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  • w71 1/5 pp. 264-270
  • Testemunho mundial verso conversão do mundo

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  • Testemunho mundial verso conversão do mundo
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1971
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1971
w71 1/5 pp. 264-270

Testemunho mundial verso conversão do mundo

1. Por que merece hoje ser bem examinada por nós uma ordem dada há dezenove séculos atrás?

QUANDO se examina uma ordem dada há mais de dezenove séculos, pode-se determinar até que ponto e quão bem esta ordem foi cumprida. Tratando-se de uma ordem que influi em todo o mundo da humanidade, merece que a examinemos bem de perto. O que se fez até agora quanto a esta ordem? A situação é real, pois existe tal ordem de importância mundial. A execução da ordem influenciou o mundo. Quer gostemos desta situação, quer não, estamos envolvidos nela, mesmo hoje.

2. Em que dia da semana, em que mês e ano foi dada esta ordem, e onde?

2 Quando foi dada a ordem, por quem e a quem? Foi dada no quinto dia da semana, ou como nós diríamos, na quinta-feira, no dia 25 do mês lunar de íiar (ou zive) do ano 33 de nossa Era Comum, na primavera daquele ano. Os homens têm tentado marcar até mesmo o lugar onde a ordem foi dada, erguendo um santuário sobre ele, pois foi dada num monte famoso ao leste de Jerusalém, a saber, no Monte das Oliveiras.

3. Por que era pessoa incomum Aquele que deu a ordem, e qual era seu nome?

3 Quem deu a ordem era uma pessoa incomum, alguém que havia voltado dos mortos apenas quarenta dias antes. Haviam sido usados soldados romanos para matá-lo. Ele fora morto por causa da acusação feita contra ele pelos seus acusadores, quando disseram ao governador romano Pôncio Pilatos: “Achamos este homem subvertendo a nossa nação e proibindo o pagamento de impostos a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, um rei.” A fim de instigarem a execução dele pelos romanos, os acusadores acrescentaram: “Nós temos uma lei, e é segundo a lei que ele deve morrer, porque se fez filho de Deus.” À base destas acusações, deve reconhecer o homem. Era Jesus Cristo. — Luc. 23:2; João 19:7.

4, 5. (a) O que haviam feito os inimigos com respeito ao fato da ressurreição de Jesus? (b) O que disse Jesus, então, que seus discípulos deviam fazer com respeito aos fatos referentes a ele?

4 Os líderes religiosos de Jerusalém haviam tentado abafar os fatos a respeito da ressurreição dele. Tentaram falsificar os fatos, até mesmo por suborno. (Mat. 28:11-15) Mas, de qualquer modo, Jesus Cristo estava novamente bem vivo naquela quinta-feira, 25 de íiar de 33 E. C., aparecendo em carne aos seus discípulos fiéis. Deu-lhes a compreender que o reino de Davi não seria restabelecido à nação terrestre de Israel. Nem era tempo para o reino de Deus então ser estabelecido às mãos do Messias ou Cristo de Deus. Pois bem, deviam os discípulos de Jesus Cristo abandonar o caso? Deviam deixar ser divulgados mundialmente fatos deturpados a respeito dele, pelos instigadores de sua morte, não deixando que toda a humanidade se beneficiasse da vida, da morte e da ressurreição de Jesus Cristo? Deviam ficar calados sobre as coisas que haviam visto, ouvido e partilhado pessoalmente? De modo algum! Receberiam poderes para fazerem algo a respeito disso, mas começando no tempo certo, a saber, no dia em que se iniciaria o cumprimento da profecia de Joel 2:28-32. Por isso lhes disse:

5 “Recebereis poder e sereis testemunhas de mim tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais distante da terra.” — Atos 1:8.

6. Portanto, a partir de quando deviam os discípulos ser testemunhas de Jesus, e para com quem?

6 “Sereis testemunhas!” Isto é o que se lhes ordenou que fossem, e seriam comissionados para dar este testemunho quando fosse derramado sobre eles o espírito santo de Deus, em cumprimento de Joel 2:28, 29, dez dias depois, na festividade de Pentecostes daquele mesmo ano 33 E. C. Haviam de ser testemunhas de Jesus Cristo, não só para os judeus que viessem às festividades em Jerusalém, de diversos países dentro e fora do Império Romano, e para toda a Judéia e Samaria, mas também “até à parte mais distante da terra”. Isto se referia às nações gentias.

7. Devia cessar este testemunho dado a respeito de Jesus com a morte daqueles discípulos, e como é que nós hoje ficamos envolvidos nisso?

7 Este testemunho não devia ser abandonado quando aqueles discípulos, presentes no Monte das Oliveiras, morressem, dentro daquele primeiro século de nossa Era Comum. Este testemunho a respeito de Jesus Cristo, de importância mundial, era de interesse vital para todas as gerações futuras, até mesmo para a última geração do século vinte. O testemunho continuaria através dos séculos, dado pelos discípulos cristãos ainda feitos por aqueles discípulos presentes lá no Monte das Oliveiras, e depois por toda uma cadeia de discípulos que se seguiriam, até se alcançar deveras a parte mais distante da terra com o testemunho. E tem alcançado a nós hoje. Nós ficamos envolvidos. Estamos interessados.

8. Sob a orientação de quem se daria o testemunho mundial, e o que se assegurou aos discípulos a respeito do Jesus que partia?

8 Este testemunho mundial havia de ser dado sob a orientação invisível do Senhor Jesus Cristo. Por quê? Porque Jesus Cristo, depois de dar esta ordem de importância mundial e de longo alcance, foi visto pelos discípulos ali presentes subir para o céu e desaparecer, pelo poder milagroso de Deus. O livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo um, versículos dez e onze, nos informa: “E, enquanto fitavam os olhos no céu, durante a partida dele, eis que havia também dois homens em roupas brancas em pé ao lado deles, e estes disseram: ‘Homens da Galiléia, por que estais parados aí olhando para o céu? Este Jesus, que dentre vós foi acolhido em cima, no céu, virá assim da mesma maneira em que o observastes ir para o céu.’” O Messias havia de vir outra vez!

QUE PROGRESSO SE FEZ NA CONVERSÃO DO MUNDO?

9, 10. (a) Por que surge aqui a questão da conversão do mundo? (b) Que diz o Comentário do Dr. Adam Clarke sobre a parábola do fermento?

9 Mas em que pé está hoje a conversão do mundo? Que “conversão do mundo”? Ora, não significavam estas palavras de ordem de Jesus Cristo que haveria a conversão de todo o mundo da humanidade ao cristianismo, antes de se estabelecer nos céus o reino de Deus e começar o reino de Cristo por mil anos? Foi assim que alguns comentadores bíblicos compreenderam estas e outras palavras de Jesus Cristo. Por exemplo, tome a parábola de Jesus a respeito da massa lêveda: “O reino dos céus é semelhante ao fermento que certa mulher tomou e escondeu em três grandes medidas de farinha, até que a massa inteira ficou levedada.” (Mat. 13:33) Sobre isso diz o comentário feito em A Commentary and Critical Notes (Comentário e Notas Críticas) de Adam Clarke, LL. D.:

10 “Ambas estas parábolas são proféticas e se destinam a mostrar principalmente como, de um começo muito pequeno, o Evangelho de Cristo permearia todas as nações do mundo e as encheria de justiça e de verdadeira santidade.” — Página 155, coluna 2.

11, 12. O que diz o Comentário de Clarke sobre a pedra que golpeou a estátua metálica vista no sonho de Nabucodonosor?

11 Quanto à pedra que golpeou a estátua metálica vista no sonho do Rei Nabucodonosor e que esmiuçou a estátua, tornando-se um grande monte que enchia a terra inteira, o Comentário de Adam Clarke diz:

12 “A pedra começou a golpear a estátua quando os apóstolos foram a todas as partes do império romano, derrubando a idolatria e fundando igrejas cristãs. . . . Mas o grande golpe foi dado ao império romano pagão pela conversão de Constantino, . . . A conversão de Constantino ocorreu enquanto ele estava na Gália, em 312 E. C., . . . Ele terminou com o reinado da idolatria em 331 E. C., por um edito que ordenava a destruição de todos os templos pagãos. Isto fez do CRISTIANISMO a religião do império. . . . É o reino estabelecido pelo Deus do céu. Que isto significa a dispensação inteira do Evangelho e os efeitos morais produzidos por ele nas almas dos homens e do mundo precisa de pouca prova. Pois nosso Senhor, referindo-se a esta e a outras profecias neste livro, chama a sua influência e seu evangelho de reino de Deus e de reino do céu; mostrando assim que é . . . um reino espiritual, levantado e mantido pela graça do próprio Deus, em que ele mesmo vive e rege, governando pelas suas próprias leis, influenciando e dirigindo pelo seu próprio Espírito; produzindo, não guerra e contendas, mas glória a Deus nas alturas e na terra paz e boa vontade entre os homens.” — Páginas 3209, 3210, edição de 1836; Dan. 2:44, 45.

13, 14. Lá em 1885, o que disse o bispo metodista Foster sobre os fatos do progresso do cristianismo e da obra à frente quanto a conversão do mundo?

13 Há menos de cem anos, em 1885, quando a população do mundo era menor e não apresentava um problema tão grande, o bispo metodista Foster, falando perante a Conferência da Igreja Metodista Episcopal, em 9 de novembro daquele ano, disse segundo foi noticiado na imprensa:

14 “Há falta de informações sobre o progresso do cristianismo. Os fatos são deturpados diariamente nos púlpitos em todo o país. Os ministros hesitam em apresentar o lado pior, temendo causar desânimo. Criam esperanças que nunca se realizarão. Não estamos na aurora do milênio. Comparado com o trabalho a ser feito, o passado não é nada. Os filhos de nossos filhos, durante dez gerações vindouras, terão de trabalhar mais arduamente do que nós para realizar a conversão do mundo. A população do mundo é de 1.500.000.000 de pessoas. Destas, os cristãos ascendem a menos de um terço. Metade deste terço pertence à Igreja Católica Romana. Os protestantes somam 113.000.000. Estão divididos em 500 seitas. E este número de sua força inclui também todos os ladrões, ex-condenados, depravados, embrutecidos, manchados e maculados na cristandade. . . . temos diante de nós o grande problema — os 1.100.000.000 de pagãos a serem convertidos ao cristianismo. Este é um rochedo sólido que se ergue no nosso caminho. Examine-o; veja que obra se fez em 1800 anos e quanto resta ainda a fazer. . . . É uma grande massa a ser levedada, e isto já dura muito tempo.” — Veja The Watch Tower, de janeiro de 1886, páginas 3-6, sob “Guias Cegos”.

15, 16. (a) Após a Segunda Guerra Mundial, que obstáculos ao progresso do cristianismo no Japão foram removidos? (b) Conforme se noticiava, que oferta foi feita para tornar o cristianismo a religião estatal, e como foi tratada a oferta?

15 Após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 2 de setembro de 1945, parecia que se apresentava à cristandade a oportunidade de aumentar o rol de seus membros com grande ímpeto. Em 10 de dezembro daquele ano, o General MacArthur, supervisor militar norte-americano do derrotado Japão, aboliu o xintoísmo como religião nacional. Mais tarde, incluiu-se a liberdade de religião na Constituição do após-guerra do Japão, modelada segundo a Constituição dos Estados Unidos. Daí, em 1.º de janeiro de 1946, quando o Imperador japonês renunciou à teoria de que era descendente da deusa-sol, de modo que não devia ser adorado como Deus, isto removeu mais um obstáculo ao progresso do cristianismo no Japão. Relata-se fidedignamente que o General Douglas MacArthur rejeitou uma oferta do Imperador Hirohito para transformar o Japão em país “cristão”. O Times de Nova Iorque noticiou:

16 “A oferta foi rejeitada . . . porque o general acreditava ser errado impor uma religião a um povo. O General MacArthur . . . disse que, após a rendição dos japoneses, o Imperador havia declarado em particular a sua disposição de tornar o cristianismo a religião do estado. O general pediu tempo para pensar nisso, . . . e depois de considerar a proposta, respondeu ao Imperador: ‘Nunca. Nenhuma nação deve ser obrigada a se harmonizar com qualquer religião. Isto precisa ser feito numa base voluntária.’ . . . O General MacArthur rejeitou a proposta do Imperador, . . . pedindo em vez disso que o povo americano enviasse 10.000 missionários. ‘Nós respondemos com um punhado de missionários’, disse o Sr. [Billy] Graham.” — Times de Nova Iorque, de 7 de abril de 1964, sob “General Falou de Rejeitar a Oferta de Criar um Japão Cristão”.

17. Em comparação com o aumento da população do mundo, prova o aumento da cristandade desde aquele tempo que ela tem razão quanto a conversão do mundo ou é Jesus Cristo quem tem razão?

17 O Japão tinha então uma população de 73.110.995. A população do mundo havia aumentado a 2.139.958.919. Embora dezenas de milhões de membros das igrejas da cristandade se haviam matado mutuamente na Segunda Guerra Mundial, relata-se que o rol de membros da cristandade era então de 592.406.542, ou cerca de um quarto da população do mundo. Hoje, em 1971, os membros da cristandade são calculados em 924.274.000, o que representa menos de um terço da população mundial de 3.483.263.000, havendo mais de um bilhão de não-cristãos a mais para serem convertidos ao cristianismo do que no ano de 1946. É evidente que o aumento da cristandade, no seu programa de conversão mundial, não acompanha a explosão da população do mundo não-cristão. Então, quem está errado — a cristandade ou Jesus Cristo e as Escrituras Sagradas da Bíblia? Os fatos duros provam que a cristandade está lamentavelmente errada, mas que Jesus Cristo e a Bíblia estão certos.

18. (a) Que obra predisseram Jesus Cristo e a Bíblia antes do fim completo deste sistema de coisas? (b) Por que motivo predisse ele a destruição de Jerusalém e do atual sistema?

18 Jesus Cristo e a Bíblia nunca predisseram a conversão do mundo ao cristianismo antes do reinado milenar de Jesus Cristo. Predisseram um testemunho mundial antes da “grande tribulação” em que todo este sistema de coisas, inclusive a cristandade, terminará desastrosamente dentro em breve. Jesus disse na sua profecia sobre a terminação do sistema de coisas: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim.” (Mat. 24:3-14) Nas suas palavras finais, ele disse aos seus discípulos no Monte das Oliveiras: “Sereis testemunhas de mim . . . até à parte mais distante da terra.” (Atos 1:8) Não disse que Jerusalém, ou toda a Judéia e Samaria, ou a parte mais distante da terra seriam convertidas. Não seriam e não foram convertidas. Ele predisse a destruição de Jerusalém, que lhe sobreveio no ano 70 E. C., e também o fim do atual sistema de coisas na vindoura “grande tribulação”, por não se arrependerem e serem convertidas pelo testemunho que lhes foi dado. (Mat. 24:15-22) O testemunho mundial ainda está em progresso.

TESTEMUNHAS DE QUEM?

19. Que impressão deram os clérigos da cristandade do lugar do nome de Deus em conexão com o testemunho a respeito de Jesus?

19 Quando Jesus Cristo disse aos seus discípulos: “Sereis testemunhas de mim”, queria desviar a atenção deles do Deus Altíssimo? Queria dizer que o nome de Deus, daí em diante, seria relegado ao segundo plano, e que seu próprio nome pessoal seria destacado e usado quase que exclusivamente? A maneira de agir dos clérigos religiosos da cristandade tende a dar ao mundo a impressão de que era isso o que Jesus queria dizer. Mas, como poderia Jesus Cristo dizer aos seus discípulos que não fossem testemunhas Daquele mesmo de quem ele próprio era testemunha?

20. Em Revelação 3:14, 21, como dá Jesus Cristo testemunho de Deus como sendo seu Criador e Dador da vida?

20 No último livro da Bíblia, isto é, em Revelação 1:5, fala-se de “Jesus Cristo, ‘a Testemunha Fiel’, ‘o primogênito dentre os mortos’ e ‘o Governante dos reis da terra’”. Mas em Revelação 3:14, o próprio glorificado Jesus Cristo fala de si mesmo e diz: “Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira.” “Testemunha fiel e verdadeira” de quem? Ora, de nenhum outro senão de Deus, e este é o motivo por que logo na próxima frase ele se identifica ainda mais por acrescentar: “o princípio da criação de Deus”. E Jesus Cristo termina a mensagem iniciada com tais palavras, dizendo: “Aquele que vencer, concederei assentar-se comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono.” (Rev. 3:21) Jesus Cristo dá assim testemunho de Deus, seu Pai celestial, como sendo seu Criador e Dador de vida.

21. Em Revelação 3:12, a quem menciona Jesus Cristo quatro vezes, para indicar que relação deste para com ele mesmo?

21 Jesus foi a Original das criações de Deus. E alguns versículos antes, em Revelação 3:12, Jesus Cristo disse: “Aquele que vencer — eu o farei coluna no templo do meu Deus, e ele, de modo algum, jamais sairá dele, e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu da parte do meu Deus, e aquele meu novo nome.” Nesta promessa, ele menciona quatro vezes “meu Deus”, dando testemunho Deste como sendo seu próprio Deus, a quem ele mesmo adora. Ele traz também à atenção que Deus tem um nome diferente do seu próprio nome, indicando duas pessoas separadas.

22, 23. (a) No seu Sermão do Monte e entre os adoradores em Jerusalém, em 33 E. C., como mostrou Jesus se o seu nome devia ser posto na frente do de Deus ou não? (b) Na sua oração, após instituir a “ceia do Senhor”, que destaque deu Jesus ao nome de Deus?

22 Não era possível que Jesus dissesse aos seus discípulos que colocassem o próprio nome pessoal dele na frente do de Deus a quem ele orava. No seu Sermão do Monte, ele disse aos seus discípulos: “Portanto, tendes de orar do seguinte modo: ‘Nosso Pai nos céus, santificado seja o teu nome.’” Jesus não orava para que o seu próprio nome fosse santificado, mas sim para que o nome de seu Pai e do Pai deles fosse santificado. (Mat. 6:9) Na primavera do ano 33 E. C., depois de sua entrada triunfal em Jerusalém, Jesus orou alto, aos ouvidos duma multidão de adoradores: “Pai, glorifica o teu nome.” Houve uma resposta a oração de Jesus? O relato escrito nos conta: “Saiu, portanto, uma voz do céu: ‘Eu tanto o glorifiquei como o glorificarei de novo.’” (João 12:23-28) Vários dias depois, após Jesus ter instituído o que é chamado de “ceia do Senhor”, ele orou a Deus entre os seus onze apóstolos fiéis, dizendo:

23 “Isto significa vida eterna, que absorvam conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele que enviaste, Jesus Cristo. Tenho feito manifesto o teu nome aos homens que me deste do mundo. . . . Santo Pai, vigia sobre eles por causa do teu próprio nome.” — João 17:3, 6, 11.

24, 25. (a) O que indica, pois, a ordem de Jesus aos seus discípulos, no monte na Galiléia, quanto a sua ordem final a eles no Monte das Oliveiras? (b) Segundo Isaías 43:1, 10-12, Jesus, por ter nascido judeu sob a Lei, era obrigatoriamente o que para com Jeová?

24 Após a ressurreição de Jesus dentre os mortos, ele apareceu aos seus discípulos reunidos num monte na Galiléia e disse-lhes: “Ide, portanto, e fazei discípulos de pessoas de todas as nações, batizando-as em o nome do Pai, e do Filho, e do espírito santo.” (Mat. 28:18, 19) Portanto, o registro inteiro prova que Jesus não disse aos seus discípulos que relegassem o nome de Deus, seu Pai celestial, ao segundo plano e colocassem o seu próprio nome, o nome do Filho, na frente do nome de seu Pai. Assim, nas suas palavras de despedida aos seus discípulos do Monte das Oliveiras, ele não lhes disse, nas palavras dele, que fossem “testemunhas de mim” com a exclusão de serem testemunhas de Deus, seu Pai celestial. Devemos lembrar-nos de que Jesus Cristo, igual àqueles discípulos judaicos seus, havia nascido de uma mulher judaica e “veio a estar debaixo de lei”, quer dizer, debaixo da lei dada mediante o profeta Moisés. (Gál. 4:4) Por conseguinte, Jesus Cristo, igual aos seus discípulos judaicos, era parte da nação de Israel (ou Jacó), à qual Deus falara as seguintes palavras pela boca de seu inspirado profeta Isaías:

25 “E agora, assim disse Jeová, teu Criador, ó Jacó, e teu Formador, ó Israel: ‘Não tenhas medo, porque eu te resgatei. Eu te chamei pelo teu nome. Tu és meu.’ Vós sois as minhas testemunhas’, é a pronunciação de Jeová, ‘sim, meu servo a quem escolhi, para que saibais e tenhais fé em mim, e para que entendais que eu sou o Mesmo. Antes de mim não foi formado nenhum deus [por nações idólatras] e depois de mim continuou a não haver nenhum. Eu é que sou Jeová, e além de mim não há salvador. Eu mesmo o comuniquei, e salvei, e fiz que fosse ouvido, quando entre vós não havia nenhum deus estranho. Portanto, vós sois as minhas testemunhas’, é a pronunciação de Jeová, ‘e eu sou Deus’.” — Isa. 43:1; 10:12.

26. Como prova o último livro da Bíblia que o ressuscitado Jesus ainda é testemunha do nome de Jeová?

26 Era inevitável, pois, que Jesus e seus discípulos lá no Monte das Oliveiras, como membros naturais da nação de Jacó ou Israel, fossem obrigatoriamente testemunhas de Deus, testemunhas de Jeová. Jesus, quando estava em carne na terra, era testemunha de Jeová Deus, e o mesmo se dava com seus discípulos judaicos. Depois da sua ressurreição dentre os mortos, Jesus Cristo continuou a ser testemunha de Jeová. O último livro da Bíblia, Revelação, com respeito ao qual se usou Jesus Cristo para dá-lo ao apóstolo judaico João, mostra o glorificado Jesus Cristo ainda dando testemunho de Jeová Deus. Revelação 19:1-6 registra quatro vezes o clamor alegre: “Aleluia!” que é uma expressão hebraica significando “Louvai a Já!”, sendo que o nome “Já” é uma abreviação de Jeová. — Rev. 1:1, 2.

27. (a) Isentou Jesus os seus discípulos da obrigação de serem testemunhas de Jeová por meio de sua ordem em Atos 1:8? (b) Dava-se isso até mesmo depois de eles se tornarem israelitas espirituais, em Pentecostes de 33 E. C.?

27 O celestial Jesus Cristo será para toda a eternidade testemunha de Jeová Deus. Concordemente, pelas suas palavras aos seus discípulos judaicos: “Sereis testemunhas de mim”, Jesus não isentou seus discípulos da obrigação de serem testemunhas de Jeová, em cumprimento de Isaías 43:1-12. Isto se dava mesmo depois de o espírito santo ter sido derramado sobre eles em Pentecostes, pois foi só então que se tornaram israelitas espirituais sob um novo pacto, com o próprio Jesus Cristo por mediador entre Deus e os homens. — Atos 2:1-38; Gál. 6:16; 1 Tim. 2:5, 6; 1 Ped. 2:9.

[Gráfico na página 268]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

População do Mundo Membros da Cristandade

(3.483.263.000) (924.274.000)

4 Bilhões

1970

3

Aumento

Desde 1946

2

1

1970

Aumento

Desde 1946

[Foto na página 265]

“Sereis testemunhas de mim tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais distante da terra.” — Atos 1:8.

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