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Um exame do mormonismoA Sentinela — 1962 | 15 de agosto
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Contrário ao ensinamento mórmon, a Bíblia revela que a morte dissolve o laço matrimonial. Em Romanos 7:2 se acha escrito: “A mulher casada está ligada pela lei a seu marido enquanto êle viver; mas, se seu marido morrer, ela está desobrigada da lei do marido.” O laço matrimonial não a une mais a êle. Note-se também o que Jesus Cristo disse: “Na ressurreição nem se casam nem são dados em casamento, mas são como anjos do céu.” (Mat. 22:30) Visto que se tornam semelhantes aos anjos quanto ao casamento, são então solteiros. Brigham Young reconheceu que os anjos são solteiros, ao dizer: “São solteiros, não tendo famílias nem reinos sôbre os quais reger.” A verdade sôbre a questão é que a morte termina o laço matrimonial.
OBRA MISSIONÁRIA
Faz-se muita obra missionária da parte dos mórmons, a fim de difundir as suas crenças, mas ninguém na igreja mórmon faz do serviço missionário uma carreira ou uma ocupação permanente, como Jesus Cristo e os apóstolos fizeram. Os missionários dêles são em geral moços de uns vinte e poucos anos que passam dois anos em países de língua inglêsa e dois anos e meio em países de língua diferente. Após esta estada curta, voltam para casa, a fim de reassumir o seu próprio modo de vida na sua comunidade.
Durante a sua estada num país, os missionários trabalham de dois em dois, fazendo visitas de casa em casa. Quando um morador os convida a entrar, passam a dirigir uma série de lições de modo amistoso, nas crenças de sua igreja, com o objetivo de converter o morador para a sua religião. Embora o morador venha a gostar da sua amistosidade e depender dêles quanto à instrução e liderança espiritual, êles não estão suficientemente interessados nêle para permanecer no país além dos dois ou dois anos e meio exigidos dêles. Ao partirem, o morador é entregue aos cuidados de um nôvo grupo de missionários, caso venham outros.
Não há dúvida sôbre a sinceridade dos mórmons nas suas crenças, mas a sinceridade não torna verdadeiras as suas crenças. A verdade não é estabelecida pela convicção pessoal. Muitas pessoas desde os dias dos apóstolos afirmaram ter tido visões e de ser profetas de Deus. A firme convicção dos que creram nêles não fêz com que os ensinos dêsses fôssem verdadeiros. Geralmente, êsses profetas que a si mesmos se fizeram tais tiveram de proclamar que seus próprios escritos eram como escrituras sagradas, a fim de encontrarem apoio para os seus ensinamentos, apoio que a Bíblia não lhes dá. A melhor proteção contra tais decepções é comparar os ensinamentos religiosos com a Bíblia. Use-a como vara de medir a verdade. Siga o conselho de João: “Amados, não creais a tôda expressão inspirada, mas provai as expressões inspiradas para ver se se originam de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído ao mundo.” — 1 João 4:1.
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RecomendaçãoA Sentinela — 1962 | 15 de agosto
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Recomendação
Uma das testemunhas de Jeová em Oaio contou a seguinte experiência: “Certo dia, o gerente da fábrica onde eu estou trabalhando tinha isto a dizer aos que trabalham na mesma seção que eu, a respeito de mim: ‘Bill B. . . . é o único trabalhador de confiança na minha seção, o único em quem posso confiar.’ Algum tempo mais tarde, depois de saber que eu era uma das testemunhas de Jeová, êle teve a oportunidade de falar aos trabalhadores a respeito de esmêro, honestidade e idoneidade. As suas palavras concludentes foram: ‘Talvez todos vocês deveriam entrar na religião de Bill B. . . . e quem sabe, se todos ficariam melhores.’”
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