BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • Navio (Barco)
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • foi, evidentemente, o primeiro governante em Israel a dar ênfase aos navios comerciais. Com a ajuda de Hirão, construiu uma frota de cargueiros que velejavam de Eziom-Géber até Ofir. (1 Reis 9:26-28; 10:22; 2 Crô. 8:17, 18; 9:21) Estes navios eram tripulados conjuntamente por israelitas e por marujos experientes de Tiro. A cada três anos, chegavam tais navios, carregados de ouro, prata, marfim, macacos e pavões. — 1 Reis 9:27; 10:22.

      O Rei Jeosafá, de Judá, entrou mais tarde em sociedade com o iníquo Rei Acazias, de Israel, para a construção de navios em Eziom-Géber, a fim de irem até Ofir em busca de ouro; mas Jeová o avisou de que Ele desaprovava esta aliança. Assim sendo, os navios naufragaram em Eziom-Géber, e Jeosafá, pelo que parece, rejeitou a solicitação de Acazias de experimentarem de novo realizar tal projeto. — 1 Reis 22:48, 49; 2 Crô. 20:36, 37.

      NO PRIMEIRO SÉCULO EC

      Numerosos navios mercantes de vários tipos singravam pelas águas do Mediterrâneo no primeiro século EC. Alguns deles eram barcos costeiros, tais como o barco de Adramítio, em que Paulo, como prisioneiro, velejou de Cesaréia até Mirra. (Atos 21:1-6; 27:2-5) No entanto, o navio mercante que Paulo tomou em Mirra era um navio grande, que transportava uma carga de trigo e uma tripulação e passageiros que somavam cerca de 276 pessoas. (Atos 27:37, 38) Josefo relata que, certa vez, velejou num navio que transportava 600 pessoas. [The Life of Flavius Josephus (A Vida de Flávio Josefo), par. 3] De acordo com O Novo Dicionário da Bíblia, de J. D. Douglas (p. 1099): “Um navio com capacidade de 10.000 talentos (cerca de 250 toneladas [227 toneladas métricas]) era considerado grande, embora Plínio mencione um navio que aparentemente tinha a capacidade de 1.300 toneladas [1.179 toneladas métricas].”

      Paulo já tinha viajado muito de navio; sofrerá três naufrágios antes dessa viagem. (2 Cor. 11:25) Desta vez, viajava num veleiro, que possuía uma vela-mestra e um traquete, e cujo leme eram dois grandes remos localizados na popa. Tais barcos amiúde levavam uma carranca que representava certos deuses ou deusas (como o barco que Paulo tomou depois disso, que tinha a carranca dos “Filhos de Zeus”). (Atos 28:11) Um bote ou esquife, utilizado para se atingir a praia, quando se ancorava perto da costa, era puxado pelo navio. Para impedir que se enchesse de água ou fosse esmagado, o esquife era içado a bordo durante tempestades. Nesta viagem de Paulo, a violência da tempestade fez com que os marujos passassem amarras por baixo do barco (tratava-se, pelo visto, de cordas ou correntes passadas sob o casco, de um lado para o outro, para impedir que o barco se desmembrasse), abaixassem os aparelhos (evidentemente as velas), lançassem ao mar a carga de trigo, jogassem fora a armação e amarrassem os remos (para impedir que fossem danificados). — Atos 27:6-19, 40.

      O MAR DA GALILÉIA

      Os Evangelhos mencionam, com freqüência, a presença de barcos no mar da Galiléia. Como é evidente, estes eram usados mormente para a pesca com redes (Mat. 4:18-22; Luc. 5:2; João 21:2-6), embora a pesca com anzóis também fosse feita. (Mat. 17:27) Jesus às vezes empregava um barco como um local conveniente do qual pregar a multidões situadas na praia próxima (Mat. 13:2; Luc. 5:3), e ele e seus apóstolos amiúde os utilizavam para transporte. (Mat. 9:1; 15:39; Mar. 5: 21) Tal barco era movido por remos ou por pequena vela. (Mar. 6:48; Luc. 8:22) Embora a Bíblia não descreva estes barcos de pesca, alguns deles eram suficientemente grandes para comportar de sete a treze pessoas, ou mais. — Mar. 8:10; João 21:2, 3; veja MARUJO.

      ÂNCORAS

      As primeiras âncoras, pelo que se sabe, eram feitas de pedra, e eram baixadas da proa do navio. Mais tarde, âncoras de madeira, em forma de gancho, lastreadas de pedra ou de metal, eram usadas no Mediterrâneo. Algumas possuíam braços de chumbo. Um tipo descoberto perto de Cirene pesa c. 545 kg. Por fim, passaram a ser usadas âncoras feitas inteiramente de metal, tendo a forma familiar, e também âncoras de duas patas. Os marujos do barco em que Paulo velejava, lançaram ao mar quatro âncoras da popa (costume geralmente seguido quando se enfrentava um temporal). (Atos 27:29, 30, 40) Uma sonda chumbada foi usada para se determinar a profundidade da água. — Atos 27:28.

      O apóstolo Paulo emprega o termo âncora de forma figurada, quando fala a seus irmãos espirituais em Cristo, chamando a esperança colocada diante deles de “âncora para a alma”. — Heb. 6:19; compare com Efésios 4:13, 14; Tiago 1:6-8.

  • Nazaré
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • NAZARÉ

      [Cidade-ramo]. Uma cidade situada na Galiléia Inferior, onde Jesus passou a maior parte de sua vida terrestre, junto com seus irmãos e irmãs unilaterais. (Luc. 2:51, 52; Mat. 13:54-56) Tanto José como Maria eram residentes de Nazaré quando Gabriel anunciou o vindouro nascimento de Jesus. (Luc. 1:26, 27; 2:4, 39) Mais tarde, após o seu retorno do Egito, passaram a morar novamente em Nazaré. — Mat. 2:19-23; Luc. 2:39.

      LOCALIZAÇÃO

      A evidência é a favor da identificação de Nazaré com o sítio da moderna En Nasira, na Galiléia. Se este enfoque for correto, Nazaré estava situada nos montes baixos logo ao N do vale de Jezreel, e, aproximadamente

Publicações em Português (1950-2025)
Sair
Login
  • Português (Brasil)
  • Compartilhar
  • Preferências
  • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
  • Termos de Uso
  • Política de Privacidade
  • Configurações de Privacidade
  • JW.ORG
  • Login
Compartilhar