ninguém pode ser cristão verdadeiro sem imitar o exemplo perfeito de Cristo. (Sal. 69:9; João 2:13-17; 20:17; Rev. 3:12) Todos os deuses falsos perecerão e seus adoradores junto com eles. Só Jeová é o verdadeiro Deus, o imperecível, o imortal, que vive “por tempo indefinido, para todo o sempre”. Ele é o único Deus a quem podemos adorar “por tempo indefinido, para todo o sempre”. Esta escolha de adoração significa para Ele sua vindicação eterna e para nós bênçãos e alegria sem fim na sua nova ordem pacífica. — 1 Tim. 1:17; Sal. 90:2.