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  • w64 15/3 pp. 179-185
  • Perseverança corajosa no serviço de Deus

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  • Perseverança corajosa no serviço de Deus
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
w64 15/3 pp. 179-185

Perseverança corajosa no serviço de Deus

1, 2. De que benefi̇́cio nos é o registro da vida de homens fiéis que se encontra na Bíblia?

ALÉM de inspirar coragem mediante informar-nos sôbre a grandeza de Deus e mediante familiarizar-nos com a vontade divina, há outro modo em que a Bíblia nos dá coragem para fazermos a vontade de Deus. Qual é? Pelo registro da vida de homens de fé. Por conseguinte, as Escrituras não sòmente esboçam as coisas que Deus requer dos que são seus servos, mas também provêem verdadeiros exemplos de vida pelo modo em que os que temiam a Deus ganharam o seu beneplácito. Podemos ver o que êles fizeram quando confrontados com situações semelhantes às nossas e como Jeová os abençoou. Dêste modo somos animados a agir corajosamente, não nos eximindo do serviço de Deus.

2 O apóstolo Paulo indicou esta fonte de encorajamento, quando escreveu o seguinte: “Visto que temos a rodear-nos uma tão grande nuvem de testemunhas, ponhamos também de lado todo pêso e o pecado que fàcilmente nos enlaça, e corramos com perseverança a carreira que se nos apresenta, olhando atentamente para o Agente Principal e Aperfeiçoador da nossa fé, Jesus.” (Heb. 12:1, 2) Então, ao passo que lemos na Bíblia a respeito da vida desta grande nuvem de testemunhas dos tempos pré-cristãos, bem como a respeito de Jesus Cristo e dos primitivos cristãos, tiremos benefício do exemplo dêles e sejamos estimulados a prosseguir corajosamente na carreira que se nos apresenta.

3. Quem são os que Jeová usa como seus servos?

3 Entretanto, em vez de se empenharem na carreira, muitos são os que dela se eximem, quando vêem que se lhes apresenta responsabilidade no serviço de Deus. Talvez se sintam indignos; talvez achem que não estão qualificados; talvez temam que não poderão viver à altura do que Deus requer. Se esta for a sua situação, olhe para os cujo registro Deus preservou na Bíblia para nossa instrução. A quem foi que Deus escolheu para servi-lo? “Pois observais a vossa chamada da parte dêle, irmãos, que não foram chamados muitos sábios em sentido carnal, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre estirpe; mas Deus escolheu as coisas tôlas do mundo, para envergonhar os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo, para envergonhar as coisas fortes; e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo e as coisas menosprezadas, as coisas que não são, para reduzir a nada as coisas que são, a fim de que nenhuma carne se jacte à vista de Deus.” (1 Cor. 1:26-29) Deus não está usando os que são sábios aos seus próprios olhos, mas os que olham para êle em busca de orientação. Êle não mostra favor aos que confiam em si mesmos, mas aos que têm fé nêle. Não é quem faz melhor do que todo o mundo que lhe agrada, mas o que cuida, com interêsse pessoal, do progresso dos seus irmãos cristãos. Os que servem a Jeová são os que o amam o bastante para querer fazer a Sua vontade. — Sal. 25:4, 5, 9, 12; Fil. 2:4.

4. Cite exemplos que mostrem que tipo de pessoas serviram a Jeová e tiveram a sua aprovação.

4 Moisés foi um homem assim. Embora tivesse um impedimento na fala e estivesse com oitenta anos quando foi chamado, êle atendeu à chamada. (Êxo. 4:10-12; 7:7) Gideão, embora fôsse o ‘menor na casa de seu pai’, estava disposto a servir e Jeová o susteve. (Juí. 6:15, 16) Amós era um simples pastor, um boieiro e apanhador de figos e de sicômoros, mas êle se tornou um profeta de Deus. (Amós 7:14, 15) Houve também Pedro e André, Tiago e João, pescadores da Galiléia. Eram homens “indoutos e comuns”, mas Jesus os escolheu para apóstolos seus. (Mat. 4:18-22; Atos 4:13) Uns poucos, tais como Paulo, tinham considerável instrução. Mas outros tinham tido um passado desagradável, tendo-se empenhado em crime e em vida desenfreada. Todavia, quando se dedicaram a Deus, para o servir, quer tivessem sido sábios segundo o mundo quer iníquos, deixaram para trás aquelas coisas e criaram vida nova no serviço de Deus. — Fil. 3:4-8; 1 Cor. 6:9-11.

5. Que pensamentos devem ajudar a pessoa a ter o ponto de vista correto para com a participação no serviço de Jeová?

5 O que é importante não é o que a pessoa foi antes de ter conhecimento da vontade divina, mas o que ela é agora. Tem o leitor firme fé em Jeová Deus e na sua Palavra? Ama-o de todo o seu coração? Deseja viver no seu justo nôvo mundo? (Heb. 11:6; Mar. 12:29, 30; 2 Ped. 3:13, 14) Então não há motivo para hesitação. Não se refreie de servir a Deus porque, do ponto de vista humano, acha que fracassará. Antes, considere por que é que Jeová usa a nós humanos com tôdas as nossas fraquezas. “Temos êste tesouro em vasos de barro”, escreveu o apóstolo Paulo, “para que o poder além do normal seja o de Deus e não o de nós mesmos”. (2 Cor. 4:7) Corajosamente, pois, com confiança em Deus, copiemos o exemplo do Aperfeiçoador da nossa fé, Jesus, batizando-nos em símbolo de nossa dedicação a Jeová Deus e compartilhando na obra de pregação que Deus deu para os seus servos fazerem.

PREGADORES DO REINO DE DEUS

6. Para que atividade treinou Jesus os que se tornaram seus seguidores?

6 Esta é uma responsabilidade que descansa sôbre os ombros de todos os que aceitam a misericórdia imerecida de Deus. Quão fortemente é-nos ela frisada ao passo que estudamos o registro da vida evangélica de Cristo! “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens”, convidou Jesus. “Sê meu seguidor”, disse êle. “Vinde a mim, todos os que estais labutando e que estais sobrecarregados, e eu vos reanimarei. Tomai sôbre vós meu jugo e tornai-vos meus discípulos.” E o que deviam fazer seus seguidores? Compartilharem no trabalho que o próprio Jesus estava fazendo, pregando e dizendo: “Arrependei-vos, pois o reino dos céus se tem aproximado.” (Mat. 4:19; 9:9; 11:28, 29; 4:17) Como seus discípulos, aprenderam dêle e logo se tornaram suficientemente experientes no ministério, podendo ser enviados a sós. Primeiro êle enviou os doze com as seguintes instruções: “Ao irdes, pregai, dizendo: ‘O reino dos céus se tem aproximado.’ (Mat. 10:5, 7) Mais tarde êle designou setenta outros e os enviou com incumbência similar. — Luc. 10:1-11.

7. (a) Na vida de Jesus, quão importante era a pregação? (b) Portanto, como chegaram seus discípulos a considerar tal obra?

7 Jesus estava tão imbuído na obra de pregação que mais tarde êle disse ao Governador Pilatos que a própria razão de ter nascido, o propósito pelo qual tinha vindo ao mundo, era para “dar testemunho da verdade”. (João 18:37) Subentende-se que os que eram seus discípulos tinham o mesmo sentimento de urgência, tanto assim que, quando as autoridades lhes mandaram parar de pregar, êles disseram: “Se é justo, à vista de Deus, escutar antes a vós do que a Deus, julgai-o vós mesmos. Mas, quanto a nós, não podemos parar de falar das coisas que vimos e ouvimos.” (Atos 4:19, 20) Êles sabiam bem que, pouco antes de os deixar, Jesus tinha dito: “Ide, portanto, e fazei discípulos de pessoas de tôdas as nações.” E as suas últimas palavras antes de ascender ao céu, foram: “Sereis testemunhas de mim tanto em Jerusalém como em tôda a Judéia e Samaria, e até à parte mais distante da terra.” (Mat. 28:19, 20; Atos 1:8) Era-lhes perfeitamente claro que ser seguidor de Jesus queria dizer ser pregador.

8. Ao escrever aos coríntios, o que disse o apóstolo Paulo referente à responsabilidade do cristão como pregador?

8 Tão fortemente o apóstolo Paulo sentiu a obrigação que descansa sôbre todos os que seguem as pisadas de Jesus Cristo, que êle escreveu o seguinte aos seus companheiros cristãos de Corinto: “Se eu, agora, estou declarando as boas novas, não é razão para me jactar, pois me é imposta a necessidade. Realmente, ai de mim se eu não declarasse as boas novas! Se eu realizar isso espontâneamente, tenho uma recompensa; mas, se eu o fizer contra a minha vontade, mesmo assim fui incumbido duma mordomia.” (1 Cor. 9:16, 17) Todos nós devemos sentir o mesmo senso de responsabilidade. Nisto devemos fazer como Paulo encorajou os cristãos de Corinto: “Tornai-vos meus imitadores, assim como eu sou de Cristo.” (1 Cor. 11:1) Se mantivermos nossos olhos focalizados atentamente em Jesus e nos que foram seus fiéis imitadores, sentiremos a mesma urgência acêrca da pregação das boas novas como eles sentiram.

PERSEVERANÇA CORAJOSA NA OBRA

9. De que importância é a perseverança no ministério?

9 Jesus permaneceu no seu trabalho até que pôde relatar a seu Pai: “Eu te tenho glorificado na terra, havendo terminado a obra que me deste para fazer.” (João 17:4) E esta deve ser a determinação dos que são seus seguidores. Requer-se perseverança. Não é suficiente meramente ter fé ou ter participado na obra de pregação. “Pois tendes necessidade de perseverança, a fim de que, depois de terdes feito a vontade de Deus, recebais o cumprimento da promessa.” (Heb. 10:36) Quão tolo seria perder de vista a verdade e voltar para as veredas do velho mundo, semelhante à porca que volta a volver-se na lama! “Assim, não desistamos de fazer aquilo que é excelente, pois ceifaremos na época devida, se não desfalecermos.” — Gál. 6:9.

10. Como se deve sentir o ministro cristão quando as pessoas no seu território não querem dar ouvido às boas novas?

10 É verdade que nem todos darão ouvido à sua pregação das boas novas. Em muitas localidades o pregador das boas novas pode ir de casa em casa horas e horas sem poder fazer mais do que uma breve apresentação da mensagem. As pessoas talvez não aceitem a literatura bíblica que oferece, podendo êle então inclinar-se para o desencorajamento. Mas, se êle tiver conscienciosamente preparado a sua apresentação e fizer um esfôrço sincero de estimular interêsse nas pessoas pela Palavra de Deus, há alguma razão para concluir que o seu ministério é infrutífero? Não. “O discípulo não está acima do seu instrutor, nem o escravo acima do seu amo.” (Mat. 10:24) Nem todos deram ouvido a Jesus. Os da sua cidade natal não criam nêle. Quando viajou pela região dos gadarenos, não foi bem recebido ali e êles “instaram muito com êle para que saísse dos seus distritos”. Em Jerusalém disseram que êle tinha demônios. (Mat. 8:34; Luc. 4:16, 28, 29; João 8:52) Outros dos servos de Deus deram com atitudes similares.

11. Na pregação de Samuel e na de Noé, como o povo recebia a mensagem?

11 Samuel foi profeta de Deus em Israel, e o povo a quem êle ministrava era dos que Deus tinha separado para Sua possessão especial, mas mesmo êles nem sempre davam ouvido. Samuel não era indiferente à situação. Quando o povo ignorou o seu conselho sadio e pediu um rei, êle aparentemente sentiu um senso de fracasso, mas Jeová o corrigiu, dizendo: “Não te rejeitam a ti, mas a mim, para eu não reinar sôbre êles.” (1 Sam. 8:7, ALA) O lugar de pregação de Noé foi ainda mais difícil. O homem tinha-se degradado tanto da justiça que a Bíblia diz que “tôda inclinação dos pensamentos do seu coração era só má, todo o tempo. E Jeová sentiu lástima de haver feito os homens sobre a terra e sentiu-se magoado no coração”. (Gên. 6:5, 6) Não estavam dispostos a ouvir o aviso de Noé. Depois de pregar por quarenta a cinqüenta anos, ninguém além de sua própria família tinha dado ouvido. Sòmente a sua espôsa, seus três filhos e as espôsas dêles entraram na arca. O resto ‘não fêz caso’. (Mat. 24:39) Será que êle tinha fracassado como pregador? Não, absolutamente! De fato, êle nos é apresentado como o “pregador da justiça” que foi preservado por Deus, quando foi destruído aquele mundo ímpio. Êle foi perseverante. — 2 Ped. 2:5.

12. Sob que circunstâncias pregou Moisés e por que continuou êle?

12 Tenha em mente também a Moisés e o território que êle recebeu como designação para pregar. Vez após vez Jeová enviou Moisés a Faraó, para declarar-lhe Seus juízos. Estas visitas repetidas à corte real certamente não eram porque Faraó tivesse demonstrado boa vontade; não eram impelidas por qualquer indicação de que Faraó pudesse unir-se na adoração de Jeová. Antes, eram repetidas por causa da oposição, mas em obediência a Jeová, para que se tornassem conhecidos os seus juízos e se declarasse o seu nome. “Os egípcios certamente saberão que eu sou Jeová, quando eu estender a minha mão sôbre o Egito, e eu realmente tirarei os filhos de Israel do meio dêles”, disse Jeová. (Êxo. 7:5) Exigiu coragem pregar sob circunstâncias como estas.

13. Quais foram as experiências de Jeremias em seu ministério e que benefi̇́cio tiramos delas?

13 Jeremias também deparou com dificuldades em seu ministério. Deus não lhe disse: ‘Jeremias, eu tenho um bom território para você trabalhar.’ Não, êle disse: ‘Quando você pregar ao povo de Jerusalém, êste pelejará contra você.’ E isto foi justamente o que aconteceu. Quando Jeremias avisou que Jeová ia destruir a nação por causa de sua apostasia, êles riram, zombaram e escarneceram. E então, numa ocasião em que êle pregava perto do templo, um dos homens encarregados ficou zangado pelo que êle disse e o esbofeteou, mandando prendê-lo no tronco. Diversas vêzes as autoridades lançaram-no na prisão. Certa vez Jeremias ficou tão desanimado sôbre isto que disse: ‘Não vou mais falar em Deus.’ Mas êle se recuperou. (Jer. 1:19; 20:1, 2, 9) Contudo, depois de vinte e três anos, êle relatou que o povo do território ainda não era muito receptivo. “Durante vinte e três anos . . . começando de madrugada, eu vo-la tenho anunciado; mas vós não escutastes.” (Jer. 25:3, ALA) Apesar de tudo isto, Jeremias ainda permaneceu no serviço, pregando corajosamente por mais de quarenta anos. Permaneceu nêle até quando Jeová fêz ocorrerem as coisas sôbre as quais êle tinha enviado Jeremias a pregar. São exemplos corajosos como êstes que nos estimulam a correr com “perseverança a carreira que se nos apresenta.”

CORAGEM EM FACE DE DESAPONTAMENTO

14. Que experiências desapontadoras são comuns quando voltamos a visitar pessoas que na primeira visita estavam dispostas a ouvir, e por quê?

14 Entre os aos quais falar em Deus e no seu reino, encontrará alguns que lhe darão ouvido, mas muitos serão uma decepção e é bom saber disto. Encontrará pessoas que ouvirão pela primeira vez, mas não demonstrarão interêsse algum quando os visitar de nôvo. Jesus assemelhou isto a sementes que caem pela beira do caminho e que foram comidas pelas aves antes que pudessem criar raízes. Nestes casos, o Diabo usa os que manifestam espírito como o dêle para difamarem a Palavra de Deus e destruírem o interêsse que havia. Não se desanime. — Mat. 13:3, 4, 19.

15. Por que é que outros que demonstram considerável alegria pelo que aprendem, param mais tarde de estudar com as testemunhas de Jeová?

15 Outros farão mais do que apenas ouvir quando os visitar; receberão a palavra com alegria, e isto o fará sentir-se contente por lhes ter falado. Talvez até o recebam com alegria ao voltar por algumas vêzes. Todavia, alguns dêles são como plantas que brotam ràpidamente em solo pouco profundo; suas raízes não são profundas. Quando são ridiculizados pelos parentes e pelos com quem se associam, isto é mais do que podem suportar. Podem reconhecer que as coisas que aprenderam da Bíblia são verazes e então soam um tanto apologéticos quando lhe dizem que acham melhor que descontinuem de estudar a Bíblia. Mas, dominados pelo temor do homem e sem amor suficiente a Deus para serem movidos a obedecer a seus mandamentos, desistem. — Mar. 4:5, 6, 16, 17.

16. O que mais expulsa a palavra da vida das pessoas?

16 Outros são como sementes que caem entre espinhos, talvez permitam que a palavra comece a crescer, mas estão tão sobrecarregados com outras coisas, com problemas que lhes trazem ansiedade, problemas que, segundo acham, requerem atenção primordial — longas horas de trabalho secular, de fazer sala a convidados e em busca de distração — que êles simplesmente não têm tempo. Talvez sejam agradáveis; talvez digam que gostariam de poder sentar-se e ouvir, mas simplesmente não acham que podem arranjar tempo. — Luc. 8:7, 14.

17. Como devemos reagir em face destas experiências?

17 Será que ficará desanimado e perderá a coragem por causa destas experiências? Equipado com conhecimento antecipado, evite isto. Então, apegando-se à verdade e dando “fruto com perseverança”, prove que em seu próprio caso a Palavra de Deus foi recebida por um excelente e bom coração. Mediante perseverança zelosa no ministério, mostre que não é dos que se murcham em face de perseguição ou dos que abandonam a perspectiva do nôvo mundo de Deus em troca de ganho material neste velho mundo. Prove que tem coragem de continuar fazendo a vontade de Deus. — Luc. 8:8, 15; 2 Tim. 4:10, 11.

18. O que devemos fazer quando outros nos quais depositamos confiança nos decepcionam?

18 Quem tem visão equilibrada sôbre estas questões é fortalecido para encarar também outros problemas. Não permite que problemas pessoais o desanimem. É verdade que às vêzes as pessoas com as quais se associa, até mesmo as da congregação cristã, fazem coisas que são desapontadoras. Elas tentam fazer o que é correto, mas não são perfeitas; ninguém o é. O que devemos fazer quando outros nos decepcionam? Considere o exemplo que nos deu Cristo Jesus, o Agente Principal de nossa fé.

19, 20. Neste sentido, que experiência teve Jesus e que exemplo deu êle, do qual podemos tirar proveito?

19 Foi na última noite de sua vida como humano que êle foi orar no jardim de Getsêmane juntamente com seus discípulos. Não muito depois uma turba com espadas e paus chegou e o prendeu. Os discípulos ficaram de longe só para ver o que acontecia, mas, segundo o registro nos diz: “Todos os discípulos o abandonaram então e fugiram.” (Mat. 26:56) Mais tarde, naquela mesma noite, no pátio do sumo sacerdote, uma serva, ao ver a Pedro, disse que êle devia ser um dos seguidores de Jesus. Mas Pedro retrucou: “Não o conheço mulher.” Isto aconteceu três vêzes, e tudo no pátio onde Jesus o viu depois que o galo cantou três vezes. (Luc. 22:55-61) Mas Jesus não vacilou. Não permitiu que as fraquezas dos que se associavam com êle o fizessem titubear na sua fidelidade a Deus. Olhou para seu Pai nos céus e confiou nêle.

20 Então, no terceiro dia, quando foi ressuscitado dos mortos, Jesus teve oportunidade de ajustar contas com os que o abandonaram, se quisesse, mas o que fêz êle? Não os repreendeu pelo que tinham feito. Não lhes disse: ‘Depois do que vocês fizeram naquela noite, nunca mais falem comigo. Entre nós tudo se acabou!’ Tampouco lhes virou êle friamente as costas, recusando falar-lhes. Pelo contrário, estudou com êles, orou com êles e os ajudou a se fortalecerem, para que não mais titubeassem, mas se provassem corajosos servos de Deus. Estava mais preocupado com a fidelidade dêles do que com seus sentimentos. Que maravilhoso exemplo para imitarmos! — Luc. 24:44-50.

“LUTANDO LADO A LADO PELA FÉ DAS BOAS NOVAS”

21. Qual deve ser a nossa atitude para com a associação com a congregação do povo de Jeová?

21 Quem quiser provar-se fiel no serviço de Deus não pode deixar que ressentimentos, empenhos materialistas nem perseguição o separem da congregação do povo de Jeová. Todos os verdadeiros cristãos precisam de tal associação espiritualmente edificante. É nas reuniões regulares da congregação que a pessoa se equipa para servir a Deus. É ali que sua fé é fortalecida de modo que ela possa perseverar corajosamente em fazer a vontade divina. Os atuais servos de Deus devem ter o mesmo sentimento para com tais reuniões que tiveram os primitivos cristãos, que estavam dispostos a se congregarem com seus companheiros crentes, não sòmente a despeito de suas próprias inconveniências, mas também em face de perigo. Mesmo quando a perseguição era intensa contra êles, tendo o Rei Herodes matado a Tiago e prendido a Pedro, os demais não deixaram de freqüentar as reuniões por causa de mêdo. Embora tivessem a cautela devida, reunindo-se atrás de portas trancadas, contudo, reuniam-se para orar e fortalecer uns aos outros. Sabiam que precisavam das reuniões, para que permanecessem vivos espiritualmente e tivessem a coragem de continuar dando testemunho, conforme Jesus lhes tinha instruído. (Atos 12:1-5, 12-17) A necessidade é a mesma hoje em dia. Todos os verdadeiros cristãos devem prezar o privilégio de se reunir para instrução da Palavra de Deus, como os irmãos de Trôade, que, quando Paulo lhes fêz uma breve visita, permaneceram para ouvir o que era dito, mesmo tendo Paulo falado noite adentro e a reunião não ter terminado até ao raiar do dia. (Atos 20:7-11) Quando tiver a oportunidade de se reunir com o povo de Jeová, aproveite-se bem disto. Nisto, seja estimulado pelo exemplo de Davi, um dos da grande multidão de testemunhas pré-cristãs de Jeová, que disse: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do SENHOR [Jeová].” — Sal. 122:1, ALA.

22. Mediante o que nos ajuda Jeová a sermos corajosos e qual deve ser a nossa determinação?

22 Que encorajamento é para todos os que amam a Deus fazerem a sua vontade! Mediante os registros bíblicos da vida dos seus fiéis servos, Jeová proveu um maravilhoso estímulo para que todos os que amam a justiça se apoderem da oportunidade de serem pregadores do reino de Deus e indiquem a outros os ‘novos céus e a nova terra em que há de morar a justiça’. (2 Ped. 3:13) Mediante fazer-lhes provisões para que se reúnam e preguem juntamente com as outras testemunhas, êle os ajuda a se fortalecerem e a permanecerem firmes na fé. Mediante a sua Palavra, insta com êles para que perseverem no ministério, para que se exercitem vigorosamente no seu serviço, ‘comprando tempo oportuno, porque os dias são iníquos’. (Efé. 5:15-17) Estende-lhes o privilégio de se aproximarem dêle em oração, e com seu espírito os sustém. Aproveitando-se assi̇̀duamente destas provisões divinas, terá todo o motivo para ser corajoso; poderá permanecer ‘firme em um só espírito, com uma só alma lutando lado a lado pela fé das boas novas, e em nenhum sentido estar sendo amedrontado pelos seus oponentes. Esta mesma coisa é para êles prova de destruição, mas para nós, de salvação; e esta indicação é de Deus’. — Fil. 1:27, 28.

[Foto na página 182]

Vez após vez Jeová enviou Moisés a Faraó.

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