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CodornizAjuda ao Entendimento da Bíblia
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e voavam no ar numa altitude de dois côvados sobre a terra”. — Veja-se PIB, margem; So.
Os israelitas passaram um dia e meio juntando as codornizes; “quem recolhia menos a juntou dez ômeres [cerca de 2.200 litros]”. (Núm. 11:32) Em vista dos “seiscentos mil homens a pé”, que Moisés menciona (V. 21), o número de codornizes juntadas deve ter sido de muitos milhões; por isso, não foi uma simples caça resultante de uma migração comum, mas, ao invés, foi poderosa demonstração do poder divino. A quantidade juntada era grande demais para ser comida então; por isso, os israelitas ‘estendiam-nas para si por toda a parte, em volta do acampamento’. (V. 32) Isto talvez visasse transformar em carne-seca as codornizes mortas, de modo a preservá-las para consumo futuro. Tal medida seria similar ao antigo costume egípcio, descrito por Heródoto, de salgar peixes e então colocá-los para secar ao sol.
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Coentro, Semente DeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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COENTRO, SEMENTE DE
[Heb., gadh]. O maná que os israelitas comeram no deserto, segundo se disse, era “branco como a semente do coentro” (Êxo. 16:31), assemelhando-se evidentemente a ela não só na cor, mas também no aspecto geral. — Núm. 11:7.
O coentro (Coriandrum sativum L.) é uma planta anual que atinge de 40 a 50 cm de altura, com folhas semelhantes às da salsa, e umbelas de flores róseas ou brancas. O fruto consiste em sementes globulosas de coloração branco-acinzentada, dum grão de pimenta. Pensa-se que o nome hebraico se deriva duma raiz (gadhádh) que significa “penetrar ou cortar”, e, assim, talvez descreva os pequeninos sulcos ou ranhuras que caracterizam as sementes. Tais sementes contém um óleo aromático que possui agradável sabor, sendo usadas como condimento na cozinha oriental, e em produtos de confeitaria, bem como medicinalmente, para pequenos males estomacais.
[Imagem na página 331]
Folhas e flores de coentro.
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Coisa DevotadaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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COISA DEVOTADA
Veja VOTO.
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Coisa RepugnanteAjuda ao Entendimento da Bíblia
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COISA REPUGNANTE
A profecia de Daniel predisse uma ‘coisa repugnante que causaria desolação’. (Dan. 9:27) O conceito popular geralmente segue a primitiva tradição judia em aplicar esta expressão à profanação do templo de Jeová em Jerusalém, no ano 168 E.C., por parte do rei sírio, Antíoco IV Epifânio. Tentando eliminar a adoração de Jeová, Antíoco construiu um altar sobre o grande altar de Jeová, e sacrificou nele um porco ao Zeus (Júpiter) do Olimpo. Uma expressão parecida à de Daniel (“a abominação da desolação”) aparece no livro apócrifo de 1 Macabeus (1:54, CBC, BJ), como se aplicando a este evento.
Mas esta era apenas a interpretação judaica dos assuntos, e não uma revelação inspirada. Cristo Jesus mostrou que tal conceito estava errado ao avisar seus discípulos: “Portanto, quando avistardes a coisa repugnante que causa desolação, conforme falado por intermédio de Daniel, o profeta, estar em pé num lugar santo, (que o leitor use de discernimento,) então, os que estiverem na Judéia comecem a fugir para os montes.” (Mat. 24:15, 16) Tais palavras mostram que “a coisa repugnante que causa desolação” não era algo passado, e sim futuro.
A dessagração pagã do altar do templo, feita por Antíoco, não importa quão repugnante à vista de Deus, não resultou em desolação — nem para o templo nem para a nação judaica. Mas 33 anos depois da morte de Jesus, os cristãos deveras ‘avistaram a coisa repugnante que causa desolação . . . em pé, num lugar santo’. (Mat. 24:15) Em 66 E.C., os exércitos romanos pagãos cercaram a capital, Jerusalém, então o centro da revolta judaica contra Roma. Assim, era iminente a “desolação” a ser causada pela coisa repugnante, e este era o último sinal para que os cristãos discernentes ‘fugissem para os montes’. (Mat. 27:25; 24:15, 16; Luc. 19:43, 44; 21:20-22) Após a fuga deles, ocorreu a desolação da cidade e daquela nação, Jerusalém sendo destruída no ano 70 E.C., e a última fortaleza judaica, Massada, caiu diante dos romanos em 73 E.C. — Compare com Daniel 9:25-27.
AS COISAS REPUGNANTES DE BABILÔNIA, A GRANDE
Na visão profética de Revelação 17, representa-se a simbólica mulher imoral, Babilônia, a Grande. Ela é chamada de “a mãe das meretrizes e das coisas repugnantes da terra”. Ela também segura o cálice de ouro ‘cheio das coisas repugnantes da sua fornicação com os reis da terra’. Embora corteje o favor dos reinos terrestres, montada numa fera ou besta simbólica, composta de tais reinos, chega a hora em que tal “besta” se recusa a carregá-la, volta-se contra ela e a desola completamente.
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ColarAjuda ao Entendimento da Bíblia
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COLAR
Uma corrente ou cordão ornamental de contas, de ouro, de prata, de corais, de pedras preciosas, e coisas semelhantes, usado em torno do pescoço. Antigamente as mulheres usavam colares (Cân. 1:10; 4:9; compare com Ezequiel 16:11) e até mesmo os homens os usavam, especialmente os em alta posição. (Gên. 41:41, 42; Dan. 5:7, 16, 17, 29) Os midianitas
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