Carta da Filial

Prezados Publicadores do Reino

Apresentamos no Nosso Serviço do Reino de novembro último alguns dados do relatório anual. Numa data mais recente, tivemos a alegria de compilar os relatórios (S-10) que os superintendentes presidentes nos enviaram Sabemos que os irmãos têm interesse amoroso na inteira associação dos irmãos cristãos deste país e em como estão prestando serviço sagrado a Deus. Os relatórios que compilamos apresentaram o seguinte:

Total de publicadores: 122.638

Total de publicadores regulares: 90.135

Novos iniciados durante o ano: 9.688

Total dos que se tornaram inativos: 6.564

Publicadores diferentes que trabalharam como pioneiros auxiliares durante o ano: 12.661

Assistência semanal às reuniões:

Conferência Pública: 153.112

Estudo da Sentinela: 150.331

Reunião da Escola Teocrática: 121.697

Reunião de Serviço: 124.501

Estudo de livro de Congregação: 104.198

A boa assistência às reuniões indica que continua com bom êxito o ajuntamento dos semelhantes a ovelhas sob a direção do Pastor Excelente, Jesus Cristo. A obra de fazer discípulos ainda não terminou e temos o privilégio abençoado de ajudar muitos dos que já assistem às reuniões a se tornarem verdadeiros discípulos de Jesus Cristo e, naturalmente, estamos profundamente interessados em ajudar os que se tornaram inativos. — Mat. 18:12-14; Luc. 15:7.

Muitos novos territórios foram abertos durante o ano por pioneiros especiais e por famílias que se mudaram para servir onde a necessidade é maior. O corpo governante acabou de aprovar a compra de um carro-reboque (“trailer”) para acomodar quatro pioneiros que trabalharão em território não designado, em cidades com menos de 10 mil habitantes. O equipamento já foi comprado e será usado em breve por pioneiros designados. A organização inteira está intensificando as suas atividades à medida que se aproxima a grande tribulação.

Estejam certos do nosso cordial amor e orações.

Seus irmãos,

ESCRIT. DA SOCIEDADE, SÃO PAULO

Dê testemunho da verdade

¹ Em três anos e meio, Jesus realizou uma multidão de boas obras, desde a ressurreição de mortos até o lançamento do alicerce da congregação cristã. No entanto, o objetivo do ministério de Jesus era notavelmente simples: “Dar testemunho da verdade.” — João 18:37.

² Jesus fez muito empenho para ensinar aos seus discípulos muitas coisas sobre Jeová, de que nunca antes souberam, fazendo-os aperceber-se de responsabilidades que abrangiam cada aspecto de sua vida. Contudo, o que se exigia deles podia ser resumido na ordem de “dar testemunho” da verdade, pela vida que levavam e por expressarem sua fé a outros. — João 15:27.

O TRABALHO DESIGNADO À CONGREGAÇÃO CRISTÃ

³ A obra da primitiva congregação cristã refletia a importância dada à ordem de Jesus. É evidente que tudo o que o cristão faz na sua vida diária deve ser um “testemunho da verdade”, ajudando outros a aceitar a esperança do Reino. Junto com isso devemos sentir-nos impelidos a sempre ‘oferecer a Deus o fruto de lábios que fazem declaração pública do seu nome’. (Heb. 13:15) Embora ameaçados e ultrajados, os apóstolos declararam: “Não podemos parar de falar das coisas que vimos e ouvimos.” — Atos 4:20.

⁴ Com isto em mente, a congregação está planejando um mês inteiro de atividades em janeiro, quando se oferecerá a assinatura da Sentinela. Se as pessoas não puderem fazer uma assinatura anual, por que não oferecer-lhes então uma assinatura de seis meses junto com um livro de bolso por Cr$ 17,50? Talvez tenha bom êxito nisso.

⁵ O número de 15 de Janeiro tem artigos interessantes sobre “Por Que Crer em Deus?”, que talvez possa usar para iniciar palestras e trazer à atenção o reconfortante princípio bíblico declarado em Atos 10:34, 35. Ou talvez prefira usar outro tópico. De qualquer modo, exortamo-lo a preparar algo antes de sair, para que possa ‘conferir aos ouvintes aquilo que é favorável’. — Efé. 4:29.

⁶ A maioria de nós acha que tem pouco tempo. Ao decidir como usará o tempo disponível este mês, está mantendo entre as prioridades na sua lista uma boa participação na proclamação do Reino, ou tende isso a ser obscurecido por outra coisa incidental? Lembre-se de que o tempo é um dos nossos mais valiosos recursos, e o uso sábio dele tem que ver diretamente com quanto nós, pessoalmente, podemos fazer para transmitir as boas novas a outros.

⁷ A necessidade de darmos testemunho tanto pela nossa vida como pelas nossas palavras continua a tornar-se maior, visto que ‘os campos estão brancos para a colheita’. (João 4:35) As pessoas estão ficando mais desiludidas, de modo que precisam ouvir a verdade. A vigorosa atividade na “declaração pública diante de muitas testemunhas” nos assegura ‘firme apego’ a muitas ricas bênçãos. — 1 Tim. 6:11, 12.

Ajude ‘estes pequenos’

¹ Jesus amava as pessoas. Preocupava-se não só com aqueles que o seguiam fielmente, mas também com aqueles que talvez se desgarrassem do rebanho. Lembre-se das palavras em Mateus 18:14: “Não é algo desejável para meu Pai, que está no céu, que pereça um destes pequenos.”

² Não há dúvida de que Jesus pensava em alguns que talvez se tenham desviado do rebanho, pois, em Mateus 18:12, 13, ele disse que haveria mais alegria com uma ovelha desgarrada que tenha sido achada e devolvida ao rebanho. Sim, Jesus preocupava-se com ‘estes pequenos’.

³ De tempo em tempo, alguns talvez se afastem e não mostrem no momento nenhum desejo de aceitar nossa ajuda, que tem por objetivo fazê-los voltar. Mas, a maioria dos que são fracos ou que descontinuam a atividade cristã fazem isso por sofrerem diversas pressões e problemas pessoais. Simplesmente deixaram de participar no serviço de campo e de se associar regularmente conosco nas reuniões. Visto que temos amor cristão por eles, o que podemos fazer para ajudá-los a retornar?

QUEM PODE AJUDAR

⁴ Cada corpo de anciãos desejará considerar em reunião, possivelmente na próxima dos anciãos, como poderão ajudar aqueles que se tornaram inativos durante os últimos anos. (Pro. 27:23) Como parte de sua obra de pastoreio, os anciãos devam fazer esforço especial de visitar aqueles que se “perderam” e fazer empenho de ajudá-los espiritualmente. Os servos ministeriais que estão familiarizados com o modo de pensar e a situação dos inativos talvez sejam convidados a acompanhar um ancião na visita a tais, para dar encorajamento.

O QUE FAZER

⁵ Quando visita um inativo, nunca ralhe com ele, nem o censure. Antes, mostre profundo amor e interesse. Deixe-o saber que sentimos falta dele nas nossas reuniões. Ofereça-se a ir junto com ele às reuniões, a ir buscá-lo, se isso for de ajuda. Com o tempo sem “embaraçá-lo” ou fazê-lo sentir-se inconfortável, esforce-se a descobrir por que se afastou. Será que sofre algumas das dores que acompanham