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Despertai! — 1981
g81 8/7 pp. 24-26

Deveria guardar o sábado?

“QUEM se importa com o sábado?” É assim que reagem muitas pessoas atualmente, que consideram o sábado simplesmente como uma oportunidade para se divertirem. Mas, para os judeus e membros de certas religiões da cristandade, o sábado é um assunto sério. Para ilustrar: Em Jerusalém, alguns judeus que dirigiam carro no sábado foram apedrejados recentemente por outros judeus mais rígidos, que afirmam que a combustão ou ignição nos motores dos carros viola a lei sabática.

Alguns protestantes ainda têm grande respeito pelo domingo, o qual encaram como sendo o sábado. Por exemplo, muitas pessoas na África do Sul evitam piamente coisas tais como a prática de esportes e desaprovam fazer juramentos aos domingos. Contudo, não vêem nada de errado em ir de carro à igreja ou em que seus empregados, muitas vezes também protestantes, trabalhem arduamente para preparar um jantar dominical. Geralmente falando, os católicos assumem uma posição mais leniente. O Papa João Paulo disse que os esportes após os serviços dominicais da igreja podem ser benéficos para o corpo e o espírito.

Obviamente, existem conceitos muito divergentes a respeito do “sábado”. Deve ser guardado no sábado ou no domingo? E deveriam os cristãos guardá-lo? Em resposta, voltemos à origem do sábado conforme revelado no mais fidedigno livro histórico de todos os tempos — a Bíblia.

No ano 1513 A.E.C. os israelitas enfrentavam a jornada no deserto rumo ao monte Sinai e estavam sem alimento. Assim, Deus lhes proveu o maná durante seis dias consecutivos, mas nada no sétimo. (Êxo. 16:22-30) Pela primeira vez, Jeová deu ao seu povo a lei de descansar no sétimo dia.

Mais tarde, no monte Sinai, esta lei foi incorporada nos Dez Mandamentos, o quarto dos quais dizia: “Lembrando o dia de sábado para o manteres sagrado, . . . tens de fazer toda a tua obra por seis dias. Mas o sétimo dia é um sábado para Jeová, teu Deus.” Essa lei também se aplicava aos servos e animais domésticos. (Êxo. 20:8-11) Destinava-se a ser um dia de repouso absoluto, não se poderia juntar lenha ou acender fogo nesse dia, e a penalidade pela violação era a morte. (Êxo. 35:1-3) Ainda mais, tratava-se dum arranjo feito apenas para Israel: “É um sinal entre mim e os filhos de Israel por tempo indefinido.” — Êxo. 31:16, 17.

Era tudo isto apenas uma porção de ritual? Não, o sábado era muito benéfico para os israelitas. Fisicamente, o descanso semanal lhes fazia bem. Mais importante, o sábado provia oportunidade para atividades que revigoravam o espírito, tais como ler e considerar a Palavra de Deus. O sábado também era benéfico para as famílias, pois ensejava aos pais a oportunidade de ensinar seus filhos a respeito de Deus.

Será que Israel guardou o sábado? Às vezes. Contudo, após seu retorno do exílio em Babilônia (537 A.E.C.), os líderes religiosos judaicos impuseram muitas restrições que eram frutos da imaginação humana. Tornaram até mesmo ilegal apanhar uma pulga no sábado! Com tal atitude mesquinha e fanática de sua parte, não é de admirar que Jesus tenha ofendido os líderes religiosos de seus dias. Em virtude de ele não ter apoiado o conceito deles a respeito do sábado, ficaram “fora de si com ira” e planejaram assassinar Jesus. — Mat. 12:9-14; Luc. 6:6-11, Nova Bíblia Inglesa.

Após a morte de Jesus ocorreram profundas mudanças. Guiados pelo espírito de Deus, os primitivos cristãos compreenderam que não mais estavam sujeitos à Lei e que “Cristo é o fim da Lei”. (Rom. 10:4; 6:14, 15) Assim, eles não estavam mais sob a obrigação de fazer sacrifícios de animais, pagar os dízimos, ser circuncidados ou guardar o sábado. O apóstolo Paulo escreveu: “Por meio de sua carne, ele [Cristo] aboliu . . . a Lei de mandamentos.” — Efé. 2:15.

Vez após vez a Bíblia torna claro que os cristãos não estão sujeitos à Lei, que foi ‘tirada do caminho’, pregada na estaca de tortura de Cristo. “Portanto, nenhum homem vos julgue pelo comer ou pelo beber, ou com respeito a uma festividade . . . ou dum sábado.” — Col. 2:13-16.

Naturalmente, os apóstolos usaram o sábado como ocasião para pregar aos judeus reunidos nas suas sinagogas. Mas eles não estavam mais sob a obrigação de guardar o sábado. Quando os gentios se tornaram cristãos, não foram sujeitados a nenhuma lei sabática; não obstante, receberam espírito santo (Atos 10:44, 45) É interessante que num concílio, realizado em Jerusalém, para considerar as exigências impostas aos gentios, alguns crentes que haviam sido fariseus queriam que os conversos gentios ‘observassem a lei de Moisés’, a qual incluía tanto a circuncisão como o sábado. A decisão dos apóstolos, porém, não incluiu a nenhum dos dois. (Atos 15:1, 2, 5, 28, 29) Assim, Paulo escreveu tanto a judeus como a cristãos gentios em Roma: “Um homem julga um dia como superior a outro; outro homem julga um dia como todos os outros; esteja cada homem plenamente convencido na sua própria mente.” — Rom. 14:5.

No segundo século E.C. a predita apostasia infiltrou-se entre os cristãos. Mais tarde, em 321 E.C., o imperador romano Constantino, ansioso de agradar ao já corrompido cristianismo de seus dias, decretou uma lei que estabelecia o domingo como dia a ser guardado. Insistiu que o dia era sagrado para o sol. Isto era pagão, e não cristão. A cristandade apóstata de hoje em dia, com zelo titubeante e conceitos diversos, ainda reconhece o dies solis, o dia do sol!

Partindo dum cuidadoso estudo da Bíblia, os seguintes pontos importantes emergem claramente: se fosse obrigatório guardar algum dia, este seria o sábado, o sétimo dia;a que a lei sabática foi dada apenas ao antigo Israel; que jamais foi repetida ou imposta aos cristãos (como foi a lei a respeito da santidade do sangue — Atos 15:19, 20); e que “Cristo é o fim da Lei”, incluindo o sábado. (Rom. 10:4) Assim, aos que ‘escrupulosamente observam dias e meses’ o apóstolo Paulo escreveu: “Temo por vós, que de algum modo eu tenha labutado em vão com respeito a vós.” — Gál. 4:10, 11.

A lei do sábado, porém, foi reconhecidamente uma lei benéfica. Se os cristãos estão isentos da obrigação de guardá-lo, não estariam sendo privados de seus benefícios? De modo algum.

Por exemplo, nas regiões onde o comparecimento dominical à igreja é comum, as pessoas se queixam a respeito dos “cristãos dominicais”. Com isto querem se referir a pessoas que acham que ir à igreja numa ocasião em que consideram ser o “sábado” compensa uma semana de conduta que é tudo, menos cristã. Tais pessoas não estão iludindo a Deus, estão? Perderam de vista o que está envolvido na questão do sábado.

O que estava envolvido na questão do sábado?

Por interromperem suas outras atividades no sábado, o antigo povo fiel de Deus evidenciava que Sua adoração era a coisa mais importante na vida deles. À medida que liam e consideravam a Palavra de Deus, naquele dia, demonstravam sua crença de que “o homem tem de viver, não somente de pão, mas de cada pronunciação procedente da boca de Jeová”. — Mat. 4:4.

Realmente, não deveriam os cristãos mostrar que acreditam em tais coisas cada dia de sua vida? Se o cristão se recusar a permitir que seu emprego secular interfira com seu serviço a Deus, não estará ele preservando o espírito do sábado? O que dizer a respeito do cristão que reserva tempo cada dia para ler a Palavra de Deus e aplicar seus princípios na sua conduta diária?

Jesus curou pessoas no sábado, bem como em outros dias, sendo assim, não seria cada dia um bom dia para aplicarmos a exortação: “Realmente, então, enquanto tivermos tempo favorável para isso, façamos o que é bom para com todos”? (Gál. 6:10) Os cristãos sinceros que agem assim talvez não guardem um dia especial — mas realmente honram o sábado de Deus!

[Nota(s) de rodapé]

a Cristo foi ressuscitado no primeiro dia da semana (domingo); a Bíblia, porém, não contém absolutamente nenhuma instrução para destacar tal dia da semana como sagrado.

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