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Egito, EgípcioAjuda ao Entendimento da Bíblia
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jugo persa, mas pondo um paradeiro definitivo na regência dos faraós nativos. O poderoso Egito se tornara, deveras, um “reino humilde”. — Eze. 29:14, 15.
Durante o reinado de Alexandre, fundou-se a cidade de Alexandria, e, depois de sua morte, o país foi governado pelos Ptolomeus. Em 312 A.E.C., Ptolomeu I capturou Jerusalém, e Judá se tornou uma província do Egito ptolemaico até 198 A.E.C. Daí, na longa contenda com o Império Selêucida, na Síria, perdeu o Egito finalmente o controle da Palestina quando Antíoco III, rei sírio, derrotou o exército de Ptolomeu V. Depois disso, o Egito gradualmente se submeteu cada vez mais à Influência de Roma. Em 31 A.E.C., na batalha decisiva de Actium, Cleópatra desertou da esquadra de Antônio, seu amante romano, que foi derrotado por Otávio, sobrinho-neto de Júlio César. Otávio passou a conquistar o Egito, em 30 A.E.C., e o Egito se tornou uma província romana. Foi para esta província romana que José e Maria fugiram, junto com o menininho Jesus, a fim de escapar do decreto assassino de Herodes, só voltando depois da morte de Herodes, de modo que se cumprissem as palavras de Oséias: “Do Egito chamei o meu filho.” — Mat. 2:13-15; Osé. 11:1; compare com Êxodo 4:22, 23.
O sedicioso “egípcio” com quem o comandante militar de Jerusalém confundiu Paulo é, possivelmente, o mesmo mencionado por Josefo. [Wars of the Jews (Guerras Judaicas), Livro II, cap. XIII, pars. 3-5] Declara-se que sua insurreição ocorreu no reinado de Nero, e na procuradoria de Félix, na Judéia, circunstâncias que se enquadram no relato de Atos 21:37-39; 23:23, 24.
A segunda destruição de Jerusalém pelos romanos, em 70 E.C., resultou em adicional cumprimento de Deuteronômio 28:68, visto que muitos judeus sobreviventes foram mandados como escravos para o Egito. — Wars of the Jews, de Josefo, Livro VI, cap. IX, par. 2.
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Egito, Vale Da Torrente DoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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EGITO, VALE DA TORRENTE DO
Um longo uádi (ou ravina) que marcava a fronteira SO, ordenada por Deus, da Terra Prometida, isto é, da “terra de Canaã”. (Núm. 34:2, 5; 1 Reis 8:65; Isa. 27:12) Ao passo que este vale da torrente não se achava realmente no Egito, pelo que parece o domínio dessa nação se estendia, pelo menos em certos períodos, até este ponto. (2 Reis 24:7) A expressão abreviada “vale de torrente”, usada para definir os limites da terra de Israel na visão de Ezequiel, aparentemente se refere a esta mesma ravina. — Eze. 47:19; 48:28.
O vale da torrente do Egito é usualmente identificado com o uádi El Arixe, que começa c. 217 km para o interior da península do Sinai, perto de Jebel et-Tih. Estende-se para o N até que se encontra com o mar Mediterrâneo, na cidade de El Arixe (Rhinocolura), 145 km a E de Port Said. No verão, nada mais é do que um leito seco. Na estação chuvosa, contudo, quando numerosos tributários se despejam nele, o uádi El Arixe se torna engrossada torrente que desbanca suas margens, arrancando e arrastando até mesmo árvores em seu curso turbulento. Isto talvez permita identificá-lo como “o rio do Egito”, ao se alistarem as fronteiras da Terra Prometida, em Gênesis 15:18.
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EglomAjuda ao Entendimento da Bíblia
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EGLOM
[círculo, lugar de novilhas, bezerro, dar cabriolas]. Um rei de Moabe, nos dias dos juízes, que oprimiu Israel durante 18 anos, “porque faziam o que era mau aos olhos de Jeová”. (Juí. 3:12-25) Eglom era o cabeça da confederação de Moabe, Amom e Amaleque em seu ataque contra Israel. Sua queda ocorreu quando o canhoto Eúde, depois de apresentar-lhe o tributo costumeiro, disse: “Tenho para ti uma palavra secreta, ó rei.” Na privacidade de sua câmara fresca, no topo do terraço de seu palácio, Eglom, depois de dispensar seus serviçais, ergueu-se do trono para receber o que Eúde dissera ser “uma palavra de Deus”. Nisso, Eúde fincou no abdome bem gordo de Eglom uma espada de dois gumes, de modo que ‘o cabo continuou entrando após a lâmina’, e “começaram a sair as matérias fecais”. Afirma o Clarke’s Commentary (Comentário de Clarke, Vol. II, p. 114, col. 1): “Ou o conteúdo dos intestinos saiu pela ferida, ou ele evacuou de modo natural, premido pelo susto e pela angústia.”
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ElAjuda ao Entendimento da Bíblia
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EL
Veja Deus.
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EláAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ELÁ
[árvore grande].
1. Quarto rei do reino setentrional de dez tribos de Israel. Elá assumiu o trono com a morte de Baasa, seu pai, e regeu em Tirza por partes de dois anos, por volta de 952-951 A.E.C. ( 1 Reis 16:8) Enquanto Elá estava bêbedo, Zinri, o chefe da metade dos carros, o matou, a fim de apossar-se da realeza, e então passou a extirpar toda a casa de Baasa, de modo a cumprir a profecia de Jeová. — 1 Reis 16:1-14.
2. Uma baixada ou vale, talvez assim denominada por causa de uma árvore notavelmente grande ali localizada. A “baixada de Elá” foi o local do encontro entre os israelitas e os filisteus, cujo campeão era Golias. ( 1 Sam. 17:2, 19; 21:9) Acha-se geralmente ligada ao fértil uádi es-Sant, um dos principais uádis, que se estende das planícies filistéias, através da Sefelá, até as regiões montanhosas de Judá, atravessando as localidades sugeridas de Azeca e Socó. (17:1) Situava-se, assim, a c. 24 km a SO de Jerusalém. A planície bem regada tem c. 400 m de largura e é bem plana. As forças oponentes contemplavam-se através deste vale, cada lado tendo forte posição numa encosta montanhosa, os filisteus talvez ao S, e os israelitas ao N ou NE. Pela baixada corria o “vale da torrente”, provavelmente o leito seco
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