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    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • Roma para julgamento. — Atos 26:30-32; 25:11, 12.

      Após a destruição de Jerusalém em 70 E.C., Herodes Agripa, junto com sua irmã, Berenice, mudaram-se para Roma, onde foi-lhe dado o cargo de pretor. Agripa morreu sem ter filhos, por volta de 100 E.C.

      5. Herodes Filipe. Filho de Herodes, o Grande, com Mariamne (II), filha do sumo sacerdote Simão. Filipe era o primeiro marido de Herodias, que se divorciou dele para casar-se com Herodes Ântipas, meio-irmão dele. Ele é mencionado incidentalmente na Bíblia, em Mateus 14:3; Marcos 6:17, 18 e Lucas 3:19.

      O nome “Herodes Filipe” é usado para diferençá-lo de Filipe, o tetrarca, pois este último também era filho de Herodes, o Grande, com outra esposa, Cleópatra de Jerusalém, segundo Josefo.

      Filipe evidentemente constava da linha de sucessão do trono de seu pai, sendo o mais velho depois de seus meios-irmãos Antípater, Alexandre e Aristóbulo, sendo que seu pai executara a todos os três. O testamento inicial de Herodes o alistava como herdeiro após Ântipas. Mas, no testamento derradeiro de Herodes, foi passado por alto, o reino indo para Arquelau. Josefo relata que Herodes retirou o nome de Filipe de seu testamento em virtude de Mariamne (II), mãe de Filipe, ter ficado sabendo do complô de Antípater contra Herodes, mas não o ter revelado.

      Filipe possuía uma filha, Salomé, com Herodias. Ela era evidentemente aquela que dançou perante Herodes Ântipas e, devido à orientação da mãe, pediu a cabeça de João, o Batizador. — Mat. 14:1-13; Mar. 6:17-29.

      6. Filipe, o Tetrarca. Filho de Herodes, o Grande, com sua esposa Cleópatra de Jerusalém. Ele foi criado em Roma. Casou-se com Salomé, a filha de Herodes Filipe e Herodias. Quando seu pai morreu, Augusto César dividiu o reino, dando a Filipe a tetrarquia da Batanéia, Traconítis, Auranítis e certo território em volta de Jâmnia, com uma renda anual de 100 talentos. (É possível que mais tarde se adicionasse a Ituréia, sendo, por conseguinte, omitida por Josefo.) Ele governou por mais de trinta anos.

      O nome de Filipe é mencionado apenas uma vez na Bíblia, em relação com a determinação cronológica do ministério de João, o Batizador. (Luc. 3:1) Este texto, junto com informações históricas sobre os reinados de Augusto e de Tibério, mostram que o ministério de João começou em 29 E.C.

  • Herodes, Partidários De
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • HERODES, PARTIDÁRIOS DE

      [Gr., Herodianoí].

      A identificação exata deste grupo não é segura, pois não há nenhuma menção dos herodianos (BJ; CBC; PIB) na história secular, e poucas referências bíblicas se faz a eles. (Mat. 22:16; Mar. 3:6; 12:13) Há fortes objeções a se crer, como alguns o fazem, que os herodianos fossem quer domésticos de Herodes, quer seus soldados, quer os oficiais da sua corte. A maioria dos peritos crê, e o peso dos argumentos é, no sentido de que eles eram partidários judaicos ou adeptos do partido da dinastia dos Herodes, que recebeu sua autoridade de Roma. Durante o ministério de Jesus Cristo, Herodes Ântipas encabeçava tal dinastia.

      Politicamente, os herodianos se situavam no meio-termo, sofrendo a oposição, de um lado, dos fariseus e dos zelotes judaicos que advogavam um reino judeu completamente independente do controle romano, e, do outro lado, dos que advogavam a completa absorção da Judéia pelo Império Romano. Alguns dos saduceus, classificados como livres-pensadores e moderados no judaísmo, provavelmente pertenciam à escola herodiana de pensamento. Esta última conclusão provém das narrativas feitas por Mateus e Marcos da declaração de Jesus sobre o fermento. Segundo Mateus 16:6, Jesus disse: “Vigiai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus”, ao passo que Marcos 8:15 afirma: “Acautelai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.” A repetição da palavra “fermento” sublinhava que havia uma diferença nos ensinos corruptos dos dois grupos. Ao invés de “Herodes”, este último texto reza “herodianos” em alguns manuscritos, a saber, o Papiro Chester Beatty N.° 1 (P45), o Codex Washingtonianus I e o Codex Koridethianus.

      Uma coisa é certa: os partidários de Herodes e os fariseus, embora abertamente opostos uns aos outros em seus conceitos políticos e judaísticos, estavam solidamente unidos em sua violenta oposição a Jesus. Pelo menos em duas ocasiões estes grupos oponentes fizeram consultas entre si sobre o melhor modo de livrar-se de seu oponente comum. O primeiro caso relatado ocorreu pouco depois da Páscoa de 31 E.C., durante o Grande Ministério de Jesus na Galiléia. Ao ver Jesus restaurar a mão ressequida dum homem no sábado, “os fariseus saíram então e começaram imediatamente a entrar em conselho contra ele com os partidários de Herodes, a fim de o destruírem”. — Mar. 3:1-6; Mat. 12:9-14.

      A segunda ocasião relatada se deu cerca de dois anos depois, apenas três dias antes de Jesus ser morto, quando os discípulos dos fariseus e os partidários de Herodes uniram forças para submeter Jesus à prova na questão dos impostos. Tais homens foram secretamente contratados “para pretenderem ser justos, a fim de que o pudessem apanhar na palavra, para o entregarem ao governo e à autoridade do governador”. (Luc. 20:20) Eles prefaciaram sua pergunta direta sobre os impostos com palavras lisonjeiras, destinadas a pegar Jesus desprevenido. Não obstante, Jesus, percebendo sua iniqüidade astuciosa, declarou: “Por que me pondes à prova, hipócritas?” Então os reduziu por completo ao silêncio com sua resposta sobre a questão do pagamento de impostos. — Mat. 22:15-22; Luc. 20:21-26.

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