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  • g76 8/5 pp. 27-29
  • A santidade da vida

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  • A santidade da vida
  • Despertai! — 1976
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  • Destacada na Lei de Deus a Santidade da Vida
  • Matança Acidental Trazia Culpa de Sangue
  • Não Ignorados os Assassínios não Desvendados
  • É Justa a Pena Capital?
  • Existe Qualquer Esperança Para os Assassinos?
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Despertai! — 1976
g76 8/5 pp. 27-29

Qual É o Conceito da Bíblia?

A santidade da vida

EM NOSSOS tempos modernos, a vida é considerada algo de muito pouco valor. As bombas e ogivas nucleares e até mesmo implementos mais cruéis de destruição são projetados para matar milhares em massa. Os assassinos amiúde conseguem safar-se ou recebem apenas sentenças leves. Tais homens são assim soltos de novo sobre o público, vindo apenas a repetir seus crimes. Como considera Deus esta falta de respeito pela vida?

O próprio Filho de Deus disse a seus discípulos: “Não se vendem dois pardais por uma moeda de pequeno valor? Contudo, nem mesmo um deles cairá ao chão sem o conhecimento de vosso Pai. Porém, os próprios cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Portanto, não temais; vós valeis mais do que muitos pardais.” (Mat. 10:29-31) Deus reputa em tão alto valor a vida de todas as pessoas que deu seu Filho como sacrifício, para que todos tivessem oportunidade de obter a vida eterna. — João 3:16; 1 Tim. 2:5, 6.

Destacada na Lei de Deus a Santidade da Vida

Na sua lei que regia a antiga nação de Israel, Deus mostrou o alto, valor que dá à vida. Esta lei instruía os juízes a ter grande cuidado em determinar a culpa ou inocência, e ao render justiça. (Deu. 19:15; 16:19, 20) Mas, para o culpado de assassínio só havia uma penalidade: “Não deveis aceitar nenhum resgate pela alma dum assassino que merece morrer, pois, sem falta, deve ser morto. . . . Não pode haver nenhuma expiação para a terra quanto ao sangue que se derramou sobre ela, exceto pelo sangue daquele que o derramou.” — Num. 35:31-33.

Exigia-se que as pessoas que soubessem de algo que constituísse evidência se apresentassem para testemunhar, sob pena de uma maldição pública ser declarada contra elas. (Lev. 5:1) As testemunhas contra um homem acusado de algo que envolvesse a pena capital tinham de ser as primeiras a lançar as pedras para executá-lo. (Deu. 17:6, 7) Seria preciso alguém deveras endurecido para testemunhar falsamente e então matar a pessoa erroneamente condenada. Dava muito em que pensar a lei que impunha que alguém que fosse comprovado como testemunhando falsamente recebesse o castigo que tentava impor ao homem acusado. Tais exigências certamente serviam para dissuadir o testemunho falso, apressado ou descuidado. — Deu. 19:16-20.

Matança Acidental Trazia Culpa de Sangue

Mesmo no caso do homicídio acidental, a santidade da vida era fortemente inculcada. Por exemplo, um homem talvez cortasse lenha quando a cunha escapasse do cabo e atingisse outra pessoa, matando-a. O homicida acidental tinha então de fugir imediatamente para a mais próxima das cidades de refúgio que Deus designara misericordiosamente. (Deu. 19:4-7; Núm. 35:6, 11) Obtinha santuário ali até que pudesse retornar à jurisdição em que ocorreu o acidente. Realizava-se um julgamento. Se se verificasse que era deveras um acidente, o homem seria então conduzido à cidade de refúgio, onde deveria ficar até a morte do sumo sacerdote que servia naquele tempo. Isto, por certo, poderia levar muitos anos, ou até mesmo a vida toda. — Núm. 35:12, 22-25.

Destacando ainda mais a necessidade de se ter a máxima consideração pela vida, havia a lei a respeito do “vingador de sangue”. Tal pessoa era o parente mais próximo do morto. Talvez reconhecesse que o ocorrido era simples acidente. No entanto, o homicida talvez procrastinasse, retardando sua fuga ou, depois de chegar à cidade de refúgio, talvez saísse algum dia de seus limites, talvez voltando para sua casa. Tais ações revelariam falta da devida preocupação em ter causado a morte dum homem, ou sobre a culpa de sangue em que incorrera. Em tal caso, o “vingador de sangue” era obrigado a matar o homicida. Assim, tanto da parte do homicida acidental como do “vingador de sangue” o respeito pela santidade da vida deveria sobrepujar quaisquer desejos ou sentimentos pessoais. O arranjo das cidades de refúgio também impedia vendetas ou matanças por vingança pessoal. Trazia relações pacíficas entre Deus e a nação. — Núm. 35:26-29; Jos. 20:2-6.

Não Ignorados os Assassínios não Desvendados

Hoje, um assassínio não desvendado é considerado assunto só da polícia e dos tribunais. Não era assim sob a lei mosaica. A responsabilidade recaía sobre toda a cidade. A lei rezava:

“Caso se ache caído no campo alguém que foi morto no solo . . . e não se ficou sabendo quem o golpeou fatalmente, então teus anciãos e teus juízes têm de sair e medir a distância até as cidades que há ao redor daquele que foi morto; e tem de ser a cidade mais próxima daquele que foi morto. . . . e os anciãos daquela cidade têm de conduzir a [uma] novilha para baixo a um vale de torrente . . . e ali, no vale da torrente, têm de quebrar a nuca da novilha.

“. . . Então todos os anciãos daquela cidade, mais próximos daquele que foi morto, devem lavar suas mãos por cima da novilha cuja nuca foi quebrada . . . e eles têm de responder e dizer: ‘Nossas mãos não derramaram este sangue, nem o viram nossos olhos ser derramado. Não o lances na conta do teu povo Israel.’ . . . E não se deve lançar na conta deles a culpa de sangue.” — Deu. 21:1-9, NM, edição de 1971, em inglês.

Assim, nenhum assassínio passava em branco. A novilha não era morta como sacrifício expiatório, parte de seu sangue sendo colocado sobre o altar. A novilha era morta por se quebrar sua nuca, com efeito assumindo o lugar do assassino, não para remover a culpa de sangue do assassino, mas daquela cidade sobre a qual pairaria, de outra forma, a culpa de sangue. Naturalmente, se o assassino fosse mais tarde descoberto, e provada sua culpa, ele seria executado.

É Justa a Pena Capital?

Alguns talvez considerem que a sociedade progrediu ao eliminar a pena capital. Mas, ao considerarmos a lei dada por Deus a Israel, torna-se óbvio que, ao invés de ser severa demais, a pena capital para o assassínio realmente refletia a alta consideração de Deus pela vida, não apenas em geral, mas numa base pessoal. Temos de ter presente que a lei mosaica proveio do Soberano do universo. Por certo, Deus tinha em mente os interesses do homem quando incorporou tal modalidade na lei de Israel.

Mas, em realidade, a pena capital se originara mais de 850 anos antes do pacto da Lei. Depois do dilúvio, Deus falou a Noé, dizendo: “Exigirei de volta vosso sangue das vossas almas. Da mão de cada criatura vivente o exigirei de volta; e da mão do homem, da mão de cada um que é seu irmão exigirei de volta a alma do homem. Quem derramar o sangue do homem, pelo homem será derramado o seu próprio sangue.” (Gên. 9:5, 6) Esta lei, então, se aplica a toda a humanidade, pois todos agora na terra vieram da família de Noé.

Sob esta lei, a autoridade legalmente constituída poderia, de direito, executar o assassino deliberado. É este o conceito cristão? Sim, pois Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, escreveu aos cristãos a respeito dos governos do mundo: “Queres tu, pois, não ter temor da autoridade? . . . se fizeres o que é mau, teme; porque não é sem objetivo que [a autoridade] leva a espada [de execução]; pois é ministro de Deus, vingador para expressar furor para com o que pratica o que é mau.” — Rom. 13:3, 4; compare com Atos 25:10, 11.

Existe Qualquer Esperança Para os Assassinos?

O homem que cometeu assassínio merece a morte. Tem de responder a Deus bem como ao Estado. Pode obter o perdão de Deus? Sim, por confiar, mediante a fé, no sangue expiatório de Jesus Cristo e se tornar um servo dedicado, de todo o coração, a Deus. (Atos 10:43) Se fizer isso, poderá ainda morrer (e com justiça) às mãos do Estado, mas tem esperança segura de ressurreição. Terá uma vantagem no caminho da vida na terra paradísica, durante o reinado milenar de Cristo. — Atos 17:31.

Quanto aos que cometeram graves pecados, tais como assassínio, e que não aceitaram o sacrifício expiatório de Cristo antes de sua morte, seu julgamento se acha nas mãos de Jesus Cristo. Como Juiz designado de Deus, ele sabe quem poderia beneficiar-se duma ressurreição, com a oportunidade de trilhar a vereda em direção à vida eterna. (João 2:24, 25; 5:30) Quando estava na terra, Jesus disse: “Toda sorte de pecado e blasfêmia será perdoada aos homens, mas a blasfêmia contra o espírito não será perdoada. Por exemplo, quem falar uma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas quem falar contra o espírito santo, não lhe será perdoado, não, nem neste sistema de coisas, nem no que há de vir.” (Mat. 12:31, 32) Tais palavras mostram que até mesmo no caso dum assassino, nem tudo está perdido se ele se arrepender e utilizar a provisão de Deus mediante Cristo. — Luc. 24:47.

Cristo deu ao apóstolo João a visão da ressurreição, que João descreve como segue: “Eu vi os mortos, os grandes e os pequenos, em pé diante do trono, e abriram-se rolos. Mas outro rolo foi aberto; é o rolo da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas escritas nos rolos, segundo as suas ações. E o mar entregou os mortos nele, e a morte e o Hades [domínio da sepultura] entregaram os mortos neles, e foram julgados individualmente segundo as suas ações.” — Rev. 20:11-13.

As ações segundo as quais estes ressuscitados serão julgados não são suas ações passadas, antes de morrerem. Se assim fosse, os assassinos, por exemplo, imediatamente retornariam à morte, anulando o propósito de sua ressurreição. Antes, seu julgamento se baseará em suas ações num mundo de justiça — se se dispõem a ser obedientes e acatadores da lei, e a fazer progresso em estabelecer boas relações com Deus. (Isa. 26:9) Se forem incorrigíveis, seu proceder provará que não desejam viver segundo padrões justos, e, assim, morrerão na “segunda morte”. — Rev. 20:14, 15.

Por conseguinte, Deus tornou claro que considera a vida como sagrada e de alto valor. Deseja que todos os homens conheçam a verdade que conduz à vida eterna. (1 Tim. 2:3, 4) Embora os homens tenham cometido todos os tipos de pecados, alguns mais graves do que outros, podem exercer fé no sacrifício expiatório de Cristo. Podem transformar suas personalidades, recebendo a dádiva de vida interminável sob a regência do seu Reino. — João 5:28, 29; Atos 24:15; Efé. 4:20-24.

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