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Casa Da Floresta Do LíbanoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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Casa da Floresta do Líbano é chamada de “a armaria da casa da floresta”, em Isaías 22:8. Assim, a casa era evidentemente usada para armazenagem e exposição de valiosas armas e utensílios. — Veja também 1 Reis 10:16, 17, 21; 2 Crônicas 9:15, 16, 20.
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CasamentoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CASAMENTO
O casamento é uma instituição divina, autorizada e estabelecida por Jeová no Éden. O casamento traz à existência a unidade familiar, o círculo familiar. Sua finalidade básica era a reprodução dos membros da família humana, trazer à existência mais criaturas da espécie humana. Jeová, o Criador, fez o varão e a fêmea, e ordenou o casamento como o arranjo apropriado para a multiplicação da raça humana. (Gên. 1:27, 28) O primeiro matrimônio humano foi realizado por Jeová, conforme descrito em Gênesis 2:22-24.
O casamento visava formar um vínculo permanente de união entre o homem e a mulher, para que pudessem ser mutuamente prestativos um ao outro. Vivendo juntos em amor e confiança, podiam usufruir grande felicidade. Jeová criou a mulher como cônjuge para o homem, por usar a costela do homem como base, dessa maneira tornando a mulher a parenta carnal mais próxima do homem na terra, sua própria carne. (Gên. 2:21) Conforme Jesus indicou, não foi Adão, e sim Deus, quem disse: ‘‘Por esta razão deixará o homem seu pai e sua mãe, e se apegará à sua esposa, e os dois serão uma só carne.” A fraseologia desse texto torna evidente que a monogamia era o padrão original para o casamento, aos olhos de Jeová Deus. — Mat. 19:4-6; veja DIVÓRCIO.
O casamento era o modo normal de vida entre os hebreus. Qualquer exceção exigia uma explicação. Não existe nenhuma palavra para celibatário nas Escrituras Hebraicas. Uma vez que o propósito básico do casamento é o de ter filhos, é compreensível a expressão de bênção da família de Rebeca: “Que tu . . . te tornes milhares de vezes dez mil” (Gên. 24:60), também o apelo de Raquel a Jacó: “Dá-me filhos, senão serei uma mulher morta.” (Gên. 30:1) O casamento era um assunto relacionado com a família, e não apenas com a família, mas também com a inteira tribo ou comunidade patriarcal, pois podia influir no vigor da tribo, bem como em sua economia. Era natural e, assim, parecia necessário, que a escolha duma esposa e o arranjo de todos os assuntos contratuais e financeiros que tinham que ver com o casamento fossem decididos pelos pais ou guardiães envolvidos, embora às vezes se procurasse obter o consentimento das partes envolvidas (Gên. 24:8) e a atração romântica amiúde estivesse relacionada com os arranjos. (Gên. 29:20; 1 Sam. 18:20, 27, 28) Os passos iniciais ou pedidos de casamento eram geralmente feitos pelos pais do rapaz, mas, às vezes, eram feitos pelo pai da moça, em especial se havia uma diferença de categoria social. — Jos. 15:16, 17; 1 Sam. 18:20-27.
Parece ter sido costumeiro o homem em geral procurar uma esposa no círculo de suas próprias relações ou tribo. Tal princípio é indicado pela declaração de Labão a Jacó: “É melhor para mim dá-la [minha filha] a ti do que dá-la a outro homem.” (Gên. 29:19) Isto era especialmente observado entre os adoradores de Jeová, conforme exemplificado por Abraão, que mandou buscar uma esposa para seu filho Isaque dentre seus parentes, em seu próprio país, ao invés de tomar uma das filhas dos cananeus entre os quais morava. (Gên 24:3, 4) O casamento com não-adoradores de Jeová não era algo visto com bons olhos, e era fortemente desencorajado. Era uma forma de deslealdade. (Gên. 26:34, 35) Sob a Lei, foram proibidas as alianças matrimoniais com pessoas dentre as sete nações cananéias. (Deut 7:1-4) No entanto, um soldado talvez se casasse com uma virgem cativa de outra nação estrangeira, depois de um período de purificação durante o qual ela pranteava seus pais mortos e se livrava de todas as modalidades de suas anteriores conexões religiosas. — Deut. 21:10-14.
PREÇO DA NOIVA
Antes de ser fechado o contrato de casamento, o rapaz, ou o pai do rapaz, tinha de pagar o preço da noiva ou preço do casamento ao pai da moça. (Gên. 34:11, 12; Êxo. 22:16 1 Sam. 18:23, 25) Isto era, sem dúvida, considerado como compensação pela perda dos serviços da filha, e pelas dificuldades e despesas incorridas pelos pais em cuidar dela e educá-la. Às vezes o preço da noiva era pago em serviços prestados ao pai. (Gên. 29:18, 20, 27; 31:15). Na Lei, havia um preço de compra fixado para uma virgem não-noiva que fosse seduzida por um homem. — Êxo. 22:16.
CERIMÔNIA
Quanto ao próprio casamento, a modalidade central e característica era o levar solenemente a noiva da casa do pai dela, na data acordada para a casa do marido dela, ato em que se expressava o significado do casamento como representando a admissão da noiva na família de seu marido. (Mat. 1:24) Isto constituía o casamento nos dias patriarcais, antes da Lei. Era um assunto inteiramente civil. Não havia nenhuma cerimônia ou formalidade religiosa e nenhum sacerdote ou clérigo oficiava ou validava o casamento. O noivo levava a noiva para sua casa, ou para a tenda ou casa de seus pais. O assunto se tornava de conhecimento público, sendo reconhecido e registrado e o casamento era válido. — Gên. 24:67.
Outrossim, logo que os arranjos de casamento eram concluídos e as partes ficavam noivas, eram consideradas como já estando vinculadas em casamento. As filhas de Ló ainda estavam na casa dele, sob a jurisdição dele, e fugiram com ele de Sodoma, mas os homens que eram noivos delas foram chamados de “genros [de Ló], que haviam de tomar suas filhas”. (Gên. 19:14) Embora Sansão jamais
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