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Pranto (Lamento, Luto)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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No entanto, em vista do debilitante efeito do pranto e do pesar (Sal. 6:6, 7; Luc. 22:45; Atos 21:13; 2 Cor. 2:6, 7), o pesar cristão é sempre demonstrado de forma temperada, equilibrada, sendo até mesmo eclipsado pela esperança e pela alegria fortalecedora. (Mat. 5:4; 1 Cor. 7:29, 30; 2 Cor. 6:10; compare com Neemias 8:9-12.) Até mesmo em seus dias, o Rei Davi manifestava um ponto de vista equilibrado, sensato e baseado em princípios quanto ao pranto, de modo que, quando o filho concebido através da sua relação adúltera com Bate-Seba estava doente, Davi jejuou e prostrou-se em terra, buscando o verdadeiro Deus em favor do seu filho. Mas, ao ficar sabendo da morte do filho, Davi levantou-se, lavou-se, esfregou-se com óleo, mudou de roupas, orou a Jeová, e então solicitou alimento e começou a comê-lo. Ao explicar suas ações a seus ajudantes atônitos, ele declarou: “Agora que ele morreu, por que jejuar? Posso novamente trazê-lo de volta? Eu vou a ele, mas ele é que não retornará a mim.” (2 Sam. 12: 16, 19-23) Mais tarde, contudo, ele precisou de ajuda de Joabe, que lhe falou de forma direta, para recompor-se de seu estado de profundo pesar por causa da morte de seu filho, Absalão. — 2 Sam. 18:33; 19:1-8.
Embora ‘toda a criação persista em gemer’, os sofrimentos do cristão são mínimos em comparação com a gloriosa esperança à frente (Rom. 8:18-22; 1 Ped. 1:3-7), e a promessa de ressurreição o habilita a não ficar ‘pesaroso como os demais que não têm esperança’. — 1 Tes. 4:13, 14.
O pranto e o jejum sem a obediência à palavra de Jeová são insinceros e não trazem nenhum benefício. (Zac. 7:2-7) No entanto, “a tristeza de modo piedoso produz arrependimento para a salvação”. Tal tristeza resulta de a pessoa discernir o erro como sendo um pecado contra Deus. Isto a move a buscar o perdão de Deus e a dar meia-volta do seu proceder errado. “Mas, a tristeza do mundo produz a morte.” Embora a pessoa possa ficar triste por seu erro ter sido exposto e porque isto significou alguma perda para ela, não nutre o desejo de obter o perdão de Deus. (2 Cor. 7:10, 11) À guisa de exemplo, as lágrimas vertidas de modo egoísta por Esaú, na esperança de recuperar sua primogenitura perdida, não produziram efeito algum em Isaque, nem em Deus. — Heb. 12:16, 17.
EMPREGO FIGURADO E PROFÉTICO
Em sentido figurado, até mesmo a terra é representada como pranteando, em virtude das devastações causadas por exércitos invasores ou por uma praga. (Jer. 4:27, 28; Joel 1:10-12; contraste com Salmo 96:11-13.) Em sua desolação, a terra produziria ervas daninhas e ficaria com um aspecto negligenciado e descuidado, como o de uma pessoa que não zelava pelo seu rosto, por seus cabelos ou por sua roupa, enquanto pranteava. Similarmente, a terra devastada por uma praga sobre suas safras apresenta uma vista lúgubre.
O “sinal do Filho do homem”, e a revelação de Cristo, são o motivo para que todas as tribos da terra ‘se batam em lamento’, ou “de pesar”. (Mat. 24:30; Rev. 1:7) Predisse-se que, sobre a simbólica “Babilônia, a Grande” sobrevirão pragas — morte, pranto e fome — “num só dia”, fazendo com que aqueles que se beneficiavam dela chorem e pranteiem. (Rev. 18:2, 7-11, 17-19) Em contraste, a Nova Jerusalém traz condições sobre a terra em que as lágrimas, a morte, o pranto, o clamor e a dor passarão para sempre. — Rev. 21:2-4.
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PRATA
Uma vez que raramente se encontra a prata em estado natural, o minério de prata tem de ser derretido e purificado a fim de separar-se a prata da ganga, da escória e da escumosa matéria estranha, e para liberá-la de outros metais, tais como o chumbo. (Sal. 12:6; Pro. 27:21; Eze. 22:20-22; Mal. 3:3) Todas as nações no passado apreciavam altamente a prata. (2 Sam. 8:10, 11; 2 Crô. 9:14) Sob o governo de Salomão, não só a prata, mas também o ouro, tornaram-se tão abundantes em Jerusalém que a prata era considerada ‘como não tendo nenhuma importância’, “igual às pedras”. (1 Reis 10:21, 27; 2 Crô. 9:20; compare com Daniel 2:32.) Uma vez a cada três anos, os navios traziam cargas de prata de Társis (pelo visto a Espanha, que ainda é um produtor de prata). — 1 Reis 10:22; 2 Crô. 9:21; Jer. 10:9; Eze 27:12.
A prata refinada possuía dois empregos principais: (1) Como medida de riqueza e como meio de troca. Abraão, utilizando este meio de troca, comprou um local de sepultamento familiar. (Gên. 13:2; 23:15-18) O pagamento foi feito por peso, visto que não se começou a cunhar moedas senão séculos mais tarde. (2) Objetos de beleza e de ornamentação eram modelados deste metal, desde os dias dos patriarcas. (Gên. 24:53; 44:2; Êxo. 11:2; 12:35) Empregou-se a prata nas duas trombetas de Israel (Núm. 10:2), na construção do tabernáculo (Êxo. 26:19, 21, 25, 32; 27:10, 11, 17), e no templo de Salomão. (1 Crô. 28:15-17) Ela foi também utilizada na fabricação de implementos da idolatria. (Êxo. 20:23; Osé. 13:2; Hab. 2:19; Atos 19:24) Em contraste com o valor transitório da prata, e devendo ser mais prezados, acham-se a sabedoria, a disciplina e o entendimento provenientes de Jeová. (Pro. 3:13, 14; 8:10, 19; 16:16) Também, as Escrituras utilizam a prata em diversos sentidos simbólicos. — Ecl. 12:6; Isa. 60:17; Dan. 2:32; 1 Cor. 3:12.
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PRECURSOR
Alguém que vai à frente para preparar a vinda de outrem. Isto poderia incluir o bater terreno e o espionar, a desobstrução do caminho, a proclamação e o aviso
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