BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w81 1/1 pp. 28-30
  • Já tentou a conciliação?

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Já tentou a conciliação?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1981
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • A OBRIGAÇÃO DE TENTAR A CONCILIAÇÃO
  • AJUDAS PARA DAR O PASSO
  • COMO FAZÊ-LO
  • Resolvendo dificuldades — com amor cristão
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1965
  • O que fazer quando ofendemos outros
    Despertai! — 1996
  • Como resolve você as divergências?
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1994
  • Resolva problemas com amor
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2016 (Fácil de Ler)
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1981
w81 1/1 pp. 28-30

Já tentou a conciliação?

“EIS que quão bom e quão agradável é irmãos morarem juntos em união! É como o orvalho do Hermom que desce sobre as montanhas de Sião.” (Sal. 133:1, 3) Dá deveras satisfação ver os membros duma família ou duma congregação cristã viverem juntos em união amorosa e trabalharem juntos em harmonia. Mas, nem sempre é fácil manter esta condição, sendo a natureza humana como é. Às vezes é necessário verdadeiro esforço.

Ilustremos isso com um caso da vida real: Entre os músicos que juntos tocavam regularmente numa orquestra de 10 membros, havia um escocês espirituoso, que tocava viola, e um alemão sisudo, que tocava violoncelo. Os temperamentos antagônicos deles ocasionaram alguns choques e aos poucos, então, criou-se uma barreira entre eles. Evidentemente, o violoncelista estava causando aborrecimentos ao violista. Por algum tempo o violoncelista subestimou o problema por dizer a si mesmo: ‘Afinal, Jesus disse que se teu irmão te ofender, vá até ele. E assim, se eu o ofendi, ele que venha a mim.’ Mas, um dia, então, o violoncelista estava lendo a Bíblia e deparou-se com as palavras de Jesus: “Se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois . . . apresenta a tua oferta.” — Mat. 5:23, 24, Almeida.

O violoncelista ficou abalado com essas palavras. Não podia mais deixar para o seu irmão, o violista, a responsabilidade da reconciliação, mas ele mesmo sentiu-se obrigado a dar o primeiro passo. Portanto, sem demora, dirigiu-se ao irmão ofendido e o encontrou fazendo o quê? Estava no meio da escrita de uma carta para o presidente da organização, queixando-se e expondo seus ressentimentos contra o violoncelista! Tiveram uma conversa franca e a reconciliação resultou num bom relacionamento duradouro. Quão feliz ficou o violoncelista por ter encontrado aquele texto, naquela manhã, e agido segundo ele!

A OBRIGAÇÃO DE TENTAR A CONCILIAÇÃO

Visto que todos nós somos imperfeitos, é certo que surgirão desavenças. Talvez, no seu caso, você não tenha sido o ofensor, mas sim o ofendido. A questão é: O que fará a respeito? Tentará a conciliação?

Deixou de falar com aquele que o ofendeu ou o está tratando friamente? Perdeu noites de sono pensando em quão descortês o seu próximo foi com você? Talvez pense por que ele não se preocupa em vir pedir desculpas pelo mal que lhe causou. Se este for o caso, é bem possível que esteja causando mais dano a si mesmo do que seu próximo lhe causou. Pode ser que ele nem se tenha dado conta de que o ofendeu tão profundamente. É verdade que talvez ele tenha percebido que o que disse ou fez não foi tão gentil quanto deveria ser, mas, talvez não tenha idéia do efeito que provocou na sua vida.

Por que permitir que relações tão tensas perdurem, causando a perda do seu regozijo? Lembre-se, para os servos de Deus, ‘o regozijo de Jeová é o seu baluarte’. (Nee. 8:10) Se você levou o assunto em oração a Deus e tentou perdoar e esquecer, mas, não conseguiu, ou se parece continuar havendo motivos de queixas, então precisa chegar-se a seu irmão e tentar a conciliação. A Palavra de Deus diz que precisa tomar a iniciativa: “Vá e mostre o erro dele . . . Se ele ouvir o conselho, então você ganhou seu irmão.” (Mat. 18:15-17, Bíblia na Linguagem de Hoje) Embora isto tenha aplicação visando assuntos bem sérios, é também um princípio geral que os cristãos seguem em questões de menor seriedade.

AJUDAS PARA DAR O PASSO

Pode-se dizer que, basicamente, este é um problema de comunicação. Rompeu-se a comunicação entre vocês dois e o problema é restabelecê-la. Quando o rompimento se dá entre dois cristãos, um ou outro deveria estar disposto a fazer o empenho.

É verdade que não será fácil para você tomar a iniciativa. O que o ajudará a fazer isso? Uma coisa é a humildade. Por que humildade? Porque mais do que qualquer outra coisa é o orgulho que nos detém de restabelecer relações rompidas. Exige humildade chegar-se àquele que o ofendeu e tentar explicar-lhe em que ele falhou e como você foi prejudicado por ele. Muitas briguinhas de namorados nunca foram conciliadas, exatamente porque aquele que foi ofendido foi orgulhoso demais para admitir isso.

Outra coisa que lhe será de ajuda é a empatia, que tem sido definida como a “penetração total, por meio da imaginação, nos sentimentos ou motivações dos outros”. Em outras palavras, procurar sentir na pele o problema dos outros, por assim dizer. Sim, imagine-se apenas no lugar da outra pessoa. Suponhamos que você ofendeu alguém, mas não se deu conta disso plenamente. Não gostaria que esta pessoa trouxesse isso à sua atenção?

Usemos uma ilustração bastante simples: Suponhamos que você tenha pedido dinheiro emprestado, talvez apenas Cr$ 200,00, porque aconteceu de você estar desprevenido. Mas, então se esqueceu completamente e nunca mais o devolveu. Não apreciaria que a outra pessoa, com tato, mencionasse o assunto a você? Claro que sim! Jesus disse que, quando ofendemos alguém, estamos em efeito em dívida com ele. Portanto, se foi ofendido por outrem, não deveria chegar-se a ele e acreditar na sua inocência enquanto o contrário não for provado, a fim de que corrija o problema entre vocês dois? Ele provavelmente ficará até muito satisfeito por você ter agido assim.

Acima de tudo, o amor altruísta, baseado em princípios, ajudar-lhe-á na conciliação. Você não deseja ver o seu irmão tornar-se egoísta, negligente, tomando um rumo que o levará cada vez mais a criar problemas para si mesmo e para os outros, não é mesmo? (Lev. 19:17) Preocupar-se muito nos melhores interesses espirituais dele fará com que se dê ao trabalho de ajudá-lo o máximo que puder. Conforme o apóstolo descreveu, o amor altruísta é longânime, não procura seus próprios interesses, não leva em conta o dano, não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade. Suporta, acredita, espera todas as coisas e persevera nelas, e, além disso, nunca falha. Tal amor o impelirá a tentar a conciliação. — 1 Cor. 13:4-8.

COMO FAZÊ-LO

Quão bem sucedidos serão seus esforços dependerá de como os fará. É muito importante ir no espírito de amor, não para provar que ele está errado e você certo, mas para realizar a conciliação; conforme diz o texto, para ‘ganhá-lo’. Certifique-se de estar calmo e controlado. E espere até a ocasião em que não estiver agitado emocionalmente. Se estiver agitado, a culpa será somente sua, se receber uma reação negativa e cheia de indignação. Sim, há necessidade de controlar as emoções, de ser calmo.

E há também a necessidade de ter tato. Tire uma lição do profeta Natã que se aproximou do Rei Davi com tato para dizer-lhe como Jeová Deus se sentia com respeito ao pecado dele com Bate-Seba. Começou por usar uma ilustração que Davi pôde considerar de maneira objetiva. Se Natã tivesse imediatamente falado de maneira impulsiva quão repreensível tinha sido o pecado de Davi aos olhos de Deus, talvez recebesse uma reação de autojustificação, ou talvez fosse mandado cuidar da sua vida, ou até fosse ameaçado de danos! — 2 Sam. 12:1-15.

Pode também aprender da Rainha Ester. Ela se preparou bem antes de fazer seu sério pedido ao marido, o Rei Assuero. (Est. 5:3-8; 7:1-10) É verdade que sua situação não é nada parecida com a dela; sua vida e a de toda a sua gente não estão em jogo. Mas, o princípio básico é o mesmo, a saber, se você está seriamente preocupado com o resultado, e deveria estar, certifique-se então de apresentar o seu caso da maneira mais favorável.

Ilustremos isso com outro caso real: Havia um maestro que tinha uma pianista muito talentosa e extremamente dedicada, mas, infelizmente, era muito sensível e bem temperamental. Era propensa a “explodir” quando criticada. Assim, quando ele tinha algo a sugerir em termos de crítica construtiva, primeiro conversava casualmente sobre vários assuntos de interesse mútuo, e então, quando os dois pareciam estar num estado de espírito amigável e calmo, ele, com tato e bondosamente, abordava o assunto que precisava ser trazido à atenção dela.

Mas, suponhamos que o seu irmão não o escute. Então o que fazer? Neste caso, você terá de decidir a que ponto o princípio entra na questão e a que ponto deixará que o ‘amor cubra uma multidão de pecados’. Se for realmente um assunto sério, você precisará proceder de acordo com as outras instruções de Jesus, de tomar consigo duas testemunhas. Mas, o mais provável é que isto não será necessário. — Mat. 18:16; 1 Ped. 4:8.

Naturalmente, tudo isso se aplica com força igual quando é outra pessoa que está ofendida e quando você tem razão para acreditar que ofendeu alguém, como no caso do violoncelista que ofendeu o violista. De fato, se este for o caso, o conselho precedente se aplica com mais força ainda. Suponhamos que alguém o tenha ofendido. Não ficaria aliviado se ele chegasse a você, evitando assim a necessidade de você ir até ele para endireitar a situação?

Uma consciência sensível, em especial, ser-lhe-á de ajuda numa circunstância assim. Isto significa ter um aguçado senso do que é certo e do que é errado, e o desejo de fazer o que é certo. Quando ofendemos alguém entramos em dívida com ele e devemos querer ser honestos em pagar as nossas dívidas por endireitar as questões entre nós. — Mat. 6:12.

Mas, pode ser que os seus esforços falhem. “Um irmão ofendido é mais inacessível que uma cidade forte”, diz o provérbio (Pro. 18:19, MC) Isto pode acontecer, pois, se ele interpretou mal os seus motivos não há simplesmente nada que você possa fazer para ajudá-lo a mudar de opinião. Se este for o caso, dependerá da seriedade da questão, se você vai querer levar o caso avante, contando com a ajuda de um ancião na congregação cristã.

Devemos realmente procurar a conciliação, se houver algum rancor entre nós e um concristão. Afinal de contas, não têm os cristãos contendas suficientes ao tentar lidar com o mundo iníquo, com as tramas do Diabo e com as suas próprias fraquezas herdadas, sem precisar contender uns com os outros? Quando houver queixas, e as orações e os esforços para perdoar e esquecer falharem em melhorar a situação, então simplesmente temos que fazer algo a respeito. Se você ofendeu alguém, aplique Mateus 5:23, 24. Se alguém o ofendeu, e a ofensa foi séria, aplique Mateus 18:15-17. Agindo assim, estará fazendo a sua parte na promoção da alegria de ver os irmãos morarem em amor, paz e união. Você estará também provando que é discípulo de Cristo — João 13:34, 35.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar