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  • Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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  • SUA FONTE
  • EM ISRAEL
  • O REI SAUL VISITA UMA MÉDIUM
  • O PODER DE JESUS SOBRE OS DEMÔNIOS
  • Refuta a falsa acusação dos fariseus
  • UMA OBRA DA CARNE
  • ARTE MÁGICA, UMA PRÁTICA RELACIONADA
  • UMA PROFECIA CONTRA JERUSALÉM
Ajuda ao Entendimento da Bíblia
ad pp. 539-541

ESPIRITISMO

A crença ou doutrina de que os espíritos dos mortos humanos, sobrevivendo à morte física, podem comunicar-se e deveras se comunicam com os vivos, especialmente por meio duma pessoa (ou médium) particularmente suscetível à sua influência; espiritualismo. Tanto a Bíblia como a história secular revelam que o espiritismo já existia desde os primórdios dos tempos. A religião do Egito achava-se permeada dele. (Isa. 19:3) E a religião de Babilônia (cidade que também era o principal centro religioso para a Assíria) era espiritista. — Isa. 47:12, 13.

A palavra grega para “espiritismo” é pharmakeía. O Expository Dictionary of New Testament Words (Dicionário Expositivo de Palavras do Novo Testamento), de W. E. Vine (Vol. IV, pp. 51, 52), diz sobre esta palavra: “(Ingl. , farmácia, etc.) significava principalmente o uso de medicamentos, drogas, encantamentos; daí, envenenamento; daí, feitiçaria, Gál. 5:20, V.R. ‘bruxaria’ (V.A., ‘feitiçaria’), mencionada como ‘uma das obras da carne’. Veja também Apo. 9:21; 18:23. Na Sept[uaginta], Ex. 7:11, 22; 8:7, 18; Isa. 47:9, 12. Na feitiçaria, o uso de drogas, quer simples quer potentes, era geralmente acompanhado de encantamentos e de invocações de poderes ocultos, sendo providos vários talismãs, amuletos, etc., professamente destinados a proteger o suplicante ou paciente da atenção e do poder dos demônios, mas, na realidade, para impressionar o suplicante com os misteriosos recursos e poderes do feiticeiro.”

SUA FONTE

Uma das características principais do espiritismo é a suposta comunicação com os mortos. Visto que os mortos “não estão cônscios de absolutamente nada”, a comunicação com tais pessoas mortas é realmente impossível. (Ecl. 9:5) A lei dada por Deus a Israel proibia que alguém tentasse consultar os mortos, tornando a prática do espiritismo um crime capital. (Lev. 19:31; 20:6, 27; Deut. 18:9-12; compare com Isaías 8:19.) E, nas Escrituras Gregas Cristãs faz-se a declaração de que aqueles que praticam o espiritismo “não herdarão o reino de Deus”. (Gál. 5:20, 21; Rev. 21:8) Por conseguinte, segue-se logicamente que qualquer pretensa comunicação com pessoas mortas, se não for uma mentira deliberada por parte do declarante, tem de provir duma fonte maligna, fonte esta que se opõe a Jeová Deus.

A Bíblia indica claramente que espíritos iníquos, demônios, são esta fonte maligna. (Veja DEMÔNIO; POSSESSÃO DEMONÍACA.) Um caso em pauta é “certa serva”, na cidade de Filipos. Ela costumava prover muito lucro a seus amos por praticar “a arte do vaticínio”, uma das coisas relacionadas com o espiritismo. (Deut. 18:11) O relato afirma meridianamente que a fonte de sua predição não era Deus, mas um “demônio de adivinhação”, um espírito iníquo. Por isso, quando o apóstolo Paulo expeliu tal espírito iníquo, esta jovem perdeu seus poderes de vaticínio. — Atos 16:16-19.

EM ISRAEL

Muito embora Deus tivesse fornecido uma legislação estrita contra o espiritismo, de vez em quando apareciam médiuns espíritas na terra de Israel. Eram provavelmente estrangeiros que chegavam ao país ou alguns dos naturais da terra que os israelitas tinham poupado da destruição. O Rei Saul os removeu da terra, durante seu reinado, mas, evidentemente, perto do fim de sua regência, certos médiuns espíritas voltaram à ativa. Saul demonstrou quão distanciado ficara de Deus quando foi consultar a “dona de mediunidade espírita” em En-Dor. — 1 Sam. 28:3, 7-10.

O REI SAUL VISITA UMA MÉDIUM

Quando Saul se dirigiu à médium, o espírito de Jeová já estava desde algum tempo removido dele, e, com efeito, Deus não respondia às suas consultas, quer por sonhos quer por meio do Urim (usado pelo sumo sacerdote), nem por meio dos profetas. (1 Sam. 28:6) Deus não queria ter mais nada que ver com ele; e Samuel, profeta de Deus, não tinha visto Saul já por longo tempo, desde antes de ungir a Davi como rei. Assim, seria desarrazoado pensar que Samuel, mesmo que ainda estivesse vivo, viria então dar conselhos a Saul. E Deus certamente não faria que Samuel, a quem não tinha enviado a Saul antes da sua morte, retornasse de entre os mortos para falar com Saul. — 1 Sam. 15:35.

Que Jeová não aprovaria nem cooperaria, de forma alguma, para o passo dado por Saul, é demonstrado por sua posterior declaração, mediante Isaías: “E caso vos digam: ‘Recorrei aos médiuns espíritas ou aos que têm espírito de predição, que chilram e fazem pronunciações em voz baixa’, não é a seu Deus que qualquer povo devia recorrer? Acaso se deve recorrer a pessoas mortas a favor de pessoas vivas? À lei e à atestação!” — Isa. 8: 19, 20.

Por conseguinte, quando o relato reza: “Quando a mulher viu ‘Samuel’ começou a clamar ao máximo da sua voz”, obviamente relata o evento conforme visto pela médium, enganada pelo espírito que personificou Samuel. (1 Sam. 28:12) Quanto ao próprio Saul, aplicava-se o princípio expresso pelo apóstolo Paulo: “Assim como não aprovaram reter Deus com um conhecimento exato, Deus entregou-os a um estado mental reprovado, para fazerem as coisas que não são próprias, . . . Embora estes conhecessem muito bem o decreto justo de Deus, de que os que praticam tais coisas merecem a morte, não somente persistem em fazê-las, mas também consentem com os que as praticam.” — Rom. 1:28-32.

O Biblical Commentary on the Books of Samuel (Comentário Bíblico Sobre os Livros de Samuel), dos professores C. F. Keil e F. Delitzsch (p. 265), refere-se à Septuaginta em 1 Crônicas 10:13, que adiciona as palavras “e Samuel, o profeta, lhe respondeu”. (Edição de Bagster) O Commentary apóia o conceito subentendido por estas palavras não inspiradas da Septuaginta, mas acrescenta: “Todavia, os padres, os reformadores e os primitivos teólogos cristãos, com raríssimas exceções, julgaram não ter havido real aparecimento de Samuel, mas apenas um imaginário. De acordo com a explanação dada por Efraem Syrus, uma imagem aparente de Samuel se apresentou ao olho de Saul por meio das artes demoníacas. Lutero e Calvino adotavam este mesmo conceito, e os mais antigos teólogos protestantes os acompanhavam em considerar tal aparição como não sendo nada mais do que um espectro diabólico, um fantasma, ou um espectro diabólico em forma de Samuel, e o anúncio de Samuel como não sendo senão uma revelação diabólica, feita com permissão divina, em que a verdade se acha misturada com a falsidade.”

O PODER DE JESUS SOBRE OS DEMÔNIOS

Quando Jesus estava na terra, provou ser o Messias, o Ungido de Deus, por expelir os demônios de pessoas possessas. Fez isto sem algum rito especial, ou sessão espírita, ou qualquer forma de mágica. Simplesmente ordenou que os demônios saíssem, e estes obedeciam à voz dele. Muito embora sem o querer, os demônios viam-se obrigados a reconhecer a autoridade dele (Mat. 8:29-34; Mar. 5:7-13; Luc. 8:28-33), assim como Satanás reconheceu a autoridade de Jeová quando Jeová lhe permitiu afligir Jó, como prova, mas ordenou que Satanás não matasse Jó. (Jó 2:6, 7) Também, Jesus realizou essas obras gratuitamente. — Mat. 8:16, 28-32; Mar. 1:34; 3:11, 12; Luc. 4:41.

Refuta a falsa acusação dos fariseus

Os fariseus, inimigos de Jesus, depois de uma de tais curas efetuadas por Jesus, acusaram-no: “Este [sujeito] não expulsa os demônios senão por meio de Belzebu, o governante dos demônios.” O relato, porém, afirma: “Conhecendo os pensamentos deles, disse-lhes: ‘Todo reino dividido contra si mesmo cai em desolação, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não permanece. Do mesmo modo, se Satanás expulsa a Satanás, ele ficou dividido contra si mesmo; como permanecerá então o seu reino? Ainda mais, se eu expulso os demônios por meio de Belzebu, por meio de quem os expulsam os vossos filhos? É por isso que eles serão os vossos juízes.’” — Mat. 12:22-27.

Os fariseus se viram obrigados a admitir que era necessário um poder sobre-humano para expulsar os demônios. Todavia, desejavam impedir que o povo cresse em Jesus. Assim sendo, atribuíram o poder dele ao Diabo. Jesus então levou o argumento deles às últimas conseqüências por mostrar qual seria o resultado lógico de tal argumento. Respondeu que, caso fosse agente do Diabo, desfazendo o que Satanás fazia, então Satanás estava deveras trabalhando contra si mesmo (o que nenhum rei humano faria), e logo cairia. Ademais, trouxe à atenção os “filhos” ou discípulos deles, que também afirmavam expulsar demônios. Caso o argumento dos fariseus fosse verdadeiro, que aquele que expulsava demônios o fazia pelo poder de Satanás, então os próprios discípulos deles atuavam sob tal poder, coisa que os fariseus, naturalmente, não se dispunham a admitir. Jesus disse que, portanto, os próprios “filhos” deles eram os juízes que os condenavam, bem como ao argumento deles. Daí, Jesus disse: “Mas, se é por meio do espírito de Deus que eu expulso os demônios, o reino de Deus vos tem realmente alcançado.” — Mat. 12:28.

O que Jesus Cristo disse sobre expulsar demônios não deve ser entendido como significando que os “filhos” dos fariseus e todos os demais que afirmavam expulsar demônios eram, necessariamente, instrumentos de Deus. Jesus mencionou pessoas que perguntariam: “Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome e não expulsamos demônios em teu nome, e não fizemos muitas obras poderosas em teu nome?” Mas sua resposta a eles seria: “Nunca vos conheci! Afastai-vos de mim, vós obreiros do que é contra a lei.” (Mat. 7:22, 23) Não sendo verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, tais obreiros do que é contra a lei seriam filhos do Diabo. (Compare com João 8:44; 1 João 3:10.) Assim, qualquer pretensa expulsão de demônios por parte deles não seria na qualidade de instrumentos de Deus, mas na de agentes do Diabo. Ao usar pessoas quais exorcistas, mesmo o fazendo em nome de Jesus (compare a tentativa dos sete filhos de Ceva, em Atos 19:13-16), Satanás não estaria dividido contra si mesmo. Antes, por meio desta obra aparentemente boa de desfazer um caso de possessão demoníaca, Satanás se transformaria em “anjo de luz”, desta forma promovendo seu poder e sua influência sobre os enganados. — 2 Cor. 11:14; veja INJÚRIA.

UMA OBRA DA CARNE

Ao passo que os praticantes do espiritismo talvez julguem tratar-se duma ‘prática espiritualizada’, a Palavra de Deus o chama, não de obra do espírito, ou de parte de seus frutos, mas de uma obra da carne. Observe as coisas detestáveis entre as quais é classificado: “Fornicação, impureza, conduta desenfreada, idolatria, prática de espiritismo [literalmente, “drogaria”], inimizades, rixa, ciúme, acessos de ira, contendas, divisões, seitas, invejas, bebedeiras, festanças e coisas semelhantes a estas.” Agrada os desejos da carne pecaminosa, e não as coisas do espírito, e o apóstolo avisa de que “os que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus”. — Gál. 5:19-21, Int.

ARTE MÁGICA, UMA PRÁTICA RELACIONADA

Relacionadas com o espiritismo há as artes mágicas. Em Éfeso, muitos creram na pregação de Paulo, e “um número considerável dos que haviam praticado artes mágicas trouxeram os seus livros e os queimaram diante de todos”. (Atos 19:19) A palavra grega para ‘arte mágica’ é períergos, “curiosidade”, literalmente, “coisas que estão ao redor do trabalho” e, assim, são supérfluas, isto é, as artes dos que perscrutam as coisas proibidas, com a ajuda de espíritos malignos. — Int; Expository Dictionary of New Testament Words, de Vine, Vol. I, p. 261.

UMA PROFECIA CONTRA JERUSALÉM

Jeová, num pronunciamento contra Jerusalém por causa da infidelidade dela, disse: “E terás de ficar rebaixada de modo que falarás desde a própria terra, e tua declaração soará baixo, como que do pó. E tua voz terá de tornar-se como a de um médium espírita, da própria terra, e tua própria declaração chilrará desde o pó.” (Isa. 29:4) Isto apontava o tempo em que os inimigos subiriam contra Jerusalém e a reduziriam a uma condição muito degradada, como que derrubada por terra. Assim, qualquer declaração que os habitantes de Jerusalém fizessem viria lá de baixo, de sua degradação. Seria como se um médium espírita estivesse falando, dum modo a fazer parecer que um som macio, lânguido, baixo, sussurrado e fraco procedesse do pó da terra. No entanto, como mostra Isaías 29:5-8, Jerusalém seria livrada.

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