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Fortificações (Praças Fortes)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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EMPREGOS SIMBÓLICOS
Visto que a torre ou cidadela da cidade fortificada era sua última fortaleza, e as torres no deserto eram os lugares mais seguros de refúgio por quilômetros ao redor, podemos ver quão apropriado é Provérbios 18:10: “O nome de Jeová é uma torre forte. O justo corre para dentro dela e recebe proteção.” Também são significativas as expressões de Davi: “Jeová é meu rochedo, e minha fortaleza, e Aquele que me põe a salvo.” (2 Sam. 22:2) “Torna-te para mim um baluarte rochoso em que se entra constantemente. Tens de dar ordem de salvar-me, pois tu és meu rochedo e minha fortaleza.” (Sal. 71:3) Isto seria especialmente significativo para os judeus que se voltariam para a grande fortaleza de Jerusalém, situada numa elevação superior à de qualquer outra capital principal da história humana, com seus poderosos muros defensivos. Também torna significativas as palavras de Deus mediante o profeta Zacarias, quando Jeová fala de si mesmo como “muralha de fogo ao redor” de Jerusalém. Dá a seu povo a garantia encorajadora de que, ao passo que muros de pedra podem ser derrubados, o próprio Jeová é realmente a defesa de seus servos. — Sal. 48:11-13; Zac. 2:4, 5.
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FraudeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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FRAUDE
O uso intencional do engano, do embuste ou da deturpação da verdade a fim de induzir outrem a ceder alguma coisa valiosa que lhe pertence, ou a desistir dum direito legal.
A fraude, conforme considerada na Bíblia, está geralmente ligada a transações comerciais. Tratos comerciais desonestos são proibidos pela lei de Deus. Os israelitas deveriam transacionar honestamente uns com os outros. A Lei protegia especificamente o trabalhador contratado. (Lev. 19:13; Deut. 24:14) Jesus Cristo incluiu a injunção contra a fraude entre os “mandamentos” de Deus. (Mar. 10:19) Sob o pacto da Lei, caso um homem defraudasse seu colega e, mais tarde, se arrependesse e trouxesse a lume essa questão, confessando-a, exigia-se que devolvesse a plena quantia, adicionada de um quinto dela, à pessoa prejudicada, bem como apresentasse a Jeová uma oferta pela culpa. — Lev. 6:1-7.
As Escrituras igualmente consideram fraudulentas as formas de religião falsa. A denúncia peremptória de Paulo contra Elimas, o feiticeiro, resultou em este ser atacado de cegueira, devido à fraude e à vilania que tinha praticado, por “torcer os caminhos direitos de Jeová”. (Atos 13:8-11) Paulo também corrigiu os cristãos em Corinto que estavam levando uns aos outros às barras do tribunal, declarando que estavam prejudicando e defraudando os seus irmãos por esta medida de levá-los a julgamento perante homens injustos e não perante os santos na congregação. Seria preferível que se deixassem fraudar do que levar tais assuntos perante homens do mundo. — 1 Cor. 6:1-8.
A Bíblia avisa com freqüência sobre a fraude e as práticas fraudulentas, e as denuncia, também indicando que Deus julgará os fraudulentos e livrará Seu povo de tais pessoas. — Sal. 62:10; 72:4; 103:6; Pro. 14:31; 22:16; 28:16; Miq. 2:1, 2; Mal. 3:5.
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FreioAjuda ao Entendimento da Bíblia
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FREIO
Peça que passa pela boca do cavalo, com a qual ele é governado e restringido.
A palavra é, geralmente, usada de forma figurada na Bíblia, ou para se fazer uma ilustração. O salmista diz: “Não vos façais iguais ao cavalo e ao mulo sem entendimento, cuja fogosidade é preciso reprimir por meio de freio ou cabresto, antes de se chegarem a ti.” (Sal. 32:9) Os homens não devem ser como os animais irracionais, incapazes de guiar-se devidamente. No entanto, assim como tais animais irracionais exigem correção por meio do chicote e do freio, a vara é útil para ser usada contra o insensato. — Pro. 26:3.
Tiago, o meio-irmão de Jesus, oferece conselhos sobre o uso correto da língua, assemelhando o controle dela a um freio. Se a pessoa tiver autodomínio, pela aplicação dos princípios bíblicos, e, por meio dela, puder controlar a língua, poderá controlar todo o seu corpo. (Tia. 3:2, 3) Um freio sobre a própria língua é necessário para quem professa ser adorador de Deus, ou, de outra maneira, sua forma de adoração será fútil. — Tia. 1:26.
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FreixoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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FREIXO
[Heb., tidhhár]. O nome desta árvore ocorre duas vezes nas Escrituras Hebraicas, em Isaías 41:19 e 60:13. No primeiro texto, é incluído entre as árvores, tais como o junípero e o cipreste, que hão de florescer na planície desértica sob as condições paradísicas preditas, e, no caso do último texto, o freixo é incluído entre as mesmas árvores, qual parte da “glória do Líbano”. A identificação desta árvore é conjectural, mas existe alguma evidência, por meio de comparação com a língua árabe e o aramaico, que favorece o freixo.
Esta árvore também poderia enquadrar-se como parte da “glória do Líbano”, pois trata-se de grande árvore que chega a atingir mais de 15 m de altura, vicejando em áreas elevadas da Síria e do Líbano, onde outras árvores sobrevivem com dificuldade, e é de tamanha beleza que tem sido chamada, por alguns, de “Vênus” da floresta. Possui folhagem verde-clara, e raminhos acinzentados. É da mesma família botânica que a oliveira, mas difere da oliveira, cujas folhas são sempre-verdes, visto que as folhas do freixo caem a cada outono setentrional.
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FrígiaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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FRÍGIA
País ou região no centro da Ásia Menor. Os limites geográficos da Frígia flutuavam grandemente com o passar dos anos, de modo que é difícil definir a área compreendida por ela, a menos que a pessoa se refira a um período específico. No primeiro século, a “Frígia” era uma área interiorana das províncias romanas da Galácia e da Ásia, abrangendo a região do planalto ao N dos montes Tauro,
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