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  • Grande Multidão
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • Nesse capítulo, o apóstolo João primeiro se refere à selagem de 144.000 escravos de Deus, procedentes “de toda tribo dos filhos de Israel”. (Rev. 7:2-8) Depois disso, João viu numa visão uma “grande multidão” procedente de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estes atribuem sua salvação a Deus e ao Cordeiro, ao se porem em pé perante o trono de Deus. Saem da “grande tribulação”, servem a Deus em seu templo, e Deus estende sobre eles a Sua tenda. Termina toda a fome e sede deles, e toda lágrima é enxugada dos olhos deles à medida que Seu Filho (o Cordeiro) (João 1:29) os guia às águas da vida. — Rev. 7:9-17.

      SUA IDENTIFICAÇÃO

      A chave para a identificação da “grande multidão” se encontra na descrição deles em Revelação, capítulo 7, e em trechos obviamente paralelos. Revelação 7:15-17 fala sobre Deus ‘estender sua tenda sobre eles’, de eles serem guiados às “fontes de águas da vida”, e de Deus ‘enxugar toda lágrima dos olhos deles’. Em Revelação 21:2-4, encontramos expressões paralelas: “A tenda de Deus está com a humanidade”, Ele “enxugará dos seus olhos toda lágrima”, e “não haverá mais morte”. A visão ali apresentada não é a respeito de pessoas no céu, de onde ‘desce a Nova Jerusalém’, mas na terra, entre a humanidade.

      Isto suscita a pergunta: Se a “grande multidão” significa as pessoas que obtêm a salvação e permanecem na terra, como se poderia dizer que estão ‘em pé diante do trono de Deus e diante do Cordeiro’? (Rev. 7:9) A posição ereta, ou ‘ficar em pé’, às vezes é empregada na Bíblia para indicar que se detém uma posição favorecida ou aprovada aos olhos daquele em cuja presença se encontra em pé a pessoa ou o grupo. (Sal. 1:5; 5:5; Pro. 22:29, “ele ficará em pé na presença de reis”, An American Translation; Luc. 1:19.) Com efeito, no anterior capítulo de Revelação, os “reis da terra, e os dignitários, e os comandantes militares, e os ricos, e os fortes, e todo escravo e toda pessoa livre” são representados como procurando ocultar-se “do rosto Daquele que está sentado no trono e do furor do Cordeiro, porque veio o grande dia do seu furor, e quem é que pode ficar de pé?” (Rev. 6:15-17; compare com Lucas 21:36.) Parece, assim, que a “grande multidão” é formada daquelas pessoas que são preservadas durante esse tempo de furor, e que conseguem “ficar de pé” como aprovadas por Deus e pelo Cordeiro.

      Guiá-las o Cordeiro às “fontes de águas da vida” encontra um paralelo em Revelação 22:17, que afirma: “O espírito e a noiva estão dizendo: ‘Vem!’ E quem ouve diga: ‘Vem!’ E quem tem sede venha; quem quiser tome de graça a água da vida.” A “noiva” é claramente identificada nas Escrituras como a congregação cristã ungida, esposada com o Noivo celeste, Cristo Jesus. (Efé. 5:25-27; 2 Cor. 11:2; Rev. 19:7-9; 21:9-11) O convite para ‘tomar de graça a água da vida’, apresentado pela classe celeste da “noiva”, acha-se obviamente franqueado a um número ilimitado de pessoas, “quem quiser”. Igualmente inumerável é a “grande multidão”, a visão de Revelação 7:9 desta forma se harmonizando com a de Revelação 22:17.

      A soma total da evidência, portanto, indica que a “grande multidão” representa todas aquelas pessoas que não são da classe celeste da “noiva” (ou 144.000 selados), mas que estão em pé, aprovadas, no tempo da “grande tribulação”, e que são preservadas vivas na terra.

  • Gravação
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • GRAVAÇÃO

      Veja ENTALHE (GRAVAÇÃO).

  • Gravidez
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • GRAVIDEZ

      Por meio de sua ordem a Adão e Eva: “Sede fecundos e tornai-vos muitos, e enchei a terra”, Jeová indicou que a gravidez seria parte do papel normal da mulher. (Gên. 1:28) Uma vez que a imperfeição se introduziu na família humana, Deus explicou que a dor da gravidez seria aumentada. — Gên. 3:16; veja Dores de Parto.

      Entre os judeus, os filhos, especialmente os filhos varões, eram encarados como uma bênção (Sal. 127:3; 128:3; Gên. 29:32-35; 30:5,  6), e a esterilidade como uma vergonha e um vitupério. (Luc. 1:24, 25; Gên. 25:21; 30:1) Por conseguinte, a gravidez era algo que uma mulher casada almejava. (1 Sam. 1:2, 11, 20) Uma vez que a criança fosse concebida, o embrião em desenvolvimento ou feto era considerado uma alma. A ação que resultasse na morte da criança em desenvolvimento no útero era cuidada de acordo com a regra de “alma por alma”. (Êxo. 21:22, 23) Era um ato horrendo o inimigo estripar ou rasgar a barriga duma mulher grávida. — Osé. 13:16; Amós 1:13; 2 Reis 8:12; 15:16.

      A gravidez incluiría a dor ao ser levada a termo (Sal. 48:6; 1 Tes. 5:3), mas esse sofrimento temporário terminaria com o nascimento da criança, e, assim, a gravidez normalmente teria uma conclusão feliz e satisfatória. — João 16:21, 22.

      “AI DAS MULHERES GRÁVIDAS”

      Ao responder à pergunta dos apóstolos sobre a conclusão do sistema de coisas, Jesus falou sobre a fuga da Judéia, e disse: “Ai das mulheres grávidas e das que amamentarem naqueles dias!” (Mat. 24:19; Mar. 13:17; Luc. 21:23) O cumprimento e a veracidade dessas palavras tornou-se evidente nos acontecimentos anteriores à destruição de Jerusalém em 70 E.C., e durante ela. Embora a mulher, durante a gestação, possa em geral manter razoáveis atividades e movimentos (Luc. 1:39, 56 ; 2:5), uma fuga extensiva a pé, passando por território montanhoso, seria difícil para ela, e especialmente se estivesse próximo o tempo de dar à luz. Extrema adversidade ocorreu com as mulheres grávidas e as que amamentavam seus bebês quando as forças romanas sitiaram Jerusalém. Prevaleceu a fome. Durante a gravidez, é importante que a mulher

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