Observando o Mundo

Contraste Religioso

◆ A maior revista católica da Itália, Famiglia Mese, recentemente noticiou sobre a atividade das testemunhas de Jeová: “Há na Itália cerca de 45 mil pessoas que seguem literalmente, os preceitos da Bíblia, não fumam, recusam-se a servir no exército, não tomam transfusões de sangue, e pagam escrupulosamente os impostos . . . Atualmente a seita tem verdadeiras revistas, que são boas e até mesmo interessantes (são ricas em notícias e artigos de todas as partes do mundo), imprimem livrinhos que são atualizados e também replicam aos mais versados peritos católicos na Bíblia, distribuem Bíblias traduzidas diretamente do hebraico . . . Com tais métodos, as Testemunhas até têm obtido enorme êxito . . . onde o catolicismo habitual das pessoas realmente oculta grande dose de ignorância religiosa.” — Fevereiro de 1976, p. 24-31.

Eliminando o Ciúme

◆ Alguns argumentam que as práticas de “viver juntos” sem se casar e o “casamento aberto”, em que os cônjuges permitem ao outro a liberdade sexual, eliminam o ciúme: Eliminam mesmo? Bem-conhecido sociólogo especialista na família asseverou que o “casamento aberto aumentou o número de pessoas que enfrentam a experiência do ciúme”. O escritor Norman Lobsenz afirma na revista Redbook que sua pesquisa revelou similarmente que os casais amigados “eram profundamente afligidos por suas inesperadas reações de ciúme”. Bons resultados nunca provêm de se pôr de lado a alta norma moral da Bíblia.

Moral Comercial

◆ O mês de maio forneceu ao mundo uma visão mais aguçada da moral de muitos comerciantes.

(1) Tornou-se escândalo público o costume “rotineiro” das gigantescas firmas dos EUA de oferecer grandes subornos a autoridades estrangeiras para conseguir contratos e ‘continuar operando’.

(2) As autoridades federais revelaram maciça fraude de imóveis que tapeou 80.000 estadunidenses, surrupiando-lhes até US$ 1 bilhão. Envolvia longa lista de “respeitáveis” banqueiros, advogados, corretores, avaliadores e até 56 firmas diferentes. “Isto não vai parar simplesmente por se meter na cadeia os dirigentes de tais firmas”, disse um procurador-geral assistente da Flórida. “Teremos de pôr todo o mundo na cadeia.”

(3) As autoridades federais também expuseram enorme escândalo que envolvia pelo menos 100 empregados de firmas do comércio internacional de trigo e inspetores de cereais. Peso a menos, roubo e suborno envolviam tantas pessoas que uma fonte disse: “Devido a seu enorme volume, não poderão condenar a todas as pessoas envolvidas em tudo. O tribunal simplesmente não poderia julgar todos eles.”

(4) São apenas casos isolados? A revista Business Horizons relatou recentemente que a enquête de um professor da Universidade da Geórgia sobre centenas de comerciantes revelava que quase 60 por cento dos jovens executivos seguiam a orientação de seus chefes, mesmo que resultasse em mentiras e tapeação. Cerca de dois terços de todos os dirigentes de empresa sentiam a pressão de transigir quanto a seus padrões pessoais para atingir os alvos da firma.

Poucos Lembram-se da Primeira Guerra Mundial

◆ “Se supormos que se tem de ter 10 anos para que eventos causem uma impressão duradoura”, observou U. S. News & World Report recentemente, “apenas 9 por cento da população dos E. U. hoje em dia se lembra da Primeira Guerra Mundial”. Os estudantes da profecia bíblica observam que Jesus Cristo predisse que a “geração” que visse tal conflito global e o que seguiu “de modo algum passará até” que a regência do Reino de Deus se faça valer plenamente sobre a humanidade. — Mat. 24:7-14, 30-34.

Paz?

◆ Quando terminaram, em data recente, as guerras de tiros no Camboja e no Vietname, esse tempo se tornou a “primeira época em que o mundo conheceu a completa paz desde 1931”, comentou o Times de Los Ângeles. Todavia, paradoxalmente, “nem uma única grande negociação internacional está indo bem ou promete quaisquer resultados para breve”. E a “Associated Press” observa que as nações “ainda não precisam de inimigos de fora para achar desculpas para a matança organizada. O mapa está salpicado de conflitos em que cidadãos de nações de per si assassinam uns aos outros devido à questão, sempre, de: Quem regerá sobre quem?”

Desperdício Militar

◆ Diz-se com freqüência que os gastos militares promovem a economia duma nação. Um novo livro, American Capitalism in Decline (O Capitalismo Estadunidense em Declínio), assevera justamente o contrário. O autor mostra que os gastos militares desde a Segunda Guerra Mundial consumiram mais fundos de capitais improdutivos (US$ 1.500 bilhões) da economia do que a indústria investiu em maquinaria e fábricas. Em segundo lugar, observa que a firma mediana de manufaturas tem 35 empregados alistados na folha de “despesas gerais” para cada 100 trabalhadores na produção. Todavia, as que possuem contratos de defesa tem em média duas vezes mais (69,7) empregados não produtivos. Assim, o Times Book Review de Nova Iorque observa: “É difícil achar falha na declaração [do autor]” de que o desperdício militar “eleva a ineficiência a um propósito nacional . . . prejudica o sistema do mercado”.

Líderes Ignoram Avisos

◆ Apesar de toda a sua conversa, irão os líderes do mundo realmente equacionar os problemas demográficos e alimentares? Não, afirma o colunista H. Peter Metzger, em Rocky Mountain News: “Os líderes mundiais ignoraram os avisos e, presumivelmente, continuarão a fazê-lo até que a catástrofe mais devastadora da história humana caia sobre a humanidade — quando há muito já terá passado o tempo em que se poderia ter feito algo a respeito disso. Já foram lançados balões de prova da aceitação pública de tal tragédia. Considere as palavras do presidente da prestigiosa Academia Nacional de Ciências, Dr. Philip Handler. ‘De tempos a tempos’, disse ele, é necessário que a pestilência, a fome e a guerra aparem o crescimento luxuriante da raça humana’.”

Batistas Russos

◆ Às vezes os membros da Igreja Batista se jactam de quão bem sua organização prospera na Rússia comunista. Mas, se têm mais êxito do que alguns dos outros grupos religiosos, por que será? Uma resposta é fornecida num artigo do Times de Nova Iorque que considera a Igreja Batista Evangélica Cristã Central de Moscou: “A igreja imaculada, com suas paredes de madeira e suas colunas pintadas para parecer mármore, é a vitrina do Conselho de Toda União dos Cristãos Evangélicos e Batistas, cujos mais de meio milhão de membros batizados dão seu testemunho sob o escrutínio das autoridades soviéticas. Os batistas do conselho gozam da tolerância do estado — se não de sua bênção.”

Igrejas em Excesso

◆ Desde abril de 1969, um total de 154 igrejas foram declaradas “redundantes” ou em excesso pela Igreja Anglicana; pelo menos outras 150 estão sendo consideradas para receber a mesma classificação. O número de igrejas redundantes, calcula-se, poderá com o tempo alcançar algo entre 500 e 3.000. Certos prédios são doados ou alugados pelo custo nominal a ‘boas causas’. E alguns são vendidos. Diz-se que a Igreja Anglicana recebeu 1.485.000 libras (mais de Cr$ 27.200.000,00) pela venda de igrejas não desejadas nos últimos dois anos e meio.

Verdadeira “Reabilitação”

◆ “O sistema estadunidense de justiça criminal”, declara a revista Science, acha-se no meio de “‘maciço recuo’ da reabilitação”. Por quê? O artigo observa que, embora o detento pareça cooperar com um programa, a fim de sair da prisão, “a probabilidade de ele abandonar seus modos anti-sociais” é mínima.

Por outro lado, um psicólogo de Massachusetts descreve um tipo diferente de reabilitação no caso dum detento, da Prisão Estadual de Walpole, que fora condenado a 14 anos por roubo armado. Ele afirma que seu paciente se transformou duma “pessoa amoral, destrutiva, para uma pessoa com consciência. . . . Não existe absolutamente modo algum em que tal sujeito poderia ter-se levado a esse ponto através da terapia”. O que foi, então, que mudou tal pessoa? “Atribuo isso exclusivamente à sua experiência com as Testemunhas [de Jeová] . . . Foram responsáveis pela reeducação social de tremendo poder e impacto.” Mas, durará isso? O psicólogo “está bem seguro de que esta é uma mudança permanente para [o detento]”, observa a noticia em The South Middlesex News.

Pais Também Aprendem

◆ Os pais usualmente se consideram instrutores de seus filhos, mas poucos se conscientizam de que tomar tempo para ouvir seus filhos e responder a eles aumenta seu próprio conhecimento. “Seu filho, com efeito, pode levá-lo a perceber os fundamentais verdadeiramente profundos”, observa a Parent’s Magazine (Revista dos Pais), “porque, ao ver o mundo através dos olhos duma criança, experimenta as próprias origens do conhecimento”. Mostra-se, ainda mais, que aprender junto com uma criança “pode ser uma aventura intelectual verdadeiramente estimulante”, porque “está arraigada na vida cotidiana, do dia todo” ao invés de em compêndios escolares, e “acrescenta maravilhosa dimensão extra à paternidade”.

“Líderes” Morais?

◆ Quanta responsabilidade têm de assumir os líderes religiosos alemães pela Segunda Guerra Mundial? Num livro recentemente publicado The German Church Struggle and the Holocaust (A Luta da Igreja Alemã e o Holocausto), o professor de história da Universidade Estadual Wayne, William Sheridan Allen, diz sobre a liderança eclesial: “A estatística mais irônica do Terceiro Reich sobre isso era que mais sacerdotes católicos e ministros protestantes morreram no exército alemão do que foram postos nos campos de concentração . . . a aquiescência oficial das igrejas foi um fator vital que sustentou o Terceiro Reich e permitiu que executasse livremente sua iniqüidade.”

Exemplo Profissional

◆ “Dentre os milhares de estadunidenses que foram infetados pela hepatite sérica nos últimos dez anos”, observa recente artigo da revista New York, “não é provável que muitos deles fossem médicos ou enfermeiras, técnicos de laboratório ou farmacêuticos, ou empregados dos laboratórios farmacêuticos. Estes profissionais e paraprofissionais da classe médica conhecem melhor do que ninguém os riscos envolvidos em submeter-se às transfusões comerciais de plasma; e usualmente insistem, quando eles ou seus entes queridos baixam ao hospital para serem operados, em receber um expansor [salino] do plasma. . . . Os hospitais usualmente não se prestam a oferecer aos pacientes hospitalizados a escolha dum expansor do plasma. Mas, poderá exigir isso, antes de assinar seu contrato de hospitalização, como o exigem a maioria dos profissionais e paraprofissionais da classe médica, antes de assinar o deles”.