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BatismoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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indicou que deveriam também ser batizados com um batismo simbólico semelhante ao dele, um batismo na morte. (Mar. 10:39) Assim, o batismo em Jesus Cristo e na sua morte é algo diferente do batismo em água. Paulo expressou-se em sua carta à congregação cristã em Roma, dizendo: “Não sabeis que todos nós, os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte?” — Rom. 6:3.
BATIZADOS COM O OBJETIVO DE SEREM MORTOS
O trecho de 1 Coríntios 15:29 é traduzido de forma variada pelos tradutores: “Por que se batizam eles então pelos mortos?” (AL); “porque, então, se fazem batizar por eles [os mortos]?” (CT); “a favor dos mortos?” (NEB) Alguns argúem que Paulo se referia ao costume do batismo substitutivo, isto é, de batizar substitutos vivos em lugar dos que morreram sem ser batizados. A existência de tal prática, quer por parte dos cristãos, quer por apóstatas, nos dias de Paulo, não pode ser comprovada, nem estaria de acordo com as exigências bíblicas de crença, de fé e de decisão pessoais por parte do indivíduo. O versículo (29) todo reza, na Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas: “Senão, que farão os que estão sendo batizados com o objetivo de serem mortos? Se os mortos absolutamente não hão de ser levantados, por que estão sendo também batizados com o objetivo de serem tais?” As palavras de Paulo que seguem a tal declaração podem elucidar o assunto. Ele prossegue dizendo que ele e seus companheiros estavam em perigo a toda hora, e que ele mesmo encarava diariamente a morte. (1 Cor. 15:30, 31) De novo, isto traz à mente as declarações de Paulo em Romanos 6:3-5 e Filipenses 3:10, 11, quando indica que se submetia a uma morte semelhante à de Cristo, sendo sepultado mediante o batismo em sua morte, com a esperança duma ressurreição como a dele.
BATISMO COM FOGO
João Batista, quando muitos fariseus e saduceus vieram receber seu batismo, chamou-os de “descendência de víboras”. Ele falou do Vindouro e disse: “Este vos batizará com espírito santo e com fogo.” (Mat. 3:7, 11; Luc. 3:16) O batismo com espírito santo ocorreu conforme já foi descrito antes. O batismo fogoso não poderia ser, como alguns afirmam, as línguas de fogo em Pentecostes, pois os discípulos ali não foram imersos no fogo. (Atos 2:3) João disse a seus ouvintes que haveria uma divisão, haveria um ajuntamento do trigo, depois do que a palha seria queimada com um fogo que não podia ser extinguido. (Mat. 3:12) Ele indicou que o fogo seria, não uma bênção ou uma recompensa, mas porque ‘a árvore não produziu fruto excelente’. — Mat. 3:10; Luc. 3:9.
Usando o fogo como símbolo de destruição, Jesus predisse a execução dos iníquos que ocorreria durante sua segunda presença, afirmando: “No dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, e destruiu a todos. Do mesmo modo será naquele dia em que o Filho do homem há de ser revelado.” (Luc. 17:29, 30; Mat. 13:49, 50) Outros casos de o fogo representar, não uma força salvadora, mas uma força destruidora, são encontrados em 2 Tessalonicenses 1:8; Judas 7 e 2 Pedro 3:7, 10.
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BatoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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BATO
Uma medida líquida que equivale a um décimo de um ômer, e que corresponde a um efa, medida seca. (Eze. 45:10, 11) À base de fragmentos de jarros que traziam a denominação de “bato” em antigos caracteres hebraicos, tem-se calculado que a medida dum bato equivalia a 22 litros. Esta capacidade aproximada do bato se enquadraria melhor na descrição da Bíblia sobre o “mar de fundição” do que a do bato muito maior (c. 40 litros), derivada dos escritos de Josefo. — Veja MAR DE FUNDIÇÃO.
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BdélioAjuda ao Entendimento da Bíblia
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BDÉLIO
[Heb., bedhólahh; gr., bdéllion].
Fragrante goma resinosa parecida à mirra quanto ao aspecto, e às vezes usada para adulterá-la. É obtida de uma árvore (Commiphora africana) encontrada no NO da África e na Arábia, e também de uma de um tipo relacionado, do NO da Índia. Trata-se dum gênero de pequenas árvores ou arbustos de aspecto matagoso, espinhento e com pouca folhagem, que cresce
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