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  • Onri
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    • Em sentido religioso, Onri deu prosseguimento à tendência decadente do reino setentrional; continuou com a idolatria de Jeroboão; com efeito, ele “fazia o que era mau aos olhos de Jeová e veio a fazer pior do que todos os que o precederam”. (1 Reis 16:25, 26) Cerca de 200 anos depois, por meio de Miquéias, Jeová condenou Israel por seguir “os estatutos de Onri”. — Miq. 6:16.

  • Oolá
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    • OOLÁ

      [sua (própria) tenda]. Ezequiel, capítulo 23, apresenta Samaria (representativa do reino de Israel, de dez tribos) como a prostituta Oolá, a irmã mais velha de Oolibá, que representava Jerusalém (o reino de Judá). Ter o reino de dez tribos estabelecido seus próprios centros de adoração talvez seja o que se alude pelo nome Oolá, “sua própria tenda”. A prostituição dela começou no Egito e prosseguiu na Terra Prometida. Em épocas posteriores, envolvia o cortejar o favor dos assírios e empenhar-se em práticas idólatras degradantes, incluindo o sacrifício de crianças. Por sua infidelidade a ele, Jeová entregou Oolá (o reino setentrional) nas mãos dos assírios, os amantes dela.

  • Ooliabe
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    • OOLIABE

      Veja BEZALEL.

  • Oolibá
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    • OOLIBÁ

      [minha tenda está nela]. Em Ezequiel, capítulo 23, a infidelidade de Jerusalém a Jeová é representada sob a alegoria da prostituta Oolibá. O significado do nome Oolibá parece ser uma alusão a que a tenda ou santuário de Jeová se encontrava em seu território. (Compare com OOLÁ.) No entanto, em vez de apreciar isto e levar a peito a punição que sobreveio à irmã dela, Oolá (Samaria), devido à sua infidelidade, Oolibá não só prosseguiu com o seu registro de infidelidade, iniciada no Egito, mas portou-se ainda pior do que sua irmã. Ela praticou a idolatria em ampla escala e se tornou politicamente envolvida com os assírios e os babilônios. Por conseguinte, predisse-se que seus anteriores amantes, os babilônios, viriam contra ela e a tornariam um “objeto de tremor”.

  • Oração
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    • ORAÇÃO

      O dirigir-se, em forma de adoração, ao verdadeiro Deus, ou a deuses falsos. Simplesmente falar com Deus não é, necessariamente, uma oração, conforme se vê do julgamento proferido no Éden, e no caso de Caim. (Gên. 3:8-13; 4:9-14) A oração envolve a devoção, a confiança, o respeito, e um senso de dependência para com aquele a quem a oração é dirigida. As diversas palavras hebraicas e gregas que se relacionam com a oração transmitem idéias tais como pedir, solicitar, peticionar, rogar, suplicar, pleitear, obsecrar, mendigar, implorar o favor, buscar, indagar de, bem como louvar, agradecer e abençoar.

      Petições e súplicas, naturalmente, podem ser feitas a homens, e as palavras das línguas originais às vezes são assim empregadas (Gên. 44:18; 50:17; Atos 25:11), mas a palavra portuguesa “oração”, empregada em sentido religioso, não se aplica a tais casos. Alguém poderia “suplicar” ou “implorar” a outrem para que fizesse algo, mas, ao assim agir, não consideraria tal indivíduo como seu Deus. Não faria, por exemplo, uma petição silenciosa a tal pessoa, nem faria isso quando o indivíduo não estivesse visivelmente presente, como se faz em oração a Deus.

      O “OUVINTE DE ORAÇÃO”

      O inteiro registro bíblico testifica que Jeová é Aquele a quem se deve dirigir a oração (Sal. 5:1, 2; Mat. 6:9), que Ele é o “Ouvinte de oração” (Sal. 65:2; 66:19), e que tem poder de agir a favor dos peticionários. (Mar. 11:24; Efé. 3:20) Orar-se aos deuses falsos e às suas imagens-ídolos é exposto como estupidez, pois os ídolos não têm a capacidade nem de ouvir nem de agir, e os deuses que representam são indignos de comparação com o Deus verdadeiro. — Juí. 10: 11-16; Sal. 115:4, 6; Isa. 45:20 ; 46:1, 2, 6, 7.

      Embora alguns afirmem que se possa dirigir corretamente uma oração a outros, tais como ao Filho de Deus, a evidência aponta enfaticamente na direção oposta. Na verdade, existem raros casos em que se dirigiram palavras a Jesus Cristo no céu. Estêvão, quando prestes a morrer, apelou para Jesus, dizendo: “Senhor Jesus, recebe meu espírito.” (Atos 7: 59) No entanto, o contexto revela que havia uma circunstância que fornecia a base para esta expressão excepcional. Estêvão, naquele exato momento, teve uma visão de “Jesus em pé à direita de Deus”, e, assim sendo, evidentemente se sentiu livre para dirigir tal apelo àquele a quem ele reconhecia como sendo o cabeça da congregação cristã. (Atos 7:55,  56; Col. 1:18) Similarmente, o apóstolo João, na conclusão de Revelação, afirma: “Amém! Vem, Senhor Jesus.” (Rev. 22:20) Mas, de novo, o contexto mostra que, numa visão (Rev. 1:10; 4:1, 2), João estivera ouvindo Jesus falar de sua vinda futura, e, assim, João mostrou, com a expressão acima citada, o seu desejo de que ocorresse tal vinda. (Rev. 22:16, 20) Em ambos os casos, o de Estêvão e o de João, a situação pouco difere da conversa que João teve com uma pessoa celeste nesta visão de Revelação. (Rev. 7:13, 14; compare com Atos 22:6-22.) Nada existe que indique que os discípulos cristãos assim se expressassem com o ressuscitado Jesus em outras circunstâncias. Assim, o apóstolo Paulo escreve: “Em tudo, por oração e súplica, junto com agradecimento, fazei conhecer as vossas petições a Deus.“ — Fil. 4:6.

      Por meio do sangue de Jesus, oferecido a Deus em sacrifício, “temos denodo para com o caminho de entrada no lugar santo”, isto é, denodo para nos aproximar da presença de Deus em oração, acercando-nos “com corações sinceros na plena certeza da fé”. (Heb. 10:19-22)

      Jesus Cristo, por conseguinte, é o único e exclusivo “caminho” de reconciliação com Deus, e de aproximação a Deus em oração. — João 14:6; 15:16; 16:23, 24; 1 Cor. 1:2; Efé. 2:18; veja Jesus Cristo (Seu Lugar Vital no Propósito de Deus).

      AQUELES A QUEM DEUS OUVE

      Pessoas “de toda carne” podem dirigir-se ao “Ouvinte de oração”, Jeová Deus. (Sal. 65:2; Atos 15:17) Mesmo durante o período em que Israel era “propriedade particular” de Deus, Seu povo pactuado, os estrangeiros podiam aproximar-se de Jeová em oração por reconhecerem a Israel como o instrumento designado de Deus, e o templo de Jerusalém como Seu local escolhido para sacrifícios. (Deut. 9:29; 2 Crô. 6:32, 33; compare com Isaías 19:22.) Mais tarde, pela morte de Cristo, foi para sempre removida a distinção entre judeu e gentio. (Efé. 2:11-16) Na casa do italiano Cornélio, Pedro reconheceu que “Deus não é parcial, mas, em cada nação, o homem que o teme e que faz a justiça lhe é aceitável”. (Atos 10:34, 35) O fator determinante, então, é o coração do indivíduo, e o que seu coração o move a fazer. (Sal. 119:145; Lam. 3: 41) Aqueles que observam os mandamentos de Deus e praticam “as coisas que são agradáveis aos seus olhos” têm a garantia de que Seus “ouvidos” também estão abertos para eles. — 1 João 3:22; Sal. 10:17; Pro. 15:8; 1 Ped. 3:12.

      Inversamente, os que desconsideram a Palavra e a lei de Deus, derramando sangue e praticando outras iniqüidades, não são ouvidos favoravelmente por Deus; suas orações são “detestáveis” para Ele. (Pro. 15:29; 28:9; Isa. 1:15; Miq. 3:4) A própria oração de tais pode ‘tornar-se um pecado’. (Sal. 109:3-7) O Rei Saul, por seu presunçoso e rebelde proceder, perdeu o favor de Deus e, “embora Saul indagasse de Jeová, Jeová nunca lhe respondia, nem por sonhos, nem por Urim, nem pelos profetas”. (1 Sam. 28:6) Jesus disse que as pessoas hipócritas que procuravam chamar a atenção para sua piedade ao orar já tinham recebido “plenamente a sua recompensa” — dos homens, mas não de Deus. (Mat. 6:5) Os fariseus de aparência piedosa faziam longas orações, jactavam-se de sua moral superior, e, ainda assim, foram condenados por Deus por seu proceder hipócrita. (Mar. 12:40; Luc. 18:10-14) Embora se acercassem dele com a boca, seu coração estava longe de Deus e de sua Palavra da verdade. — Mat. 15:3-9; compare com Isaías 58:1-9.

      O indivíduo tem de ter fé em Deus e em que Ele é o “recompensador dos que seriamente o buscam” (Heb. 11:6), aproximando- se dele na “plena certeza da fé”. (Heb. 10:22, 38, 39) O reconhecimento da condição pecaminosa da própria pessoa é essencial, e, quando graves pecados tiverem sido cometidos, o indivíduo precisa ’abrandar a face de Jeová’ (1 Sam. 13:12; Dan. 9:13) por primeiramente abrandar o seu próprio coração em sincero arrependimento, humildade e contrição. (2 Crô. 34:26-28; Sal. 51:16, 17; 119:58) Daí, Deus pode deixar-se suplicar pela pessoa, concedendo-lhe o perdão e pode ouvi-la favoravelmente (2 Reis 13:4; 2 Crô. 7:13, 14; 33:10-13; Tia. 4:8-10); a pessoa não mais achará que Deus, ‘com uma massa de nuvem, impediu a aproximação a ele, para que não passasse nenhuma oração’. (Lam. 3:40-44) Embora a pessoa talvez não deixe inteiramente de ser ouvida por Deus, suas orações podem ser “impedidas”, caso deixe de seguir o conselho de Deus. (1 Ped. 3:7) Os que buscam o perdão têm de ser perdoadores para com os outros. — Mat. 6:14, 15; Mar. 11:25; Luc. 11:4.

      ASSUNTOS APROPRIADOS PARA ORAÇÃO

      Basicamente, as orações envolvem confissão (2 Crô. 30:22), petições ou solicitações (Heb. 5:7), expressões de louvor e de agradecimento (Sal. 34:1; 92:1) e votos. (1 Sam. 1: 11; Ecl. 5:2-6) A oração fornecida por Jesus a seus discípulos era, evidentemente, um modelo, conforme evidenciado de que em outras ocasiões o próprio Jesus, bem como seus discípulos, não aderiram de modo rígido àquelas palavras específicas ao orarem. (Mat. 6:9-13) Em suas palavras iniciais, esta oração-modelo se concentra na questão primária, pedindo a santificação do nome de Deus, que começou a ser vituperado pela rebelião no Éden, e a realização da vontade divina através do Reino prometido, governo este que é encabeçado pelo profetizado Descendente, o Messias. (Gên. 3:15; veja Jeová [Nome a Ser Santificado e Vindicado] ) Tal oração exige que aquele que ora esteja definitivamente do lado de Jeová nessa questão.

      A parábola de Jesus em Lucas 19:11-27 mostra o que significa a ‘vinda do Reino’: sua vinda para executar o julgamento, por destruir todos os opositores, e para trazer alívio e recompensa aos que depositam esperança nele. (Compare com Revelação 16: 14-16; 19:11-21.) A expressão seguinte: “Realize-se a tua vontade, como no céu, assim também na terra” refere-se assim, primariamente, não à vontade de Deus ser feita pelos humanos, mas, antes, à própria ação de Deus no cumprimento de Sua vontade para com a Terra e seus habitantes, manifestando seu poder a fim de realizar seu propósito expresso. Aquele que ora, naturalmente, também exprime desse modo a sua própria preferência por tal vontade, e sua submissão a ela. (Compare com Mateus 26:39.) As solicitações do pão de cada dia, do perdão, da proteção contra a tentação, e da libertação do iníquo, todas se relacionam com o desejo do peticionário de continuar a viver no favor de Deus. Ele expressa tal desejo a favor de todos de fé idêntica, e não apenas para si. — Compare com Colossenses 4:12.

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