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  • O que as igrejas não lhe dizem

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  • O que as igrejas não lhe dizem
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1975
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1975
w75 1/12 pp. 705-710

O que as igrejas não lhe dizem

COMO alguém que conhece as igrejas, sabe que muitas vezes falam aos seus membros sobre Deus, sobre Jesus Cristo e sobre a vida após a morte. Pode ser que também as tenha ouvido falar sobre diversas questões sociais e políticas, bem como sobre a necessidade duma mudança mundial.

Mas, sabia que há coisas vitais — coisas que afetam sua felicidade e seu bem estar — que as igrejas não lhe dizem? Um exame de certos ensinos das igrejas revelará algumas destas coisas.

DEUS E JESUS CRISTO

Talvez tenha ouvido os clérigos dizer que Jesus é o Filho de Deus. Mas, ouviu-os falar, ao mesmo tempo, sobre “um só Deus, Pai, Filho e Espírito Santo”? Visto que esta expressão consta nos requisitos para membro do Conselho Mundial de Igrejas, muitos membros das igrejas ouviram falar de Deus em tais termos.

Comumente, as igrejas usam a palavra “Trindade” ao expressarem seu conceito sobre a relação entre Cristo e Deus. O modo em que as igrejas definem a doutrina da Trindade pode variar. Por que não pergunta ao seu ministro sobre o que a sua igreja ensina a respeito dela? O Símbolo ou Credo Atanasiano, que se calcula ser do quinto século E. C., apresenta-a da seguinte maneira:

“Uma só é a Divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo; igual a glória, coeterna a majestade. . . . Eterno é o Pai, eterno o Filho, eterno o Espírito Santo. . . . Igualmente onipotente é o Pai, onipotente o Filho, onipotente o Espírito Santo.”

É esta a sua crença — que Deus, Jesus Cristo e o Espírito Santo são iguais em substância, poder e eternidade? A maioria das igrejas ensina isso, inclusive a Igreja Católica Romana. John J. Moment escreveu no seu livro (inglês) Cremos a respeito do Credo Atanasiano: “Suas definições estereotípicas continuaram a ser aceitas no Protestantismo, mais ou menos conscientemente, como norma de ortodoxia.”

É provável que, se perguntar ao seu ministro, ele diga que sua igreja crê na Trindade. Mas, será que a igreja já o informou alguma vez de onde se originou tal doutrina? Talvez fique surpreso ao saber disso.

A Nova Enciclopédia Católica (em inglês) diz a respeito da Trindade: “Não é, conforme já se viu, direta e imediatamente a palavra de Deus.” (Volume 14, página 304) Não, nem a palavra “Trindade”, nem mesmo a doutrina da Trindade é mencionada na Bíblia. Ela foi concebida muito depois da morte de Jesus e de seus apóstolos. Quando?

Foi séculos mais tarde, em concílios eclesiásticos. Os teólogos das igrejas sabem disso. Por exemplo, o professor seminarístico luterano N. Leroy Norquist, escrevendo no periódico The Lutheran, explicou: “Os homens que formularam [a Trindade] projetaram-na como instrumento contra hereges. Ao combaterem a heresia, experimentaram palavras, afiaram frases, até que definiram a relação das três ‘pessoas’ da Trindade.” Sabia disso?

No concílio eclesiástico de Nicéia, em 325 E. C, um apoiador da crença de que Jesus existiu eternamente esbofeteou um delegado eclesiástico que não aceitava este conceito recém-formulado. Foi neste concílio que o Imperador Constantino decretou em favor desse conceito, tornando possível a sua adoção pela Igreja. Já lhe informou alguma vez a sua igreja que Constantino, naquele tempo, era pagão não batizado, que assassinou seu filho, sua segunda esposa e vários outros de seus parentes? Estes são fatos da história.

Também, informou-o sua igreja alguma vez sobre que os cristãos que criam na Bíblia se opunham à doutrina da Trindade? Esses primitivos crentes na Bíblia citavam Marcos 13:32, que diz: “Quanto a esse dia ou essa hora, ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, mas somente o Pai.”a Perguntavam: ‘Como podem o Pai e o Filho ser um só em essência, quando o Pai sabe de coisas que o Filho ignora?’ Os historiadores nos dizem que os formuladores da Trindade ficavam completamente incapazes quando confrontados com tal texto.

Mas, Marcos 13:32 não é o único texto desta espécie. Jesus Cristo reconheceu vez após vez a sua subordinação ao Pai. Ouve alguma vez as seguintes palavras dele lidas na igreja? Por exemplo, Jesus disse: “O Pai é maior que eu.” (João 14:28) E, mostrando submissão adicional a seu Pai, ele orou: “Pai, se quiseres, afasta de mim este cálice! Não se faça, porém, a minha vontade, mas a tua!” (Luc. 22:42) Também, a Bíblia diz que Deus é “de eternidade a eternidade”, mas chama a Jesus de “primogênito de toda criatura” e “princípio da criação de Deus”. — Sal. 90:2; Col. 1:15; Rev. 3:14.

Os teólogos sabem de tais textos, embora não sejam salientados nas igrejas. Neste respeito, o Professor Martin Werner, da Universidade de Berna, declara em A Formação do Dogma Cristão (1957; em inglês): “Sempre que no Novo Testamento se leva em consideração a relação de Jesus com Deus, o Pai, quer com referência à sua aparência como homem, quer à sua qualidade messiânica, ela é concebida e representada categoricamente como de subordinação.”

‘Ora, então as igrejas não nos dizem essas coisas’, talvez seja a sua resposta. ‘Que diferença é que isso faz? Como afeta isso minha felicidade e meu bem-estar?’

Esses são afetados, porque Jesus disse: “A vida eterna consiste em que te conheçam a ti, verdadeiro e único Deus, e a Jesus Cristo, teu enviado.” (João 17:3) Se não conhecer o verdadeiro Deus — que Ele é superior a Jesus Cristo, separado e distinto dele — não poderá adorar a Deus do modo que ele aprova. E obtermos a vida eterna em felicidade no Seu novo sistema de coisas depende de nós conhecermos de modo exato e adorarmos de modo correto o único Deus verdadeiro.

VIDA APÓS A MORTE

Considere outro ensino de sua igreja. O que diz ela sobre a morte e a ressurreição?

As igrejas costumam ensinar que temos uma alma imortal e que, por ocasião da morte, do corpo, a alma parte para continuar uma existência consciente, separada. Dizem, assim, que a morte é uma “transição”, ou conforme o expressou certo clérigo: “A morte é apenas uma continuação ampliada da vida.” A ressurreição, segundo eles, ocorre quando a alma separada é por fim reunida com o corpo. Mas, se a sua igreja ensinar isso, não lhe está dizendo o que a Bíblia diz.

Queira fazer a gentileza e tomar seu próprio exemplar da Bíblia. Abra-a em Ezequiel 18:4, que reza: “A alma que pecar, essa morrerá.” Leu-lhe seu ministro alguma vez este texto, ou o Eze 18 versículo 20, do mesmo capítulo, que diz a mesma coisa? Agora, abra-a em Eclesiastes 9:5, 10, e lerá: “Os mortos não sabem cousa nenhuma . . . na sepultura [Cheol], para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma.” Já ouviu isso alguma vez lido na sua igreja?

Mas, será que os clérigos sabem que a Bíblia ensina que a alma não é imortal? Sim, muitos sabem. Por exemplo, o sacerdote católico Anthony Kosnik explicou: “Na Bíblia, o homem nunca é apresentado como combinação de ‘corpo-alma’. Tanto no Antigo como no Novo Testamento, o homem é sempre considerado como totalidade singela. . . . Ainda mais — esta totalidade de corpo-alma era considerada como essencialmente mortal. . . . Não há alma imortal para sobreviver ou continuar.” No entanto, as igrejas, em geral, ensinam a imortalidade da alma.

Por outro lado, a Bíblia oferece a esperança consoladora de que aqueles que estão sob a provisão de resgate de Deus, que estão inconscientes na morte, serão ressuscitados novamente para a vida. “Haverá uma ressurreição dos justos e dos ímpios”, promete a Bíblia. (Atos 24:15; João 5:28, 29) Na realidade, é vital saber a verdade sobre os mortos e a ressurreição. Isso pode libertar-nos de perigosos conceitos errôneos. — João 8:32.

CONCEITO CRISTÃO SOBRE A POLÍTICA

Tais doutrinas bíblicas, porém, não são o único campo que lhe é de interesse vital. Como cristão, qual deverá ser seu conceito sobre o envolvimento nos assuntos do mundo?

Muitos sacerdotes e ministros exortam suas congregações a se envolverem neles. Por exemplo, não faz muito tempo atrás, um sacerdote católico que ocupava um cargo político disse: “As igrejas deviam constantemente enaltecer o papel da política.” É isto que sua igreja estimula? Concorda pessoalmente com tal conceito?

Falou-lhe sua igreja a respeito do conceito de Jesus Cristo sobre esse assunto? Será que seu clérigo lhe explicou, por exemplo, como Jesus reagiu quando certos homens, reconhecendo os poderes milagrosos dele, tentaram constituí-lo governante sobre si? Lemos na Bíblia: “Jesus, porém, percebendo que viriam para tomá-lo e proclamá-lo rei, retirou-se de novo, ao monte, sozinho.” — João 6:15.

É também de interesse o que Jesus disse em oração a respeito de seus verdadeiros seguidores: “Não são do mundo, como eu não sou do mundo.” Quando interrogado sobre a sua autoridade régia, Jesus respondeu ao governador romano, Pôncio Pilatos: “Meu reino não é deste mundo. Se meu reino fosse deste mundo, meus guardas teriam combatido, para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas meu reino não é daqui.” — João 17:16; 18:36.

Será que seu ministro lhe mostrou tais declarações e o exemplo de Jesus? Será que lhe explicou o princípio encontrado em Tiago 4:4, que diz: “Povo adúltero! Não sabeis que a amizade para com o mundo é inimizade para com Deus? Portanto, quem quiser ser amigo deste mundo torna-se inimigo de Deus”?

Como encaravam os primitivos cristãos a questão de se misturar religião com política? O livro Cristianismo e o Governo Romano, publicado em inglês, salienta:

“Os cristãos eram estranhos e peregrinos no mundo em volta deles; sua cidadania era no céu; o reino que aguardavam não era deste mundo. A conseqüente ausência de interesse nos negócios públicos tornou-se assim desde o início uma particularidade notável do cristianismo.”

Assim, se a sua igreja, embora professe ser cristã, o estiver exortando a se envolver na política, então não lhe disseram qual a atitude de Jesus Cristo e dos seus discípulos originais neste respeito. Talvez pergunte: ‘Mas, como se podem solucionar os problemas do homem, se as pessoas não “se envolverem”?’

ESTÁ PARA ACABAR O SISTEMA INÍQUO

Talvez seu sacerdote ou ministro tenha estimulado o envolvimento em questões sociais e políticas por crer que Deus deixou entregue ao homem solucionar seus próprios problemas. Neste caso, há nisso também algo vital que sua igreja não lhe diz. Veja o que a Bíblia diz em Daniel 2:44:

“O Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo: esmiuçará e consumirá todos estes reinos, e será estabelecido para sempre.”

Dá isso a entender que o homem vai endireitar seus próprios assuntos? O que isso realmente significa é que todos os sistemas políticos da terra serão ‘consumidos’ pelo governo celestial do Reino que o próprio Deus estabelece.

Mas, o que acontecerá depois da eliminação dos sistemas políticos humanos? Virá uma destruição ardente da terra e de toda a vida sobre ela? Se foi isto o que a sua igreja o induziu a crer, então há mais uma coisa que não lhe disseram. Qual?

UM NOVO SISTEMA JUSTO DE COISAS

Em Daniel 2:34, 35, o reino de Deus, que destrói os sistemas políticos da terra, é simbolizado por uma “pedra”, que depois “se fez um grande monte, e encheu toda a terra”. Portanto, a terra não só sobreviverá à execução do julgamento por Deus contra os governos humanos, mas usufruirá a extensão global do governo de Deus. Isto foi o que Jesus ensinou aos seus discípulos a orar, na oração do “Pai-Nosso”, dizendo: “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade assim na terra como no céu.” (Mat. 6:10) Sabia disso? Em Revelação 21:3-5, a Bíblia fornece um vislumbre das condições existentes na terra quando se ‘fizer a vontade de Deus na terra’:

“Ouvi uma grande voz, do trono, que dizia: ‘Eis aqui a tenda de Deus com os homens: habitará com eles e serão o seu povo, e ele será o “Deus-com-eles”. Enxugará toda lágrima de seus olhos, e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque as primeiras coisas terão passado.’ Então, diz [Deus] o que tem assento no trono: ‘Eis que eu renovo todas as coisas.”’

Gostaria de viver em tal deleitoso novo sistema de coisas? A profecia bíblica mostra que se tornará realidade nesta geração. (Mat. 24:3-14, 34; veja Revelação 6:1-8.) Explicou-lhe sua igreja o que terá de fazer para sobreviver à destruição do atual sistema iníquo para aquele novo sistema? Os requisitos de Deus para isso são encontrados apenas na Bíblia.

Se estiver genuinamente interessado no que a Bíblia ensina, as testemunhas de Jeová terão prazer em ajudá-lo. Providenciarão estudar com você, leitor, a sua própria Bíblia, sem custo, no seu lar ou em outro local conveniente. É igualmente bem-vindo a visitar o Salão do Reino delas, onde várias vezes por semana há verdadeiras palestras bíblicas. Não se fazem coletas nestas reuniões. Convidamo-lo a verificar por si mesmo que entre tais pessoas existe o cordial companheirismo e o amor de que Jesus disse identificariam seus verdadeiros seguidores. (João 13:35) Faça-o em breve!

[Nota(s) de rodapé]

a Versão ecumênica produzida pela Comunidade de Taizé, com base na versão da Liga de Estudos Bíblicos. Neste artigo, usa-se esta versão para os textos das Escrituras Gregas Cristãs (“Novo Testamento”), e para os demais textos, a versão revista e corrigida de João Ferreira de Almeida, os quais a versão da Liga de Estudos Bíblicos verte de modo similar.

[Quadro na página 710]

DISSE-LHE SUA IGREJA QUE JESUS É O DEUS TODO-PODEROSO?

Neste caso, não lhe disse a verdade. A Bíblia diz:

“O chefe de Cristo é Deus.” “Também o Filho se submeterá àquele [Deus].” — 1 Cor. 11:3; 15:28.

O próprio Jesus disse:

“O Pai é maior que eu.” — João 14:28.

DISSE-LHE SUA IGREJA QUE A ALMA NÃO PODE MORRER?

A Palavra de Deus diz: “A alma que pecar, essa morrerá.” — Eze. 18:4, 20.

E as Escrituras disseram profeticamente a respeito de Jesus Cristo: “Derramou a sua alma na morte.” — Isa. 53:12.

[Capa na página 705]

[Endereço da filial]

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