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SaduceusAjuda ao Entendimento da Bíblia
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eram membros do Sinédrio, tribunal este que arquitetou e, mais tarde, condenou Jesus à morte. Achavam-se incluídos no tribunal o saduceu e sumo sacerdote Caifás, e, evidentemente, também outros sacerdotes de destaque. (Mat. 26:59-66; João 11:47-53; Atos 5:17, 21) Por conseguinte, sempre que as Escrituras Gregas Cristãs falam de certa medida como tendo sido tomada pelos principais sacerdotes, os saduceus estavam evidentemente envolvidos. (Mat. 21:45, 46; 26:3, 4, 62-64; 28:11, 12; João 7:32) Parece que os saduceus assumiram a liderança em tentar paralisar a disseminação do cristianismo, depois da morte e da ressureição de Jesus. — Atos 4:1-23; 5:17-42; 9:14.
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SafãAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SAFÃ
[procávia]. Filho de Azalias, e um secretário régio. O Rei Josias, em 642 AEC, enviou Safã e dois outros oficiais ao sumo sacerdote Hilquias, com instruções para os reparos a serem feitos no templo. Nesta oportunidade, Hilquias entregou a Safã “o próprio livro da lei”, possivelmente até mesmo o original, encontrado recentemente no templo. Mal Safã acabara de ler uma parte da Lei para Josias, e ele e seu filho, Aicão, junto com outros, foram enviados por Josias como uma delegação para inquirir a respeito do propósito de Jeová para Judá. Eles se dirigiram à profetisa Hulda, e, ao voltarem, relataram ao rei a profecia de Jeová, de que a destruição viria, mas não durante o reinado de Josias. — 2 Reis 22:3-20; 2 Crô. 34:8-28.
Os filhos de Safã — Aicão (Jer. 26:24), Elasá (Jer. 29:1-3) e Gemarias (Jer. 36:10-12, 25), pelo visto, também aderiam à adoração verdadeira. Seu filho, Jaazanias, no entanto, não aderia. (Eze. 8:10, 11) Gedalias, neto de Safã, foi o governador temente a Deus designado após a queda de Jerusalém. — 2 Reis 25:22; Jer. 39:14.
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Safira, IAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SAFIRA, I
[linda]. A esposa de Ananias, que entrou em conspiração com o marido, a qual resultou na morte de ambos. Eles venderam um campo de sua propriedade e, hipocritamente, fingiram trazer aos apóstolos o pleno valor obtido, como outros cristãos em Jerusalém estavam fazendo, a fim de confrontar uma emergência surgida depois de Pentecostes de 33 EC. — Atos 5:1-11; veja ANANIAS N.° 1.
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Safira, IiAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SAFIRA, II
Uma pedra preciosa transparente ou translúcida; uma variedade de coríndon que se situa logo abaixo do diamante quanto à dureza. Embora haja safiras de muitas cores, os tons azul-escuros são os mais apreciados. Pelo visto, as safiras a que a Bíblia se refere eram azuis. A safira era uma das pedras do “peitoral do julgamento” do sumo sacerdote. — Êxo. 28:15-18; 39:11.
INFERIOR À SABEDORIA
Jó, que viveu por volta do século XVII AEC, descreve os esforços dos homens de cavar bem fundo na terra para minerar o ouro e as pedras preciosas, e menciona a safira entre as pedras raras assim localizadas. Mas, afirma Jó, não importa quão valiosa e difícil de obter seja a safira, a sabedoria é bem superior a ela e não pode ser comprada com tais pedras. — Jó 28:4-6, 12, 16.
EMPREGO FIGURADO
A beleza lustrosa, o efeito agradável, cativante e fascinante causado por se mirar preciosas gemas foi empregado em sentido figurado em relação com visões da glória de Deus. Depois de o pacto da Lei ser instituído, Moisés, Arão, Nadabe, Abiú e setenta dos anciãos de Israel obtiveram uma visão de Jeová, e abaixo de seus pés “havia o que se parecia a um trabalho de lajes de safira e aos próprios céus quanto à pureza”. (Êxo. 24:8-11) Nas visões da glória de Jeová, Ezequiel duas vezes contemplou “a semelhança dum trono” que era “como pedra de safira”. — Eze. 1:1, 26-28; 10:1-4.
Quando Jeová, como Dono marital de Sião, falou de sua restauração e embelezamento, ele disse: “Vou lançar teu alicerce com safiras.” (Isa. 54:5, 11) Similarmente, a visão que o apóstolo João teve da Nova Jerusalém celestial revelava que a safira era parte de seus alicerces. — Rev. 21:2, 19.
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SalAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SAL
O composto cristalino, branco, de cloreto de sódio (NaCl), conhecido como sal comum. Há, na Terra, amplas jazidas subterrâneas de sal-gema, algumas tendo centenas de metros de espessura. Os oceanos do mundo contêm c. 2,7 por cento de cloreto de sódio em solução. Isto pode parecer muito pouco, todavia, uma milha cúbica de água do mar contém cerca de 124 milhões de toneladas de sal. O mar Morto (mar Salgado), na Palestina, é até seis vezes mais salgado. (Gên. 14:3) Os israelitas dispunham de fácil acesso ao sal. A evaporação das águas do mar Morto lhes fornecia amplo suprimento, embora de baixa qualidade. Havia salinas próximas da ponta S do mar Morto, não muito longe de onde a esposa de Ló se transformou numa coluna de sal. (Gên. 19:26; Sof. 2:9) Os suprimentos de sal no N da Palestina talvez viessem, pelo menos em parte, dos fenícios, que, segundo se diz, o obtinham através da evaporação das águas do Mediterrâneo.
Apesar de tais reservas virtualmente inesgotáveis, o sal nem sempre se achava facilmente disponível ao homem. Por causa dele foram travadas guerras e revoluções. Na China antiga, o sal só era ultrapassado em valor pelo ouro. Esposas e filhos foram vendidos como escravos em troca do sal comum. Os soldados de César recebiam parte de seu soldo em sal, chamada salarium, palavra da qual provém o termo português “salário”. — Compare com Esdras 4:14.
A Bíblia reconhece o sal como parte essencial da dieta humana, como um tempero para os alimentos. (Jó 6:6) Sob a Lei mosaica, qualquer coisa oferecida sobre o altar a Jeová tinha de ser salgada, não por causa do gosto, mas, sem dúvida, porque o sal representava a
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