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  • Como tornar-se ministro eficaz

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  • Como tornar-se ministro eficaz
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1985
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1985
w85 15/3 pp. 27-31

Como tornar-se ministro eficaz

“É por isso que vos envio Timóteo, [pois] ele vos fará recordar os meus métodos em conexão com Cristo Jesus, assim como eu estou ensinando em toda parte, em cada congregação.” — 1 Coríntios 4:17.

1, 2. Qual é um fator necessário para que alguém se sinta atraído pela verdade? (Atos 8:12)

COM o derramamento do espírito santo em Pentecostes de 33 EC, a congregação cristã cresceu e se expandiu rapidamente. (Atos 2:40-42; 4:4; 6:7; 11:19-21) Qual foi o segredo do seu sucesso? Por que tantos judeus, e depois samaritanos e gentios, aceitaram Cristo e a mensagem do Reino de Deus? — Atos 8:4-8; 10:44-48.

2 Há certos fatores que estão envolvidos para que alguém aceite as boas novas cristãs. Primeiro, ele precisa reconhecer a benignidade imerecida de Deus para com a humanidade em tomar a iniciativa de enviar Seu Filho à terra como sacrifício resgatador. E como o escritor bíblico João o expressou: “Por meio disso é que se manifestou o amor de Deus em nosso caso, porque Deus enviou o seu Filho unigênito ao mundo, para que ganhássemos a vida por intermédio dele. O amor é nesse sentido, não que nós tenhamos amado a Deus, mas que ele nos amou e enviou seu Filho como sacrifício propiciatório pelos nossos pecados.” — 1 João 4:9, 10.

3. Por que é necessário que a pessoa esteja cônscia de suas necessidades espirituais?

3 Outro fator vital é a atitude de cada um para com os valores espirituais. Jesus disse: “Felizes os cônscios de sua necessidade espiritual, porque a eles pertence o reino dos céus. Felizes os famintos e sedentos da justiça, porque serão saciados.” (Mateus 5:3, 6) A pessoa satisfeita consigo mesma e virtuosa aos seus próprios olhos, em geral, não se apercebe de qualquer necessidade espiritual e não mais está propensa a acatar a verdade. Quando as Testemunhas de Jeová lhe oferecem a mensagem do Reino, tal pessoa amiúde responde: ‘Não estou interessado. Já tenho minha religião.’ De modo similar, a pessoa que está profundamente enfronhada na busca de coisas materiais não tem tempo para assuntos espirituais. — Mateus 6:33, 34; 7:7, 8; Lucas 12:16-21.

4. Que perguntas serão agora consideradas?

4 Mas, que dizer daqueles que estão “cônscios de sua necessidade espiritual” e dispostos a buscar a Deus e o Seu Reino? Como podem estes ser encontrados e reconhecidos? Há algo que possamos fazer quais ministros da Palavra de Deus para tornar nossa mensagem mais compreensível? Como podemos nos tornar ministros mais eficazes?

Os Métodos de Quem Devemos Usar?

5. De acordo com Paulo, o que iria ensinar Timóteo aos coríntios?

5 Quando o apóstolo Paulo escreveu sua primeira carta aos cristãos em Corinto, disse-lhes que estava enviando Timóteo, que os ‘faria recordar os seus métodos [os de Paulo] em conexão com Cristo Jesus’. Em lugar de “métodos”, algumas traduções falam de “normas de vida”, “princípios de vida”, ou “minha maneira de viver”. Entretanto, O Léxico Grego-Inglês do Novo Testamento, do professor Thayer, oferece a seguinte interpretação para esse texto: “Os métodos que eu qual ministro e apóstolo de Cristo sigo na desincumbência do meu encargo.” Visto que Paulo completa a sentença por dizer “assim como eu estou ensinando em toda parte, em cada congregação”, é razoável concluir que suas observações abrangem seu ministério ativo e não apenas sua conduta pessoal cristã. — 1 Coríntios 4:17.

6. Por que foi eficaz o ministério de Jesus?

6 O ministério de Jesus não foi realizado a esmo. Ele também usou método na sua pregação. A título de ilustração, ele instruiu meticulosamente seus apóstolos, e mais tarde os 70 evangelizadores, a pregar com eficácia. O uso constante que ele fazia de ilustrações, de perguntas e de citações bíblicas servia de exemplo para eles. Esse continua sendo o melhor método. — Lucas 9:1-6; 10:1-11.

7. Como podemos transmitir as boas novas ao máximo número possível de pessoas?

7 Visto que o ministério cristão é uma questão de vida eterna ou de morte eterna, de que forma podemos transmitir as boas novas ao máximo número possível de pessoas? Sim, como podemos estar ‘limpos do sangue de todos os homens’? Por fazermos uso de todas as facetas de serviço, que incluem, conforme declarou o apóstolo Paulo, o ministério “de casa em casa”. Certo comentário em espanhol sobre Atos 20:20 diz: “Temos aqui o método de pregação seguido por Paulo em Éfeso.” — Atos 20:20-27.

O Primeiro Obstáculo

8, 9. (a) Qual é muitas vezes o primeiro obstáculo no ministério? (b) Por que podia Jesus falar com denodo?

8 Com bastante freqüência, o primeiro obstáculo que precisamos vencer no ministério somos nós mesmos. Alguns tendem a sentir-se constrangidos, inadequados e insuficientemente instruídos em comparação com as pessoas que encontram no ministério. Mas, como se sentia Jesus? Cursou ele as escolas rabínicas de aprendizagem? Recebeu ele instrução superior? Contudo, quando ele pregou, como reagiu seu próprio povo? Mateus nos diz: “Ficaram assombrados e disseram: ‘Onde obteve este homem tal sabedoria e tais obras poderosas?’” É verdade que Jesus era perfeito, o Filho de Deus. Mas, seus métodos eram também práticos para seus discípulos, na maioria “indoutos”, que haviam de imitá-lo. Que reação provocaram eles, mesmo entre seus inimigos religiosos? “Ora, quando observaram a franqueza de Pedro e João, e perceberam que eles eram homens indoutos e comuns, ficaram admirados. E começaram a reconhecer a respeito deles que costumavam estar com Jesus.” — Mateus 13:54; Atos 4:13.

9 Mas, onde aprendeu Jesus todas as coisas que ensinou? Por que teve ele tanto êxito no seu ministério? Empregava ele, assim como os modernos pregadores de TV, exagerada emoção para influenciar a assistência? Não. A base de Jesus era a própria simplicidade — ele falava a linguagem do povo comum, apercebia-se das necessidades espirituais deles, e, o que é mais importante, Jesus sabia que tinha o apoio do seu Pai. Ele tornou isso claro quando anunciou sua comissão ministerial na sinagoga de sua cidade natal, Nazaré, na Galiléia. Leu no rolo do profeta Isaías: “‘O espírito de Jeová está sobre mim, porque me ungiu para declarar boas novas aos pobres, enviou-me para pregar livramento aos cativos e recuperação da vista aos cegos, para mandar embora os esmagados, com livramento, para pregar o ano aceitável de Jeová.’ . . . Principiou então a dizer-lhes: ‘Hoje se cumpriu esta escritura que acabais de ouvir.’” — Lucas 4:16-21.

10, 11. (a) Como nos devemos sentir quanto ao nosso ministério? (b) Como responde Paulo?

10 Hoje em dia, temos o mesmo apoio no nosso ministério — Jeová Deus, o Soberano Senhor do universo. Pregamos Sua mensagem, Sua sabedoria. Baseamo-nos na Sua Palavra e a usamos amplamente nas nossas conversações. Portanto, deveríamos ter complexo de pregar mesmo a pessoas mais instruídas ou mais ricas?

11 Paulo responde: “Onde está o sábio? Onde o escriba? Onde o polemista deste sistema de coisas? Não tornou Deus tola a sabedoria do mundo? . . . Pois observais a vossa chamada da parte dele, irmãos, que não foram chamados muitos sábios em sentido carnal, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre estirpe; mas Deus escolheu as coisas tolas do mundo, para envergonhar os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo, para envergonhar as coisas fortes; e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo e as coisas menosprezadas, as coisas que não são, para reduzir a nada as coisas que são, a fim de que nenhuma carne se jacte à vista de Deus.” — 1 Coríntios 1:18-29.

12. De que provém o êxito no nosso ministério? (Tiago 4:8)

12 O êxito no ministério não provém de nossa instrução ou de nossa nobre estirpe. Provém da própria mensagem do Reino que toca numa corda sensível do coração da pessoa que está cônscia de sua necessidade espiritual. Outro fator é a boa vontade de Jeová para com essa pessoa, pois, como Jesus disse: “Ninguém pode vir a mim, a menos que o Pai, que me enviou, o atraia.” — João 6:44.

13. (a) Como reagiram Paulo e Barnabé ao se confrontarem com oposição? (b) Como podemos ter sempre alegria no ministério?

13 Portanto, confiando no apoio de Jeová, podemos realizar nosso ministério com convicção, assim como o fizeram Paulo e Barnabé, no primeiro século. Quando pregaram em Icônio, seu ministério causou uma forte divisão de opiniões e alguma oposição. Será que isso os fez desistir? O relato de Lucas nos diz: “Passaram . . . um tempo considerável falando com denodo pela autoridade de Jeová, o qual dava testemunho da palavra de sua benignidade imerecida por conceder que ocorressem sinais e portentos por intermédio das mãos deles.” Se, do mesmo modo, adotarmos uma atitude positiva para com as pessoas no nosso território, e deixarmos os resultados nas mãos de Jeová, o ministério sempre será uma alegria, não um fardo. — Atos 14:1-3; Tiago 1:2, 3.

Como Reagem as Pessoas

14. Como reagiram as pessoas à pregação de Paulo?

14 No decorrer de sua pregação, nem Jesus nem Paulo obtiveram sempre uma reação favorável. Por exemplo, como reagiu o público quando Paulo pregou em Atenas? O relato nos diz: “Certos dos filósofos epicureus bem como dos estóicos passaram a conversar com ele polemicamente, e alguns diziam: ‘O que é que este paroleiro quer contar?’ Outros: ‘Ele parece ser publicador de deidades estrangeiras.’ Isto se deu porque ele declarava as boas novas de Jesus e a ressurreição. Assim, agarraram-no e conduziram-no ao Areópago, dizendo: ‘Podemos saber qual é este novo ensino de que falas? Porque estás introduzindo algumas coisas que são estranhas aos nossos ouvidos.’” — Atos 17:18-20.

15. Como reagem as pessoas ao seu ministério? Mas, de que nos devemos lembrar?

15 Temos de reconhecer que a nossa mensagem, e a versão dela divulgada pelos veículos de comunicação e pelos opositores, também podem soar estranhas para o público de hoje. Em resultado disso, muitos, influenciados por boatos, prejulgam o assunto e nos rejeitam sem sequer nos ouvir. Outros, assim como os em Atenas, aceitam mais informações antes de tomar uma decisão. Naturalmente, depois de ouvirem, ainda podem zombar da esperança do Reino como algo inacreditável. Lembre-se, porém, de que rejeitam a Cristo e a mensagem dele, não a você. — Atos 17:32-34; Mateus 12:30.

De Estranhos a Amigos

16. (a) Qual talvez seja nossa reação quando estranhos visitam nossa casa? (b) O que deve realizar nossa introdução?

16 Como se sente quando estranhos vêm à sua casa? Que perguntas lhe ocorrem? Provavelmente: Quem são? O que querem? Vão causar-me problemas? Devemos lembrar-nos disso quando nos apresentamos como ministros à porta de alguém. Portanto, nossa introdução deve tranqüilizar essas dúvidas das pessoas. Mas como? Bem, o que sugeriu Jesus como introdução? Ele disse: “Ao entrardes na casa, cumprimentai a família; e, se a casa for merecedora, venha sobre ela a paz que lhe desejais; mas, se ela não for merecedora, volte a vós a vossa paz.” — Mateus 10:12, 13.

17. Como podemos tranqüilizar a pessoa na nossa introdução?

17 “Venha sobre ela a paz que lhe desejais.” O que significa isso? Que no ministério desejamos que a nossa paz esteja sobre todas as pessoas e famílias. Assim, nossas primeiras palavras devem indicar que somos ministros de Deus amantes da paz. Até hoje, judeus e muçulmanos empregam as saudações: “A paz esteja contigo”, ou: “Paz” (“Shalom aleichem” ou “Shalom”, em hebraico, e “Assalãm‘alaikum” ou “Salãm”, em árabe). Naturalmente, nossas saudações variam de um país para outro, segundo o costume local. Mas, o objetivo é o mesmo — tranqüilizar a pessoa para que ela ouça a mensagem do Reino. Fornecer primeiro seu nome, e até mesmo mencionar onde mora poderá ajudar nesse respeito. Revela que você não tem nada a esconder. Seu propósito e sua honestidade ficam evidentes a todos. Então estará fazendo como Paulo aconselhou: “Vede que o vosso comportamento em público esteja acima de crítica. No que se refere à vossa responsabilidade, vivei em paz com todos.” — Romanos 12:17, 18, Phillips.

18. Que norma sempre devemos satisfazer no nosso ministério?

18 Quer estejamos no ministério de casa em casa, quer estejamos na rua, estamos à vista do público. Nossa conversa e nosso comportamento sempre devem ser irrepreensíveis e inofensivos. Entretanto, embora nossa apresentação deva ser branda e pacífica, não deve ser apologética. Não temos vergonha de ser ministros públicos de Deus. — Marcos 8:38.

19, 20. (a) Como podemos abordar as pessoas na rua de forma mais reservada? (b) Por que foi Jesus eficaz na maneira informal de falar com as pessoas?

19 Em certas nações, as pessoas são mais reservadas e conservadoras. Algumas se sentem embaraçadas ao ser abordadas na rua por alguém que esteja exibindo revistas. Se for esse o caso, por que não emprega um método mais discreto de contatar as pessoas? Com tato, pode-se iniciar uma palestra com alguém que não esteja com pressa, e depois apresentar as publicações de maneira natural.

20 Jesus foi certamente hábil num tipo similar de pregação. Visto que os samaritanos e as mulheres eram normalmente desprezados pelos judeus, Jesus usou de discrição ao falar com a samaritana imoral na fonte de Jacó. Sua palestra constitui modelo de testemunho informal e na rua. É também excelente exemplo de ensino compassivo e edificante. — João 4:5-30.

21. Que outro fator vital é ilustrado no ministério de Paulo?

21 Há outro fator vital que temos de levar em conta quando apresentamos as boas novas do Reino. Paulo era mestre nisso. Veja se consegue discernir isso em algumas de suas introduções encontradas em Atos 13:16-20; 17:22 e; 22:1-3. Note que em cada ocasião ele procurou estabelecer uma base comum com sua assistência. Identificou-se com eles e com a formação deles. O resultado foi que ouviram, mesmo não concordando com ele. De modo similar, nossa introdução pode dar-lhe o toque humano, o ponto de identidade entre nós e o morador. Talvez note que há filhos na casa, e pode ser que você também seja pai ou mãe. Então terão coisas em comum, uma base amistosa. Têm um assunto para palestra que pode conduzir à mensagem do Reino! — Mateus 18:1-6.

22. Que perguntas necessitam agora duma resposta?

22 Mas, estas sugestões são apenas o início. Que medidas adicionais são necessárias para se produzir, por fim, outro discípulo? Sim, o que mais é necessário para ajudar alguém a desenvolver uma relação com Deus mediante Cristo? Que qualidades tornarão mais eficaz seu ministério?

Como Responderia?

◻ Quais são alguns dos fatores que estão envolvidos em alguém aceitar a mensagem do Reino?

◻ Como podem a timidez e o constrangimento ser vencidos no ministério?

◻ Qual deve ser o objetivo das nossas introduções no serviço de campo?

◻ Com podem os exemplos de Jesus e de Paulo ajudar-nos na maneira de abordar as pessoas?

[Foto na página 29]

Jesus ensinou aos seus discípulos métodos eficazes para o ministério.

[Foto na página 30]

Que perguntas lhe vêm à mente quando um estranho bate à sua porta?

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