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  • Quem pode predizer com exatidão o futuro do homem?

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  • Quem pode predizer com exatidão o futuro do homem?
  • Despertai! — 1973
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Despertai! — 1973
g73 22/7 pp. 5-9

Quem pode predizer com exatidão o futuro do homem?

CONHECER o futuro significa exercer maior controle sobre o mesmo. Isso é, a pessoa que vê o que o futuro lhe reserva pode fazer os necessários ajustes então para obter benefícios posteriores.

Como exemplo comum, considere-se o tempo. O falecido presidente dos EUA, Lyndon Johnson, declarou que, se a previsão do tempo fosse exata com apenas cinco dias de antecedência, isso pouparia àquele país seis bilhões de dólares por ano (Cr$ 39 bilhões). Naturalmente, avisos antecipados sobre o tempo também poupariam incontáveis vidas.

Em muitas outras esferas de atividade, contudo, é pelo menos igualmente urgente a necessidade de se conhecer o futuro. Sérios problemas confrontam toda a humanidade no que tange às questões do meio-ambiente, as sociais, raciais, militares e econômicas, tornando incerto o futuro. Que êxito tiveram os chamados ‘homens de visão’ em prever o futuro?

Tentativas Humanas de Predizer com Exatidão o Futuro

Os homens não pouparam esforços em predizer o futuro. Certo homem, a quem popularmente se dá crédito de ter predito muitas coisas foi Nostradamus, o astrólogo e médico francês do século dezesseis. Mas, quão exatas foram mesmo as profecias dele? Considere o seguinte exemplo, a fim de ter alguma idéia de como elas eram:

“Quando o garfo for sustentado por duas colunas,

Com seis meio-chifres e seis tesouras abertas:

O mui potente Senhor, herdeiro dos sapos,

Então subjugará o mundo todo a si mesmo.”

Considera isso um prognóstico claro do qual se possa ter um quadro exato do futuro? Será até mesmo compreensível? Visto que o próprio Nostradamus não o explicou, considere como um de seus seguidores modernos, Henry James Foman, interpreta esta ‘profecia’:

“As primeiras duas linhas indicam a data. Quando o garfo, V, é sustentado por duas colunas, constituem um M, o numeral romano para mil. Seis meio-chifres são CCCCCC, o numeral de seiscentos; seis tesouras abertas, XXXXXX, são sessenta. Em outras palavras, em 1660, o grande Senhor de França, herdeiro dos merivíngios — cujo [emblema] era o sapo . . . — será o maior monarca do mundo. . . . em 1660 Luís XIV casou-se com Maria Teresa da Espanha . . . No princípio de 1661 . . . Luís, com vinte e dois anos, se tornou o virtual autocrata de França, o Grand Monarque do mundo civilizado.”

Um escritor cândido, ao ler esta explanação, comentou: “Não é exatamente isso o que Nostradamus disse, mas, quem é mesmo que sabe o que ele queria dizer?” (Saturday Review, 15 de janeiro de 1972) Ecoando os conceitos da maioria dos peritos no assunto, diz A. C. Keller, da Universidade de Washington: “As profecias de Nostradamus são vagas e estão sujeitas a muitas interpretações.” Ele não predisse o futuro com exatidão.

Nos tempos mais recentes, vários pronunciamentos de homens de destaque tiveram a força duma profecia. Mas, quão exatos foram? Foi o presidente estadunidense Woodrow Wilson um profeta verdadeiro quando predisse que a Primeira Guerra Mundial deveria “trazer paz é segurança a todas as nações e tornar o próprio mundo finalmente livre”?

Não provou Adolfo Hitler definitivamente a falsidade dessa afirmação pouco mais de vinte anos depois, quando lançou as nações na Segunda Guerra Mundial, Por sua vez, a Proclamação de Hitler ao Congresso do Partido Nazista em Nurembergue, em 5 de setembro de 1934, profetizava brilhantemente:

“A forma de vida alemã está definitivamente determinada a durar pelos próximos mil anos. . . . Não haverá nenhuma outra revolução na Alemanha durante os mil anos seguintes!”

Quão correta foi essa profecia milenária a respeito do seu povo? Certo escritor, que estava presente ele próprio naquele dia em Nurembergue, escreveu mais tarde:

“Depois de doze anos quatro meses e oito dias . . . o Reich de Mil Anos chegara ao fim . . . dissolvera-se com uma repentinidade e inteireza que teve poucos, se é que teve alguns, paralelos na história.” — W. L. Shirer, The Rise and Fall of the Third Reich (A Ascensão e Queda do Terceiro Reich; 1960), página 1.139.

Woodrow Wilson e Adolfo Hitler não foram profetas exatos. Em realidade, nenhum homem, por si mesmo, não importa quão sábio seja, pode sê-lo. Por que não, Há várias razões a considerar.

Por Que o Homem Falha em Predizer o Futuro

Por um lado, os homens amiúde não conseguem ajuntar todos os dados envolvidos em certa situação. Relacionada a isto, e igualmente frustradora para seus esforços é a inaptidão de interpretar com exatidão as informações disponíveis. Isto se dá mesmo no mundo físico.

Exemplificando: muitos fatores determinam o tempo, tais como o calor, o vento, o solo, e assim por diante. Mesmo se todos ou a maioria dos fatores forem conhecidos, é extremamente difícil interpretá-los para se saber como as diferentes leis atuarão entre si para criar, certo futuro padrão do tempo. Assim, os previsores do tempo, não importa quão peritos sejam, amiúde estão errados.

Isso é ainda mais verdadeiro quando se tenta determinar acontecimentos ainda mais amplos ou maiores no futuro da humanidade ou de grande parte dela. Os políticos que tentam interpretar a situação mundial e predizer o futuro do homem por meio dela têm sido comparados a enxadristas. Só há sessenta e quatro casas num tabuleiro de xadrez, e trinta e duas peças. Superficialmente, portanto, o jogo parece relativamente simples. Mas, sabe quantas jogadas são possíveis com este arranjo ‘simples’? Segundo Scientific American de junho de 1958, pelo menos 10120, ou, um número 1 seguido de 120 zeros! Essa revista comentou mais:

“Para se ter idéia do que esse número significa, suponhamos que tivéssemos um computador rapidíssimo que pudesse fazer um milhão de jogadas por segundo (uma suposição ridícula). Tal máquina precisaria de cerca de 10108 anos para efetuar todas as possíveis jogadas! Assim, não há máquina imaginável que possa efetuar um jogo perfeito de xadrez, examinando todos os movimentos possíveis.” — Página 96.

Se nenhum homem poderia prever todos os movimentos no xadrez, como se poderia esperar que prevesse os assuntos humanos? Os problemas que confrontam a raça humana não se limitam a um pequeno tabuleiro de sessenta e quatro casas e trinta e duas peças, mas são vastos, virtualmente inumeráveis. Em adição cada um dos problemas do homem sofre influências de muitos modos da vontade humana, que, dentre todos os fatores, é o mais imprevisível. Não é de admirar, portanto, que o historiador Arnold Toynbee declare:

“Eu mesmo creio que a predição não é possível no campo dos assuntos humanos. Creio que os resultados das escolhas, dos propósitos e dos planos humanos sejam intrinsecamente imprevisíveis, não importa quão inteiramente estejamos informados sobre os fatos relevantes do passado até os dias atuais.” — Reconsiderations, 1961, página 4.

Todavia, como os enxadristas, os homens continuam a predizer apenas à base do que vêem logo diante deles. Caso um dos ‘movimentos’ esperados no tabuleiro global de xadrez desvie-se do que é antecipado, cria-se uma situação inteiramente nova, transtornando as predições.

Por exemplo, Karl Marx, fundador do comunismo moderno, interpretou a situação industrial da Inglaterra no século dezenove como significando que a revolução assolaria o país. Mas, a sua predição não se realizou. Por quê? Porque os humanos produziram certas mudanças imprevistas na Inglaterra, inclusive os direitos de dissídio coletivo e a legislação social que melhoraram o quinhão dos operários. Afirma o Professor de Economia H. W. Spiegel: “Marx fracassou em prever estas mudanças.” E, atualmente, o elemento humano é um fator a ser mais considerado do que nunca antes quando se contempla o comportamento errático de muitos governantes e os elementos rebeldes das nações.

Apenas Deus Revela o Futuro do Homem

Mas, o que dizer de Deus? Não pode Ele predizer o futuro? Não só pode fazer isso, mas decidiu-se a revelar ao homem o que sabe sobre o futuro. Com efeito, sente-se movido a fazê-lo. Por que dizemos isso?

Parece improvável que o Criador permitisse que o homem ficasse em circunstâncias em que precisasse saber pelo menos os acontecimentos principais que deveriam ocorrer em seu futuro, e então frustrasse inteiramente os esforços do homem de preencher tal necessidade. Como Deus de amor, Jeová estaria motivado a revelar o futuro ao homem. Todavia, há outro motivo impelente para Deus fazer isso.

Jeová desvela o futuro para provar a todos que Ele é Deus. O Deus Verdadeiro deve poder dizer de antemão qual é seu propósito, não deve? Assim, lemos sobre Deus declarar intrepidamente:

“Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anunciou o que há de acontecer, e desde a antigüidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade; . . . Eu o disse, eu também o cumprirei.” — Isa. 46:9-11, ALA.

Por conseguinte, quando se cumprem as predições de Jeová, relacionadas com Seu propósito, ele é vindicado como Deus. Em adição, por notificar os homens de sua vontade, Jeová se mostra historicamente ativo, preocupado com os assuntos humanos, e não apático e friamente desinteressado.

Não é surpresa, portanto, que Deus demonstre sua habilidade de profetizar em muitas ocasiões. Por exemplo, dezenas de anos antes da queda de Judá e da desolação de setenta anos daquela terra, enquanto a nação se achava no exílio em Babilônia, Jeová predisse tais eventos. A derrubada subseqüente de Babilônia foi declarada de antemão. Nesse caso, até mesmo o nome do conquistador, Ciro (persa), foi predito — nominalmente — mais de um século antes de ele nascer. — Isa. 44:28; 45:1; Esd. 1:1-4; Jer. 25:11, 12.

O propósito de Deus de forma alguma depende das incertezas da vontade humana. Nem é sujeito ao estímulo de poderosas forças que os profetas mortais não podem ver e que talvez nem conheçam — os demônios invisíveis. Jeová sabe que os demônios ajuntam as nações para “a guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso . . . Har-Magedon”. (Rev. 16:14, 16) Como Previsor do futuro, portanto, ele contrasta com qualquer homem de negócios que prediz a paz duradoura através dos esforços humanos. Tais predições certamente hão de resultar em fracasso, visto que forças além do controle humano estão conduzindo a humanidade a uma guerra final.

Quando os Homens Predizem com Exatidão o Futuro

No entanto, não foram homens que profetizaram na Bíblia? Por que, então, podemos dizer que suas predições são exatas? Pedro, apóstolo de Jesus, indica a razão, afirmando: “Nenhuma profecia da Escritura procede de qualquer interpretação particular. Porque a profecia nunca foi produzida pela vontade do homem, mas os homens falaram da parte de Deus conforme eram movidos por espírito santo.” (2 Ped. 1:20, 21) Tais profecias foram iniciadas por Jeová Deus, embora os homens fossem usados para declarar ou escrever as mesmas. Tais profecias não se baseavam na interpretação do homem sobre as tendências dos assuntos mundiais.

No entanto, não usaram linguagem velada os profetas de Bíblia, por exemplo, Daniel? Não contêm simbolismos os escritos dele, como as referências à derrota de ‘um carneiro de dois chifres’ por ‘um bode com chifre proeminente’? Como isto difere das ‘profecias’ de Nostradamus, com palavras obscuras?

Bem, Daniel, e outros profetas bíblicos, deveras usaram símbolos, mas não se deixa. seu significado entregue às conjeturas. Assim, o próprio Daniel passa a explicar que o ‘carneiro com dois chifres’ representa a potência dupla da “Média e da Pérsia”. Ademais, Daniel afirma que “o bode peludo representa o rei da Grécia; e quanto ao chifre grande que havia entre os seus olhos, este representa o primeiro rei”, isso é, Alexandre Magno, que conquistou a Medo-Pérsia uns dois séculos depois de ser registrada a profecia de Daniel. — Dan. 8:5-7, 20-22.

Adicionalmente, algumas partes da profecia de Daniel são explicadas em outros livros da Bíblia. (Compare, por exemplo, Daniel 11:31 com Mateus 24:15) Na verdade, exige-se esforço, é óbvio, para se entender tais profecias, mas a chave para isso se encontra lá mesmo nas páginas da própria Bíblia.

Predições Exatas de Jesus Para Nossos Dias

Dentre todos os homens usados por Deus para profetizar, Jesus é o mais notável. Com base no que ele disse, junto com as palavras de Daniel e de João, as testemunhas de Jeová apontaram para o ano de 1914, com décadas de antecedência,a como marcando o início da “terminação do sistema de coisas”. (Daniel 4; Mateus 24; Marcos 13; Lucas 21; Rev. 6:1-8) No período de uma só geração, notável guerra, escassez de víveres, pestes, e outras condições terríveis foram preditas como irrompendo, antes de Deus destruir este sistema e o substituir por uma nova ordem.

Mas, não poderia esta predição da guerra e das aflições acompanhantes ser feita para todos os períodos da história humana? Não, de jeito nenhum. Por exemplo, estavam as condições mundiais prontas para a guerra global e as aflições subseqüentes que estas profecias indicavam — precisamente em 1914? Considere:

“A Primeira Guerra Mundial terminou o período mais longo de paz geral na história da Europa (43 anos). . . . Havia, antes de 1914, livre fluxo de idéias e uma crença universal em contínuo progresso. . . . A idade de ouro da história européia terminou abruptamente.” — Encyclopedia Britannica (1959), Vol. 8, página 869.

“Em parte alguma, até mesmo no verão [setentrional] de 1914, havia uma decisão calculada, de antemão, para a guerra global.” — Joachim Remak, The Origins of World War I (As Origens da Primeira Guerra Mundial).

Os homens que interpretavam os assuntos mundiais não esperavam uma grande guerra em 1914, muito menos uma guerra mundial. Mas, tal guerra veio de qualquer maneira. Apesar dos progressos modernos, tecnológicos e médicos, também tem havido maciças escassezes de alimentos, pestes e males relacionados. Isto foi predito com exatidão há séculos atrás na Bíblia.

No entanto, Jesus também profetizou que na “terminação do sistema de coisas” haveria uma restauração do verdadeiro Cristianismo. Isto seguiria um longo período de apóstata que se predisse que ocorreria depois de os apóstolos morrerem. — Mat. 13:24-30, 36-43; Atos 20:29, 30; 2 Ped. 2:1-3.

Não tem visto também isto se cumprir hoje? Na verdade, as igrejas em geral parecem afastar-se cada vez mais da Bíblia, aceitando as teorias antibíblicas como a evolução e endossando muitas formas de imoralidade. Mas, já investigou sobre a moderna congregação das testemunhas cristãs de Jeová’ Veja por si mesmo como se destacam em seu apego aos genuínos ensinos cristãos. Também, não é o leitor um observador de que a boa-nova do reino de Deus está sendo pregada em toda a terra, exatamente como Jesus predisse para o nosso tempo? Não têm-no visitado as testemunhas de Jeová com esta mensagem? (Mat. 24:14) Bem provável é que a excelente conduta delas, que faz lembrar os cristãos primitivos, também tenha sido comentada pela imprensa pública em sua localidade. A manifestação e o florescimento do Cristianismo puro, inadulterado nesta época também cumpre uma profecia.

Sim, a evidência mostra que Jeová, o único que vê com clareza o futuro, revelou Seu propósito na Bíblia. Ele agora suscitou um povo a fim de declarar tal propósito de forma direta. Use sabiamente a ajuda que lhe oferecem, de modo a orientar seu futuro para benefícios duradouros.

[Nota(s) de rodapé]

a Veja, por exemplo o Bible Examiner, Vol. XXI N° 1 (Inteiro N° 313), de outubro de 1876, páginas 27, 28.

[Foto na página 6]

Como os enxadristas, os homens predizem apenas à base do que vêem diante de si.

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