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Sistemas De CoisasAjuda ao Entendimento da Bíblia
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isto é, parte do mesmo tema ou ponto especifico que está sendo explanado. O escritor inspirado apresenta exemplos de homens fiéis da era pré-diluviana, da época patriarcal, e do período do relacionamento pactuado de Israel com Deus. Durante todos estes períodos distintos, e por meio dos acontecimentos que Ele provocou e pelo que Ele formou e realizou neles, Deus estava desenvolvendo Seu propósito que levaria a um grandioso clímax final. Os sucessivos “sistemas de coisas” assim produzidos não se deviam à ocorrência de forças ou circunstâncias meramente naturais, assim como as profecias a respeito de eventos e estados de coisas futuros não provinham “de qualquer interpretação particular”. (2 Ped. 1:20, 21) Assim, estes homens da antiguidade tinham de ter, e realmente possuíam, fé de que o Deus invisível estava deveras dirigindo os assuntos de forma ordeira, que era o invisível Produtor dos vários sistemas de coisas, e que o alvo que eles, tais homens da antiguidade, procuravam, o “cumprimento da promessa” (Heb. 11:39), era algo absolutamente certo no devido tempo de Deus.
O escritor inspirado mostra, contudo, que, antes que tais homens “antigos” presenciassem a plena consecução de sua esperança, o sistema de coisas produzido pelo novo pacto tinha de seguir seu curso e ter seu cumprimento. (Compare com Hebreus 11:39, 40; 12:1, 18-28.) Todavia, tais homens, por sua fé, mediante a orientação da Palavra de Deus, aguardavam tais desenvolvimentos do propósito de Deus, previram muitos deles e até mesmo testemunharam a introdução de alguns dos “sistemas de coisas” que Deus predissera. (Compare com Hebreus 11:13-16, 22, 24-27; João 8:56; 1 Pedro 1:10-12.) A direção invisível de Deus na formação de tais “sistemas de coisas” não podia ser ‘vista’ nem compreendida por homens sem fé. — Compare com 1 Coríntios 2:14.
NAS ESCRITURAS HEBRAICAS
O termo hebraico hhéledh tem significado similar a aión, referindo-se, em alguns textos, à “duração” (Jó 11:17; Sal. 39:5; 89:47) — como o período de vida duma pessoa — mas, em outros casos, os aspectos do período de tempo parecem ser a coisa principal que se tem presente, permitindo que tal termo seja traduzido como “sistema de coisas”. (Sal. 17:13, 14; 49:1) Algumas traduções empregam a palavra “mundo” para verter este termo nestes últimos textos, mas esta maneira de traduzir desconsidera mais ou menos o sentido subentendido, a saber, o de tempo continuado.
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SistroAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SISTRO
[Heb., mena‘an‘ím (plural), traduzida de forma variável como “pandeiros” Al; ALA; BJ; IBB; VB), “sinos” (Leeser, em inglês) e “cornetas” (AV, Douay, Young, em inglês)]. A palavra hebraica só ocorre uma vez na Escritura, e parece derivar-se de uma raiz que significa “tremer, ser sacudido”. (2 Sam. 6:5) Visto que o sistro é tocado caracteristicamente desta forma, sendo, como de fato é, uma “matraca musical”, muitos lexicógrafos e historiadores musicais são a favor desta tradução, uma que foi também adotada por vários tradutores da Bíblia. — BV; CBC; LEB; MC; NM; PIB; So; Vg.
O sistro consistia em geral duma pequena armação metálica oval, ligada a um cabo. O instrumento completo variava de c. 20 a 46 cm de comprimento, conforme os espécimes antigos ainda existentes, bem como as representações egípcias e outras, constantes em monumentos. A armação continha pequeno número de hastes horizontais de metal, meio soltas, que, quando agitadas, produziam sons agudos e prolongados. As hastes horizontais podem ter tido comprimentos diferentes, de modo a produzir uma série de tons. Outro tipo de sistro era dotado de anéis nas hastes, e tais anéis retiniam quando agitados. Embora sua única referência bíblica seja na descrição de uma grande celebração, fontes tradicionais judaicas declaram que o sistro era tocado também em ocasiões tristes.
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SitimAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SITIM
[acácias]. Localidade das planícies desérticas de Moabe a que se estendia o acampamento dos israelitas, desde Bete-Jesimote. (Núm. 25:1; 33:49; Jos. 2:1) Evidentemente “Sitim” é uma forma abreviada do nome “Abel-Sitim” (campinas das acácias). É comumente identificada com Tel el-Kefrein, uma colina baixa situada a c. 8 km a NE de Bete-Jesimote (Tel el-‘Azeimeh, próximo do canto NE do mar Morto). No entanto, alguns preferem Tel el-Hammam, um grande local que ocupa uma posição mui estratégica e que se acha a c. 2, 5 km a E de Tel el-Kefrein.
Por meio de seu profeta Miquéias, Jeová lembrou aos israelitas o que Ele havia feito em seu favor: “Ó meu povo, por favor, lembra-te do que Balaque, rei de Moabe, aconselhou e o que Balaão, filho de Beor, lhe respondeu. Procedia de Sitim, até Gilgal, com o fim de que se conhecessem os atos justos de Jeová.” (Miq. 6:5) Enquanto Israel estava acampado nas planícies de Moabe, incluindo Sitim, Jeová frustrou a tentativa de Balaque de fazer com que Balaão amaldiçoasse os israelitas; ele bloqueou o esforço moabita de destroçar o Seu povo. Ele os habilitou a derrotar os midianitas, os quais, junto com os moabitas, tinham compartilhado em fazer com que muitos israelitas se envolvessem em imoralidade e idolatria. Jeová fez Israel atravessar o Jordão por meio dum milagre, e, em Gilgal, ‘rolou de cima deles o vitupério do Egito’. — Núm. 22:4 a 25:8; 31:3-11, 48-50; Jos. 3:1, 14-17; 5:9.
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SivãAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SIVÃ
O nome pós-exílico do terceiro mês lunar do calendário sagrado judaico, mas o nono do calendário secular. (Ester 8:9; 1 Crô.
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