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Forma-se a jovial e entusiástica 52.a turma de GileadeDespertai! — 1972 | 22 de setembro
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e as canções dos caipiras estadunidenses. Especialmente notável foi a composição original, “É Bom Estar em Casa, Mamãe”, que descrevia a visão do apóstolo João sobre as bênçãos do Reino. Foi seguida por um drama bíblico que aplicava eficazmente a lição da humildade mental inerente no relato bíblico sobre o general sírio Naamã, que foi curado de lepra. — 2 Reis 5:1-27.
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“Isto é” ou “isto significa meu corpo . . . meu sangue” — qual?Despertai! — 1972 | 22 de setembro
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“A Tua Palavra É a Verdade”
“Isto é” ou “isto significa meu corpo . . . meu sangue” — qual?
‘MAS vocês mudaram a Palavra de Deus. Segundo a minha Bíblia, Jesus disse a respeito do pão e do vinho: “Isto é o meu corpo”, e “isto é o meu sangue”. Ele não disse: “Isto significa meu corpo”, e “isto significa meu ‘sangue’”, como faz a sua Bíblia.’ Tal poderia ser a declaração dum católico-romano sincero a uma das testemunhas cristãs de Jeová sobre o assunto da comunhão religiosa. — Mat. 26:26, 28, Soares.
Muitas traduções deveras usam a palavra “é” ao traduzir as palavras de Jesus. Mas, há também outras que as traduzem similarmente à Tradução do Novo Mundo. Exemplificando, a tradução de Moffatt usa a palavra “significa” em lugar de “é”, e a de C. B. Williams usa “representa” ao invés de “é”.
Mas, qual é a razão da diferença de fraseologia das várias traduções? O tradutor Richard Weymouth, numa nota marginal de sua Terceira Edição declara o seguinte sobre o verbo “é” neste texto: “Ou ‘significa’, ‘representa’, ‘simboliza meu corpo’. Em muitos lugares, tanto no V[elho] T[estamento] como no N[ovo] T[estamento], o verbo ‘é’ ou ‘são’, expresso ou (como aqui) subentendido, pode ser assim traduzido.”
Entre os exemplos, Weymouth fornece o da ilustração de Jesus envolvendo o semeador e quatro tipos de solo. Nesta ilustração, Jesus repetidas vezes declara (segundo a tradução católica Soares), que uma coisa “é” outra: “O que recebeu a semente no lugar pedregoso, é aquele que ouve a palavra, e logo a recebe com gosto.” “O que recebeu a semente entre espinhos, é aquele que ouve a palavra, porém, os cuidados deste século e a sedução das riquezas sufocam a palavra.” “O que recebeu a semente em boa terra, é aquele que ouve a palavra, e lhe presta atenção.” (Mat. 13:20, 22, 23) Nestas passagens, “é” significa “representa” ou “indica” e é assim traduzida na versão do Pontifício Instituto Bíblico. A própria versão Soares, num trecho paralelo, usa “representa” ao invés de “são”. (Luc. 8:15) Assim, ao passo que alguns tradutores preferem traduzir literalmente o verbo como “é” ou “são”, outros usam termos que transmitem o sentido particular do verbo.
Seja também lembrado que Jesus amiúde usava metáforas e analogias. Por exemplo, disse: “Eu sou a porta das ovelhas.” “Eu sou a videira, vós sois os ramos.” (João 10:7; 15:5) Se consideradas literalmente, tais declarações tornam-se absurdas. Precisam ser entendidas em harmonia com a impressão que causaram nos ouvintes.
Similarmente, para compreendermos o significado das palavras de Jesus sobre o pão e o vinho, temos de ver as coisas do ponto de vista dos presentes “na instituição da Ceia do Senhor. Concluíram eles que o pão se transformara milagrosamente no corpo morto de Jesus? Levaram-nos as palavras de Jesus a crer que o vinho realmente se transmudara em seu sangue? Poderiam imaginar que, enquanto Jesus se achava ali,
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