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  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1965
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1965
w65 15/11 p. 703

Perguntas dos Leitores

● Por que a Tradução do Novo Mundo fala dos homens que vieram do Oriente para verem o menino Jesus como sendo astrólogos? (Mat. 2:1) Segundo o dicionário de palavras gregas de Strong, a palavra aqui é magos e significa ‘um mago, i. e., cientista oriental, por inferência, um mágico, um necromante’.

Porque magos significa mago ou mágico, diversas versões da Bíblia apresentam “magos” na nota marginal ou de pé da página em Mateus 2:1, tais como a Newberry Study Bible e a American Standard Version. Por outro lado, algumas traduções apresentam a palavra “magos” diretamente no texto. Entre tais se acham Weymouth e a Catholic Confraternity. Então, quem eram estes magos e pelo que eram afamados?

Muitos dicionários falam dos magos como sendo casta sacerdotal da antiga Média e Pérsia. O Imperial Bible Dictionary dá consideráveis informações a respeito da base dos magos:

“Segundo Heródoto, os magos eram uma tribo dos medos, que professavam interpretar sonhos, e eram os encarregados oficiais dos ritos sagrados; eram, em poucas palavras, a classe erudita e sacerdotal, e, tendo, como se supunha, a perícia de derivar dos livros e da observação das estrelas, uma visão supernatural dos eventos vindouros, chegaram a ser possuidores de grande influência, e jamais deixavam de ser consultados em todas as grandes ocasiões. Quer tenha havido uma classe nativa entre os babilônios que praticava a mesma erudição e as mesmas artes, ou a tribo média se tornou naturalizada ali também, não pode haver dúvida de que existia em Babilônia uma classe que tinha o nome de magos, e mantinha a mesma posição que entre os persas. Antes, pareciam sentir-se tão à vontade ali que a palavra caldeu veio a ser quase sinônimo de mago entre os gregos e os romanos, e também se faz referência na Escritura à grande estima em que se tinha, entre os babilônios, esse tipo de saber místico e de pretendida perícia supernatural, razão de serem afamados os magos. Deveras, investigações posteriores tendem a fazer de Babilônia, antes que a Média e a Pérsia, o centro da mágica completamente desenvolvida. ‘Originalmente, os sacerdotes medos não eram chamados de magos. . . . Dos caldeus, contudo, receberam o nome de magos para a sua casta sacerdotal, e é assim que podemos explicar o que Heródoto diz dos magos como sendo uma tribo média.’”

É verdade que a palavra magos pode significar “cientista oriental”, mas que tipo de ciência era esse pelo qual eram afamados os magos? Era a ciência conforme a entendemos hoje em dia? Absolutamente. Antes, parece ter sido composta principalmente de mágica e astrologia. O profeta Isaías disse, a respeito de Babilônia e seus mágicos:

“Deixa-te estar, agora, com os teus feitiços e com a abundância de tuas feitiçarias, em que labutaste desde a tua infância, para que talvez possas tirar proveito, para que possas causar espanto às pessoas. Cansaste-te da multidão de teus conselheiros. Levantem-se, agora, e te salvem, os adoradores dos céus, os que olham para as estrelas, os que nas luas novas fazem saber o conhecimento a respeito das coisas que virão sobre ti.” — Isa. 47:12, 13.

Corretamente, então, a palavra magos em Mateus 2:1 foi considerada pelos leitores antigos de Mateus como se referindo aos astrólogos. Entre eles acham-se Justino, Orígenes e Tertuliano. Escreveu Tertuliano, por exemplo: “Sabemos da mútua aliança entre a mágica e a astrologia. Os intérpretes das estréias, então, foram os primeiros . . . a apresentar a Ele [Jesus] ‘dádivas’.” (The Ante-Nicene Fathers, Vol. III, pág. 65) O nome “magos” se tornou corrente como o “termo genérico para astrólogos no Oriente”. — The New Funk & Wagnalls Encyclopedia, Vol. 22, pág. 8076.

Assim, é bem provável que aqueles “magos” ou “homens sábios” de Mateus 2:1 fossem astrólogos, pois não é verdade que estavam sendo guiados pelas luzes no céu, pelo que parecia tratar-se duma estrela cadente? (Mat. 2:2) Isto é forte evidência circunstancial de que estes magos eram astrólogos. Assim, The New Testament, de Charles B. Williams reza “contempladores das estrelas” em Mateus 2:1, tendo nota marginal explicativa: “Isto é, estudantes das estrelas em relação com os eventos na terra.” Apropriadamente, então, não só a Tradução do Novo Mundo, mas também três outras traduções modernas em inglês, An American Translation, The New English Bible e The New Testament in Modern English de J. B. Phillips, todas rezam, em Mateus 2:1, “astrólogos”. Veja-se também a nota marginal da Tradução do Centro Bíblico Católico, de São Paulo, Brasil.

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