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  • Vê apenas as fraquezas dos outros?
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w73 1/12 pp. 705-708

Vê apenas as fraquezas dos outros?

UM MINISTRO cristão, de oitenta e poucos anos, disse certa vez: “Tomo por norma admitir dos meus amigos pelo menos duas faltas.” Ele reconhecia sabiamente que todos nós temos fraquezas, e por isso não esperava que seus amigos fossem perfeitos. Não cometia o engano de deixar que as fraquezas dos outros o cegassem para com os pontos bons deles.

No entanto, quão inclinada não está a natureza humana imperfeita a fazer exatamente isso, de ver apenas as fraquezas dos outros ou de deixar que suas fraquezas eclipsem seus pontos bons. Isto faz lembrar a ocasião em que um orador público fez uma mancha de tinta numa folha de papel branco, ergueu-a e perguntou aos ouvintes o que eles viam. Tudo o que viam era a mancha de tinta, não a folha de papel branco.

Já expressou alguma vez um critério severo sobre uma mulher “mandona”, que sempre parecia querer aconselhar o marido ou mandar nele? Esta é uma tendência que a cristã deve tentar vencer. Mas, se viu apenas esta fraqueza, é bem possível que ficou cego para com os muitos pontos bons dela. Uma de tais mulheres, embora nem sempre discreta na maneira de expressar seus desejos, era realmente trabalhadora fiel e árdua, altruísta e eficiente na administração de seu lar. E o interessante era que seu aparente jeito de mandona não parecia irritar seu marido tanto quanto aos outros. Estes só viam a fraqueza dela; mas o marido sabia e apreciava que ela possuía também qualidades excelentes.

Deixar que as faltas dos outros ofusquem os seus pontos fortes é algo que não poucos fazem com respeito ao personagem bíblico Davi, antigo rei de Israel. Muitos associam seu nome apenas com suas relações adúlteras com Bate-Seba, esposa de Urias, homem do exército de Israel. (2 Sam. 11:1-27; 1 Crô. 11:26, 41) Conforme diz a Enciclopédia Judaica: “O caráter de Davi foi muitas vezes criticado desfavoravelmente”, mas então continua, dizendo: “Apenas o preconceito cego negará que sua natureza, em essência, era nobre.” — Vol. 4, p. 458, em inglês.

Sim, Davi tinha muitas qualidades boas, e o que se registrou sobre ele mostra que era predominantemente bom. Quanta fé não mostrou Davi ao sair e matar o gigante Golias, que zombava de Jeová e de todos os exércitos de Israel! (1 Sam. 17:4-54) Quanta magnanimidade não mostrou Davi ao poupar duas vezes a vida do Rei Saul, que estava decidido a destruí-lo! (1 Sam. 24:4-22; 26:1-25) Quanto apreço ele teve da adoração de Jeová, ao querer construir um templo adequado para Jeová, e ao se lhe negar o privilégio, ele, não obstante, contribuiu uma soma enorme e estimulou outros a fazer grandes contribuições para a sua construção! (1 Crô. 28:1 a 29:19) E quão grandes são o amor e o apreço da bondade de Jeová, manifestados nos mais de setenta e cinco salmos que escreveu!

Quanto ao pecado de Davi com Bate-Seba, notemos que ele, como músico notável, provavelmente era um homem emotivo. E, como poeta, era eloqüente quanto às maravilhas e belezas da criação. De modo que era apenas natural que ficasse também emocionado com a beleza feminina. Como todos os outros descendentes de Adão, Davi foi concebido em pecado. (Sal. 51:5) Depois de ter tropeçado e cometido o primeiro pecado, caiu facilmente em outros, na tentativa fútil de escapar dos efeitos do seu primeiro pecado. Quando a esposa de Urias lhe disse que estava grávida, Davi tentou manobrar a situação para que isto ficasse encoberto. Mas quando falhou nisso, temeu o que aconteceria a ela ao ser acusada de adultério pelo marido. (Pro. 6:32-35) No entanto, quando repreendido, arrependeu-se sinceramente e nunca mais cometeu adultério. Davi sofreu severamente pelo seu pecado, assim como Deus lhe disse, mas Jeová não o rejeitou. — 2 Sam. 12:1-12.

Chegando ao tempo atual, só se precisa olhar em volta para se ter exemplos modernos. Há aquele funcionário que é extremamente sensível à crítica, inclinado a expressar-se em voz alta e a ficar facilmente agitado. Ele certamente irrita os nervos. Depois há aquela pessoa que sempre parece ter atitude orgulhosa, e isto simplesmente não lhe agrada. Em vez de justificarem estas tendências, ambas as pessoas precisam esforçar-se arduamente para melhorar. Não obstante, cada uma destas pessoas tem seus pontos fortes. Talvez sejam trabalhadores conscienciosos. Se realmente chegar a conhecê-las e a vê-las em outras circunstâncias, talvez verifique que sejam pessoas inteiramente diferentes do que imaginou.

Especialmente no círculo familiar é preciso precaver-se, para que o marido e a esposa, os pais e os filhos, não deixem que as fraquezas dos outros os façam desperceber seus pontos bons e fortes. Ajudará observarmos que muitas vezes uma fraqueza é apenas um ponto forte exagerado ou que fugiu ao controle, assim como podemos ver no caso do apóstolo Pedro. Quanto zelo e fé não demonstrou! Quão grandemente foi usado por Deus! Contudo, sua natureza cordial, ardente e emotiva fez com que às vezes cometesse erros, que outros, menos intensos e ardentes, não cometiam. Mas, quão errado seria deixar seus erros cegar-nos para com seus pontos bons!

Uma grande ajuda para apreciarmos as qualidades boas dos outros é a empatia ou sentir pelo outro. Lembre-se de que as fraquezas dos outros talvez se devam à saúde fraca, à sua educação ou a outras circunstâncias que talvez não conheça.

Uma atitude negativa prejudicaria tanto a si mesmo como ao outro. Causaria divisão em vez de união. Fecharia assim a porta da amizade e de se ajudarem mutuamente.

Lembre-se da “regra áurea”. Também você tem fraquezas. Será que quer que os outros despercebam os seus pontos bons? Portanto, procure ver os pontos bons e as qualidades elogiáveis dos outros. Talvez, no início, não sejam tão evidentes como as fraquezas deles, mas quando os achar, é bem provável que assumam aspecto muito mais agradável. — Luc. 6:31.

[Capa na página 705]

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