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  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1969
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1969
w69 1/2 pp. 95-96

Perguntas dos Leitores

● Em vista do que se acha registrado em Mateus 5:44, é errado que se ore pela vinda do Armagedom? — B. S., E. U. A.

No Sermão do Monte, Jesus disse, em Mateus 5:44: “Continuai a amar os vossos inimigos e a orar pelos que vos perseguem.”

Alguns concluíram incorretamente destas palavras que seria errado estar na expectativa do julgamento e da punição dos inimigos de Deus. Que Jesus não quis dizer isso é evidente do seu reconhecimento do fato de que algumas pessoas estão condenadas à destruição eterna na Geena. Ele disse a alguns opositores, nos seus dias: “Serpentes, descendência de víboras, como haveis de fugir do julgamento da Geena?” (Mat. 23:33) A que inimigos se referia então Jesus, pelos quais os cristãos devem orar?

Cristo estava falando sobre os que em ignorância perseguem os discípulos de Jesus. Os cristãos poderiam orar para que se abrissem os olhos de tais pessoas à verdade referente a Jeová e sua prometida nova ordem. Mesmo quando são opositores, os cristãos não reagem com malícia, com ameaças e com ódio, mas continuam a mostrar amor baseado em princípios. (1 Ped. 2:23) Sabem que muitas vezes há perseguição em razão de ignorância da parte dos perseguidores. De fato, o apóstolo Paulo escreveu: “Eu [era] anteriormente blasfemador, e perseguidor, e homem insolente. Não obstante, foi-me concedida misericórdia, porque eu era ignorante e agi com falta de fé.” — 1 Tim. 1:13.

Reconhecendo isso, os cristãos não criam um espírito de vingança, que vemos hoje prevalecer tanto, o de pagar mal com mal. Este proceder não lhes convém. Paulo aconselhou: “Persisti em abençoar os que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis. Não retribuais a ninguém mal por mal.” (Rom. 12:14, 17) Por isso, os cristãos evitam reagir assim como Tiago e João fizeram, que, por se ter mostrado falta de hospitalidade, quiseram mandar descer fogo do céu e aniquilar certa aldeia samaritana. Jesus censurou-os devidamente por tal atitude. (Luc. 9:52-55) Em harmonia com evitarem tal atitude vingativa, os cristãos não oram nem esperam que o Armagedom venha logo para eliminar determinada pessoa que, no momento, talvez esteja perseguindo os cristãos ou que agiu inospitamente para com as boas novas do Reino. Jeová tem sido paciente até agora, e os cristãos devem esforçar-se a imitá-lo. Por mostrarem paciência e amor baseado em princípios, ‘mostram ser filhos de seu Pai, que está nos céus’. — Mat. 5:45; 2 Ped. 3:9.

Significa tudo isso que é errado orar pela vinda do Armagedom? Ora, é errado orar pela vinda do reino de Deus? Não; e Mateus 5:44 não contradiz o que Jesus ensinou aos seus discípulos a orar: “Venha o teu reino. Realize-se a tua vontade, como no céu, assim também na terra.” (Mat. 6:10) Que significa isso? Inclui a luta da “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, resultando na destruição dos reinos humanos, para que se possa fazer a vontade de Deus na terra, assim como no céu. — Rev. 16:14-16; Dan. 2:44.

Tal oração não está pedindo a pronta destruição de alguma pessoa que talvez persiga os cristãos. Mas, ela pede o fim do atual sistema iníquo de coisas no tempo devido de Deus. Jeová pode ler os corações e determinar quem merece a destruição eterna na Geena. (Pro. 21:2) Quando nós, os que não podemos ler os corações, deixamos tal julgamento a Deus, evitamos a armadilha de nos tornarmos vingativos e amargurados. Podemos, assim, concentrar-nos em fazer o bem e em mostrar amor baseado em princípios, que serve de sinal identificador dos verdadeiros cristãos. — João 13:34, 35.

● Visto que José ainda não estava casado com Maria quando soube que ela estava grávida, por que pretendeu divorciar-se dela? — W. M., E. U. A.

O relato a respeito disso, em Mateus 1:18, 19, reza: “Durante o tempo em que . . . Maria estava prometida em casamento a José, ela foi achada grávida por espírito santo, antes de se unirem. No entanto, José, seu marido, porque era justo e não queria fazer dela um espetáculo público, pretendeu divorciar-se dela secretamente.”

Sob a lei mosaica, a moça que era noiva era considerada como legalmente presa ao homem com quem se casaria, e por isso era tratada como casada com ele. Isto se vê no fato de que, quando um homem seduzia uma moça solteira, ele tinha a responsabilidade de se casar com ela, se o pai dela o permitisse. Mas, quando um homem seduzia uma moça que era noiva, então ambos tinham de ser apedrejados até morrerem. (Deu. 22:23-29; Êxo. 22:16, 17) Similarmente, a mulher casada, em Israel, que fosse culpada de adultério, era punida com o apedrejamento, juntamente com o homem que a profanou. (Deu. 22:22; Eze. 16:38, 40) Mas, nos casos que envolviam o apedrejamento até à morte, exigia-se duas testemunhas para estabelecer a culpa. — Deu. 17:6, 7.

Agora, no caso de Maria, José obviamente não tinha duas testemunhas que pudessem atestar que Maria fora imoral. Nem achou apropriado fazer disso questão pública por procurar duas testemunhas contra ela. Antes, ele preferiu cancelar seu noivado. Mas como? O Dr. Alfred Edersheim comenta: “Desde o momento de seu noivado, a mulher era tratada como se já estivesse casada. A união não podia ser dissolvida, exceto por um divórcio regular.” — Sketches of Jewish Social Life in the Days of Christ, página 148.

Portanto, José, embora fosse realmente apenas noivo, podia dar-lhe um certificado de divórcio. A Lei permitia que um homem despedisse sua esposa se achasse evidência de indecência da parte dela. (Deu. 24:1, 2) Por volta do tempo de Jesus, as bases para tal divórcio eram muitas. Parece até mesmo que casos de adultério confirmado podiam ser terminados por divórcio. (Mat. 5:32; 19:9) Qualquer que fosse a base que José ia usar, evidentemente não ia fazer disso um assunto público. Antes, “pretendeu divorciar-se dela secretamente”, dando-lhe talvez o certificado de divórcio diante de apenas duas testemunhas, para que o caso fosse resolvido legalmente, mas sem trazer indevida vergonha para ela.

Não podemos desperceber que José estava numa situação perplexa. Ele “era justo” e sabia que Maria era moça virtuosa. Todavia, aparentemente estava grávida. Se ele soube da gravidez de Maria após a visita dela à sua prima Elisabete, José talvez soubesse da aparição do anjo a Zacarias, da concepção de João pela estéril Elisabete e do pulo milagroso da criança no ventre de Elisabete, quando Maria se aproximou. (Luc. 1:5-25, 39-45) Mas, a Bíblia não diz que foi assim. A aparição do anjo a José não se deu para confirmar o que José já sabia por boatos sobre a razão de Maria estar grávida. Não tendo testemunhas contra Maria, antes da visita do anjo, sua intenção estava em harmonia com o comentário de que “era justo e não queria fazer dela um espetáculo público”. — Mat. 1:19.

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