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VersõesAjuda ao Entendimento da Bíblia
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dualmente granjeou a aprovação geral. Vindo a gozar de posterior aceitação geral na Europa ocidental, veio a ser chamada de Vulgata, nome que indica uma versão comumente recebida (o termo latino vulgatus significando “comum, aquilo que é popular”). A tradução original de Jerônimo sofreu revisões, a Igreja Católica Romana fazendo da edição de 1592 a sua edição padrão. Ainda existem hoje milhares de manuscritos da Vulgata.
Outras versões antigas
À medida que o cristianismo se espalhou, outras versões antigas foram necessárias. Pelo menos no século II EC já se tinha feito a primeira tradução das Escrituras Gregas Cristãs para os nativos cópticos do Egito. Diferentes dialetos cópticos eram usados em diferentes áreas do Egito, e, com o tempo, foram produzidas várias versões cópticas. As mais importantes são a versão Tebaica ou Saídica do Egito Superior (no S) e a versão Boaírica do Egito Inferior (no N). Tais versões, que contêm tanto as Escrituras Hebraicas como as Gregas Cristãs, foram provavelmente produzidas nos século III e IV EC.
A versão Gótica foi produzida para os godos no decorrer do século IV EC, enquanto ainda estavam estabelecidos na Mésia (Sérvia e Bulgária). Nela se omitem os livros de Samuel e os dos Reis, alegadamente removidos porque o bispo Úlfilas, que fez a tradução, julgou que seria perigoso incluir, para a utilização dos godos, estes livros que consideravam a guerra e que continham informações contra a idolatria.
A versão Armênia da Bíblia data dos séculos IV e V EC, e foi, provavelmente, preparada à base de textos tanto gregos como siríacos. A versão Georgiana, feita para os georgianos do Cáucaso, foi concluída em torno do fim do século VI EC, e, ao passo que revela influência grega, possui uma base armênia e siríaca. A versão Etíope, usada pelos abissínios, talvez tenha sido produzida por volta dos séculos IV ou V EC. Há diversas versões Árabes antigas das Escrituras. Traduções de partes da Bíblia em árabe podem datar até do século VII EC, mas o registro mais antigo é o de uma versão feita na Espanha, em 724 EC. A versão Eslava foi feita no século IX EC, e tem sido atribuída a dois irmãos, Cirilo e Metódio.
Para maiores pormenores, veja Manuscritos da Bíblia; o livro “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”, pp. 291-322.
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VestidoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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VESTIDO
Veja TRAJE (VESTIDO).
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ViagemAjuda ao Entendimento da Bíblia
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VIAGEM
Veja JORNADA.
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VíboraAjuda ao Entendimento da Bíblia
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VÍBORA
[Heb., ’eph‘éh; tsiph‘oní; gr., ékhidna].
Uma serpente venenosa, equipada de presas altamente especializadas que podem ser inclinadas para trás, junto ao céu da boca, quando não estão sendo utilizadas. A peçonha das víboras varia conforme o tipo, existindo vários deles na Palestina. Um dos mais perigosos é a pequena cobra da areia do vale do Jordão. O termo hebraico ’eph‘éh é comumente ligado ao árabe ’afa, que se refere à víbora-carenada, perigosa cobra das arenosas planícies de Jericó.
Em Jó 20:16 faz-se alusão à potência da peçonha da víbora, Zofar ali mencionando “a língua duma víbora” como tendo poder de matar. Tendo naufragado na ilha de Malta, o apóstolo Paulo estava juntando alguns gravetos e colocando-os sobre uma fogueira quando uma víbora saiu e agarrou-se à mão de Paulo. Não obstante, Paulo “sacudiu a bicha venenosa para dentro do fogo e não sofreu dano”, embora as pessoas que estavam ali perto esperassem que Paulo inchasse devido à inflamação ou morresse subitamente. — Atos 28:3-6.
EMPREGO ILUSTRATIVO
A perigosa mordida da víbora é empregada de modo ilustrativo em Provérbios 23:32, ondo o sábio descreve os efeitos da ingestão excessiva de vinho, afirmando: “Morde igual a uma serpente e segrega veneno igual a uma víbora [Heb., tsiph’oní].” Descrevendo a iniqüidade que o povo de Deus, Israel, viera a praticar, escreveu o profeta Isaías: “Ovos duma cobra venenosa é o que eles chocaram . . . Qualquer que comia dos seus ovos morria e o ovo esmagado era chocado para resultar numa víbora.” (Isa. 59:5) A maioria das cobras são ovíparas, e, ao passo que a maioria das víboras não são ovíparas, certas espécies o são.
João, o Batizador, chamou os fariseus e os saduceus de “descendência de víboras”. (Mat. 3:7; Luc. 3:7) E Jesus Cristo chamou os escribas e fariseus de “descendência de víboras” por causa da iniquidade deles e do mortífero dano espiritual que podiam causar às pessoas insuspeitas. — Mat. 12:34; 23:33.
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Víbora-cornudaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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VÍBORA-CORNUDA
[Heb., ‘akhshúv; shephiphón].
A mais perigosa das víboras venenosas que povoam a Palestina, distinguindo-se por pequeno chifre pontiagudo acima de cada olho. O autor Raymond Ditmars relata que a víbora-cornuda (Cerastes cornutus) é encontrada no N da África, desde a Argélia até o Egito, e também na Arábia e no S da Palestina. Atingindo um máximo de c. 80 cm de comprimento, a víbora-cornuda apresenta um matiz pálido, cor de areia, e assim se oculta na areia, aguardando a presa. O olho destreinado acha dificílimo localizar uma víbora-cornuda à espreita.
O veneno da víbora-cornuda é extremamente potente e pode ser fatal a um homem em questão de meia-hora. Davi menciona apropriadamente o homem violento como tendo aguçado a língua “como a duma serpente; a peçonha da víbora cornuda está sob os seus lábios”. — Sal. 140:3.
Tem-se conhecimento de que a víbora-cornuda,
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