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Escassez de Víveres — “Milhões Morrerão”
◆ “Haverá escassez de víveres . . . num lugar após outro”, disse Jesus. Esta aflição continua a ser o aspecto predominante de nossa geração. A Organização das Nações Unidas Para Alimentação e Agricultura (FAO) alistou como sofrendo “anormal escassez de víveres” ou ampla fome. Destas nações famintas, 23 estão na África, e relata-se que centenas de pessoas morrem cada dia naquele continente. Apesar dos socorros internacionais, um perito em alimentação da FAO disse: “Não importa o que façamos agora, milhões morrerão.”
Esta situação existe, muito embora, conforme observou a revista Time: “No começo dos anos 70, o Conselho Mundial de Alimentação das Nações Unidas, de 36 membros, votou criar um mundo sem fome, dentro de uma década.” Quais são as perspectivas de aliviar a “escassez de víveres” do mundo? A revista Time responde: “Hoje, esse objetivo ambicioso parece mais distante do que nunca.”
No entanto, essas mesmas condições oferecem esperança. Indicam a “terminação do sistema de coisas” atualmente existente, a ser seguido por um sistema novo e melhor. — Mat. 24:3; Rev. 21:1-4.
“Na Expectativa das Coisas Que Vêm”
◆ Que os homens investigariam o futuro e temeriam o que discernissem foi profetizado por Jesus Cristo como uma particularidade de nossa geração. Ele disse, em Lucas 21:25, 26 que haveria “angústia de nações não sabendo o que fazer . . . os homens ficando desalentados de temor e na expectativa das coisas que vêm sobre a terra habitada”.
Um documento especial, de 800 páginas intitulado “Relatório Global 2000 Para o Presidente”, elaborado pelo Departamento de Estado dos EUA e o Conselho Sobre a Qualidade Ambiental, ilustra a exatidão das palavras de Jesus. Adverte que há o “potencial de problemas globais de proporções alarmantes até o ano 2000”. O Times de Nova Iorque declarou que, segundo o relatório, “o tempo está-se esgotando para uma ação internacional com o fim de evitar um mundo faminto, superpovoado, poluído e pobre em recursos”. E o presidente do Banco Mundial, Robert McNamara, declarou: “Apresenta um quadro absolutamente chocante do mundo daqui a vinte anos — a menos que atuemos.”
O quadro triste do que poderia ocorrer inclui: desaparecimento da metade das florestas do mundo, dunas de areia tomando conta de terras de lavoura antes férteis, o fim de quase dois milhões de espécies de coisas vivas, 1,3 bilhão de pessoas subnutridas, e muitos outros problemas globais. Estão os governos à altura da tarefa de solucioná-los? O relatório observou: “As únicas soluções . . . são complexas e a longo prazo [porque as dificuldades] estão inextricavelmente ligadas a alguns dos problemas mais perplexos e persistentes do mundo: pobreza, injustiça e conflito social.”
‘Crescente Violação da Lei Esfria o Amor’
◆ Jesus profetizou também que, “por causa do aumento do que é contra a lei, o amor da maioria se esfriará. (Mat. 24:12) Que isto está acontecendo no mundo inteiro, especialmente entre os que professam ser cristãos, foi salientado num recente artigo publicado no The Wall Street Journal. Sob o cabeçalho “Um Reavivamento Evangélico Está Varrendo a Nação, mas com Pouco Efeito”, o escritor citou um pastor batista como dizendo: “Na outra noite, ouvi num desses programas de evangelismo na TV que 33% dos americanos ‘nasceram de novo’ mas se isso for verdade por que é que a criminalidade é ainda tão elevada? Por que há tanto uso de entorpecentes? Onde é que está o nosso impacto?”
A crescente violação da lei, mesmo nos níveis mais elevados da sociedade, tem resultado no esfriamento do amor a Deus e ao próximo, que no passado talvez tenha agido como freio. Ilustrando um modo em que se desenvolve a crescente violação da lei, Gilbert Geis, professor de ecologia social, na Universidade da Califórnia, declarou recentemente: “A maior criminalidade da nação está no Congresso. Calcule o número de congressistas presos ou mandados para a cadeia, e verificará que a porcentagem é maior do que a da cidade de Nova Iorque.” Geis, que é considerado perito nos crimes de ‘colarinho branco’, disse que o resultado disso é “um mal social, desconfiança, cinismo e ganância: ‘Se outros fazem isso quero também a minha parte.’” De modo que “o amor da maioria” se esfria, ao passo que a violação da lei gera violação da lei.