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Cama (Leito)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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CAMA (LEITO)
Nos tempos bíblicos, como se dá hoje, as acomodações para se dormir variavam de tipo, de estilo e de estrutura, conforme a condição financeira, o status na vida e os costumes das pessoas. O chão duro, às vezes forrado por um acolchoado ou uma esteira, não raro bastava para o pobre, o pastor e o viajante; os regentes e os ricos, em suas moradias permanentes, usavam mobília bem custosa e ornamentada. Os escritores bíblicos nem sempre fizeram uma distinção entre uma cama, uma maca, um divã, ou um leito. Usavam
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CamaleãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CAMALEÃO
[Heb., tinshémeth]. O nome deste réptil acha-se incluído entre as “criaturas pululantes” que eram “impuras” segundo a Lei mosaica. (Lev. 11:29, 30) O nome é considerado como se derivando duma raiz que significa “ofegar” ou “soprar”. O Lexicon in Veteris Testamenti Libros (Léxico dos Livros do Velho Testamento; p. 1035), de Koehler-Baumgartner, por meio de uma comparação com o árabe, sugere o significado de “bufador”. Ao passo que é incerta a identificação, o nome pode aplicar-se ao camaleão. O camaleão comum (Chameleon vulgaris) é encontrado com frequência no Egito e na Palestina.
O camaleão é um lacertílio que se move lentamente e habita em árvores, sendo notável por sua habilidade de mudar de cor, o que se deve à expansão e à contração das células pigmentares da pele, controladas pelo sistema nervoso. Esta troca de cores é primariamente determinada pela temperatura e pela intensidade da luz.
Em Levítico 11:18 o mesmo nome se aplica ao cisne, como estando entre as aves “impuras”.
[Foto na Página 256]
O camaleão é um lacertílio encontrado com frequência na Palestina.
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CambistaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CAMBISTA
Alguém cuja função incluía cambiar uma moeda em outra, e moedas de certo valor em outras de diferente valor. Para cada uma de tais transações, o cambista recebia certa taxa. Outros serviços mencionados na Míxena judaica como sendo fornecidos pelos cambistas eram a custódia de dinheiro e o pagamento de salários diante da apresentação de ordens de pagamento.
No tempo do ministério terrestre de Jesus, o imposto anual do templo era de duas dracmas (uma didracma). (Mat. 17:24) Uma vez que judeus de terras amplamente espalhadas vinham a Jerusalém para celebrar a Páscoa, e pagavam este imposto nessa ocasião, talvez fossem necessários os serviços dos cambistas, para trocar moedas estrangeiras em dinheiro aceitável como pagamento do imposto do templo, se não também para a compra dos animais sacrificiais e de outros itens. De acordo com a Míxena, no dia 15 de adar, ou cerca de um mês antes da Páscoa, os cambistas montavam seus negócios nas províncias. Mas no dia 25 de adar, quando os judeus e prosélitos de muitas outras terras começavam a chegar a Jerusalém, os cambistas se estabeleciam na área do templo.
Foi no templo que Jesus Cristo, em duas ocasiões, derrubou as mesas dos cambistas e os condenou por terem tornado o templo uma “casa de comércio” ou um “covil de salteadores” (João 2:13-16; Mat. 21:12, 13; Mar. 11:15-17) Isto pode sugerir que Jesus considerou exorbitantes as taxas cobradas pelos cambistas. Neste sentido, é digno de nota que houve épocas em que se obtiveram grandes lucros com a venda de animais sacrificiais. A Míxena fala de uma época em que o preço de dois pombos chegou a ser de um denário áureo (ou, 25 denários de prata). Isto moveu Simeão, filho de Gamaliel, a declarar: “Santo Templo! Não suportarei ver passar a noite sem que voltem a custar apenas um denário [de prata].” Nesse mesmo dia, o preço foi drasticamente reduzido.
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