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  • Um estudante da Bíblia visita o Luvre
  • Despertai! — 1970
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  • De Fortaleza a Palácio, e Daí a Museu
  • A Sala Cariátide
  • Antigüidades Palestinas
  • Antigüidades Mesopotâmicas
  • O Castelo de Susã
  • Baais e Astartés
Despertai! — 1970
g70 22/3 pp. 5-9

Um estudante da Bíblia visita o Luvre

Do correspondente de “Despertai!” em França

HÁ ALGO de emocionante em se ver um monumento ou objeto que existia nos tempos bíblicos. Isto se dá especialmente quando se compreende que as pessoas mencionadas nas Escrituras talvez tenham contemplado tal monumento, ou usado artigos semelhantes ao objeto que se tem perante os olhos.

Tal desejo de ver coisas que realmente existiam nos tempos bíblicos move muitos cristãos sinceros a tirar proveito de sua permanência em uma das maiores cidades do mundo para visitar um grande museu histórico. Os que visitarem Paris acharão de grande interesse o que há no Luvre.

De Fortaleza a Palácio, e Daí a Museu

O Luvre, situado no centro geométrico de Paris, à Margem Direita do Sena, começou sua longa carreira como fortaleza. Foi construído no início do século treze pelo Rei Filipe II. Carlos V (1364-80) converteu esta fortaleza militar em uma residência real. O Luvre ainda não era um palácio real. Francisco I (1515-47) deveria promovê-lo à tal categoria. Mandou que a maior parte da fortaleza fosse demolida, mas morreu antes de o palácio ser construído. Os reis que o sucederam terminaram este primeiro palácio, que os regentes posteriores por fim substituíram por edifícios maiores, o Rei Luís XIV construindo as partes principais. O Luvre se tornou o maior palácio do mundo, distinção que detém até o dia atual.

Durante o reinado de Luís XIV (1643-1715), o Luvre já continha uma coleção de bem mais de 2.000 pinturas a óleo. Em 1682, Luís XIV abandonou o Luvre em favor de seu novo palácio em Versalhes. Durante o reinado de Luís XVI (1774-92), ofereceu-se a sugestão de transformar o Luvre num museu público, mas foi preciso a Revolução (1789) para que isso se tornasse lei.

O Luvre se tornou oficialmente um museu em 6 de maio de 1791, e foi aberto ao público em 1793. A Revolução trouxe muitos tesouros para o Luvre, depois de se apoderar de muitas propriedades dos nobres que haviam fugido do país. As guerras napoleônicas enriqueceram ainda mais o novo museu, embora muito destes despojos tenha sido recuperado pelos seus donos em 1815, depois de Napoleão ser derrotado em Waterloo. Entretanto, doações particulares e o rápido crescimento da arqueologia durante o século dezenove mantiveram o fluxo de tesouros de arte que chegava ao Luvre. Atualmente, incluindo suas coleções inestimáveis de pinturas (inclusive a “Mona Lisa” de Leonardo da Vinci), suas 80.000 antigüidades orientais, suas 35.000 antigüidades egípcias e suas 35.000 antigüidades gregas e romanas, ele se tornou um dos museus mais ricos do mundo. Cerca de 1.500.000 visitantes percorrem suas imponentes galerias cada ano.

O Luvre fica aberto todo dia exceto terça-feira, das 10 às 17 horas. Bolsas e pastas têm de ser deixadas na chapelaria, de modo que se sugere que visite o museu apenas com esta revista ou um panfleto de guia, uma Bíblia de bolso e um pequenino caderno de notas para anotar itens interessantes. Visitar museus pode ser algo cansativo, se não compreender o que está vendo ou o que deve procurar ver. Assim, as seguintes informações lhe serão úteis para tornar sua visita ao Luvre tanto interessante como instrutiva.

A Sala Cariátide

Dentre os seis grandes departamentos do Luvre, aquele que é de interesse mais imediato para o estudante da Bíblia é, indubitavelmente, o Département des Antiquités Orientales (que, incidentemente, fecha cada dia das 12,45 às 14 horas). Mas, para chegar a este departamento, precisará passar por diversos itens de interesse.

Se iniciar sua visita pela entrada Denon e virar à esquerda, logo se encontrará aos pés de ampla .escada de mármore, no alto da qual há uma linda estátua alada chamada “Vitória”. Esta estátua foi achada na Samotrácia, uma ilha grega em que o apóstolo Paulo parou por uma noite durante sua segunda viagem missionária. (Atos 16:11) Virando à esquerda ao pé desta escada, atravesse longo corredor, em direção a uma estátua branca de mármore, a famosa Vênus de Milo. Durante sua visita, constantemente encontrará esta deusa mãe sob várias formas (a Ishtar mesopotâmica, a Astarté ou Astorete fenícia e cananéia, e assim por diante).

Recuando um pouco cerca de meio corredor, verá uma galeria que leva à direita, chamada a Sala Cariátide. Quando estiver a dois terços aproximadamente desta sala, notará junto à parede, a esquerda, uma estátua marcada “542 MARSYAS”. Trata-se duma estátua pagã do terceiro século A. E. C. Mas, é de interesse para o estudante da Bíblia visto que ilustra o verdadeiro sentido em que as palavras stauros e xylon são usadas nas Escrituras Gregas com referência à execução de Cristo, pois se representa MARSYAS como sendo esfolado vivo por Apolo num tronco de árvore ereto, e não numa cruz.

Antigüidades Palestinas

Depois de deixar Marsyas, continue indo até o fim da Sala Cariátide, atravessando a porta e descendo alguns degraus para a esquerda, chegando a um corredor esparsamente iluminado e subterrâneo que possui pequenas galerias que levam à direita. Esta é chamada de Cripta de Sully. A primeira galeria contém, à direita, uma caixa de vidro que mostra, entre outros artefatos, duas das famosas tabuinhas de Tell el-Amarna. Trata-se de letras cuneiformes, escritas em acadiano, a linguagem diplomática usada pelos governadores vassalos da Palestina dominada pelo Egito quando se correspondiam com o faraó dominante. A Carta 7096 (Numeração do Luvre) foi escrita por certo Shuwardata, regente local que menciona três nomes de lugares bíblicos: Aco (Juí. 1:31), Acsafe (Jos. 11:1) e Jerusalém. A Carta 7098, escrita por Biridiya, governador de Megido, menciona a cidade bíblica de Suném (Jos. 19:18), cidade natal da linda moça sunamita do cântico superlativo de Salomão. — Cânt. de Sal. 6:13.

Na seguinte galeria, três itens de interesse podem ser vistos junto à parede do lado direito. Primeiro, há dois moldes de gesso. Um é de uma inscrição hebraica descoberta sobre o muro de certo túnel de água ou conduto, evidentemente o escavado por Ezequias para levar água ao Tanque Superior de Siloé, em Jerusalém. Escrita em caracteres hebraicos cursivos primitivos, descreve a obra de escavação. Esta inscrição parece assim relacionar-se com 2 Reis 20:20.

Em seguida, notará outro molde, reproduzindo uma inscrição grega do templo de Herodes. Este é um dos avisos, “Gentios, Mantenham-se Distantes”, construído na muralha baixa (Soreg) que separa o Átrio dos Gentios da área mais interior do templo. O conhecimento da existência desta balaustrada dá maior significado a Efésios 2:14. E tais avisos, ameaçando de morte os ofensores, explicam o pretexto usado pelos judeus para se amotinarem contra Paulo em 56 E. C. — Atos 21:27-31.

À esquerda destes dois moldes se acha um dos mais valiosos monumentos preservados no Luvre. É o reconstruído original da Pedra Moabita (em francês, La stèle de Mésa). A inscrição nesta estela de basalto negro contém um relato das guerras e do programa de construções de Mesa, rei de Moabe. Não só é esta uma das mais antigas inscrições que se encontrou no antigo hebraico fenício (de fins do décimo ou de inícios do nono século A. E. C.), mas também é o único texto pagão que menciona Jeová. O Tetragrama pode ser claramente visto na pedra original na extrema esquerda da décima oitava-linha. Além disso, este relato menciona quatorze nomes de lugares que se encontram na Bíblia, e coincide com 2 Reis 1:1 e 3:4, 5.

Antes de deixarmos a Cripta de Sully, estará interessado em ver um jarro de argila similar aos em que foram encontrados os rolos do Mar Morto. Estes se acham numa caixa de vidro em frente à Pedra Moabita.

Antigüidades Mesopotâmicas

Deixe a Cripta de Sully por uma escada que leva a uma série de mais de vinte salas que constituem o Departamento de Antigüidades Orientais. Ao entrar na Sala I (103, segundo a nova numeração), verá à direita a famosa Estela dos Urubus, encontrada no local da antiga cidade suméria de Lagaxe (ou Teló). Nela, o Rei E-anna-tum comemora sua vitória sobre a vizinha cidade estado de Umma. Um lado, em que se representa um deus que segura uma rede cheia de inimigos, bem ilustra a linguagem usada em Habacuque 1:14-17, referindo-se aos devastadores caldeus. O outro lado, mostrando o Rei E-anna-tum e suas tropas com seu cabelo abaixado para a guerra, exemplifica as palavras de Juízes 5:2, ‘deixando-se o cabelo pender solto para a guerra’.

A Sala IV (106) contém outro dos monumentos mais prezados do Luvre; uma estela de diorito negro de cerca de dois metros e meio de altura, conhecida como o Código de Hamurabi. A parte superior da coluna mostra Hamurabi, rei de Babilônia, em pé diante do deus-sol Xamaxe. Daí se segue, em cerca de 8.000 belamente escavadas palavras cuneiformes, primeiro um prólogo, daí 282 leis e por fim longo epílogo. Porque este código é, em conjecturas, datado pelos arqueólogos como sendo da primeira parte do segundo milênio A. E. C., alguns têm afirmado que Moisés tirou idéias de Hamurabi. Mas, tal afirmação é rejeitada pelos pesquisadores sérios, não havendo sequer comparação entre o código babilônio, puramente civil e comercial, e o código de Israel, moralmente mais elevado, e essencialmente religioso Qualquer semelhança indica antes que Hamurabi codificou leis e costumes que datam do sistema patriarcal desenvolvido depois do Dilúvio por Noé e Sem, que adoravam, não ao deus pagão de Hamurabi, Xamaxe, mas ao Deus de Moisés, Jeová.

Na parede, à direita desta estela, verá um painel vitrificado de tijolos que mostra um leão de aparência feroz. Trata-se de um dos cerca de 120 leões que adornavam a Avenida das Procissões que levava à Grande Porta de Ishtar na Babilônia de Nabucodonosor. Tais figuras de leão sem dúvida podiam ser vistas pelos cativos judeus, que provavelmente se lembravam das profecias de Jeremias que comparavam Babilônia a um leão. — Jer. 4:5-7; 50:17.

Este primeiro receptáculo na parede à direita, quando se entra na Sala IV, contém um documento cuneiforme, chamada de Tábua Esagila (3.º século A. E. C.) Esta fornece a única descrição pormenorizada já descoberta do zigurate em Babilônia (uma das diversas de tais torres) que foi reconstruída por Nabopolassar e Nabucodonosor.

Antes de sair da Sala IV, uma espiada nos outros mostruários de parede, exibindo pequenas estátuas de terracota e alabastro das lascivas sacerdotisas de Babilônia, o convencerão de que esta antiga cidade é símbolo apropriado da “mãe das meretrizes”, Babilônia, a Grande. — Rev. 17:3-5.

O Castelo de Susã

Passará agora para uma série de salas que recriaram a decoração que Mordecai e Ester conheciam em Susã ou Susã, o castelo, uma das capitais da Pérsia. (Ester 1:2) A Sala V (107) tem grandes mostruários de vidro no meio, contendo vasos pintados de Susã. Muitas vasilhas e pratos contêm inscrições de cruzes e até mesmo desenhos de suástica, provando que tais símbolos eram usados entre os pagãos milhares de anos antes de a cristandade e o nazismo os terem adotado. Sobre as paredes desta sala acham-se painéis de tijolos do palácio de Susã, representando touros e leões alados.

Na Sala VI (108), um mostruário de vidro sobre uma base à direita contém um modelo em bronze de um alto, que data do século doze A. E. C., e é chamado de Sit Shamshi (Nascer do Sol). Embora encontrado em Susã, tal modelo é considerado como sendo a representação mais completa já encontrada do tipo de alto pagão que existia em Canaã no tempo dos israelitas. Mostra dois adoradores nus entre os pilares sagrados, postes sagrados, altares e outras representações pagãs. Bem ilustra Deuteronômio 12:2, 3 e; 1 Reis 14:23.

Na Sala VII (109), verá uma coluna-capitel maciça do palácio de Dario I, o Persa, pai de Xerxes ou Assuero, marido de Ester. As salas seguintes contêm notável coleção de painéis vitralizados de tijolos em verde, turquesa, laranja e amarelo, mostrando procissões de arqueiros-lanceiros, leões, touros e grifos alados e chifrudos, todos os quais adornavam o palácio em que Ester arriscou a vida para servir a seu Deus, Jeová, e para salvar seu povo. Também são de interesse as coleções de sinetes e selos cilíndricos com suas impressões em argila. Estes fazem o estudante da Bíblia lembrar-se de Ester 8:2, 10-12.

Deixando o mundo de Susã, descerá uma escadaria para a Cripta de Marengo. Na segunda alcova para a esquerda, verá grande pedra de basalto negro em forma de caixão, chamada de Sarcófago de Eshmunazar, rei de Sídon. Traz uma inscrição de 22 linhas de escrita cuneiforme que data de fins do quarto ou de princípios do terceiro século A. E. C. Este é o mais longo texto fenício antigo, depois da Pedra Moabita.

Baais e Astartés

Subindo os degraus que levam à Cripta Marengo, ver-se-á confrontado com imagens e estátuas de deuses e deusas pagãs, tais como os mencionados em Juízes 10:6. Erguendo-se junto à parede da Sala XVI (116), à direita quando deixa a escada, acha-se a Estela Amrit, com um baixo-relevo de Melkart, o Baal de Tiro. Notará que está sendo carregado por um leão. No mostruário de vidro à direita desta estela, há uma estatueta de uma deusa nua, também sendo carregada, desta vez, por dois leões.

A Sala XVIII (117) exibe grande coleção de Baais e Astartés encontrada em Ras Shamra, o local da antiga cidade fenícia de Ugarit. Ao olhar as imagens de Baal e Astarté ou Astorete nos mostruários de vidro colocados no meio desta sala, notará como se dava ênfase à adoração do sexo ou fertilidade e à violência. Ver estas coisas o ajudará a entender a sabedoria e a necessidade da condenação feita pela Bíblia à idolatria, e uma das razões pelas quais Jeová chamou a estes deuses de ‘coisas repugnantes’. — 2 Reis 23:13-15.

Num mostruário achatado de vidro à esquerda se acham algumas tabuinhas de argila encontradas em Ras Shamra. Crê-se que datam do décimo quarto e décimo terceiro séculos A. E. C., e são de interesse porque representam exemplos primitivos da escrita alfabética cuneiforme (diferente da escrita silábica) e contêm pormenorizada descrição da religião pervertida de Canaã.

À esquerda da porta situada à direita, que dá para a Sala XIX (118) acha-se grande estela de pedra que representa Baal como o deus da tempestade. Na Sala XX (120), poderá ver o deus da tempestade sírio chamado Hadade. Sua estela se acha à esquerda desta sala semelhante a um corredor, e é representado como sendo carregado por um touro. Junto dele se acha a estela de Ishtar, a deusa-mãe babilônica, também sendo levada por um animal, um leão.

Deixando os Baais e Astartés, em seguida se achará envolvido na atmosfera do Império Assírio, a segunda potência mundial da história bíblica. Na Sala XXI (121) verá, à esquerda, dois mostruários achatados contendo peças de marfim encontradas no posto avançado assírio de Arslan Tash. A primeira mostra o trabalho em marfim do leito de Hazael, rei da Síria, e a segunda mostra uma peça de marfim realmente inscrita com o nome de Hazael em aramaico. Este nome, “Hazael”, faz lembrar ao estudante da Bíblia o relato de 2 Reis, capítulos 8-10, 12, 13.

Sua visita ao Luvre findará no meio dos ornamentos que decoravam o palácio do Rei Sargão II em Corsabade, a nordeste de Nínive. Todos estes artefatos são de particular interesse para o estudante da Bíblia, porque, durante anos, a Bíblia era o único documento histórico conhecido que mencionava este imperador assírio. (Isa. 20:1) Verá, à esquerda, imensos painéis de pedra que representam troncos de cedros do Líbano sendo feitos flutuar pela costa fenícia.

Sargão II era o pai de Senaqueribe, que foi assassinado depois de se ver miraculosamente frustrado em sua tentativa de tomar Jerusalém. Senaqueribe foi sucedido pelo seu filho, Esar-Hadom, mencionado em 2 Reis 19:37. Poderá ver este rei posterior ser representado numa placa de bronze, acompanhado por sua mãe, Naqi’a-Zakutu. Isto se acha num mostruário de vidro à direita, na Sala XXI (121).

Passando para a Sala XXII (122), ficará impressionado pelos colossais touros-alados com cabeças humanas que decoravam o palácio de Sargão. Ver estas antigüidades assírias ajuda a pessoa a compreender por que a Bíblia falou do “rei da Assíria e toda a sua glória”, e profetizou à infiel Judá que “terá de ocorrer o esticamento de suas asas para encher a largura da tua terra”. — Isa. 8:7, 8.

Naturalmente, há muito mais a se ver no Luvre. A seleção acima representa, aproximadamente, uma visita de duas horas. Há uma saída do museu logo por trás das escadas que saem da próxima Cripta de S. Germain l’Auxerrois. O leitor se encontrará frente a frente com a igreja católica de S. Germain l’Auxerrois, cujos sinos deram o sinal para o horrível massacre da noite de S. Bartolomeu contra os protestantes franceses em 1572. Mas, essa é outra estória.

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