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Últimos DiasAjuda ao Entendimento da Bíblia
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os ‘semelhantes ao trigo’ ‘brilhariam tão claramente como o sol, no reino de seu Pai’. (Mat. 13:24-30, 37-43) Isto apontava definitivamente para a parte final do sistema de coisas sob o governo iníquo de Satanás, que precederia a destruição desse sistema.
Ademais, a ilustração sugeria que a apostasia daria seus plenos frutos de iniqüidade durante a “terminação do sistema de coisas” sob o controle de Satanás. Razoavelmente, portanto, nessa ocasião estariam em evidência, em grande escala entre os cristãos professos, as condições descritas pelos escritores das Escrituras Gregas Cristãs como assinalando os “últimos dias”. Haveria crescente anarquia e desobediência aos pais. As pessoas seriam “mais amantes de prazeres do que amantes de Deus, tendo uma forma de devoção piedosa, mostrando-se, porém, falsos para com o seu poder”. (2 Tim. 3:2-5) Também, haveria “ridicularizadores com os seus escárnios, procedendo segundo os seus próprios desejos e dizendo: ‘Onde está essa prometida presença dele? Ora, desde o dia em que os nossos antepassados adormeceram na morte, todas as coisas estão continuando exatamente como desde o principio da criação.’” — 2 Ped. 3:3, 4.
A ilustração profética de Jesus também mostrava que deveria passar algum tempo antes de os ‘semelhantes ao joio’ se manifestarem por completo, para finalmente serem destruídos. Visto que os apóstolos sabiam disto, seu emprego das expressões “últimos dias”, “última hora” e outras idênticas, em relação com a apostasia, não significava que esperavam que a presença de Jesus e a destruição subseqüente dos ímpios ocorressem incontinenti. Conforme Paulo indicou aos tessalonicenses: “No entanto, irmãos, com respeito à presença de nosso Senhor Jesus Cristo e de sermos a juntados a ele, solicitamo-vos que não sejais depressa demovidos de vossa razão, nem fiqueis provocados, quer por uma expressão inspirada, quer por intermédio duma mensagem verbal, quer por uma carta, como se fosse da nossa parte, no sentido de que o dia de Jeová está aqui. Que ninguém vos seduza, de maneira alguma, porque não virá a menos que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem que é contra a lei, o filho da destruição.” — 2 Tes. 2:1-3.
“ÚLTIMO DIA”
A Bíblia também se refere a um “último dia”, durante o qual a ressurreição dos mortos deve acontecer. (João 6:39, 40, 44; 11:24; compare com Daniel 12:13.) Em João 12:48, este “último dia” está ligado ao tempo de julgamento. Obviamente, portanto, indica um tempo num futuro muito mais distante do que o do fim do período apostólico. — Compare com 1 Tessalonicenses 4:15-17; 2 Tessalonicenses 2:1-3; Revelação 20:4-6, 12.
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Ungido, UnçãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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UNGIDO, UNÇÃO
Veja CRISTO.
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UngüentoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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UNGÜENTO
Instou-se com os cristãos espiritualmente cegos da congregação de Laodicéia que comprassem ‘ungüento, para passar nos olhos, para que vissem’. (Rev. 3:17, 18) O termo grego vertido por “ungüento” (kol-loúrion, colírio) significa literalmente um rolo ou bolo de pão áspero, sugerindo que o ungüento era provavelmente transformado em pequenos bolos ou rolos. Uma vez que Laodicéia era famosa por sua escola de medicina e, provavelmente, também produzia o remédio para os olhos conhecido como “pó frígio”, a recomendação de comprarem ungüento (“colírio”, Al; ALA; BV; PIB) para os olhos teria sido muitíssimo significativa para os cristãos ali.
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Ungüentos E PerfumesAjuda ao Entendimento da Bíblia
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UNGÜENTOS E PERFUMES
Os termos hebraicos relacionados com linimentos podem aplicar-se não só a preparados do tipo ungüento, que se liquefazem quando esfregados na pele, mas também compostos oleosos que permanecem em forma líquida em temperaturas normais. — Êxo. 30:25; Sal. 133:2.
No passado, como na atualidade, empregavam-se ungüentos principalmente como cosméticos e preparados medicinais, sua vantagem sendo mormente atribuída ao óleo que continham. A propriedade das gorduras e dos óleos, de absorver e de reter odores, tornava possível que o fabricante de ungüentos produzisse preparados perfumados que eram altamente apreciados por sua fragrância. (Cân. 1:3) O poder de limpeza e de amaciamento da pele característicos do óleo, além da fragrância dos aditivos, tornavam tais ungüentos muito úteis na prevenção de escoriações e de irritações da pele, e como “desodorante” corpóreo em países quentes, onde a água amiúde era escassíssima. Oferecer aos convidados tal preparado, quando eles chegavam na casa duma pessoa, era certamente uma demonstração de hospitalidade, conforme observado pelo que Jesus disse quando alguém untou seus pés com óleo perfumado. — Luc. 7:37-46.
Quando ungüentos perfumados de fabricação especial eram empregados na preparação dum cadáver para sepultamento, eles sem dúvida serviam primariamente quais desinfetantes e desodorantes. (2 Crô. 16:14; Luc. 23:56) Tendo presente tal utilização, Jesus explicou que a unção que ele recebeu na casa de Simão, o leproso, consistindo em óleo perfumado caríssimo, cuja fragrância encheu a casa toda, era, em sentido figurado, “em preparação para o meu enterro”. (Mat. 26:6-12; João 12:3) Perfumes preciosos, tais como o nardo empregado nesta ocasião, eram geralmente colocados em lindos estojos ou frascos vedados de alabastro, parecido ao mármore. — Mar. 14:3; veja ALABASTRO; AZEITE (ÓLEO); INCENSO.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
Os ungüentos, perfumes e incenso não se limitavam aos produtos sagrados que eram utilizados no santuário. (Êxo. 30:22-25, 34, 35)
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